Mil E Uma fics Law X Nami escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 14
Happiness


Notas iniciais do capítulo

Gisa-san, não vá embora ainda!



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Happiness

- Mami, mami! – O menino de sete anos chamou a mãe. Ele tinha cabelos negros como o falecido pai e olhos castanhos como os da mãe.

- Luffy? – Nami respondeu, sentada à mesa da cozinha da mansão que seu marido lhe deixara e apreciando o livro novo que havia comprado.

- Tio Ace vai mesmo vir aqui?

- Vai sim, filho. – Sorriu – Você viu Luke por aí?

- Tá com o papai.

- E Perona?

- Acho que também está com o papai. – O pequenino subiu no colo da mulher – E quando nós vamos visitar o túmulo do papi?

- Logo, meu filho, logo. – Abraçou o único filho que Luffy fora capaz de lhe dar – Sabe, você parece muito seu papi. Sempre animado e sorridente.

- Um dia eu vou ser um homem tão bom quanto ele e o papai?

- Talvez você seja ainda melhor que eles.

- Talvez ele já seja melhor que nós dois juntos. – Uma voz grave comentou com divertimento.

- Law! – A ruiva sorriu para o esposo. Law trazia em seus braços uma menininha de cabelo laranja e olhos negros, vestida com um vestido do estilo Lolita que ela tanto gostava, e segurava a mão de um garoto com cinco anos, que era uma cópia do pai.

- Mamãe, mamãe! – Perona chamou, com sua vozinha de criança de três anos e meio – Papai disse que quando eu ficar mais velha, vou poder pintar meu cabelo de rosa!

- Sua boba, pra que vai pintar o cabelo? – Luke disse com descaso – Você tem a mesma cor de cabelo que a mamãe e os cabelos dela são os mais bonitos que existe.

- Eu não te perguntei! – A menina mostrou a língua para o irmão.

- Ei, ei, fiquem calmos. – Nami pediu, colocou Luffy no chão e se levantou da cadeira – Trafalgar D. Luke, não se fala assim com as pessoas. Não era você que queria ser educado como seu tio Ace?

- Desculpa, mamãe. – Ele corou, envergonhado por ser repreendido pela mãe.

- Perona, você pode pintar seus cabelos de rosa, mas só depois que fizer quinze anos.

- Mas vai demorar muito, mamãe!

- Não quero saber, essa é a condição. E é feio mostrar a língua, ouviu?

- Foi mal, mamãe. – Respondeu num muxoxo. A ruiva voltou-se para seu filho mais velho.

- Luffy, nada de assaltar a cozinha, ouviu? Sanji-kun vive reclamando sobre seus roubos! Desse jeito, vou acabar o deixando colocar ratoeiras pra você prender os dedos e aprender sua lição.

- Entendi, mami. – Luffy também ficou sem graça por ser repreendido pela mãe. Tanto para ele, quanto para Luke e Perona, a mãe era uma relíquia preciosa e eles faziam de tudo para não aborrecê-la... Também havia outro motivo: Nami era muito forte e não hesitava em dar socos nas cabeças deles quando precisava.

- E quanto a você... – Nami disse se dirigindo ao marido.

- Dessa vez, eu não fiz nada de errado. – Traffy disse de modo debochado.

- Bobo. – Aproximou-se mais e deu-lhe um selinho.

- AAAAAAAAAAARGGGG! – Os três Trafalgar filhos exclamaram em uníssono – NOJEENTO! ISSO É NOJEEEENTO!

- CALEM A BOCA! – A mulher de cabelo laranja gritou com irritação e levantou o punho, assustando um pouco as crianças com a explosão repentina.

- Acalme-se, Nami. – Law pediu, colocando Perona no chão – Ei, crianças, por que não vão brincar na sala?

- HAI! – Os três assentiram e saíram correndo.

- É cada coisa que me acontece... – A senhora Trafalgar resmungou.

- Vem cá, minha estressadinha. – Law puxou a mulher para si e a beijou de maneira quente e apaixonante, como sempre fazia quando tinha a chance. Nami quebrou o beijo.

- Ah, faz quanto tempo que não nos beijamos assim?

- As crianças costumam levar todo o tempo, né? – Sorriu de canto para a ruiva em seus braços. Uma de suas mãos subiu para a face delicada e a afagou – E logo vem mais um... Vou acabar me sentindo desprezado.

- Você nunca vai ser desprezado. E a ideia de ter mais um filho foi sua.

- Pois é. E vai ser uma menina chamada Gisa.

- Se for um menino...

- Aí você escolhe o nome.

- Eu te amo. Muito. – Encostou a cabeça no peito dele.

- Eu te amo. – Beijou o topo da cabeça laranja.

- PAPAII! MAMÃEE! – Luffy berrou da sala – TIOOO ACE CHEGOOOU!

- Vamos lá, receber meu cunhalouco.

- Você é quem manda. – O casal foi para a sala, onde um homem com sardas brincava com seus filhos e a pequena Monet, a filha adotiva de Portgas. Todos sorrindo.

Law sempre quis ter uma família de verdade, e agora não só tinha uma, como a fizera com a mulher que amava. Nami estava feliz, pois finalmente sua vida estava alegre de novo. E mais uma alegria estava por vir, talvez em forma de menina.


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Notas finais do capítulo

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