A Filha Dos Deuses. escrita por FehSato


Capítulo 3
Cap.3


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, estou com muita pouca imaginação, por isso esta difícil de escrever a fic. Mas está ai mais um capitulo, espero que gostem.

ERROS DE PORTUGUÊS A PARTE. Beijos



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Victória - III


Passamos por alguns campistas que nos cumprimentaram. Chegamos a frente à casa. Um homem com roupa de leopardo, tênis laranja fosforescente estava jogando cartas com alguns sátiros. Ele nos olhou e falava os nomes errados – Pedro Jasen, Annie Beth, Nico Digelo, Talita Gace, Jasan Gace e Piper McFlan – todos olharam feio para ele, deve ser porque falou o nome deles errado. Entramos na casa e meu professor de mitologia grega estava lá – que surpresa – Ele nos cumprimentou e pediu para sentarmos. Ele falo como estava feliz em nos ver vivos, perguntou se passamos perigo. Até que seu sorriso desapareceu e ele falou num tom sério.

– Você não é humana – ele apontou para mim. – Nem meio-sangue. A prova disso é a cor de seu cabelo.

Olhei para a cor prateada estranha. Fiquei imaginando porque meu cabelo era daquela cor. Nunca vi ninguém com essa cor natural.

– Como assim ela não é meio-sangue? – Perguntou Percy. – Sentimos o cheiro dela. Era um pouco mais forte que o costume, mas mesmo assim era cheiro de deus.

– Acho que já sei o que você é. – Sr.Burns olhou-me nos olhos. – Há muitos séculos atrás, uma garota bem parecida com você nasceu. Ela tinha cabelos loiros e olhos prateados. Nunca tinha visto olhos como os dela. Senti cheiro de deus nela, por isso pedi para a trazerem ao acampamento. Mas, um tempo depois descobri que ela não era semideusa, e sim, filha de dois deuses. No caso dela. Artêmis e Apolo, antes dela jurar dama eterna. No seu caso, você pode ser filha de dois deuses, mas não podemos confirmar.

Comecei a formular perguntas em minha mente, eu filha de dois deuses? Mal acredito ser filha de um, imagina de dois? Mas se eu fosse mesmo filha de deuses, porque eu nunca os vi? Tudo bem, eles não precisavam ficar comigo o tempo todo, mas eu podia pelo menos saber que deus eu sou filha.

– Mas Sr.Burn... – comecei, mas ele logo falou.

– Por favor, me chame de Quíron.

– Mas Quíron. – comecei de novo. – Porque não sei quem são meus pais?

– Talvez porque ainda não seja a hora de você saber. Percy – Quíron se virou para ele. – Leve-a para o chalé de Hermes. É lá que ela ficara até sabermos quem são seus pais.

Percy fez sim com a cabeça e me levou para fora da casa, que ele chamou de Casa Grande. Ficamos em silêncio até que chegamos à área dos chalés. Ele começou a me explicar cada chalé.

– Esses são os chalés de Hera e Zeus. O chalé de Hera está aqui por nada mais e nada menos do que uma homenagem. Ela nunca traiu seu marido, Zeus, por isso, seu chalé nunca foi habitado por campistas. Ela também não é a deusa favorita dos meios-sangues, uma vez que já embolou a vida de 80% de nós. Tenho meus próprios problemas com ela, assim como todos por aqui. O outro chalé é o de Zeus. Em contraste com o de Hera, ele costumava ser muito habitado nos tempos antigos, mas depois do pacto dos três grandes, onde eles juraram não ter mais filho com mortais, os números quase zeraram. Os únicos filhos de Zeus que conheço são Thalia e Jason. Ele virou para o lado esquerdo e continuou com a aula.

– Esse aqui é o meu chalé – ele apontou para a casinha cheia de conchas na parede. – Poseidon é irmão de Zeus, e por isso também faz parte do pacto. O único filho que ele teve depois do juramento fui eu. Aqueles ali são os chalés de Deméter e Ares – ele disse apontando para os chalés seguintes. – E aqueles são de Atena, Apolo, Artêmis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio. Eram somente esses doze no começo, mas convenci os deuses de adicionar os chalés de deuses menores, e agora temos o chalé de Hades, que foi o único irmão que não quebrou o juramento, mas ainda assim tem um filho vivo o Nico de Ângelo. Ele tinha uma irmã, seu nome era Bianca, mas infelizmente ela morreu em uma missão. Aqueles são os chalés de Iris, Hipnus, Nêmeses, Jano, Nike, Hebe, Tique e Hécate. – ele por fim apontou uma gruta ao final – e ali mora nosso oráculo, Rachel. Você vai conhecê-la ainda hoje.

Quando acabou sua aula sobre os chalés, ele me levou ao chalé de Hermes. Entramos e Percy chamou um menino. Seus cabelos eram escuros, iguais aos seus olhos. Devia ter a idade e Percy. Apresentou-se como Chris Rodriguez. Percy falou que eu iria ficar ali até meu pai ou mãe (ou os dois) me reclamarem – vai saber o que é isso – e também falou para ele me arranjar roupas para poder me trocar.

– Bom, não se preocupe Vic, ele vai cuidar de você – disse Percy. – Tenho que voltar a Casa Grande. Vemo-nos no jantar, Chris vai leva-la até o refeitório quando chegar a hora. Enquanto isso tome um banho e descanse.

Então saiu. Chris me trouxe uma calça jeans e uma blusa laranja, acho que do acampamento, pois já vi centenas delas. Entrei no banheiro e tomei um banho demorado. Precisava pensar. Tudo mudou na minha vida tão rápida. Um dia estava me arrumando para a escola o outro estou num acampamento para filhos de deuses. Tudo isso é demais para minha cabeça. Sai do banho, coloquei a roupa que serviu direitinho em mim. Fui para a cama que Chris me deixou ficar e adormeci na mesma hora.

Sonhei com uma mulher. Ela amarrada com as mãos para trás. Ela era muito bonita, seus cabelos cor de mel amarrado de uma forma incrível. Seus olhos da mesma cor olharam diretamente para mim me pedindo ajuda. A mesma voz do sonho anterior falou em minha cabeça. “Coopere conosco, senão essa mulher junto com Poseidon pagará por seus erros.”

Acordei com um sobressalto. Mas um deus sequestrado? Achava que eles eram fortes e poderosos. O inimigo que os prendeu deve ser muito forte. Cornetas soaram e Chris – que estava lá perto – me avisou que era a hora do jantar. Chegamos ao refeitório, todos os chalés já estavam lá. Percy me viu e sorriu pra mim, devolvi o sorriso. Annabeth me cumprimentou. Thalia e Jason acenaram a cabeça. Sentei-me à mesa. Chris me falou para eu pedir qualquer comida. Pedi um macarrão que a dona do orfanato fazia, era delicioso. O macarrão apareceu junto com refrigerante. Todos os campistas levantaram e iam jogar parte de sua comida numa tocha. Percy que estava atrás de mim explicou que era para pedir algo a algum deus, normalmente seu pai. Quando chegou minha vez, joguei metade de minha comida e pedi para meus pais me reclamassem – Percy havia explicado o que era – hoje na fogueira.

Quando todos acabaram, Quíron anunciou que o chalé de Hefesto iria lavar a louça. Todos comemoraram e começaram a se retirar. Estava saindo quando alguém me segurou. Era Percy. Ele me convidou para passear com ele até a hora da fogueira. Acenei com a cabeça e saímos do refeitório. Ficamos andando em silêncio por um tempo até que chegamos à praia. Percy sentou-se apoiando numa pedra. Sentei-me ao lado dele. Quebrei o silêncio perguntado

– O que vocês falaram na casa grande depois que fui embora?

– Era que Quíron e Nico tem uma sugestão de quem são seus pais. – respondeu olhando as estrelas.

– Serio? – perguntei animada. – E quem acha que é?

– Desculpa Vic, Quíron nos fez jurar pelo Rio Estige que não contaríamos. – Percy disse com culpa. – Mas ele falou que você pode descobrir em breve.

Fiquei decepcionada, curiosa e brava. Primeiro decepcionado por não poder saber, curiosa porque queria saber e brava porque todos sabiam menos eu. Fiquei olhando as estrelas. Percy olhou para mime viu minha cara de cansada. Falou que poderia dormir em seu colo até a fogueira. Deite-me em suas pernas e fiquei olhando-o por um tempo até adormecer.

No meu sonho, eu estava no Olimpo. Os 10 deuses estavam em tamanho grande discutindo. Pude ouvir só o porquê. Todos acusavam uns aos outro de terem raptado Hera e Poseidon. Acordei com Percy me chamando. Era hora da fogueira.

Todos os campistas estavam alinhados em ordem de chalés. Sentei-me com os de Hermes. Todos estavam cantando. A cor da fogueira mudava constantemente. Estavam todos felizes até que chegou uma menina ruiva, correndo. Todos a cumprimentaram. Mas a menina se contorceu, uma névoa verde surgiu em torno dela. Seus olhos ficaram num tom esverdeado anormal. Quando falou, sua voz parecia entrar em minha mente.

Cinco buscarão os deuses perdidos

Gregos e romanos mais uma vez unidos

Precisarão manter a paz se quiserem sobreviver

E os destinos saberem escolher

Se no momento errado fracassar

A morte reinará

Depois disso, ela caiu, dois campistas a seguraram antes de ela encostar-se ao chão e a sentaram em um banco de madeira. Todos olhavam assustados para Quíron. Ele apenas falou.

– Todos os conselheiros dos chalés, por favor, me acompanhem, o resto pode ir pra seus chalés. – Falou num tom de autoridade. – Vic, – ele olhou para mim, que estava saindo. – Nos acompanhe.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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