Personality Forced escrita por AliceMorcerf


Capítulo 2
♦ Capítulo I - The decision


Notas iniciais do capítulo

Oiee gentuça, como estão? *o*
Estou de volta, peço desculpa pela minha demora e embora eu tenha ficado afastada eu não abandonei esta fic. Como viram eu não morri e estou vivinha da vida ~what?~ trazendo um novo capítulo para vocês o/
Embora o capítulo esteja curto, espero que gostem!!
Boa leitura~~



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Correra mais um pouco, estava ainda com a roupa úmida e seu vestido se encontrava ensopado, seus pés doíam por correr tanto tempo descalça sobre as pedras pontudas, mas a única coisa que tinha em mente era correr, fugir. Mais que o desespero de estar sendo perseguida, era o medo, medo de que tudo que sua mãe fez fosse em vão.

E se viessem a sua procura novamente? Annie vira por onde ela fugiu e era capaz de contar aos outros. Contudo, ainda tinha confiança naquela mulher, ainda confiava nela, que fora empregada de sua família durante anos, mesmo antes de ter nascido... Não acreditava que aquela mulher ao qual ela contava todos seus segredos, suas tristezas e dividia seu bolo favorito, àquela que sempre brincou com ela e esteve ao seu lado nos momentos em que sua mãe e seu pai estavam trabalhando... Como pudera fazer aquilo? Mesmo tentando afugentar aquele pensamento, ela sabia, tinha certeza de que fora esta quem revelou a identidade da família que tinha duas magas. Também sabia, que não fora só a empregada, seu pai estava envolvido...

Levantou seu braço e então observou alguns arranhões nele, sua fuga fora bem dolorosa, caira diversas vezes, fora espetada por vários espinhos que vinham a sua frente e do qual não pode desviar, levara vários tombos... Nada, nada e ninguém colaborou com ela. Se sua mãe lhe visse daquele jeito, com o vestido bordado todo arranhado e com algumas pontas rasgadas e a visse sem qualquer calçado, provavelmente a xingaria e no máximo a deixaria sem sobremesa por um dia... E ela sabia que aqueles xingamentos seriam melhor do que a realidade que tivesse que suportar ou qualquer outra coisa, neste momento ela não tinha ninguém que lhe desse sermão, ninguém que fizesse curativos em seus machucados e ninguém que erguesse as mãos para ajudar a caminhar, estava praticamente se arrastando. Olhou para trás e não viu nenhuma pessoa a vista, nenhum rastro. Atirou-se no chão de imediato, suas pernas não aguentariam nem mais um passo.

― Por que as pessoas são assim? Eu e a mamãe nunca fizemos mal para alguém, por que todos... Apunhalar pelas costas... Matar... Desumanos... Por que fizeram isso? – Levou uma de suas mãos para secar uma lágrima seguida de outra e assim por diante, seu rosto estava vermelho e inchado, sua visão estava embaçada e mesmo assim não conseguia controlar o choro, eram lágrimas e mais lágrimas, eram lembranças e recordações, era sofrimento e um coração partido, era uma confiança deixada por uma traição... Era a solidão que a preenchia, um mundo cruel que a enxotava, pessoas que lhe queriam a cabeça, sem dúvidas, era um desespero sem fim.

“Eu não poderei ir minha filha, se eu prosseguir seremos mortas... Se eu ficar, eu poderei garantir sua segurança, é preferível eu morrer assim do que me culpando... Fuja, mais que tudo, corra, cresça e se algum dia encontrar seu pai, mate-o... Agora, por favor, vá, você tem uma vida que lhe aguarda.”

“Eu não posso ir... Não posso deixar você! Essas pessoas são do mal mamãe, eu vou te proteger!”

“Eu disse para você ir, este é o meu último pedido, Juvia. Fuja. Vá para um local seguro e não deixe ninguém saber sobre o seu poder... Ninguém deve descobrir. Vá...”

“Mamãe, não vou ir!”

“Vá!”

Se lembrava perfeitamente dos últimos momentos com a mãe e sabia a realidade, sabia que não a veria novamente e que não teriam mais nenhum contato. E mesmo que houvesse se passado apenas um dia após aquele terror ela sentia - mais que tudo - falta da mulher que lhe deu a vida. Como pudera o seu pai fazer aquilo com a própria família? Aquela com quem honrou com seu sobrenome e aquela ao qual se dedicou por anos de sua vida... Tudo aquilo para no fim traí-la? Ela desconfiava do motivo, mas somente por aquilo ele fazer tamanha malvadeza? Aquilo era um absurdo.

Outra lágrima percorreu por seu rosto e dessa vez já tinha desistido de seca-la... Estava triste, nervosa, assustada, e a coisa ao qual sempre lhe alertaram para não ter era o que mais sentia neste momento... Ela sentia o ódio percorrer por suas veias, a sede de vingança inundar seus pensamentos e sentia que devia – acima de todos os seus planos – realizar o pedido de sua mãe.

Fixou seu olhar no céu, percebendo algumas gotas caírem e logo uma forte chuva começar, mas continuou ali atirava no chão...

― Mamãe, eu ficarei bem. E irei vinga-la, isso... Eu com certeza conseguirei... É uma promessa.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Ruim, médio ou bom?
Agradeço por todos aqueles que me mandaram review e que tiveram uma paciência enorme em esperar algum sinal de vida desta autora que sumiu e que não deu mais sequer alguma notícia sobre a fic... Muito obrigada!! *--*
E também agradeço por lerem este capítulo. Prometo não demorar tanto assim para postar outro capítulo >.<
Se cuidem, até o/
Beijos, AliceMorcerf