The Auror escrita por Heitor


Capítulo 2
Capítulo 2 - O Apagão




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– Você fica. - Disse Adam impaciente. Era quase noite e o sol estava se pondo. O garoto planejava sair do apartamento em Londres e ir até Plummore, mas Zoey ainda insistia em ir acompanha-lo.

– Não vou ficar presa nesse apartamento a noite enquanto você vai até uma cidade inabitada e ainda mais: sozinho!

– Ah, então você acha que é inabitada?

– Sim. Mas e se não for? - Replicou Zoey - Aposto que bruxos nada amigáveis encontrem você e ai precisará de ajuda e.. - Adam a interrompeu:

– E é bem ai que você não entra! É justo numa situação dessas que eu quero evitar que você participe.

Zoey cruzou os braços, franziu a testa e permaneceu em um absoluto silêncio.

''E é assim que ela complicada tudo'' pensou Adam.

– Zoey Bennington, se alguma coisa sair do controle em Plummore, prometa-me que fugirá imediatamente. - A garota descruzou os braços e respondeu:

– Não te prometo nada, Werkhaizer. - Adam suspirou e fixou os olhos nela por um instante. Eram cor de mel. Visivelmente brilhantes e transmitiam um olhar de rebeldia. Adam nunca parara para pensar em como Zoey era consideravelmente atraente. Mas ele apenas a considerava uma irmã mais nova. Que era realmente mais nova. Adam lembrava-se de Zoey em Hogwarts: Quando estava no seu sétimo ano, e Zoey no sexto, ela namorava um colega de Adam da Corvinal, enquanto eles - Adam e Zoey - eram da Sonserina.

O garoto deu as costas a Zoey e disse:

– Pegue seu casaco e vamos.

+ + +


Plummore não ficava muito longe do prédio onde os dois estavam hospedados. Pegaram um táxi, e por volta de cinco minutos já estavam em frente a um velho parque que deixou de ser habito logo após o abandono de Plummore.

Adam e Zoey caminharam em velhas ruas após o parque em silêncio. Mesmo as casas em sua volta não possuirem moradores a muito tempo, havia pelo menos um ou dois postes de luz acesos.

Até que depois de cruzarem uma rua e virarem para uma próxima, um forte vento soprou: O primeiro poste de luz da rua seguinte se apagou. Ao final da rua piscava um outro poste ao lado de uma placa dizendo ''PLUMMORE''. Adam mal havia terminado de ler o nome da cidade e a única luz que havia se foi, deixando a rua na escuridão.

Zoey apertou firmemente o braço do garoto com as duas mãos. Adam levou a mão ao bolso e retirou sua varinha. Pronunciou ''Lumos'' e na ponta dela uma minuscula bolhinha de luz se acendeu, iluminando novamente o fim da rua.


A garota se soltou do braço dele imediatamente, e o garoto logo percebeu, mesmo na baixa luminosidade, que as bochechas de Zoey estavam rosadas, o que causou nele um ligeiro constrangimento.

De repente, ela apressou o passo.

– Quanto mais rápido verificarmos o local, mais cedo voltaremos. - A voz dela havia saido rouca, e deu uma leve tossida para limpar a garganta.

Adam pensou em dizer que ela havia se arrependido de vir, mas mudou de idéia e concordou:

– Certo - Disse ele, que aumentou a velocidade dos passos para acompanha-la.

– Certo - Repetiu Zoey, quase num sussuro. E prosseguiram além da placa, chegando em Plummore.


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