Crazy teens at Hogwarts escrita por Uma Sonhadora, Nara Emily


Capítulo 7
Cinema e Armário de Vassouras


Notas iniciais do capítulo

Hey, Thamara Aqui (Uma Sonhadora), eu e a Narinha pedimos desculpas pela demora, e agradecemos os comentários ^^
Beijos :*
Espero que gostem ><'

Roupas:
Melony: http://www.polyvore.com/melony-fugindo_de_hogwarts/set?id=94115275

Anny: http://www.polyvore.com/anny-fugindo_de_hogwarts/set?id=94117161

Wendy: http://www.polyvore.com/wendy-fugindo_de_hogwarts/set?id=94110935



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POV’s Rafaela

Voltamos para Hogwarts, todos estavam animados conversando sobre o Passeio, mas acho que ninguém estava mais feliz que Anny nesse momento. Ela não tinha tirado o sorriso do rosto por praticamente nenhum minuto desde que seu plano tinha dado certo e estava dançando a qualquer toque animado que ouvia, enquanto eu, Endy e Mel ríamos.

Já estava bem tarde, mas não estávamos com sono, então fomos para o jardim, é um lugar que gostamos de ir porque raramente alguém nos incomodava lá. Eu digo raramente, pois às vezes as pessoas resolviam tentavam roubar o nosso lugar de paz.

Sentamo-nos na grama e começamos a conversar, tinha mais algumas pessoas no jardim essa noite, mas estavam distante de nós. Vi Jason vindo em nossa direção e estremeci quando vi a expressão de nervosismo em seu rosto. Ele parou e olhou para a Mel.

– Melony Stark Diamonds, – ele falou o nome dela todo, fodeu. – que história é essa de você estar se agarrando com o Potter no banheiro?

– Hãm? D-da onde você tirou i-isso? – Melony gagueja e ri nervosa, praticamente se entregando.

– Uma pessoa te viu se agarrando com ele no dia do Treino de Quadribol.

– No banheiro? E qual Potter? Vai mesmo acreditar nisso? – Melony diz e se levanta, e eu e as meninas fazemos o mesmo.

– O Potter mais velho, e no banheiro Melony? – Jason franze o cenho.

– Não foi no banheiro! Foi... – Ela para de repente de falar, percebendo seu erro e da um tapa na própria testa. – Foda-se. Foi atrás da arquibancada, e não no banheiro. – Ela diz e franze a testa percebendo os ciúmes de seu irmão.

– Eu vou matar aquele...

– Quem você vai matar? – James pergunta, parando quando chega até nós, junto com os outros Marotos. Melony arregala os olhos quando vê seu irmão olhando com ódio para ele.

– Você.

– O que?! – James dá um passo para trás.

– Você tirou a inocência da minha irmã! – Nós rimos ao ouvir isso – Me desculpa Harry, mas você terá um Potter a menos na família. – Ele parte para cima de James.

James faz uma expressão de medo, mas John chega na hora certa, segurando seu primo.

– Jason, você é um professor. Não pode matar, torturar ou causar qualquer dano físico ou psicológico a algum aluno. Infelizmente. – Ele diz a última palavra mais baixa.

Ele se solta de John e olha para James e depois para a Morena.

– Tudo bem, mas papai vai receber uma coruja amanhã. – Ele lança um olhar ameaçador para Mel.

– Jay-Jay, não faz isso... – Ela tenta falar, mas seu irmão a ignora, voltando para o Castelo com John.

– James, você está morto. – Wendy diz para ele.

– Por quê? – Ele a pergunta, desconfiado.

– Se você acha que o irmão da Mel é bravo, é por que você nunca conheceu o pai dela. Quando ele descobriu que ela estava namorando com um garoto nas férias do ano passado, Zack nunca mais apareceu. – Endy diz e James faz uma careta.

– Saudades Zack... – Melony lança um olhar nostálgico para o nada.

...

– Ta, agora me diga como vocês vão sair de Hogwarts para ir a um cinema em Londres? Demora um dia inteiro de viajem. – Questionei Melony, que estava decidida em ir ver o filme no cinema.

– Nós vamos a Hogsmeade pela passagem secreta do Dedosdemel, entramos no Três Vassouras, usamos o Pó de Flu na lareira e vamos para a casa do meu padrinho que é pertinho do Cinema e pronto! – Melony explica como se fosse óbvio.

– Ah, sim, e isso será muito fácil não é? – Eu retruco.

– Vai dar tudo certo. Falando nisso, o Salão já está vazio o suficiente, vão se arrumar logo. – Ela diz correndo em direção as escadas.

Meia hora depois eu estava saindo do Salão Comunal da Lufa-Lufa para tentar ajudar as meninas a saírem de Hogwarts sem serem vistas, nos encontramos no corredor do terceiro andar e por sorte não tinha ninguém por lá.

Anny estava atrasada, como sempre, e quando Mel ia pegar o celular para ligar para ela, ela apareceu e ficamos a encarando. Enquanto isso Fred e Lorcan vinham conversando pelo corredor e pararam quando viram à loira.

– Que foi? – Ela nos pergunta com a testa franzida.

– Por que está com essa roupa fofa? – Wendy a pergunta.

– Uma Sonserina não pode ser vestir como uma garota meiga e normal?

– Não. – Fred fala rápido.

– Você não é normal. – Melony diz.

– Ah, falou a garota fanática por corujas e que acredita em Deuses né. – Anny a responde.

Mel mostra língua para ela como se fosse uma criança.

– Ok senhorita “Super Normal”, vamos logo! – Diz Melony, mostrando a pressa na voz, que os meninos perceberam.

– Vocês vão aonde?

– Por acaso vocês pretendem sair de Hogwarts para ver Percy Jackson e o Mar de Monstros?

Todas nós, e o Fred, arregalamos os olhos.

– O que? Não... Da onde você tirou essa ideia? – Wendy ri nervosa.

– Andou espionando a gente? – Pergunta Anny franzindo a testa.

Lorcan ri pelo nariz e diz:

– Claro que não, eu sei por uma série de fatores, tipo: a Melony está com uma camisa do Acampamento Meio-Sangue e uma pulseira com um tridente, o símbolo de Poseidon, e ela vive dizendo que e filha dele. A Anny está com a varinha dentro da bota, sinal que vai fazer uma viagem longa. A Wendy está com uma cara emburrada, o que significa que ela esta fazendo uma coisa que ela não quer muito, e está com uma bolsa que provavelmente tem livros para ela ler quando estiver com tédio. E as três estão de casaco, vão a um lugar frio, ou seja: Londres. E provavelmente vão lá para irem ao cinema, o que significa que vão ver Percy Jackson, já que a Melony é muito fã e convenceu as três a verem com ela.

– Convencido. – Melony murmura, revirando os olhos.

– Mas errou em uma coisa, ela não convenceu três. – Eu digo.

– Então você não vai? É verdade, não parece estar arrumada para sair.

– E agora? Vai nos entregar para a Diretora McGonagall? – Mel pergunta fazendo uma cara de enterro.

– Não, mas vocês vão ficar me devendo uma.

– Tipo o que? – Endy pergunta franzindo o cenho.

– Não sei. Bom filme meninas, e cuidado, se chegarem tarde de mais podem ser descobertas. – Ele sai andando e pisca um olho para nós. Fred vai atrás com uma expressão confusa.

Melony bufa e olha para os lados para ter certeza que não tinha mais ninguém ali, então vamos para a Estátua da Bruxa de Um Olho Só. Anny pega a varinha da bota e olha de novo para os lados.

Dissendium.

A estátua se mexe e se abre uma passagem. Anny entra na frente, logo depois vão Wendy e Melony. Fico esperando alguns minutos ali e quando tenho certeza que ninguém irá me achar suspeita vou para o Salão Comunal de Lufa-Lufa.

POV’s Wendy

Caímos no meio da sala do nosso padrinho, vulgo, meu e da Melony. Estávamos um pouco sujas de fuligem, mas nada que um pequeno feitiço não resolva... Coldy estava sentado no sofá lendo o Profeta Diário, mas desvia o olhar para nós assim que percebe nossa presença.

– O que vocês estão fazendo aqui? – Ele nos questiona franzindo a testa.

– Oi para você também Padrinho. – Melony diz e o abraça. – Nós viemos ao cinema.

– Ah, ok, mas vocês não estão em aula não é? – Balançamos a cabeça negativamente. – Então se divirtam. – Ele sorri e eu o abraço.

Saímos da casa de meu padrinho acenando para ele e vamos andando para o Cinema, que não era muito longe daqui.

– O padrinho de vocês é legal. – Anny diz.

– É porque ele não sabe que a Mel anda beijando garotos – Eu digo e rio junto com a loira.

– Cala a boca. – Mel diz sorrindo.

Começamos a andar pelas ruas de Londres, e admirar a cidade que meu padrinho mora, Londres e uma das minhas cidades favoritas, não se compara a Los Angeles, mas é muito bonita.

Quando chegamos ao cinema, eu me senti uma intrusa ali, tinha um milhão de pessoas com a blusa do Acampamento Meio-Sangue, não todas exatamente iguais a da Mel, mas tinham bastantes pessoas com a blusa do Acampamento, a Mel estava quase vomitando Arco-íris.

– Eu me sinto completa perto dessas pessoas – Disse ela com um olhar meio bobo, como se estivesse apaixonada.

Um garoto chega perto da gente e... Meu Merlin, que garoto lindo.

Quando a Mel olhou para ele, ela abriu um grande sorriso e perguntou histericamente:

– Oh meus Deuses, você e filho de Poseidon? – Hãm? Como ela percebeu isso? Ah, ele esta usando um colar com um tridente.

– Oh meus Deuses, você também? – O garoto perguntou com um sorriso de orelha a orelha.

Mel fez que sim com a cabeça e os dois se abraçaram... Minha cara e da Anny era um belo Poker Face. As pessoas que estavam ali pareciam que já se acostumaram com isso.

Quando os dois “irmãos” se soltaram, o menino falou:

–Te conheço?

– Não – respondeu Melony – Prazer Melony Diamonds.

– Prazer David Boner – Ele respondeu e olhou para mim e a Loira – E vocês quem são?

– Prazer, Anny McKinnon.

– Prazer Wendy Sisley, filha de Atena – Eu respondo rapidamente e as meninas me olharam tipo “What?”.

– Sério? Que estranho, uma filha de Poseidon e uma filha de Atena amigas – Ele respondeu sorrindo.

– E que nos somos primas ai nos tornamos melhores amigas, temos muita coisa em comum, tipo o nosso amor pelos livros de Percy Jackson – Digo sorrindo e ele também sorri mais ainda, as meninas me olham como se já tivessem compreendido minha jogada, mas como elas são “ótimas” amigas resolveram atrapalhar as coisas com uma simples frase:

– Wendy, o Lorcan também e um filho de Poseidon né? – Disse minha prima com um olhar tipo “Eu vou foder com a tua vida”.

– É, eles são tipo o Percy e a Annabeth né Mel ? – Disse Anny colocando lenha na fogueira, vacas.

– Hãm... Eu tenho que ir comprar o ingresso, nos vemos lá dentro meninas, tchau. – Disse David saindo de perto de mim as pressas, olhei para as meninas com um olhar de puro ódio, elas apenas deram de ombro e foram comprar os ingressos para o filme enquanto eu refletia sobre por que eu fui arrumar amigas que sempre me ferram...

...

Já estávamos na sala do cinema com tudo pronto, cada uma tinha comprado uma coisa diferente para comer durante o filme, eu tinha comprado uma pipoca média, uma barra de um chocolate amargo e um copo de refrigerante de Coca-Cola, a Anny tinha comprado Cookies com gotas de chocolate e um copo de suco, e a Mel comprou uma pipoca grande, uma barra de chocolate normal e uma Coca-Cola media e duas fini’s Tubes, gulosa.

– Oh Meus Deuses, eu estou vendo Percy Jackson e o Mar de Monstros, eu estou tão... – Começou a dizer Melony, que estava no meio de nós duas, mas Anny a cortou no meio da frase dizendo:

– Cala a boca Mel, o filme ainda nem começou. – Disse ela. Obrigada Anny.

Melony fez uma careta, mas logo voltou ao normal, quer dizer, quase, pois as primeiras cenas do filme começaram e ela ficou vidrada na tela do cinema, assim como a maioria das pessoas na sala.

Quando o Percy apareceu, metade da população feminina do cinema deu gritinhos baixos, a outra metade (Incluindo eu e a Anny) ficou quieta apenas observando.

Melony começou a reclamar de algo que estava errado no filme e eu bufei.

– O que estou fazendo aqui? Eu nem gosto de Percy Jackson.

– Mas gosta do Jake Abel. – Melony sorriu para mim, maliciosa.

– Mas é lógico.

...

POV’s Rafa

Estou entediada, e definitivamente não vou passar meu domingo lendo, já bastam os dias de semana, então não estava a fim de ir à biblioteca. Talvez eu pudesse pegar a vassoura e voar um pouco, é uma sensação realmente boa. Vou até o armário de vassouras, entro e está um pouco escuro.

Lumus. – A ponta da minha varinha acende e dou um pulo com o susto que tomei ao ver alguém agachado no chão. Olho melhor e é apenas Alvo. – O que você está fazendo aqui?

– Estou procurando minha varinha, fui acendê-la para procurar minha vassoura, mas ela caiu e eu não estava conseguindo achá-la. Mas agora consegui, obrigado Rafa. – Ele sorri. – Lumus. – Ele também acende sua varinha, deixando o lugar bem claro.

– Também estava entediado e com vontade de voar? – Pergunto-o procurando minha vassoura.

Ele assentiu, e olhamos os dois para a porta ao mesmo tempo quando ouvimos um barulho de chave e logo depois passos se afastando. Vou até a porta e tento abri-la, mas não consigo.

– Estamos trancados... Alohomora. – Tento abrir a fechadura, mas nada acontece.

– Algumas fechaduras da escola são enfeitiçadas, aqui é para que nenhum aluno pegue as vassouras na hora errada, não vamos conseguir abrir com feitiços.

– Nenhum mesmo? Vamos ficar trancados aqui? – O pergunto.

– Acho que sim, vamos ter que esperar Filch ou outra pessoa abrir.

– Mas Alvo... Ah, droga. – Digo, bufando.

– É tão ruim ficar comigo assim? – Ele ri – Eu estaria preocupado se tivéssemos feito algo de errado, mas não fizemos.

Nós podíamos fazer algo de errado se ele quisesse... Nossa Rafaela que pensamento tarado, ele e só Alvo, o lindo, charmoso e simpático Alvo Potter, irmão mais novo do garoto que a Mel é apaixonada, e que ela não me ouça pensando isso. Também se ela ouvisse o negócio iria ficar estranho, imagine a Mel lendo o pensamento das pessoas? Até que seria legal ter um poder assim, eu iria escolher voar, ou atravessar as paredes, ou, sei lá. Mano, por que eu estou pensando isso?

Fui tirada dos meus confusos pensamentos quando Alvo estalou os dedos na minha frente.

– Hey, terra chamando Rafa, o que você estava pensando, depois que eu disse aquilo você viajou... Espera, você estava pensando em fazermos algo de errado ? – Ele deu um sorriso malicioso e riu e eu com certeza corei.

– Claro que não Potter, onde já se viu uma garota como eu pensar besteiras assim? Esse e o papel da Wendy e da Anny no nosso quarteto. – Eu disse.

– Serio? Para mim isso era o papel da Melony.

– Não, o papel dela e nos fazer rir e ter as ideias mais malucas nos momentos mais estranhos, mas que quase sempre dão certo, a Wendy que e a tarada da turma, a Anny a pervertida, e Mel a lerda e eu sou a que coloca aquelas doidas no mundo real – Eu disse com um pouco de orgulho de mim mesma, Alvo me olha com um olhar desafiador.

– Ate parece que você também não faz nada de errado.

– Eu nunca disse isso, eu disse que eu impeço aquelas loucas de fazerem coisas que elas podem acabar se machucando. – Eu falo sentando-me em um canto do armário e deixando minha varinha no chão, Alvo se senta de frente para mim, como o espaço é pequeno, não ficamos muito afastados um do outro.

– Tipo o que você as impede de fazer? – Ele pergunta parecendo muito interessado.

– Bom, a lista é grande... – Eu digo lembrando-me de alguns acontecimentos que foram no mínimo estranhos, perigosos ou medonhos, que aconteceriam se eu não tivesse impedido as meninas – Já impedi a Wendy de colocar fogo em uma fazenda do tio dela, já impedi a Anny de fazer a namorada de um garoto que ela gostava virar uma cobra, já impedi a Mel de ter uma crise de pânico quando o elevador travou com nós duas dentro, já impedi a Mel de pular de uma montanha e cair em um lago com 5 metros de profundidade, já impedi as três de colocarem fogo na casa de outro tio da Wendy e da Mel, já impedi a Anny de trancar a prima dela no barraco que tem perto da nossa casa, já impedi as meninas de darem uma festa e convidar a rua toda inclusive os mendigos, já impedi... – Eu até diria as outras 468 vezes que eu impedi as meninas de fazerem alguma coisa idiota quando Alvo tapa minha boca com a mão dele.

– Ok, eu já entendi, você impede as meninas de fazerem coisas idiotas ou perigosas. – Ele ri – Agora cala a boca. – Ele disse quase suplicando e eu assenti.

Nós estávamos muito perto um do outro, estávamos perigosamente perto, ele tirou a mão da minha boca e foi chegando mais perto de mim, eu, por algum raio de motivo, não recuei e fiquei parada no lugar, sem reação, até que seus lábios encostaram nos meus, provocando algumas borboletas no estômago que não ficavam quietas quando ele estava tão perto, um calafrio percorreu por minha espinha, era bom, muito, muito bom beijar Alvo.

Eu correspondi ao beijo, era calmo e suave, mas quando nossas línguas se tocaram, a merda aconteceu.

O beijo que antes era calmo ficou cheio de desejo e luxúria, era muito melhor que o outro, eu admito, mas era errado... Mas como dizem: tudo que é errado é mais gostoso. E eu concordo com essa frase.

Em um movimento rápido, Alvo me puxou para seu colo sem desfazer o beijo, minhas pernas estavam em volta de sua cintura, ele segurou minha cintura e se levantou com cuidado para não separar nossos lábios. Quando ele estava de pé, tirei minhas pernas da sua cintura, ele desceu os beijos até meu pescoço, ele foi me empurrando para trás, ate que minhas costas bateram na parede, ele sorriu contra minha pele e voltou a me beijar como antes, mas agora era mais fervente, mais... Feroz talvez. Minhas mãos estavam em seu cabelo, enquanto ele apertava minha cintura com as mãos, mas elas foram descendo até as minhas cochas, tirei minhas mãos do cabelo dele e peguei suas mãos pondo-as na minha cintura novamente, ele não pareceu gostar, mas continuou a me beijar.

Em um determinado momento ele beijou meu pescoço de novo, só que dessa vez iria ficar uma marca roxa, porque aquilo parecia mais um chupão do que um beijo, depois que ele fez isso as coisas começaram a esquentar. Entrelacei novamente minhas pernas em sua cintura e ele me apertou mais contra a parede. Então algum filho da puta abriu a porta. Alvo parou de me beijar e olhou para a porta quase no mesmo momento que eu. Adivinha quem era? Se você pensou no Filch, graças a Merlin você está errado. Quem abriu a porta foi meu “querido amigo” Henrique.

Eu sentia meu rosto arder com a vergonha, desci lentamente minhas pernas da cintura de Alvo enquanto tentava regular minha ofegante respiração, Henri estava parado na porta com uma expressão confusa e maliciosa ao mesmo tempo.

– Hum... Desculpe interromper. – Diz segurando o riso. – Volto depois. – Ele se vira fechando a porta atrás de si.

Olho para o Alvo que parece estar corado, mas não da pra ter certeza já que nossas varinhas acesas estão no chão. Ele tira as mãos da minha cintura e passa uma delas no cabelo. Eu não sei o que dizer e nem o que fazer. Ele sorri e balança negativamente a cabeça e me beija, dessa vez suave e calma novamente, então vai se afastando e olha para mim.

– O que? – O pergunto, franzindo a testa.

– Agora estamos fazendo algo de errado. – Ele ri – Que se danem as regras do Filch.

Voltamos a nos beijar com desejo e ele me apertou contra seu corpo e a parede, me deixando sem ar.

POV’s Wendy

O filme tinha acabado e Melony estava com um sorriso tão besta no rosto que parecia que tinha acabado de se casar. Fomos a uma lanchonete por ali e conversávamos sobre séries de livros que virariam filme. Mas o telefone de Anny tocou e ele atendeu.

– Oi? – A loira fala. – Sim, já saímos do cinema. Por que por na viva voz? Então tá... – Ela bota na viva voz e Henri está do outro lado da linha.

– Vocês estão em algum lugar público? – Ele pergunta.

– Aham, mas tem poucas pessoas aqui, fala logo. – Anny o responde.

– Hogwarts está quente hoje. – Ele ri – Vi Dominique e Luke subindo para a torre de astronomia há alguns minutos, também vi Rose e Scorpius de mãos dadas mais cedo e... Eu fui abrir a porta do armário de vassouras e adivinhem com que eu me deparo lá dentro aos beijos?

– Quem? – Eu pergunto.

– Rafa e Alvo. – Henri diz e ri.

– O QUÊ? – Anny grita, sorrindo. – Que foda!

– Espera Henri, você viu os dois mesmo? Finalmente! – Digo. Por Merlin, eu estava observando o belo casal que eles fazem faz tempo.

– E o que você fez depois de abrir a porta? – Mel pergunta, interessada.

– Eu sai oras, o que eu ia ficar fazendo lá? Segurar as varinhas deles? Já que estavam no chão e acesas, serviria tipo como velas. – Ele riu da própria piada idiota, e nós também rimos. – Enfim, era só isso, tenho que deligar agora, beijos lindas.

– Beijoo, até mais. – Anny da um estalo de beijo para o telefone e o desliga.

Nosso lanche chega e comemos entre a conversa. Eu quase derrubei o copo de refrigerante umas duas vezes e Anny se engasgou com o lanche e parecia que estava morrendo. Depois de algumas risadas e olhares estranhos de trouxas para nós, resolvemos voltar, já estava quase anoitecendo.

...

Chegamos à passagem da Estátua da Bruxa de Um Olho Só e esperamos um tempo em silêncio e ouvindo com atenção para termos certeza de que não teria ninguém ali. Saímos e Melony botou a jaqueta para esconder a camisa do Acampamento. Começamos a andar descontraídas até nossas casas, depois iríamos nos encontrar no Salão Principal para o jantar e interrogaríamos a Rafaela.

Quando cheguei Lorcan estava sentado em um sofá lendo um pergaminho. Vou em silêncio até ele.

– Bu! – Exclamo falando em seu ouvido com uma voz rouca. Ele se assusta e olha para trás, rio e me jogo no sofá ao lado dele.

– Como foi o filme? – Ele me pergunta, sorrindo.

– Shiiu! – Olho para os lados e não tem mais ninguém ali agora, a não ser um grupo de amigos do primeiro ano do outro lado do Salão. – Tive que aturar as histerias da Mel, isso responde sua pergunta? – Sorrio e dou de ombros.

– Responde – Ele sorri.

Conversei com ele até dar a hora do jantar, eu estava ansiosa para tirar aquela história da Rafa ter ficado com o Potter Junior a limpo.

Fui com Lorcan até o Salão Principal, Mel e Anny estavam paradas na porta, me despedi de Lorcan e fui ao encontro de minhas amigas. Ficamos esperando a Rafaela por uns 15 minutos, a Mel estava um pouco pálida e inquieta.

– Mel, você está bem?

– Não... – Ela respondeu fazendo uma careta.

– O que você tem?

– Eu... Eu... Eu estou morrendo de fome, sério, eu não como desde que cheguei, vou desmaiar meninas, eu P-R-E-C-I-S-O comer alguma coisa – Disse minha prima quase chorando, por Merlin, Melony é a Rainha do Drama.

– Amiga, não sei se é uma boa sugestão, mas o James esta sentado bem ali, quer que eu o chame? – Disse Rafa chegando com um sorriso sacana nos lábios, finalmente senhor.

– Não Rafa, não precisa chamara o Potter mais velho, mas se você quiser eu chamo o Alvo para dar uma voltinha por ai, quem sabe voar nas vassouras? – Revidou Mel e a Rafinha ficou vermelhinha como um tomatinho, ok, por que eu disse tudo no diminutivo?

– Como vocês... Henrique Jones, você e um homem morto! – Exclamou Rafa muito irritada no momento em que Henri estava entrando no Salão, ele olhou para ela e foi correndo para a mesa da Grifinória.

– Bom, já conseguimos o que queríamos, ela realmente ficou com o Potter mais novo, agora vamos? Eu estou morrendo de fome! – Disse a Rainha do Drama.

– Pode ir – Falei com Melony, que se virou acenando e se sentando na mesa de sua Casa – Eu quero saber como aconteceu, anda Rafa, conta. – Disse, sorrindo para ela.

– É, pode ir falando mocinha. – Anny completou a cutucando na barriga.

– Pra que vocês querem saber? E tem que ser agora? Tem muitos ouvidos aqui! – Rafa reclamou.

– Ok, mas não tente fugir, até daqui a pouco então. – Pisquei para ela e fui me sentar.

Rafa estava muito vermelha, mas mesmo assim foi em direção à mesa da Lufa-Lufa, Mel estava devorando alguma comida na mesa, eu queria rir do constrangimento de Rafa e tinha certeza que Anny ia a zoar muito durante alguns dias.

Me sentei ao lado de Dominique que trocava mensagens com alguém... Luke provavelmente. Lorcan estava falando sobre quadribol com alguns garotos e sorria com aquela droga de sorriso lindo dele. O jantar estava delicioso, estávamos todos tranquilos, Mel conversava animadamente com Rose e Molly, Anny e Scorpius riam e falavam alguma coisa com Alvo que estava vermelho, Rafa estava fazendo palhaçadas com o pessoal da Lufa-Lufa, o pai da Melony estava entrando no Salão Comunal vermelho e... Espera, COMO ASSIM? O que o Tio Tom está fazendo aqui?

– MELONY MARIE LUCY STARK DIAMONDS, PRECISAMOS CONVERSAR!


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Notas finais do capítulo

Comentem ;D Isso nos deixa felizes.

Nara: Se vocês não comentarem eu vou mandar um Basilisco ir visitar vocês à noite, to falando sério u-u, beijoss ♥