A noite foi pior que o dia a cada vez que fechava meus olhos ansia e desespero me faziam levantar e correr para o banheiro. Ang escutou quando segui pela terceira vez para o banheiro e me ajudou.
Dormi no banheiro nos braços dela.
***
Assim que eu e Ang levantamos de nossas camas no banheiro,;tomei um banho e vesti meu vestido favorito, um azul escuro larguinho que ainda servia em mim, o incrivel e que mesmo gravide de algumas semanas me senti inchada e gorda.
Hoje faziam exatamente quatro semanas que descobri que estava gravida, e seria a primeira vez em dias que voltava para NY.
O carro de Ang era uma mini van, que segundo ela seria o trans porte para mim e meus filhos no futuro. Achei tão fofo que não discuti com minha amiga.
– Você acha que aquele lá vai estar te esperando? - perguntou Ang se voltando para mim.
– Nao... - sussurei. Olhei para a janela e me permiti chorar.
– Esse hormonios estao acabando com você amiga. - disse Ang.
– Quem me dera, fossem só os hormonios....
Começamos a nos aproximar de Ny. E um friozinho na barriga me deu vontade de corer para um banheiro. Ang percebeu meu novo tom verde e parou em um postinho. Desci e sai correndo.
Fui ao banheiro e lavei o rosto. Nao havia comido nada entao nao podia vomitar.
Sai do banheiro e fui a lojinha.
– Posso ajudar senhorita? - perguntou um cara todo bombado com um boné.
– Sim... Eu queria bolachas de agua e sal, uma garrafa de agua com gas e outra sem, uma barra deste chocolate, batata frita, uma coca-cola diet, um suco de laranja sem gelo e se possivel uma saladinha tenho que manter a forma.- disse e sorri. O cara me encarava de olhos arregalados e boca escancarada.
– Si-sim... Vou pegar... Hã. - ele saiu meio correndo e tropecando.
Assim que voltou com tudo se ofereceu para colocar tudo em meu carro, sorri e aceitei. Paguei com meu cartão e o segui.
Assim que voltamos para a estrada eu comia minha saladinha e Ang bebia a agua sem gas.
Nem percebi mais acabei pegando no sono.
***
– Eiii! - gritava Ang em meu ouvido.
– Hum? - perguntei meio grogue do sono.
Abri meus olhos e olhei em volta, estavamos em meu apartamento.
– O que....? - começei. Quando batidas na janela do meu lado me fizeram dar um salto.
Eu só podia estar louca... Mais ali estava Edward.
Olhei acusatória para Ang que deu de ombros.
– Meus sobrinhos merecem um pai.... - disse ela sorrindo.
Edward abriu minha porta e me ajudou a descer.
– Você esta linda... - disse ele abrindo um sorriso torto.
Olhei para ele, não parecia cansado ou acabado como eu estava. Parecia feliz e nada mais.
– Obrigada.
Ele passou a mão por seus cabelos e me encarou.
– Senti sua falta.... - disse ele.
Suspirei.
– Eu tenho que ir. - disse me voltando para a van de Ang.
Eu precisava fazer isso sozinha, sem ele.
– Espera.... Eu queria saber, se posso ir ao médico com você hoje. - disse ele. Aquilo me pegou de surpresa, ele queria nossos bebes. Assenti.
Ele suspirou e me puxou para um abraço.
Eu não sabia o quanto ele setiu minha falta, mas a dele fazia meus ossos doerem. Comecei a chorar em silêncio.
– Calma meu amor, vamos resolver isso... Seremos eu e você... - sussurou ele em meu ouvido.
– E a Ang! - gritou minha amiga da van. Sorri.
– Um dia... Você irá me agradecer por isso. - disse. Me afastei de e entrei na van.
Ang entendeu e dirigiu rapido. Nao olhei para tras não podia.
***
A consulta foi rapida, peguei as novas vitaminas, vi meus bebes que agoram eram pontinhos disformes, mas eu os amei mesmo assim.
Quando entrei na van de Ang ela sorriu tristemente para mim, retribui o sorriso e me virei para a janela. Ang parou em uma banquinha de jornal e comprou revistas e um jornal para nós duas. Quando chegou no carro ela parecia surpresa... Ou pior.
Quando Ang virou a revista para mim não consegui acreditar.
Ali estava o pai dos meus filhos de mãos dadas com uma loira, segundo AS revistas pois eles não sairam em apenas uma, aquela era sua nova namorada, Irina Denali.
Joguei as revistas pela janela, abri a porta e pulei pisando na cara daquela vagabundo e essa vadia loira oxigenada. Ang desceu também e participou da minha dança da raiva.
" Pisa na cara dessa vadia!!!" gritava Positiva.
Estou... Pisando....
E o mundo escureceu.
***
Ouvi alguns cliques ao meu lado e uma luz em meus olhos. Os abri devagar e vi Ang ao meu lado.
– O que...? - perguntei.
– Você estava com tanta raiva, e fortes emoções não são boas para os bebes... Seu corpo não suportou Bella. - disse Ang.
MEUS BEBES! Coloquei minha mão sobre a pequena saliencia que começava a crescer em minha barriga.
– Eles estao bem... O medico disse que como foi seu primeiro surto, eles nao estavam preparados mais agora estão... E eles estao bem. - disse ela tentando me acalmar.
Sorri.
– Obrigada. - disse. Passei a mão sobre minha barriga e chorei de alegria. Eu estava com eles e ninguém tocaria em meus bebes.
Fiquei um tempo no hospital mais fui liberada com adivertencias das enfermeiras e medicas, para que tomasse cuidado e trouxesse meus gemeos para elas verem. Sorria e assentia.
Eu e Ang fomos para a van..
Pedi a Ang meu celular e o liguei. Um milhão de mensagens e ligações, Jake, Jazz, Alice, Rose e Edward. Liguei para Jazz.
– Alo? - disse.
– Bella? Onde voce esta? Faz dias que voce esta sumida! - gritava Jazz. Sorri
– Estou bem Jazz ... Hum, estou com a Angela! Se lembra dela?
– Sim... Me lembro. Estou com saudades irmã. - disse ele.
– Também estou...
Desliguei o telefone e olhei para Ang.
– Pronta para conprar um berço? - perguntou Ang. Sorri.
– É claro....
Chegamos a loja, desci da van sorrindo quando vi Rose e Alice paradas me encarando. Elas vieram ao meu encontro nem um pouco felizes.
– Tem algo que você gostaria de nos contar Isabella? Como por que meu irmão acha que você vai fugir... Com os meus subrinhos? - perguntou Alice.