Amor De Irmãos escrita por Minori Rose


Capítulo 26
Cuida bem de mim


Notas iniciais do capítulo

Olha, eu não manjo dessas coisas. Sou uma menina super inocente. Logo não manjarei do hentai, mas me senti na obrigação de escrever isto, e tentar pra ver como fica. Eu sei, a fanfic é 16+ e tal, mas como houveram pedidos e eu mesma não queria me arrepender depois por ter deixado isso passar, resolvi fazer... Advirto que o capítulo hoje está um pouco... Diferente... Diferente u_u ai, leiam ai. E me falam alguma coisa. Sou super boba com essas coisas rsEnfim, vamos lá... boa leitura. ♥ Obs.: Eu achei Muito estranho, do meu amor, lindo e ruivo Nando Reis, tudo haver com o caps, quem quiser tentar... Tenho outra pedida pra continuação -q



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Tantas vezes eu quis
Ficar solto...
Como se fosse uma lua,
A brincar no teu rosto.

Cuida bem de mim...

Então misture tudo

Dentro de nós.
Porque ninguém vai dormir
Nossos sonhos.

Ponto de vista - Adam

Esperei Violetta no carro por quase meia hora. Disse que precisava buscar algumas coisas, e que eu deveria sumir nesse meio tempo. Adorei o seu jeito acanhado. Riu enquanto se afastava, dizendo que eu era muito rico por querer sair de um hotel para ir à outro. Eu só precisava de paz, e gastar dinheiro não me era demais. Eu só precisava dela, sem ninguém pra me lembrar que um mero mortal como eu, não poderia possuir um anjo.

Eu sorria feito um idiota. A torta e a direita achava graça aonde não tinha, e sorria. Para o nada. Aquele sentimento sequer existia, era fora do normal... Mas tinha nome, cheiro, e cabelos dourados que reluziam mais que a lua. Via-a atravessar a rua, devagar. Veio sorrindo e eu me perguntava de onde ela tirava tanto sangue para dispor as faces.

– Que demora, menina!

– Pára de reclamar, ou eu volto. – fez bico, e se sentou ao meu lado.

Lembro de ter passado a mão em seu ombro. Fiz cara de desinteresse, e pus o cinto para ela mesma. Vivi jogou sua bolsa nos bancos de trás, e eu a beijei antes de dar a partida. Senti-me curioso para saber que tipo de roupa tinha lá dentro e acabei em rir de um jeito perverso.

– Não ri desse jeito, Adam!

Dirigi, muito calmo. Não me preocupando com nada que não fosse ela. Durante a curta viagem, somente nos olhamos... Devo ter passado a mão sobre suas pernas mais de três vezes e ela sempre ria; morrendo de vergonha. Nunca aceitou que eu passasse dali, e dar uma de aproveitador com ela não era a minha idéia principal. Aquilo ainda me era muito incomum, poder tocá-la à vontade.

O sofiter era a coisa mais impecável que eu já visitara. Só perdia para Petrópolis. E Violetta merecia o melhor que eu podia lhe dar a mão, naquela noite, as pressas e ansiedade. Tomei-a pela cintura e entramos no hall; uma morena de quem não lembro o rosto, tinha feições cansadas, no entanto, mudou de postura assim que nos viu. Pedi pelo cartão da suíte, da qual fiz reserva mais cedo e ela logo perguntou pelas malas. Não temos. Ah, não? Não. Violetta passou de vermelha pra roxa e eu por pouco não ri.

Ela não dizia nada, mas desatou a falar quando a porta do elevador fechou.

– Você viu como ela nos olhou?!

– Vir a um lugar desses sem malas é estranho. Ela deve ter pensado que somos granfinos aflitos por uma diversãozinha como se...

Ela prendeu o ar como se fosse uma criança e me empurrou. Segurei-a contra mim e mantive as palmas das mãos em suas costas, não deixando que Violetta fugisse dali.

– Não ouse completar essa frase, Adam Richard Barizon.

Revirei os olhos.

– Richard Barizon... Fico imaginando o que o poderoso chefão faria comigo, caso soubesse o que faço com a filhinha dele.

A porta abriu. Soltei-a; e Violetta segurou em minha mão. Pareceu ser tomada por um torpor de pensamento e me arrependi profundamente por ter tocado no nome daquela peste que um dia senti orgulho me titular como meu pai. Mas ela tinha, ela ainda tinha orgulho. E por respeito ao amor que eu sabia que Violetta sentia por ele, calei-me. Como sempre.

Uma sensação esquisita ainda me perturbava, como se eu não estivesse pronto para aquilo, mesmo querendo muito. Beijei o topo de sua cabeça enquanto abria a porta. Ela correu para dentro do quarto, e eu pensei se era pretensão dela usar aquelas pernas alva para pular com infantilidade e sorrir pior ainda. Me lembrava dos tempos do colégio. Sentia repulsa dos meus pensamentos.

Escostei-me na entrada, e quando ela percebeu meus olhares perdidos parou no meio do alojamento e sorriu. Sorriu, assim, como ela próprio de Violetta. E eu me comovi tanto. Até ali, não havia gritado para mim, um fato, que me era sonho: Ela seria minha mulher agora.

– Venha aqui... – disse docemente, tentando arrumar os fios rebeldes de seu cabelo. E eu? Me comovia.

Andei, franzindo a sobrancelha sem querer só em pensar em como ela me inquietava. Quase que correu de mim, indo a sacada, gritando meu nome para que visse a paisagem. Uma pena ela ser mais bonita.

– Olha só isso... – riu. – é lindo...

Tentei fazer tipo, mas me importei por ela ter falo olhando para mim. Dei dois passos para abraçá-la, mas Violetta mesma o fez. A atmosfera de afetividade era alta. Não conseguia tocá-la de um modo que não fosse carinhoso.

– Não se sinta culpado por nada... Vamos fazer diferente daqui pra frente. – Violetta disse, na ponta dos pés, com os dedos acarinhando o meu cabelo, e aquele cheiro natural que ela tinha, adentrava a minha alma. – diferente...

Assim como na noite anterior, eu cheirava seu cabelo com muito afinco. As sardas nas clavículas de Violetta ainda me provocavam um êxtase extremo, e escorregar a mão por suas costas me parecia uma boa. Beijá-la também. Senti-a se deliciar com os ventos do atlântico que nos cantava; deslizava minha língua em seus lábios, sentindo a sua própria, indo em seu ritmo.

Não iria parar tão cedo, se não sentisse sua boca percorrer meu rosto, murmurando em meu ouvido de um jeito que me arrepiava. Seus seios encostavam-se a seu peito e não conseguia parar de prensá-la a mim.

– Vá dar uma volta no hotel... – sussurrou - prometo não demorar muito, só preciso de um tempo para mim.

Não pude responder, não claramente. Abracei-a com o máximo de força que me dispus para não machucá-la; peguei sem se importar em suas nádegas, e como respostas ela me mordeu carinhosamente. Rocei minha barba em seu pescoço. Beijei sua bochecha inflamada pela ousadia, e deixei-a sozinha na sacada.

Antes de abandonar a morada de hora, gritei da porta, em meu próprio tom, um apelo para atiçar-lhe os anseios. Por que eu estava morrendo disso, por justa causa.

– Violetta... Se cuida pra mim.

Violetta permaneceu parada, com as costas apoiadas no para-peito por dois minutos, ou mais. Respirava fundo, analisando o que se passou em seu corpo quando Adam se prensou a ela. Inquietou-se pelo seu estado. Tanto de aparência, quanto de castidade; mais nada importava a ela do que seu amado, e a sua noite. Andou apressada até dentro do quarto, aquele em que seus olhos não repousaram por muito tempo com a presença de Adam.

Aquele lugar sequer parecia residir na terra. Violetta – mesmo rica – deslumbrou-se com a riqueza do ambiente; a cama forrava-se de uma colcha que parecia ter um tecido nobre, mas bordado a mão... Com uma fita de cetim dourada na parte de cima, e no forro de baixo. Ela tocou, para conferir. Um design inglês recobria os moveis e as paredes com uns detalhes quase que imperceptíveis, mas que Violetta se deu ao desfrute de avaliar.

Adam tinha um ótimo bom gosto. Umas reproduções idênticas de quadros famosos se espalhavam pelas paredes. Aquele quarto era enorme. Andou devagar pelo chão lustrado e jogou suas sandálias de baixo da cama; sentia-se tão nervosa que não fazia idéia do que executaria primeiro. Pegou um roupão tirado daqueles armários enormes e estirou-o no banheiro. Procurou em sua bolsa alguns apetrechos pessoais, como uma colônia que ela sabia que Adam gostava, sabonetes e coisas do tipo.

Trancou-se ao tolete e tomou um banho de banheira. Lá dentro, na água quente, pensou em como aqueles dias estavam sendo mais do que conturbados. Mal conseguia organizar todas as informações em sua mente, mas tinha certeza de uma coisa: Adam a amava. Ele não mentia, apesar de tudo, ele era sincero para consigo. Principalmente quando a beijava daquela forma, ou quando a sua barba pinicava a sua pele. Amava o cheiro dele. Amava a ele. E queria ser dele.

Saiu o quanto antes com o intuito de sair antes de Adam voltar. Reconfortou-se mais quando se sentiu limpa e pronta para o seus braços; ainda de roupão, sentou na cama procurando sua roupa dentro da bolsa. Tirou de lá uma camisola branca, com uns detalhes e renda, e sinceramente, vestiu um lingerie simples. Vermelha, ao menos. Despiu-se e se cobriu novamente. Nervosa, nervosa, nervosa. Correu ao espelho e se avaliou, passando as mãos sobre o algodão.

Ela ria de si própria por todo aquele preparo. Mas para finalizar, soltou os cabelos que cresciam tão depressa vendo-os cair sobre seus ombros e costas em seu percurso natural, e o sorriso principiou a sumir, dando lugar à um frio incomum que castigava seu estomago. Por ultimo, mas tão menos importante, voltou a se sentar recuperando a calma. Tentava prender sua pulseira no pulso, mas ela sempre escorregava, fazendo Violetta resmungar.

Ouviu três toques na porta, era ele? Se fosse não ouviu sua voz. Largou a pulseira na cama e olhou para o criado mudo. O cartão estava lá. Senhor, vai ter de abrir a porta; mas ela não queria, preferia que ele entrasse logo. Mas não tinha como. Vai logo e abre. Vergonha, não quero. Vergonha de que? De tudo isso. Abre logo menina! Correu, abaixou, abriu.

Posso entrar? Claro, entra. Sorriu, ela estava toda vermelhinha. Onde comprou isso? O que? O suéter. Ah... Lá em baixo. Não está com calor? Não, ar-condicionado. Riso. Bonito. Hmm? Você. Quer dizer, você fica bonito assim, de suéter. Só de suéter? Não. Rubor exageradamente sério. Não, de qualquer jeito. De qualquer jeito? Sim... Obrigado... Será que eu fico bem, assim, sem o suéter? Creio de sim. Rubor, rubor, rubor. Vamos conferir, mais tarde... Beijou-a na bochecha, após a frase.

Esperou que ele passasse, fechou a porta. Ouviu os passos do irmão se espalhar pelo quarto. Olhou por cima do seu próprio ombro, viu-o pegar a pulseira nas mãos. Deixou de castigar a maçaneta, e virou-se indo ao seu encontro. Podia até sentir a tensão no ar. Os dois mantinham-se estranhos quanto a suas relações. E laços.

Ele riu. Propositalmente do jeitinho que ela gostava, e sentia cada vez mais as suas bochechas queimarem, só de olhar pra ele. Talvez se não o achasse tão bonito, essa confusão toda fosse insistente. Pensou consigo.

– Olha só isso. Eu pensei tanto antes de comprar... Ainda usa?

– Claro. É linda, Adam.

– Deixe-me por pra você.

Balançou a cabeça afirmativamente. Andou até ele, sentindo os seus pés gelarem contra o chão. Sentou-se na cama, esticou o braço para ele. Adam se agachou, e Violetta fitou-o a cada movimento, desde o momento em que a pulseira foi presa em seu braço até o instante que ele beijou sua pele. Viu sua mão sem aliança. Derreteu-se por dentro.

– Isso é estranho, não é? – indagou, ainda agachado, com uma das mãos no joelho da menina. Tentando tranqüilizá-la ao máximo, quando nem mesmo ele conseguia sentir-se assim – Nós dois, em um quarto de hotel como esse...

– Sim... – sorriu, passando a mão sobre a cabeça dele. – Mas não minto. Não é a primeira vez que coisa parecida se passa em minha cabeça... Vemos-nos assim há muito tempo.

– Mais do que você pensa, amor... – sorriu, não alegremente.

Mas como se um dos dias mais terríveis daqueles anos infames o tivesse acertado. Levantou-se e ela o seguiu com os olhos; pensou que o veria andar, porem um arrepio perpetuou-a por dentro vendo-o curvar-se sobre si. Aquele cheiro. Aquelas mãos. Aquele corpo quente por cima dela, a lã roçando em sua pele, ou o hálito quente de Adam em seu rosto.

Você está tão linda. Obrigada... Disse, quase que morrendo, seu coração batia tão depressa. Torcia para que ele não percebesse. Fica calma. Disse em um sorriso. Droga. Estou calma, afinal, se não fosse do meu agrado eu não estaria aqui. Ele quase que não se agüentou em sorrisos e risos e beijos. E foi assim que a coisa começou. Não assim como se fosse uma coisa normal, mas foi uma coisa surreal. De tanto amor que se via por ali, de tão natural que o prazer se percorreu.

Desgrudou-se dela, levantando-se levemente na cama, fazendo sua camisola levantar. Olhou-a nos olhos, e Violetta o puxou para um beijo. Foi, entusiasmado, trocando suas caricias pela língua, unindo-se a ela pela saliva. Passou as mãos sobre as coxas da menina, mantendo dois atos de uma só vez, da melhor forma que pode; puxou-a, tentando deixar de lado sua rudeza, até para o meio da cama. E continuou, a subir as mãos por seu corpo. Hesitou, mas continuou a subir, errante, pela cintura da menina, indo ao seu encontro.

No tempo em que seus lábios encontravam-se aflitos pelos dela, percebeu que seria impossível continuar o trajeto por de baixo de sua roupa. Voltou às mãos, sempre a olhando nos olhos, e vendo na boca da menina um sorriso que por ali nunca se deu presença com aquele ar todo. Inteiramente sensual. Desde os olhos, até os seus pés descalços e inquietos. Esbarrou os dedos no elástico da calcinha vermelha de Violetta, e quase não se agüentando com aqueles risos que lhe eram próprios.

– Pimentinha. – disse, mordendo umas das bochechas dela, com um ar de gracejo.

Conseguia controlar-se em parte. Ela cobriu o rosto com as mãos, enquanto chutou-lhe o ombro, com leveza vendo-o tirar o suéter e depois, a camisa de baixo. O tempo só tinha feito bem pra ele, ela pensou consigo... E confirmou o que disse, ou melhorou sua proposta. Pois a pele bronzeada, e o físico bem cuidado do irmão, molhavam seu instinto. Seu eu. Se sentou, encostando um joelho no outro, tentando disfarçar sua confusão. Começou a puxar a roupa para cima, querendo tirá-la, pensando impedida pelas mãos quentes como brasa de Adam.

Eu quero fazer isso. E fez. Puxou a camisola delicada da menina, cada vez mais para cima; ela levantou os braços, querendo facilitar o processo. As respirações só pioravam, e segundos ali, eram minutos. Despiu-a. E deliciou-se. Umedeceu os lábios, dando a entender que Violetta era deliciosa. E era. E ele disse. Jogou a camisola de lado, e foi tocá-la com mais afinco. A partir dali, já morria de vontade. A excitação já o controlava de movo terrível, e viu coisa parecida acontecer no corpo dela, quando seus lábios tocaram seus seios.

A viu suspirar, junto com os pelos de seu corpo que se eriçava. A pôs em torno de si, com as pernas abertas em sua cintura; dedicando-se ao trabalho de beijar o par de seios rosados a sua frente. Não o fez com intenção de marcá-la, mas foi isso que aconteceu. E ele sorria, enquanto mesmo sem perceber, ela o impulsionava a continuar o ato. Com as mãos na nuca de Adam, e os dedos em seu s cabelos castanhos, Violetta não sabia dizer o que sentia.

Se era as mãos de Adam em suas costas, um encantamento pelo luar que adentrava o quarto, a excitação evidente que ela percebia com o contato com o ele, ou a sua língua, que a fazia suspirar fortemente, a todo momento, mesmo não querendo. Se era o carinho ou a lascívia que sentia da parte dele, ou até mesmo o medo de que aquilo não acabasse do jeito que ela esperava. Mas nunca, na vida, ela compreendeu tão bem as coisas que ele dizia. Ou o amor que nutriu, o script que construiu para aquele dia, o ninho que se formou ali, e o dia que se marcara em sua memória. E agora, os gemidos que cantava ao seu ouvido, involuntariamente, por suas mãos descerem a intimidade.

Vai com calma, sim?


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Notas finais do capítulo

Essa não é a minha área -q Repito.Mas enfim, eu amo quando vocês comentam, sério, eu adoro saber o que vocês acham, e bater um papinho. Vamos lá? Beijos!! ♥