Depois de explicar o telefonema que recebeu dos sequestradores para Michel. Carlos Daniel e Michel deram a volta e seguiram rumo a delegacia novamente. no inicio Carlos Daniel não queria envolver a policia como os sequestradores haviam pedido. mas, Michel acabou o convencendo que seria melhor ter a ajuda da policia.
Depois de explicar tudo ao delegado. ele imediatamente montou sua equipe. somente os melhores negociadores foram escalados para a equipe. E logo começaram a grampear os telefones da casa Bracho e da fabrica e claro do celular de Carlos Daniel para onde quer que ligassem os policiais iriam descobrir.

- Tem certeza que eles não vão descobrir que estão sendo monitorados? delegado! Perguntou Carlos Daniel preocupado com a segurança. De Paulina.
- Não, se preocupe senhor Bracho!  Já fizemos isso antes, e sabemos o que estamos fazendo nosso principal objetivo e descobrir o cativeiro e tirar a senhorita Paulina a salvo de lá!  Disso o delegado tranquilizando Carlos  Daniel.
- Agora aconselho que vão para casa  e deixem todos avisados para que nada saia errado!  Disse o delegado a Carlos Daniel.
- Esta bem!  Mas qualquer coisa me avisem!  Pediu Carlos Daniel.
Carlos Daniel e Michel seguram para casa Bracho contar o ocorrido aos demais.

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Paulina estava sozinha no porão e chorava estava desesperada. Os sequestradores a obrigaram a falar com Carlos Daniel para que ele acreditasse que Ela estava com eles. mas, não conseguiu dizer nada ela arrancaram o telefone de sua Mão antes que pudesse dizer mais coisas.
A noite estava silenciosa e muito fria e Paulina estava com um horrível dor de cabeça. Depois que os sequestradores a deixaram sozinha tentou achar uma forma de fugir dali. ma,s era inútil. o porão nem se quer tinha janelas a única forma de sair era pela porta. Paulina podia escutar eles conversarem o piso era de madeira e  tinha algumas quebrados na madeira. Paulina permaneceu em silencio prendendo a respiração para conseguir escutar alguma coisa.

- Temos que acabar com ela logo. a Senhora não vai gosta de saber que ainda esta viva!  Disse um dos assaltantes.
- Ainda, precisamos dela viva!  respondeu o outro.
- E essa senhora... não manda na gente. faremos, as coisas do nosso jeito. amanhã de manha ligaremos para o senhor Bracho e começaremos a negociar!  Disse o chefe dos sequestradores.

Paulina ouvia tudo de inicio fico confusa mas com o decorrer da conversa entendeu que Ela não estava ali por acaso. alguém ... uma mulher... tinha mandado aqueles homens atrás dela. Paulina pensava sem sucesso para achar quem poderia querer seu mal. Paulina desistiu de tentar  escutar mais. estava dolorida e muito cansada e deitou-se e acabou adormecendo.

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Paulina caminhava  pela praia onde passou sua infância e já sabia quem a esperava. Logo notou o olhar de preocupação em sua mãe que a abraçou apertado.

- Eu preciso de ajuda mãe!  Por favor!  Pediu Paulina chorando em seus braços
-  seja, corajosa minha filha!  Pediu Paula segurando as lágrimas para não chorar. tinha que ser forte por sua filha que agora precisava tanto de seu apoio.
- Eles, vão me matar Mamãe ...  Estou com medo! Disse Paulina Ainda abraçada a sua mãe não querendo a soltar.
- Tenha fé minha filha,,, estarei com Você, mesmo que não possa me ver!  Disse Paula a abraçando mais forte.
-  Eu não consigo ... não aguento mais ... estou cansada. Porque não acabam logo com tudo?  Perguntava Paulina desesperada.
- Não, diga isso minha filha ... peço que tenha sempre fé em Deus, ele te protegera e eu também! Pediu Paula não mais contendo as lágrimas.
-  eu estou tão desesperada... e com medo!  Disse Paulina a olhando.
- filha, tudo na vida acontece por uma razão. o que temos de fazer e enfrentar com coragem e fé em Deus!  Tudo esta nas mão dele! Disse Paula tentando acalmar e dar esperança a Paulina.

Paulina e Paula ficaram muito tempo abraçadas e confortando uma a outra. Paula tentava transferi toda sua força para sua filha através daquele abraço.
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-Desculpe acordar todo mundo a essa hora... mas, o assunto e urgente! disse Carlos Daniel depois de reunir todos na sala

Rodrigo é Patricia também foram chamados por Carlos Daniel enquanto estava a caminho da casa Bracho com Michel. Menos Paola que se recusou a levantar-se. Carlos Daniel não deu muita importância a isso já conhecia Paola muito bem e achou ate melhor não suportavam nem olhar para ela.

- O que esta acontecendo meu neto?  Perguntou vovó piedade preocupada.
-  Não vou ficar fazendo rodeios ... é um assunto bem serio... Paulina foi sequestrada!  Disse Carlos  Daniel procurando ser direto.
- Sequestrada?  Perguntou Rodrigo sem acreditar.
- Sim, Rodrigo os sequestradores entraram em contato comigo.
- O que disseram?  Perguntou Patricia aflita para saber
- Nada!  Apenas que estavam com Paulina e amanhã entrariam em contato comigo!  Disse Carlos Daniel andando de um lado para o outro na sala.
- E como pode ter certeza que estão mesmo com Paulina?  Perguntou Rodrigo.
- Escutei Paulina! Ela tentou me dizer alguma coisa mas eles não a deixaram!  Disse Carlos Daniel nervoso.
- já avisaram a policia?  Perguntou Rodrigo.
- Já! Eles já estão monitorando todos os telefones da casa e da fabrica!  Disse Carlos Daniel.
- E o que podemos Fazer para ajudar?  Perguntou Patricia.
- Nada!  Agora temos de esperar que entrem em contato! Disse Carlos Daniel sentando-se.

Vovó piedade estava em estado de choque não conseguia falar dana a não ser chorar e rezar por Paulina. então Carlos Daniel achou melhor levarem ela para o quarto e darem um calmante a ela. depois de conversar com todos Carlos Daniel, Rodrigo e Michel foram para a fabrica Bracho onde havia combinado com o delegado para comandarem as negociações.
Carlos Daniel passou a madrugada andando de um lado para o outro sempre olhando para o telefone e desejando ter noticias de Paulina. E como combinado muito sendo antes mesmo do dia amanhecer chegou a equipe e o delegado para acompanharem as negociações. todos estavam reunidos no escritório da fabrica muitos nervosos por sinal.
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Paola como sempre acordou tarde quase na hora do almoço.

- Me diga Lalinha!  Sabe o que Carlos Daniel queria ontem a noite para tirar todo mundo da cama aquela hora?  Perguntou Paola enquanto se arrumava.
- Ai, senhora aconteceu uma desgraça!  Disse Lalinha agitada.
- O que aconteceu?  Disse Paola tentando fingir que não sabia sobre o que se tratava.
- A senhorita Paulina foi sequestrada!  Disse. Lalinha.
- Sequestrada?  Perguntou Paola fingindo surpresa e ao mesmo tempo confusa a noticia que esperava era outra.
- Tem certeza Lalinha?  E esta viva?  Perguntou Paola seriamente preocupada. Claro, não com Paulina e sim com o que poderia ter saído errado para ainda não terem a matado como havia ordenado.
- Sim senhora tenho certeza!
- É como tem tanta certeza assim Lalinha?  Perguntou Paola querendo saber mais detalhes.
- Bom, eu não estava na sala na hora que o senhor Carlos Daniel deu a noticia. mais, Adelina estava. é nos disse e também disse que o senhor Carlos Daniel recebeu um telefonema dos sequestradores!  Disse Lalinha falando tudo que sabia.
- Telefonema?  Perguntou Paola parando de fazer o que fazia e se levantando nervosa.
- Por Favor me deixe sozinha Lalinha!  Pediu Paola tentando disfarça o nervosismo.

Depois que Lalinha saiu e deixou Paola só ela se pós a pensar.

- Será que aqueles malditos estão tentando conseguir um resgate?  Perguntava-se Paola andando de um lado para o outro muito nervosa.
- Minha Cabeça vai acabar rolando ... e tudo por culpa desses malditos!  Tenho que começar a preparar minha saída dessa Casa e rápido!  Pensava Paola ainda muito nervosa.

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Carlos Daniel e todos aguardavam com ansiedade pelo telefonema dos sequestradores. O delegado tinha dado algumas instruções a Carlos Daniel para que conseguisse descobrir uma pista de onde estavam. E a ansiedade na sala só aumentava. já era quase na hora do almoço e ainda não tinham entrado em contato e estavam todos ali cansados. passaram a noite em claro preocupados com Paulina. E quando finalmente o telefone tocou Carlos Daniel o atendeu com pressa.

-ALÓ!  Disse Carlos Daniel muito ansioso.
- Senhor Bracho?  Sou o homem que esta Com A senhorita Paulina!  Disse o Sequestrador do outro lado da linha feliz em ver que Carlos Daniel estava ansioso e assim faria o que ele quisesse mais facilmente.
- Antes, quero falar com Paulina... saber se esta bem!  Disse Carlos Daniel como o delegado o havia instruído.
- Isso não poderá senh... tentou dizer o Sequestrador mais foi interrompido por Carlos Daniel.
- Quero falar com a Paulina ou não tem conversa com Você!  Disse Carlos Daniel irritado.
- Esta bem senhor... vou mostrar que quero cooperar com o senhor para que coopere comigo!  Disse o Sequestrador fazendo sinal para que fossem buscar Paulina no cativeiro.

Carlos Daniel aguardava ansioso na linha enquanto aguardava escutava alguns ruídos e conversas abafadas mas não conseguia compreender o que diziam.

- Carlos Daniel? Perguntou Paulina chorando ao telefone.
-Paulina!  Disse Carlos Daniel sentindo seu coração estrasalhar em ouvi-la daquele jeito.
- Você esta bem Paulina.?  Esta machucada?  Perguntou Carlos Daniel preocupado.
- Estou bem... estou com medo ... medo de morrer e não poder lhe dizer muitas coisas que não disse antes!   Disse Paulina chorando muito.
- Não,diga isso meu Amor!  Você logo estará aqui comigo e poderá dizer tudo que quiser!  Disse Carlos Daniel com um nó na garganta.
- Por favor Paulina preste atenção ... sabe onde esta?  Perguntou Carlos Daniel voltando a focar em descobrir onde Paulina estava.
-Não sei... só seu que estamos fora da cidade ... perto do... tentou dizer Paulina mas os sequestradores vendo que ela estava dando pistas de onde estavam arrancaram o telefone de sua mão com agressividade.
- Por hoje chega de conversa senhor Bracho... a noite entramos em contato para negociarmos!  Disse o sequestrador desligando o telefone Furioso.

Carlos Daniel ficou desolado e já não pode mais conter as lágrimas. Paulina realmente estava com os sequestradores e ouvi-la o deixou muito desesperado por tela em seus braços e poder protege-la de todo o mal.

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os sequestradores ficaram furiosos com Paulina por ela ter dito que estavam fora da cidade. Não era muita a informação. mas, isso poderia arruinar tudo.

- não devia ter dado pistas ao senhor Bracho!  Agora vai pagar!  Disse o sequestrador.
- Eu, já  não estou pagando?  Perguntou Paulina o desafiando.
- Veremos se daqui algum tempo terá todo esse topete para me desafiar assim!  Disse o homem saindo furioso.
- Sem Agua e sem comida!  Disse o sequestrador se dirigindo a saída

Paulina caiu em seu colchão e chorou estava desesperada...com medo ...e triste por imaginar o quando Carlos Daniel estaria sofrendo. Já estava se sentindo sem forças para lutar. Paulina estava deitada em seu colchão quando novamente ouviu os sequestradores discutindo e tentou não fazer barulho para  tentar escutar o que diziam.
- Deviamos tê-la matado como a senhora mandou!  Disse um dos sequestradores.
- Agora é tarde demais para isso ... começamos e agora vamos terminar... pegaremos o dinheiro de resgate e o que a senhora nos pagou e só então mataremos ela!  Disse o chefe dos sequestradores ainda muito nervoso.

Paulina ficou muito pensativa... mesmo se pagassem o resgate eles a matariam .... e falavam de novo daquela mulher que tinha pagado a eles para que a matassem.
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Paola estava muito nervosa não parava de fumar e andar de um lado para o outro. tinha de resolver esse problema antes que tudo viesse a tona. sem, pensar duas vezes pegou o telefone é discou o numero do telefone dos sequestradores.
- O que Acha. Que estão fazendo?  Perguntou Paola nervosa.
- Senhora Bracho?  Perguntou o chefe dos sequestradores surpreso.
- Sim,seu imbecil sou eu!  O que estão esperando que ainda não a mataram como ordenei?  Perguntou Paola nervosa.
- Cuidado, senhora! Não esta falando com qualquer pessoa!  Advertiu o sequestrador.
- que seja ... Você também não esta falando com qualquer uma ... sou capaz de tudo para obter o que quero!  Ameaçou Paola nervosa.
- Vamos fazer as coisas do nosso jeito... e depois que conseguirmos o dinheiro do resgate a mataremos! Disse o sequestrador.
- Pois façam isso logo! Disse Paola desligando o telefone na cara do sequestrador.
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Paulina estava banca feito papel depois de ter escutado o telefonema que acabava de se encerar o sequestrador. discutia com a senhora Bracho.
-Paola!  Disse Paulina entendendo tudo agora. sua própria irmã havia mandado mata-la. Paulina não conseguia acreditar no que tinha ouvido tinha de ter ouvido errado.
-Paola seria capaz disso!? Perguntava-se Paulina.
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-senhores podem vir aqui?  Chamou um dos policiais. E todos o seguiram para o escritório principal.
- o que aconteceu?  Perguntou o delegado.
- enquanto os senhores saiu alguns minutos.alguém  Efetuou uma ligação da casa dos Bracho. escutem!  Disse o Policial soltando o áudio da gravação.

------gravação ----
- O que Acha. Que estão fazendo?
- Senhora Bracho?
- Sim,seu imbecil sou eu!  O que esta esperando que ainda não a mataram como ordenei?
- Cuidado senhora! Não esta falando com qualquer pessoa
- que seja ... Você também não esta falando com qualquer uma ... sou capaz de tudo para obter o que quero!
- Vamos fazer as coisas do nosso jeito e depois que conseguirmos o dinheiro do resgate a materemos!
- Pois façam isso logo!

----- fim da gravação-----

Todos na sala estavam surpresos nunca imaginaram Paola capaz de chegar a esse ponto.
-Paola?  Ela, mandou matar Paulina? Perguntou Carlos Daniel surpreso.
- Sim, senhor Bracho!  Sua esposa. Mandou matar a própria irmã!  Disso o delegado.
- ela não deve saber que o telefone esta grampeado... se, não. nunca teria usado o telefone da casa para falar com os sequestradores! Disse um dos policiais.
- Quero alguém na cola da senhora Bracho!  Ela ira nos levar ate esses sequestradores. Haaa... e não esqueça de emitirem um mandado de prisão... a senhora Bracho terá muito o que explicar a justiça!  Disse o delegado.
- Como ela pode?  Perguntou Carlos Daniel tentando se. Conter.
- Tudo agora depende da senhora Bracho não podemos deixar que ela suspeite que já sabemos que ela esta envolvida!  Disse o delegado muito serio
- esta bem senhor vou me controlar!  Disse Carlos Daniel tentando se acalmar. Pelo menos agora tinham uma pista que poderia levar onde Paulina estava. E junto com esse alivio o Ódio por Paola só cresceu...