No Rules escrita por drê


Capítulo 6
Shh.. Hora do prazer.


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Esse capítulo eh um pouco mais "quente". Contém cena de sexo, porém não explícito, não eh aquele bem detalhado, porém contém. Se não quiser ler esse capítulo, leia somente até a metade. Se der curiosidade, vai com tudo!!



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Nosso momento de êxito foi interrompido quando ouvimos barulhos vindo da porta principal. Nos levantamos rapidamente do sofá, ela abaixou seu vestido em um único movimento e eu também já estava com as calças no lugar. Ela permaneceu sentada, sem se movimentar.

Percebi que Arthur entrava pela porta, com uma garota no abraço. Ele parou, arregalando os olhos quando percebeu que nós estávamos ali.

– Nate.. Desculpa. Atrapalhei? - ele franziu o nariz, fazendo cara de culpado.

– É. - falei, dando de ombros. - Mas relaxa, não estávamos fazendo nada demais.

Percebi que ele passou os olhos pelo chão, avistando minha camisa jogada e os sapatos de Kate na sacada. Ele sussurrou um sincero “desculpe” e subiu para seu quarto com a garota que estava.

Olhei para Kate, pegando minha camisa que estava no chão. Ela estava vermelha e aparentemente com vergonha.

– O que foi? - soltei um riso, indo buscar seus sapatos.

– Isso nunca aconteceu. - falou, calçando-os. - Estou muito envergonhada! Não queria conhecer seu irmão dessa maneira.

– Relaxa, Kate. - sorri, sentando no sofá. - Ele não se importou. - ela franziu a testa. - Juro!

– Tudo bem, mas acho melhor eu ir. - levantou-se. Me levantei junto dela, parando em sua frente.

– Tem mesmo que ir? - falei sinceramente querendo que ela ficasse.

– Tenho. Se quiser, podemos nos ver novamente. Afinal, agora sei onde você mora. - sorriu, se virando e indo na direção da porta.

Eu a acompanhei e a abri para que ela pudesse sair. Me escorei na porta aberta e fiquei olhando-a.

– Quer que eu te leve? Ou te acompanhe? - falei, sorrindo. Ela negou. - Tudo bem então. Se cuida, tá legal? - Ela assentiu com a cabeça, se aproximou de mim e pressionou seus lábios contra os meus, me dando um selinho. Sorri, olhando-a dos pés a cabeça quando se virou para ir embora. Saí para fora da porta, e fiquei parado no corredor olhando-a, enquanto esperava pelo elevador. Ela riu sem graça, e me abanou quando a porta do elevador se fechou.

Voltei para dentro de casa, fechando a porta e me jogando no sofá. Levantei minhas calças, visualizando meu companheiro e apertando os lábios, falei:

– Quase! - abaixei as calças, dando leves tapas sobre ele. - Se acalma. - Liguei a TV e relaxei. Era só o que eu podia fazer naquela hora.

***

Era quase nove horas da noite, e eu ainda estava mofando no sofá, assistindo TV. Arthur já havia se desfeito de sua amiga há muito tempo, mas acho que agora estava dormindo. Até que ouvi seus passos pela escada.

– Achei que tinha morrido. - comentei.

– Que nada, irmãozinho. Tô mais vivo que nunca. - falou, pegando alguma coisa na cozinha. Minha atenção estava na TV. - E se te interessa, meu companheiro também. - se aproximou de mim, mostrando que estava ereto. Em seguida, caiu na gargalhada.

– Puta que pariu Arthur, não quero ver isso. - joguei uma almofada nele. - Desgraçado.

Recuperamos o fôlego, e ele apenas de cueca foi até a sacada fumar um cigarro com uma xícara de café.

– Falando sério Nate, preciso comer alguém. - comentou.

– Mas e aquela garota de hoje à tarde? - indaguei.

– Ah, nem rolou. Ela estava naqueles dias e ficamos apenas nas preliminares. Quer dizer, ela ficou com as preliminares em mim. Se é que me entende. - riu de um jeito malicioso.

– Entendo. - gargalhei. - E graças a você, irmão, também não consegui nada hoje.

– Então pronto. Já temos nosso programa de hoje a noite: Madhouse! - falou, comemorando com um dancinha que movimentava seu pênis solto naquela cueca, de uma maneira escrota aos meus olhos. Mostrei o dedo do meio para ele e mandei ir se foder logo. Ele falou que era algo que iríamos fazer naquela noite. Meu irmão sempre me animava, me fazendo rir de coisas sem noções que ele vivia fazendo.

E pra constar, Madhouse era uma casa onde pagávamos para transar com mulheres. Não era um Cabaré, porque não gostavam que fosse chamado assim. Eric Madmousk era o dono da Madhouse, e um conhecido nosso. Sempre conseguíamos entrar quando queríamos e sempre conseguíamos as garotas que nós queríamos.

Ele sempre nos contou que a Madhouse não era um Cabaré, era apenas uma festa onde você encontrava prazer. Era assim que ele se referia. E desde quando frequento, já tive muitos prazeres.

Se é que me entende.

Apesar de ter apenas 17 anos, ninguém me proibia de entrar na Madhouse. Me preparei da melhor forma possível. Passei o melhor perfume que tinha e coloquei a melhor roupa. Quando estávamos prontos, pegamos um táxi e fomos até a Madhouse.

Como era sábado a boate estava lotada. Havia uma fila gigante, e Paul, o segurança, nos deixou passar logo que chegamos, já que éramos praticamente sócios do local, de tanto que já frequentamos. Todos nos conhecíamos por lá, principalmente as garotas. Encontramos Eric logo na entrada da boate. Ele nos cumprimentou e já pediu que uma de suas garçonetes nos levasse ao melhor camarote possível. Separados, é claro.

Fui levado por uma garota baixinha, com cabelos lisos e de franja que cobria toda a testa. Ela tinha uma bunda empinada e pernas grossas. Sem falar que estava sempre sorrindo. Os camarotes da Madhouse eram nada mais que salas, onde você tinha sua cadeira para sentar, e havia uma outra sala espelhada na sua frente, onde você conseguia ver uma garota dançar para você. Depois de um tempo, o vidro se abria e vocês podiam fazer a troca de prazer. Eu tinha várias conhecidas. Havia garotas que eu conhecia muito bem.

Uma loucura! Excitante só de pensar.

Me sentei naquela cadeira solitária, e a menina que me trouxe me ofereceu um copo de wisky com gelo. Aceitei e depois observei-a sair. Logo uma música começou a rolar. Relaxei, tomando um gole daquele wisky. Uma garota sensacional entrou na sala espelhada e começou a dançar. Ela usava uma máscara, o que a deixava ainda mais misteriosa.

Havia um ferro de metal colocado de pé para que ela pudesse fazer o que quisesse nele. Ela se segurava no ferro, e erguia a parte inferior de seu corpo, movimentando suas pernas de forma sensual. Descia, rebolava, subia novamente. Me instigava. Me provocava. Me tinha.

Já estava excitado, vagamente tendo Kate na cabeça. O jeito de me olhar daquela garota, imediatamente me fazia lembrar de Kate. Era mais um motivo pra minha excitação aumentar. A porta de vidro se abriu e eu bebi meu último gole de wisky, deixando o copo de lado em uma mesinha que havia logo ali. A garota deixou a sala e veio em minha direção. A música continuava e assim, ela ainda dançava. Veio no meu colo, rebolava, se mexia, se impulsionava, me enlouquecia. Ela levantou, me fazendo levantar junto dela. Pegou minha mão e me fez segui-la. Estava na hora. Estávamos indo para a parte que nós dois iríamos gostar.

A hora do prazer.

Ela me levou até um quarto. Trancou a porta depois que entramos e veio para cima de mim. Eu a peguei violentamente pela cintura e tasquei-lhe um beijo. Beijei-a com vontade, lhe tirando suspiros. Joguei-a na cama, indo para cima dela, passando minha mão pelo seu corpo inteiro. Seu corpo tinha curvas perfeitas, era grande e me fazia sentir desejo por ele.

Ela me provocava quando encostava em partes do meu corpo. Me fazia arrancar suspiros. Eu já arrancava sua roupa sem que nós percebêssemos. Ela fazia o mesmo comigo. O clima naquele quarto era quente, nossas respirações estavam ofegantes e tudo o que mais queríamos era sentir um ao outro.

Ela me despiu, me deixando apenas de cueca. Fiz o mesmo, deixando-a apenas com sua roupa íntima. Fui tirando dela o que ainda restava naquele corpo, exibindo-a para mim, como Deus a havia criado. Aquela cena era incrível. Meu pênis latejava e eu já não mais me aguentava.

Fui para cima dela com fogo de desejo. Tirei de mim o que ainda faltava e por fim, fui de encontro ao prazer. Nós nos tocávamos e ela sussurrava palavras que me faziam sentir ainda mais prazer. Não parei enquanto não cheguei ao meu êxtase. E não parei enquanto não fiz ela chegar ao seu êxtase. Ver ela daquela maneira, esgotada e satisfeita, e sabendo que eu era responsável por tal fato, me excitava novamente. Me deitei na cama, despido, esperando que ela se deitasse comigo também. Mas ao contrário, ela me beijou novamente. Eu correspondi, beijando-a com vontade. Ela parou de beijar-me a boca, e foi descendo seus beijos pelo meu corpo. Beijava cada canto meu, delicadamente. Sua boca, ao tocar minha pele me fazia arrepiar.

Ela desceu mais um pouco seus beijos, provocando em mim mais uma onda de calor, prazer e desejo. Começamos tudo novamente. Não resistíamos um ao outro.

A noite estava apenas começando.

E o prazer também.


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Notas finais do capítulo

Nesse capítulo há algumas gírias que eu darei o significado logo a seguir:
1. Mofando = na história, significa que ele está há muito tempo no sofá.
2. Companheiro = naquela frase, significa o órgão genital dele, o pênis, o pinto, o caralho dele.
3. Comer alguém = fazer sexo c alguém, transar.
4. Naqueles dias = estava menstruada.
5. Cabaré = prostíbulo








Espero que gostem. ♥



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