– Vamos com calma, amor. – Klaus disse segurando o rosto de Caroline e a olhando nos olhos. – Você está viva. Eu nem acredito nisso. – Klaus riu e beijo novamente os lábios de Caroline.

   – Eu pensava que você era mais ilusão. Pensava que quando você fosse embora dessa vez eu finalmente ia morrer. – Caroline deu uma risada triste e encostou sua testa na do híbrido. – Você não sabe o quanto eu fiquei pensando em você nessas horas.

   – Então, sobre isso... – Klaus afastou a loira um pouco e a olhou nos olhos novamente – O que você quis dizer com “o que vamos fazer agora?” ?

   Caroline sentiu o rosto esquentar e desviou o olhar. Será que contaria para Klaus não só uma, mas todas as visões que teve com Klaus? O que ele pensaria? Caroline se levantou e começou andar em volta da lápide em que Klaus estava sentando, sem fazer contanto visual com ele. Uma hora ou teria que contar a ele as visões que teve e se preparar para as reações dele.

   – Podemos conversar disso outra hora? – ela perguntou dando um sorriso charmoso.

   – Por mim tudo bem. – Klaus deu de ombros e se levantou. – Ah, acho que você vai ficar feliz com a notícia que eu irei te dar. Eu arrumei uma casa para a gente em um bairro calmo no Brasil. Podemos ficar lá até quando você quiser.

   Caroline olhou para Klaus com um grande sorriso que transmitia tudo o que estava sentindo. Tinha acabado de ser salva pelo híbrido e agora estava ganhando uma casa no Brasil para morar com ele. Não tinha como a sua vida melhorar. Na verdade, tinha sim. Tyler em um caixão debaixo da terra junto com Marcel.

   – Prometa que não fará nada agora. Vamos resolver isso juntos. – Caroline disse segurando as mãos de Klaus.

   – O que foi, sweet?  - Klaus olhou desconfiado para Caroline.

   Caroline se perdeu um pouco ao ouvir o apelido que não era usado a muito tempo e sorriu. Klaus levantou as sobrancelhas para a loira e então ela se lembrou do que iria dizer.

   – Marcel me encontrou na noite em que Tyler me mordeu. Eu pedi ajuda a ele para me levar até você, mas ele recusou. Ele disse que não iria me ajudar porque eu era uma das coisas mais importantes pra você. E depois, bom, ele me beijou, mas isso realmente não importa. – Caroline levou uma das mãos ao cabelo e deu de ombro.

   – Ele o que? – Klaus perguntou quase não acreditando nas palavras da loira. – Ele te beijou? Você só pode estar brincando comigo. – Klaus riu nervoso e focou o olhar no de Caroline.

   – Isso realmente não importa agora, Klaus. Você não está vendo que ele está tramando alguma coisa sobre você?

   – Caroline, eu já sei que ele está tramando algo contra mim. Por que você acha que eu reuni todas aquelas bruxas pelo mundo todo? Só elas sabem como acabar com aquela peste e eu quero ser o rei, Caroline. E você a minha rainha. Eu não vou deixar isso barato. Você pode acreditar. – Klaus disse enquanto se levantava e começa a caminhar em direção a saída.

   Caroline correu até ficar na frente dele e segurou o rosto do híbrido com as duas mãos enquanto o puxava para os seus lábios. Klaus prendeu Caroline em seu corpo pela cintura e levantou do chão enquanto os dois trocavam um beijo apaixonado. A língua de Klaus explorava toda a boca da loira enquanto ela entrelaçava os dedos com força no cabelo dele. Era assim que Caroline estava pedindo para Klaus esquecer o que Marcel tinha feito e ele iria fazer aquilo por ela.

   O celular de Klaus começou a tocar, mas os dois ignoraram. Quando ele começou a tocar de novo, Klaus colocou Caroline no chão e pegou o aparelho do seu bolso. Era Matt. Mas por que o jogador de futebol ligaria para ele?

   – Nik, sou eu, Rebekah. – a Original loira disse. – Achou Caroline?

   – Rebekah, por que não me ligou do seu celular?

   – Eu liguei, mas você não me atendeu. Então eu estou com duas ideias na cabeça: ou você encontrou sua Barbie ou você está super mal por ela estar morta.

   – Você é sempre direta assim? Eu não me lembro de você ser assim durante todos os anos que passei com você. – Klaus disse passando o braço em volta dos ombros de Caroline e começando a caminhar. – E respondendo a sua perguntar, eu encontrei Caroline.

   Pelo telefone, Klaus e Caroline ouviram vários suspiros e ambos não esconderam os sorrisos. Todos estavam preocupados com eles.  Aquilo realmente era uma coisa fofa.

   – Já estamos indo para o bar. – Klaus disse e desligou o telefone.

   Klaus e Caroline estavam indo em direção a uma que tinha alugado depois de passar no bar de Sophie. Caroline tinha sido recebida bem por todos, até mesmo por Hayley apesar de ainda não gostar nenhum. Adorou ver o sue amigo Matt no bar mesmo que estivesse lá na companhia de Rebekah. Tinha ligado para a sua mãe e conversando com ela, mas não havia contando o que tinha acontecido com ela nas últimas 24 horas. Ligou também para Elena pois estava com saudades da amiga. Para Elena, Caroline contou tudo e aposta que Damon ouviu toda a sua conversa porque o ouviu falar para a namorada que estava preocupado com Caroline. A loira quase riu desse gesto de carinho de Damon, mas agradeceu educadamente enquanto se perdia nas linhas imaginarias que fazia com a unha pelo braço de Klaus.

   A casa que Klaus tinha alugado não era grande, mas um toque luxuoso e bom de um lar. Caroline ficou feliz ao ver que o imóvel foi alugado com móveis e se jogou em uma das poltronas que tinha na sala. Estava cansada. Quase tinha morrido e ainda não havia descansado. Além disso, agora sabia o verdadeiro motivo que estavam em Nova Orleans. Não tinha ficado triste com isso, mas sabia que Klaus tinha mantido ela na mesma cidade que ele porque se importava com ela. Por isso estava perdidamente apaixonada por ele. Nunca pensou que poderia amar alguém tão intensamente como estava amando Klaus.

   O híbrido veio para junto dela carregando dois copos quase cheios de uísque e se sentou na poltrona ao lado da loira enquanto entregava a ela um copo. Caroline tomou rapidamente um gole pequeno e fez uma careta quando o líquido desceu queimando sua garganta.

   – Como você se sente, sweet? – perguntou Klaus.

   – Meio cansada, mas estou feliz. Acho que essa casa está me fazendo um pouco melhor do que aquele cemitério e o bar. – Caroline olhou para Klaus e sorriu.

   – Suas coisas já estão no quarto então não precisamos mais voltar para aquela baderna de Marcel. – Klaus segurou a mão dela e beijo ternamente a delicada pele. – Eu estou muito feliz em ter você aqui de volta comigo. Pensei que, agora que tinha encontrado alguém que me aceitasse do jeito que sou, perderia você.

   – Klaus, você não vai me perder. Como você disse a algum tempo atrás, eu tenho atrações pelas trevas pois você está preocupado comigo e faz de tudo para me ter ao seu lado.

   – Você se lembra. – Klaus ficou encantado.

   – Eu me lembro de cada segundo que passei e que passo com você, querido. Não tem como esquecer quando estou apaixonada por você.

   Klaus poderia ter pulado de alegria ou gritado de tanta felicidade, mas ele queria que aquele momento ficasse marcado na história dos dois. Pegou Caroline nos braços e começou a levá-la em direção ao quarto enquanto ela ria alegremente segurando nos braços dele com medo de cair. O que ela não sabia era que, para Klaus, ela pesava como uma criança de quatro anos e era tão delicada quanto uma. O híbrido colocou a loira deitada na cama e antes que pudesse fazer alguma coisa Caroline já o havia puxado em direção a ela. Os dois começaram um beijo intenso e lento, com as bocas mais juntas o possível, com os dedos entrelaçados um no outro e com os corpos roçando um no outro. As mãos de Klaus deslizaram pelo corpo escultural de Caroline e ele tocou na pele quente e macia que ela tinha na cintura e depois apertou os dedos nela, puxando-a para mais perto de si.

   Caroline não perdeu tempo e tirou a camisa de Klaus logo após a sua. Sentiu os lábios quentes de Klaus descerem do seu pescoço em direção aos seus seios e logo já estava sem o seu sutiã. Contorceu-se toda ao sentir a língua de Klaus sobre o seu seio e a mão grande e forte dele apertando o outro. Deslizou suas mãos nas costas dele e voltou o mesmo caminho com as unhas. Klaus gemeu e mordo o seio de Caroline que deu um grito enquanto um sorriso aparecia no rosto. Klaus começou a chupar o outro seio da loira enquanto apertava o outro que estava vermelho por causa de sua mordida. Assim que Klaus se satisfez com os seios de Caroline, ele foi descendo a boca pela barriga lisa da loira e tirou a calça que ela usava. Caroline já estava com os hormônios no ponto alto quando sentiu os lábios de Klaus nas coxas dela. Já tinha se permitido imaginar Klaus nessa posição varias vezes, mas não achava que sentiria o que estava sentindo agora.

   A língua do híbrido tocou o ponto mais sensível e que transmitia prazer de Caroline e ela gemeu alto enquanto um monte de sensações tomava conta dela. Klaus começou a movimentar a língua e a chupar o ponto sensível com cuidado e com ternura fazendo com que Caroline fosse lentamente a beira da loucura. O híbrido colocou um dedo dentro de Caroline e começou a movimentar em um vai e vem lento enquanto sua boca ainda estava no corpo da loira. Ela estava gemendo de acordo com a intensidade do movimento do híbrido e esperava cada vez senti-lo dentro de si. Queria que todas aquelas visões que tinha tido com ele se realizassem.

   Klaus começou a subir com beijos pelo corpo de Caroline enquanto desabotoava e tirava a calça. Assim que estava completamente nu, Klaus se posicionou perfeitamente no meio das pernas de Caroline e, enquanto beijava o pescoço da loira, penetrou nela. O grito de prazer de Caroline foi como uma música para os ouvidos de Klaus e ele começou a se mover intensamente e com grande desejo dentro da moça. Apoiou um dos cotovelos na cama e segurou firme em uma das coxas levantadas de Caroline para poder entrar totalmente dentro dela. As unhas de Caroline arranhavam todas as costas de Klaus enquanto o gemido dela ecoava pelo quarto e sentia um frio da barriga cada vez que Klaus saia e entrava dela.

   O corpo de Caroline tomou o controle e ela começou a se movimentar no ritmo de Klaus, sempre indo ao encontro dele. Sentia o membro dele duro e pulsante dentro dela e sorrio. Ela provocava aquilo dele assim como ele provocava o umedecimento de sua parte intima. Ambos os corpos deslizavam com mais facilidade por causa do suor dos dois e os gemidos de Klaus e Caroline se misturavam no ar assim como o aroma dos dois. Caroline sentia que estava preste a um orgasmo e Klaus também deve ter sentindo pois começou a se movimentar mais rápido fazendo com que os gemidos da loira se transformassem em gritos de puro prazer. Klaus sentiu o seu membro pulsar dentro de Caroline e mordeu os lábios enquanto dava um gemido abafado.

   O orgasmo dos dois foi na mesma hora e o puxão de Caroline deu em Klaus foi o que deixou o momento mais especial ainda. Ambos estavam ofegantes, mas não tinha terminado de se movimentar. Mesmo que fosse timidamente, o corpo de Caroline ainda se encontrava com o de Klaus e ela podia sentir ele ainda dentro dela. Esse momento não tinha como ficar mais perfeito. Klaus colocou uma mecha de cabelo loiro atrás da orelha de Caroline e levantou o queixo dela enquanto abaixava o rosto. Foi um beijo terno, carinhoso e cheio de amor. Quando ele terminou, não escondeu o sorriso.

   – Eu te amo, Caroline. – Klaus sussurrou a olhando nos olhos.

   – Eu te amo, Klaus. – Caroline disse no mesmo tom e encarando os olhos claros dele.

   Então ambos se perderam na felicidade daquele momento. Faria tudo de novo e de novo. Sem se cansar.