O Sabor Do Pecado escrita por Little Fish


Capítulo 1
Novo assassino?


Notas iniciais do capítulo

Muito tempo que não posto uma fic, isso é verdade e tem gente que esqueceu da titia Kary que eu sei u.u Enfim. Mais uma vez disso que tudo isso é GSR. É uma fic um pouco confusa, mas conforme os capítulos tudo vai desenrolar. prometo ;)
— Então tenham uma ótima leitura e espero que curtam minha primeira fic de assassinatos em series.



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Seus olhos de predador se voltaram novamente para a janela entre aberta. É claro que ninguém o ouviria ali, ninguém o veria. Mas era sempre bom se precaver.

Nada, somente o céu estrelado e o vasto lugar. O lugar só não era totalmente calmo por causa das corujas que acordavam cedo e começavam a piar nessa época do ano.

Então era nada.

Seus pés fazem barulho constante no assoalho de madeira escura e velha da casa, fazendo o local ficar mais macabro. Sua respiração é lenta, calma e até elegante enquanto vai em direção a um corpo que está sentado em uma cadeira de madeira velha que tanto aprecia desde tempos antigos, amarrado e amordaçado. Enquanto gentilmente limpa a faca que brilha com a fraca luz do lugar.

Os olhos do homem que está sentado se arregalam e inutilmente ele começa a se debater na tentativa de se soltar, tenta gritar, mas o pano que está sobre sua boca o impede. Seu coração está a mil e ele soa cada vez mais, cada vez que a pessoa maligna anda em direção a ele calmamente.

Pronto. Chegou.

O homem começou a chorar quando o sujeito parou a sua frente com a faca a altura de seu pescoço, roçando delicadamente por seu ombro. Ele se assustou quando o pano foi arrancado de sua boca.

- Por favor, não me mate, por favor, eu tenho uma família. Por favor. – ele pedia misericórdia, choramingava que nem uma criança.

- Você quer ser solto? – a voz saiu casual ao perguntar, o que deixou o homem com mais medo.

Ele fez que sim com a cabeça, sem ter coragem de falar uma palavra se quer.

- Então o soltarei. – a voz saiu quase num sussurro, quando passou a lamina da faca no braço do homem até chegar ao objeto que o prendia – Eu prefiro quando me imploram mais. Infelizmente estou com pressa e adoro – a lamina novamente subiu no braço do homem o deixando nervoso, enquanto o sujeito ia pra trás da cadeira -, quando me imploram pela vida. Sinto-me com muito poder.

- Por favor... – seu soluço fazia seu corpo tremer – Eu tenho filhos.

- É eu sei. – um suspiro – Deveria ter pensado mais antes de traí-la – a lamina pairou no pescoço dele.

- Prometo que não farei mais isso, por favor. Eu prometo. – ele desabou no choro de novo.

- Agora é tarde demais. – com precisão a lamina afiada correu pelo pescoço do homem que apenas estremeceu antes de encontrar a total escuridão. Uma morte praticamente lenta e dolorosa, no qual quando um gato brinca com seu rato, machucando-o e dando oportunidade de fugir, mas acaba o agarrando de novo, mas uma hora perde a graça e por fim mata-o com rapidez e impaciência.

Sua cabeça tombou pra frente enquanto seu sangue manchava sua blusa e o sorriso apareceu nos lábios do sujeito, de modo satisfatório.

Olhou a hora vendo que se atrasaria alguns minutos, mas que não perderia tal jantar. Principalmente com a pessoa no qual mais ama nessa vida. Estava na hora, mas antes teria que desovar o corpo em um local longe dali.

Respirou fundo, aquele homem lhe dera muito trabalho por um dia só.

** **

- Então quer dizer que acha a ciência noética incrível? – a morena sorri o olhando bem nos olhos enquanto o homem de cabelos grisalhos e olhos azulados a olha com uma pontada de presunção.

- E como não gostar? – ele pega a taça que contém um pouco do melhor vinho do restaurante e dá um gole do doce sabor avermelhado – Sou o homem da ciência.

- Grissom, não seja presunçoso, por favor. – Sara da uma risada admirando o homem a sua frente de forma deliciosa.

- Eu até que tento ser presunçoso ao seu lado, mas infelizmente não consigo. – ele faz uma cara como se desistisse de tentar impressioná-la.

- Grissom nos conhecemos há quanto tempo mesmo? – Sara da uma risada encantadora, como se fosse milhões de sinos tamborilando.

O toque do celular de Grissom o desperta da tal conversa que tem com a morena a sua frente que encara na mesma hora o celular de Grissom que ele está prestes a atender.

- Grissom. – ele pigarreou mudando um pouco seu tom de voz pra um profissional.

- É a Cath, desculpa por estar te ligando agora, mas é que encontramos outro corpo...

- Achei que estivesse em um jantar? – Grissom franziu a testa deixando Sara curiosa.

- Sim. Mas... esquece, preste atenção – a voz de Cath estava ofegante, talvez estivesse caminhando ou algo parecido – Esse corpo pertence ao mesmo Serial Killer de um mês atrás. O dá garganta. – ela suspira, decepcionada com um novo homicídio.

- Estou indo pra ai. Daqui a pouco te ligo pra pegar o endereço. – Grissom olha pra Sara por um instante e então desliga o telefone.

- Parece que você vai me abandonar de novo. – fica estampado em seu rosto um toque de tristeza.

- Quem disse? – ele sorriu pegando a sua mão – Vou precisar de você hoje. O serial Killer Garganta atacou de novo.

- Estranho o modo como o apelidaram. – ela faz um bico – Mas temos que prende-lo, antes que ele cometa outro crime.

- Com certeza. – Grissom a olha com os olhos abrasadores e sem tirar os olhos dela chama o garçom que está passando ao lado de sua mesa – A conta, por favor.

- Mas já senhor? – o garçom perguntou de forma profissional – Nem mais uma bebida ou alguma sobremesa do nosso restaurante?

- O crime não pode esperar meu caro. Traga-me a conta por gentileza. – Sara gostou do tom de voz de Grissom. Mas ela sabia que aquele homicídio novamente faria todos perderem a cabeça, principalmente ele.


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Notas finais do capítulo

Aqui esta o primeiro capitulo da nossa incrível jornada. HAHA Estava com saudades de vocês sz
— Até o próximo capitulo e espero que tenham gostado... :D
Kissus ;*