Ah, com os Marotos escrita por Ciba


Capítulo 45
A primeira reunião


Notas iniciais do capítulo

OLÁ SEUS LINDOS. Tudo bem com vocês?
DIA 21 É MEU NIVER TUTS TUTS
Aqui estou eu com mais um capítulo para vocês. Espero que gostem :*
Ahhhh, LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR!



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A noite já havia caído sobre a cidade de Londres e, em uma de suas ruas estreitas, um rato se movimentava rapidamente pela calçada, pela sombra para passar despercebido dos trouxas que por vezes se viam parados na esquina ou andando apressados a algum lugar. Ao chegar a um beco ainda mais escuro do que a rua anterior, o rato escorregou sobre suas patinhas e correu até o grande muro no final do beco. Longe dos olhares dos inocentes trouxas, o rato, que já não era mais rato, teve seu lugar ocupado por um garoto baixinho, que continuava com o nariz franzido e mãos próximas ao rosto, como se ainda fosse um rato. Peter se contorceu. Ultimamente, tem se transformado em rato com frequência. Não havia uma explicação específica, apenas poderia ficar longe de certas pessoas em sua forma animaga.

Após se acostumar com seu verdadeiro corpo novamente, Peter olhou em volta, confuso. Então tirou um pedaço de pergaminho do bolso, que já havia dobrado e desdobrado várias vezes, e leu o endereço indicado nele. Coçou a cabeça, com uma careta se formando no rosto e olhou para a placa da rua, certificando-se que era a mesma escrita no pergaminho. Resmungou ao ver que se tratava mesmo da rua, mas então onde estaria a entrada? Olhando para o lado viu um balde de lixo solitário colocado em frente ao muro. Peter considerou sua ideia por um minuto e depois caminhou até o balde, puxando a varinha de dentro do bolso. Bateu três vezes na parede, assim como se fazia para entrar no Beco Diagonal pelo lado trouxa. E, como inesperado por Peter, os tijolos se moveram até formarem um arco para a entrada de um corredor totalmente escuro.

–Lumos! –murmurou Peter e a ponta de sua varinha iluminou o caminho, suficientemente para que Peter soubesse onde estava indo. Com receio, Peter entrou no portal e, depois de cinco passos, o arco se fechou atrás dele. –Bom, agora não tem como voltar. –ele recomeçou a andar. Não conseguia ver o final do túnel, muito menos ouvir algum som que não fosse seus passos ecoando. A caminhada começou a levá-lo para baixo. Peter se lembrou da passagem de Hogwarts, que levava para a Dedos de Mel.

Finalmente, quando já estava ofegando, Peter enxergou uma pequena projeção de luz se aproximando. Pela finura da luz, Peter deduziu se tratar de uma porta e que a luz vinha de um cômodo por trás dela. Ao alcançar a porta, pôde ouvir vozes abafadas. Tremendo, Peter procurou a maçaneta e, quando a achou, abriu a porta.

A sala em que Peter entrou era bem iluminada, porém vazia, sem nenhum móvel nem sinal de pessoas, apenas vozes abafadas, que vinham de vários lugares. Havia dois corredores em seu campo de visão, um para direita e outro para a esquerda, em sua frente havia uma escada de madeira, que ia até o segundo andar. Peter deu um passo para frente, murmurando “Nox!” para sua varinha se apagar, mas não a guardou, por precaução. No mesmo momento em que ficou no meio dos dois corredores, as vozes já não eram mais abafadas, agora Peter já reconhecia algumas vozes. Os passos ecoavam pela casa vazia e logo a escada começou a ranger quando pessoas começaram a descer por ela. Peter baixou a varinha. Mas então Emmeline Vance apareceu com mais cinco pessoas, todas apontando a varinha para ele.

–Epa, epa! É o Peter, gente! –a voz de James quebrou o silêncio enquanto este descia as escadas, abrindo caminho entre as pessoas, que Peter começou a reconhecer: Frank Longbottom e sua noiva, Alice; Emmeline, como já havia percebido; e, um cara que se aproximava cada vez mais, tinha apenas um olho, bem, apenas um olho de verdade, devia ser Alastor Moody, já havia escutado histórias sobre ele. As outras duas pessoas, ele não se recordava de nomes, mas pareciam ser mais velhas.

–Temos que verificar, Potter! –rosnou Moody, ainda com a varinha apontada para Peter.

–O senhor não acha que toda a proteção lá em cima já foi o bastante? –perguntou Alice, com uma voz cansada, guardando sua varinha. –Ninguém que não soubesse do local, não conseguiria chegar.

–Só estou checando! –resmungou Alastor.

–Eu cuido disso, Moody. –disse James, andando até Peter, então sussurrou só para que Peter escutasse: - O que Pettigrew diria se encontrasse um velho amigo pergaminho na sala de um zelador em Hogwarts?

Peter engoliu em seco, tentando processar a pergunta, o que era difícil já que o olhar de Moody permanecia nele, mas respondeu, em um tom fraco:

–Juraria solenemente não fazer nada de bom.

James sorriu orgulhoso e bateu de leve no ombro de Peter.

–É ele mesmo, Alastor.

–Ótimo. Deixe seu casaco ali, Pettigrew e suba. –mandou Moody enquanto caminhava de volta para a escada.

Peter tirou seu casaco e o apoiou no cabide perto da porta, quando se virou, viu apenas James desaparecendo na escada. Ele se apressou ao acompanhá-lo. O andar de cima parecia ter apenas um cômodo, onde se encontrava uma grande mesa e várias pessoas estavam sentadas em sua volta. Quando James foi se sentar, um vulto passou por sua frente, quase o fazendo cair.

–Bill! Charlie! Por favor, meninos! –gritou uma bruxa baixinha, ruiva e gordinha, correndo atrás dos dois garotos que rodeavam a mesa. –Oh meu Deus, meninos! Parem já! Vocês vão ficar com a tia Muriel! –a ameaça fez com que Bill e Charlie parassem de correr e chegassem perto da mãe, de rostos abaixados. –Agora desçam para ver se Percy ainda está dormindo e fiquem por lá até a reunião acabar. –eles obedeceram e desceram as escadas.

A bruxa voltou a se sentar à mesa, ao lado de Arthur Weasley, homem que Peter só conhecia de vista, andando pelo Ministério. Do outro lado da bruxa ruiva, que Peter descobriu se chamar Molly, estava Lily Evans, ela segurava um bebê ruivo no colo, com quem brincava, e Alice voltou a se sentar ao lado de Lily, brincando com outro bebê ruivo. Deviam ser os bebês gêmeos Weasley. Peter se sentou no meio de Remus e James, de frente para Sirius. Conversaram um pouco antes de outra figura aparecer na sala: Alvo Dumbledore, o diretor de Hogwarts apareceu de repente em uma aparatação.

–Pelas barbas de Merlin, Dumblredore! –disse Arthur, levando a mão ao peito assustado, assim como outras pessoas na sala ficaram.

–Pensei que não era possível aparartar aqui, Alvo. –falou um homem que estava na ponta esquerda da mesa, com a testa franzida.

–Ora, Edgar, sendo quem sou... há certos privilégios. –retorquiu Dumbledore, em tom de brincadeira, mas depois sua expressão voltou a fica séria e ele se sentou, passando o olhar nos rostos dos membros da Ordem. –Bem, hoje Minerva não pôde comparecer à reunião, devido seus compromissos em Hogwarts. –disse, lentamente, observando os novos rostos que ali estavam.

Alastor Moody pigarreou.

–Bem, Dumbledore, como havia dito, pedi para que Longbottom trouxesse sua noiva, Alice, para a reunião. Ela acabou de passar no teste de aptidão para auror, ela é bem competente. Também há James Potter e sua noiva, Lily Evans. –Lily sorriu tímida ao ser mencionada desse jeito. –Sirius Black, não se preocupe, ele não é um Black normal. Remus Lupin e Pettigrew...

–Lene e Dorcas falaram que irão participar da próxima reunião, pois estavam ocupadas com seus serviços esta noite. –disse Lily, mas depois encolheu os ombros ao perceber que interrompera Moody.

–É, bem, eu ia dizer isso. –resmungou Alastor.

–Uma pena tanta pessoas jovens se comprometendo com um assunto tão delicado como este. –murmurou Dumbledore, entrelaçando suas mãos.

–Estamos dispostos para o que der e vier, Dumbledore. –prometeu Sirius, olhando para os amigos e recebendo um gesto de positividade.

Alvo se levantou e começou a discursar sobre a situação em que se encontravam.

–Nós estamos em desvantagem. Mal sabemos quantos comensais Voldemort tem. –algumas pessoas estremeceram ao ouvir o nome, mas Dumbledore prosseguiu como se não tivesse percebido. –Mas eles estão fortes. Os trouxas já estão preocupados com situações estranhas acontecendo no mundo deles. Mortes sem nenhuma explicação lógica. Os dementadores estão causando terror em bairros trouxas. O Ministério já comunicou o ministro trouxa, mas o Ministério não é páreo para Voldemort, não sozinho. Mas eles acham que são. E é por isso que estamos aqui, em segredo. Alastor acredita que há infiltrados no Ministério.

Dumbledore continuou sua introdução sobre o trabalho da Ordem, citando planos e estratégias até que a escada voltou a fazer barulho e Gui Weasley apareceu saltitante e correu até sua mãe, cochichando algo em seu ouvido. Molly assentiu e pediu licença antes de se retirar. Arthur consultou seu relógio.

–Não à toa que Percy acordou, olhe só a hora. –disse Arthur, coçando os olhos.

Todos em volta da mesa se espreguiçaram e encostaram-se à cadeira.

–Bem, acho que é melhor acabarmos por aqui. –falou Dumbledore, se sentando e fazendo um sinal com a mão em forma de dizer que a Ordem estava dispensada por ora. –Semana que vem receberão um recado marcando hora e data da próxima reunião, mesmo local por enquanto. Tentem fazer o máximo para comparecerem, pois iremos começar o plano que Alastor comentou hoje. Boa noite.

Alguns desceram as escadas e outros continuaram no andar de cima, conversando entre si. Os membros mais jovens ali desceram juntos. Lily e Alice, ainda com Fred e George no colo, seguiram por um dos corredores da sala principal, procurando por Molly. Os –ainda julgados – Marotos e Frank esperaram na soleira da porta até que as duas voltaram, sem os bebês, comentando quanto os gêmeos eram fofos. Elas continuaram a falar sobre crianças até metade o percurso e então James falou:

–Está bem, Lily. –ele a abraçou por trás. –Eu lhe darei quantos filhos quiser, só parem falar sobre isso por um minuto.

Lily não se importou com James falando para ela parar de tagarelas, ficou muito ocupada imaginando a ideia de filhos.

–Eca. –Sirius interrompeu os pensamentos de Lily. –Ninguém precisa ficar sabendo sobre seus planos para esta noite, seus coelhos!

–Cale a boca, Sirius! –ralhou Lily, que agradeceu por estar escuro o suficiente no túnel para que não vissem o rubor em seu rosto.

O silêncio caiu sobre os bruxos enquanto eles caminhavam pelo túnel infinito, apenas ouvindo a respiração começar a ficar acelerada e os passos diminuindo devido ao cansaço.

–Por que Dumbledore escolheu esse lugar tão, han, subterrâneo para sede? –perguntou Peter para quebrar o gelo.

–Deve ser especialmente por isso, não acha, Peter? –retorquiu Frank, ofegante.

Peter deu de ombros.

–James devia ter colocado naquela carta que eu deveria trazer suprimentos de sobrevivência para conseguir entrar e sair daqui.

Um som de risada percorreu o túnel, mas Lily não riu e se virou rapidamente para James.

–Como assim você disse para Peter onde era o local da Ordem por meio de uma carta, James? –indagou a ruiva com uma voz fina demais. –E se a carta parasse em mãos erradas, Potter? Não pensou nisso, não? Você viu na reunião de hoje que nenhum lugar é seguro! Tem Comensais até no Ministério, Potter. E você simplesmente manda para o Peter uma carta com o local da sede de uma organização secreta que trabalha contra os planos de Você-Sabe-Quem, sem receio de que alguém lesse essa carta e repassasse as informações para o bruxo das trevas mais poderoso de todos os tempos.

Lily recuperou o fôlego e olhou feio para James, mesmo sabendo que ele não veria seu rosto devido ao escuro.

–Epa. Desculpe. –riu James, o que deixou Lily ainda mais com raiva, que apertou o passo, se distanciando do namorado. –Mas a carta não parou em mãos erradas, não é?

–Temos sorte de que Peter não um comensal. –Peter se encolheu um pouco, mas ninguém percebeu. –Ou estaríamos todos ferrados por causa do babaca do Potter.

–Babaca do Potter. –repetiu Sirius, rindo, sendo seguido por Remus. Frank e Alice apenas assistiam a discussão.

O suspiro de Lily foi pesado, mas os dois ainda riam. Ela voltou a se virar, seguindo para a entrada ainda não vista. James ria sem produzir som para não piorar sua situação e só parou quando Lily gritou de dor a vários passos a frente deles.

–Lily? –chamou James, já correndo em direção ao som do grito da ruiva. Ele sacou a varinha. –Quem o idiota que não acendeu a varinha ainda, hein? Lumos!

O caminho de James foi iluminado. Ele não parou para ver se os outros estavam o seguindo apenas continuou correndo pelo túnel. Encontrou Lily sentada no chão, na frente de um muro, que era a saída. A ruiva estava com a cabeça entre os joelhos, choamingando.

–Ai, Potter. Não preciso de ajuda. –resmungou quando James a tocou no braço.

–Lily, você acabou de bater a cabeça na parede e não precisa de ajuda? –perguntou James, sem recuar, em tom brincalhão. –Vamos, amor. Se levante.

Com a ajuda de James, ela se levantou enquanto os outros os alcançavam.

–Eita, Lily. –Remus fez uma careta para o calo na cabeça de Lily, que estava sendo iluminado pela luz de James. –Ruiva você tem que bater na parede com a varinha para o portal se abrir, e não com a cabeça.

–Muito engraçado, Remus. –murmurou Lily, com a cabeça apoiada no peito de James.

Sirius, ainda rindo, se adiantou a bateu na parede com a ordem certa. O portal se abriu e eles saíram para o beco de uma das ruas de Londres.

–Okay. Quem quer tomar cerveja amanteigada na casa do James? –perguntou Sirius, esfregando as mãos, animado.

James arregalou os olhos para Sirius, tirando sua atenção do machucado de Lily.

–Bem, eu acho que, se a casa é minha, sou eu quem deve chamá-los.

Após revirar os olhos, Sirius se virou para os outros, esperando a confirmação.

–Tem certeza de que é uma boa ideia dar cerveja amanteigada para Lily? Uma batida na parede deixa a pessoa meio tonta, acho que uma cerveja não vai ajudar muito. –disse Frank, levando um tapa de leve de Alice.

Os meninos riram, mas Lily apenas lançou um olhar feio para Frank.

–Desculpe, Sirius, mas Frank e eu temos que ir. –falou Alice, encostando a cabeça no braço do namorado. –Prometi a Augusta, mãe de Frank, que ele estaria em casa antes das dez e meia.

Sirius sorriu maroto para Frank antes de soltar um muxoxo.

–Tudo bem, então. Vemos-nos na próxima aula de auror.

–Até.

Frank e Alice caminharam até a esquina do beco, onde aparataram juntos.

–À casa de James! –falou Sirius, se virando e sorrindo abertamente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews?
Well, well, no último capítulo, a linda da Nanda Andy pediu para que eu fizesse um dreamcast e, como ela pediu, eu irei fazer a partir de agora. Será um casal por capítulo e os personagens que não tem um par ficarão com a notas finais só para ele (duh) hauahua.
Hoje eu começo pelos lindos do James e da Lily:
James (Sedução) Potter - Aaron Johnson (http://29.media.tumblr.com/tumblr_lmij0h1ZOW1qa6kiio1_500.gif)
Lily (que tem um namorado sedução) Evans (logo Potter) - Karen Gillan (http://media.tumblr.com/tumblr_mcexm9cKbk1r4kfic.gif)

Okay, okay, confesso que o tumblr teve bastante influência para o meu dreamcast hauahuhe
Falem nos reviews qual é o próximo casal (ou só um personagem, whatever) que vocês querem no próximo cap.
bjs gatosos :*