Guardian Angels escrita por Estrelinha


Capítulo 24
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Oiiii Amores...
Calma abaixem os sapatos, pedras, bolsas ou qualquer outra coisas que estão pensando em acertar em mim, venho em missão de paz... OK quem jogou o ursinho de pelúcia acabou de ganhar um grande abraço Rsrsrsrsrsrsrs....
Sei que estou um pouco sumida e um certo comentário me fez pensar várias coisas, aliás estou pensando em agradecer está leitora no próximo capitulo.
Tenho tantas coisas para dizer a vocês, mas irei dizer tudo no capitulo que irei postar dia 25. Sim vocês terão um capitulo no dia de natal pois quero usar o clima natalino para dizer tudo.
Mas antes de lerem este capitulo queria pedir que levassem em consideração que escrevi este capitulo hoje em menos de uma hora. Confesso que ele não ficou exatamente como imaginei mas precisava postá-lo hoje pois ele dará introdução ao natal da Catherine onde algumas revelações irão começar a serem feitas.... Não deixem de LER AS NOTAS FINAIS
Queria agradecer a Daniela Nicacio, Maah Black Malfoy, micheellee, Radioativa, Mary Grigori, Oboro, MaryDarkSun pelos comentários incríveis. MUITOO OBRIGADA.


Nós vemos lá em baixo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/365611/chapter/24

Pensei em várias respostas para sua pergunta, mas nenhuma parecia plausível o bastante, o medo que percorria meu corpo foi enviado para a parte, mas obscuro que existia em mim. Naquele momento apenas existia a guerreira treinada por Aron, que jamais mediria sentimentos e sim ações. O olhar de Gabriel percorreu todo meu ser como se lesse as entrelinhas de meu coração.

– Guerreiros não usam sentimentos durante uma guerra apenas cumprem sua missão. - Disse a mim mesma.

Caminhei a passos rápidos a encontrou da grande discussão que mais se parecia um pequeno furacão. Várias pessoas ao redor gritavam frases de apoio como se desejassem o inicio do confronto. Segurei o braço de Deniel com firmeza fazendo com que as palavras que saiam de sua boca desaparecessem, seu olhar de surpresa durou apenas por alguns segundos.

– Catherine...

– Sem relutâncias.

Minha voz soou fria até mesmo em meus próprios ouvidos fazendo com que por um segundo chegasse a pensar sobre a existência de um pequeno tremor em Deniel. Caminhei meu olhar por toda a extensão da confusão, mas todos eles pareciam mais preocupados com seus discursos para notarem minha existência. Ainda segurando o braço de Deniel com firmeza caminhei ao encontro de Gabriel sem dizer qualquer palavra.

– Cuide dele.

Gabriel se limitou a assentir enquanto obrigava Deniel a se sentar em baixo de uma árvore majestosa. Patch desviou seu olhar em minha direção mesmo antes de lhe alcançar, seu olhar percorreu todo meu corpo, mas por fim se prendeu em meus olhos e assim como Gabriel ele leu as entrelinhas de meu coração, até mesmo as letrinhas pequenas que passavam despercebidas até mesmo diante dos olhos mais cuidadosos. O mesmo caminhou até Molly a acolhendo num abraço fraterno.

– Não precisamos discutir tudo ficará bem no final.

– Mas ela te hipnotiza como...

– Não vamos mais discutir sobre isso. Por Favor?- A voz de Patch soou doce e calma assim como se falasse com uma criança indefesa

– Está bem.

Os dois se viraram em direção ao ônibus enquanto o sol que se ponha os iluminava com seus últimos raios. Se aquele momento fosse um filme de romance seria a parte onde a mocinha perde o garoto com seu próprio sol no olhar sem nem ao menos ter uma história com ele. Mas diferente dela não senti lagrimas em meus olhos, mas sim um alivio em meu coração como se ele tivesse encontrado alguém que poderia fazê-lo feliz.

– Em qual momento a Catherine que conheci há um ano atrás se perdeu?- A voz de Cam ecoou por meus ouvidos enquanto partia em direção ao prédio principal sem nem ao mesmo esperar uma resposta. Mas então notei que não havia resposta.

– Parabéns você cumpriu sua missão.

Gabriel me acolheu em um abraço fraterno como de um pai orgulhoso. As lagrimas novamente se formaram diante de meus olhos apenas demonstrando quanto estava fraca diante de tudo, mas desta vez ao contrario de todas as outras chorei como uma criança que perde algo precioso. Nenhum daqueles olhares curiosos me importava, nenhum deles sabia como era tentar segurar o peso do mundo em suas mãos quando tudo parecia desmoronar.

– Catherine não chore. - Ele secou uma de minhas lagrimas. - Você não está sozinha segurando com duas mãos seus problemas, existem tantas pessoas prontas para lhe ajudar que em certo momento irá se surpreender.

– Me deixe demonstrar o que sinto apenas por hoje?- Minha voz soou entrecortada em meio as lagrimas. Gabriel sorriu.

– Sinta-se a vontade para usar o ombro deste velho amigo. - Sorri para ele enquanto me jogava em seus braços. O leve carinho que ele fazia em meus cabelos me confortou até o momento em que adormeci.

A luz da noite adentrava pelas pequenas janelas do ônibus causando uma pequena penumbra, meus olhos varreram todos os rostos presentes parando alguns segundos em Deniel que dormia tranquilamente. Somente naquele momento notei não me lembrar de qualquer despedida ou em qual momento adentrei ao ônibus.

– Está se sentindo melhor?- A voz de Gabriel me surpreendeu.

– Estou. Obrigada por perguntar. – Desviei meu olhar que estavam presos nos olhos de Gabriel em direção a janela onde estrelas brilhavam intensamente. - Pensei que estivesse dormindo?

– Não consegui dormir preocupado com você. - Me virei para ele o prendendo em um abraço atrapalhado.

– Alguém já disse que você é o melhor amigo do mundo?

– Não preciso que me digam algo para que possa saber. - Seu comentário me dez rir.

Notei que a luz da noite começava a sumir dando espaço para luzes urbanas, por um momento cheguei a pensar que havíamos chegados à escola, mas notei a presença de uma grande lanchonete de boa aparência. Olhei para Gabriel confusa.

– Enquanto você dormia todos começaram a reclamar que estavam com fome por isso decidiram parar na lanchonete mais próxima para podermos fazer um lanche.

Uma voz ecoou por todo o ônibus informando nossa chegada, todos começaram a se levantar rapidamente enquanto uma onda de comentários surgia.

– Vou comprar um lanche para você. Se preferir me espere em frente à lanchonete.

– Ok

Gabriel se envolveu em meio à onda desenfreada que se empurrava a caminho da porta, esperei que o ônibus estivesse quase vazio para sair. Caminhei até a frente da lanchonete ao longe avistei várias mesas, mas preferir me sentar em um dos bancos ao lado do belíssimo jardim para que assim pudesse olhar o céu.

– Precisando se isolar do mundo?- Desviei meu olhar para Patch que trazia consigo um sorriso confortante.

– Talvez. - Ele se sentou a meu lado.

– Como está se sentindo?

– Extremamente bem. Pensei que estivesse ocupado dentro do ônibus para notar minha crise de lagrimas.

– Meus olhos não se desviaram de você.

– Nem mesmo quando dormiu?- Ele riu.

– Não consegui fechar meus olhos preocupado com você.

Suas palavras haviam sido as mesmas usadas por Gabriel, mas me atingiram de maneira diferente como se por um momento tivesse prendido a respiração. Patch manteve seus olhos presos ao céu por um momento.

– Não se preocupe com uma resposta, mas se quiser encontrá-la procure em seu coração.

Patch se levantou caminhando calmamente em direção ao ônibus. Fiquei presa a aquele momento por alguns segundos até ouvir meu celular tocar.

– Alô

– Filha?- A voz de meu pai fez meu coração dar um salto no peito.

– Não acredito que após meses estou ouvindo sua voz.

– Também senti saudades. – Por um momento pensei em todas as coisas que precisava dizer a ele, como uma pequena retrospectiva de meus dias, mas sua voz surgiu novamente antes que pudesse dizer qualquer palavra. - Gabriel acabou de me ligar.

– Desta vez ele foi mais rápido do que normalmente.

– Não fale assim, Gabriel apenas se preocupa com você. Aliás, desta vez deveria agradecê-lo.

– Posso saber o motivo?

– Falta apenas uma semana para o natal. – Me surpreendia ao notar como o ano havia passado rápido. - Se lembra de quando era criança e ficava horas decorando toda a casa para o ocasião? Precisavam esconder todos os presentes para que você não os abrisse à meia notei alegando já ser natal. Você nunca entendia o motivo dos adultos serem tão complicados, então sua mãe te preparava chocolate quente e por fim você dormia dominada pelo cansaço. - Fiquei paralisada

– Como pode saber de tudo sem estar presente durante o natal?

– Todos os natais, ou melhor, em todas as datas comemorativas voava até a casa de vocês e pela janela assistia todo o seu crescimento. - Sua voz soou amargurada e triste, mas logo se recompôs. - Você está liberada de sua missão durante a véspera e o dia de natal. Gabriel acha que está sobre muita pressão principalmente durante sua primeira missão.

– OBRIGADA!– Meu grito o fez rir.

– Mas não se acostume apenas estou abrindo uma exceção. Se quiser pode levar Lucy e Gabriel com você.

– OBRIGADAAA!

– Acho que consegui te alegrar. Mas preciso desligar sabe que não posso conversar muito com você.

– OK. – Sabia que ele estava prestes a desligar, mas precisava dizer algo que nunca havia dito a ele. - Pai. – Mas não ouve resposta do outro lado a não ser o tradicional som que sinalizava o fim de uma ligação.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então amores o que acharam deste capitulo? A Catherine e o Patch estão extremamente próximos mas não tirem conclusões premeditadas, isto apenas faz parte de uma grande surpresa que vocês terão que irá gerar marcas. Vocês ariscam algum palpite? Háa ela irá passar seu ano novo com Deniel, quem sabe não acontece algo....

Beijoss

Visitem o blog: http://findinggtheway.blogspot.com.br/