Solidão não Me Abandone escrita por Niina


Capítulo 16
Esclarecimentos




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Andamos os quatro até três quarteirões da casa de minha mãe. Senti uma raiva imensa quando avistei aquela casa. Dei um passo e senti a presença do vampiro que me atacara na noite anterior.

Luy também sentiu, explicamos quem era aquele que nós quatro conseguíamos sentir, para Luck e Jony.

Assim que chegamos à esquina o vampiro apareceu, ficou frente a frente comigo novamente.

- Então a mestiça nojentinha achou novos aliados – ele provocou

Meu sangue congelou, olhei para o lado Luy já estava na forma de lobo tentando atacar o inimigo, Luck e Jony também. Senti a presença de mais um vampiro. Ela apareceu segundos depois ao lado de Vik meu inimigo, ela era alta, magra, cabelos negros, olhos vermelhos sedutores, dentes afiados. 

- Essa é quem vai morrer Vik? – ela perguntou

Eles nos atacaram a mulher foi para cima de Luy, eles começaram a lutar, Vik veio contra mim, Luck pulou na frente, Vik o fez voar contra a parede do prédio do outro lado da rua. Jony ajudava Luy, e eu não sabia o que fazer.

Fui para cima de Vik, fazendo-o bater com força contra um poste de eletricidade. Ele gemeu, o veneno cheiroso escorreu pelo seu dente, me distrai com o cheiro, ele me empurrou, afundei o chão quando cai. O sangue escorreu fazendo os quatro vampiros sentirem o cheiro e prestarem atenção em mim. Vik pulou contra mim, antes de me atingir Luy pulou contra ele o impacto do encontro deles no ar fez um barulho estremecedor, Levantei-me Jony e Luck conseguiam deter a vampira.

Luy apanhava de Vik, levantei-me e senti o machucado de minha cabeça se fechar, transformei-me em loba corri para ajudar Luy, mordi a mão de Vik e fiz com que ele largasse o pescoço de Luy, quando meus dentes fecharam na mão de Vik vi toda sua historia, desde antes de ele ser vampiro até ele se transformar. Senti a tristeza na vida dele, a maldade, a raiva.

Vik percebeu que eu estava distraída me jogou com força contra o chão, Luy escapou, Vik chamou sua aliada e eles fugiram. Deixando para trás a dor a bagunça e a tristeza.

Já na forma humana eu perguntei se estava tudo bem com todos. As minhas feridas cicatrizavam as de Luy também. Jony achou uma casa abandonada, entramos, e ficamos lá até a manha seguinte. Essa noite foi terrível para Luy, ele não conseguia dormir, a preocupação o atormentava, Jony e Luck dormiram a noite toda, eu não dormi nada, mais não senti necessidade na manha seguinte.

Eu já estava acordada, quando Luck levantou e veio conversar comigo.

- Joe!

- Oi, dormiu bem? – perguntei

Ele fez sinal que sim e me entregou uma caixinha, dessas de jóias. Abri, dentro tinha uma correntinha, dourada com um pingentinho verde. Era uma pedrinha de esmeralda.

- É uma proteção, papai entregou e mandou que eu te desse, é igual ao meu – ele disse mostrando a correntinha dele – mais a minha é azul.

- Obrigada – falei – queria ter conhecido ele.

- Você ia adorá-lo, pai era demais, sempre pensando em mim e em você, ele amava sua mãe. Depois que minha mãe morreu ele ficou sete anos sem amar ninguém, só quando ela apareceu pai aprendeu a amar novamente.

- Você tem quantos anos? – perguntei em duvida

- Vinte e oito.

Ele era tão amoroso, me lembrava o Lucas e às vezes o Pedro, me deu tanta saudade. Quis que eles se conhecessem, talvez fosse impossível.


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