Whispered Hope escrita por Bia Benson


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

#LUTO. Sim, eu estou de luto, além do mais, eu amava meu cachorrinho, snif snif. Mas a tristeza me levou a começar a escrever uma nova fic, e espero que gostem, além do mais, não há coisa melhor que ver a Liv feliz com um filho!
Enjoy *-*



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    "Empurre!" gritava os médicos ao seu derredor, enquanto Olivia fazia seu máximo para tirar o bebê de dentro de si.

Depois de um longo empurrão, ela caiu em exaustão na cama. "Eu não acho que consigo fazer isso" ela sussurrou.

Elliot apertou sua mão. Como a concepção do feto fora por meio de fertilização in vitro, não havia nenhum pai, então Elliot se prontificou a estar ao seu lado por toda a gravidez, inclusive na sala de parto. "Liv, eu já fiz isso quatro vezes. Se eu consegui, sei que você também conseguirá também"

Olivia começou a empurrar novamente, mas isso não a impediu de dizer: "Você fez isso quatro vezes porra nenhuma! Kathy passou por essa parte sozinha, você só ficou observando-a"

Elliot concordou, mas não disse mais nada. "Vamos Olivia, a cabeça está fora. Você pode fazer isso" um dos médicos disse.

Com muita força, Olivia conseguiu empurrar os ombros do feto para fora de seu corpo também "Vamos Liv, apenas mais um empurrão" incentivava Elliot.

Ela reuniu todas suas forças em um último empurrão. Dentro de segundos, ouviram um choro suave. Olivia tinha lágrimas em seus olhos quando viu o bebê pela primeira vez "É uma menina!" o médico exaltou.

Uma enfermeira envolveu-a com uma manta e entregou-a para sua mãe "Hey there baby girl" Olivia disse com uma vozinha de bebê, incapaz de parar de sorrir.

Elliot passou um braço ao derredor de sua parceira. "Ela é perfeita, Liv" disse, sorrindo.

Olivia apenas olhava para os olhos abertos de sua menininha, quem olhava diretamente para sua mãe "Sim, ela é" respondeu, tentando não chorar de tanta emoção.

Por um momento, ambos ficaram apenas observando o bebê nos braços de Olivia. Era simplesmente idêntica a sua mãe, em todas as maneiras possíveis. Uma enfermeira se aproximou dos dois "Ela já tem um nome?"

Pela primeira vez, Olivia percebeu que ainda não tinha pensado em um nome para sua preciosa filha. "Hmm, não, ainda não"

A mulher sorriu levemente "Eu preciso levá-la para limpá-la." disse, ao pegar o bebê dos braços da mãe "E a mamãe precisa descansar um pouco"

Olivia assentiu com a cabeça, pela primeira vez percebendo o quão cansada estava. Assistiu como a mulher levou sua filha para longe, antes de deixar a exaustão consumir seu corpo.

Uma vez que Elliot teve certeza que Olivia estava dormindo, ele saiu de seu quarto a procura de seus amigos que esperavam ansiosamente por notícias. Quando Elliot os achou, disse logo alegremente: "Liv deu a luz uma menina saudável"

A sala logo se encheu de alegria "Qual seu nome?" Casey foi a primeira a perguntar.

"Olivia ainda não tem um" Elliot respondeu.

"Como que ela se parece?" agora Alex perguntou.

"Ela é uma versão pequena de Olivia" Elliot sorriu.

"Como Liv está?" Don perguntou, além do mais, ele considerava Olivia como sua própria filha.

"Para ser honesto, nunca a vi tão feliz anteriormente" ele respondeu.

Assim que todas as perguntas tinham acabado, todos se dirigiram ao berçário, onde Elliot os mostrou qual era a criança de Olivia. E depois de um bom tempo apenas bajulando a criança do outro lado do vidro, acabaram todos indo embora eventualmente.

Elliot então foi para seu apartamento, com a intenção de tomar um banho e trocar de roupa antes de voltar para o hospital. Queria estar com Olivia o tempo todo. E quanto ele voltou, encontrou-a amamentando a criança.

"Hey" ela o saldou uma vez que percebeu sua presença em seu quarto.

"Hey" ele disse de volta "Como estão minhas garotas?"

Por mais que estranhasse Elliot se referindo a elas como minhas garotas, Olivia respondeu "Nós estamos bem" respondeu sorridente. 

Sentou-se ao seu lado em uma cadeira desconforável "Alguma ideia para nome?"

Olivia olhou para a criança em seus braços "Não... Quão ruim é isso? Ela está viva por horas e até agora não consegui achar um nome para ela"

"Não se preocupe, Liv, é normal. Kathy e eu só tivemos um nome também para as crianças após seus nascimentos."

"Sério?" ela indagou "Como vocês descobriram qual seria seus nomes?"

"Bem, apenas ao olhar para eles... Eu não sei ao certo, mas nós sabíamos qual seria seus nomes no momento em que olhamos para eles"

Olivia sorriu levemente "E seu eu não escolher o nome certo? E se ela me odiar por causa do nome que a batizei futuramente?"

Elliot riu de sua preocupação "Você escolherá o nome certo, não se preocupe"

Sem nunca tirar os olhos de sua mais nova filha, ela voltou a perguntar "Você acha que ela tem cara de quê?"

Ele examinou atentamente a recém nascida "Hmm, eu não sei... E mesmo se soubesse, não acho que seria meu lugar para batizá-la"

Olivia concordou "O que você acha de.... Corinne?"

Elliot sorriu "Ela se parece com uma Corinne"

Ela beijou o topo da cabeça de Corinne "Olá Corinne. Mamãe te ama muito"

Honestamente, maternidade caia muito bem para Olivia, e Elliot não poderia deixar de sorrir ao vê-la interagindo com sua filha. E quanto a ele, apenas desejava que um dia teria a oportunidade de fazer parte desta família.

No dia seguinte, Olivia fora liberada do hospital. Elliot levava-as para o apartamento, e ajudaria Olivia até que estivesse segura que poderia tomar conta da recém nascida sozinha.

Como ela se recusara a saber o sexo da criança antes do nascimento, não havia nada pronto. O quarto da infanta por enquanto era simples, com nada além de um berço, um armário e um cadeira para amamentar, tudo branco, assim sendo compátivel a uma menina ou um menino. As parede era um tom verde claro, mas apenas Olivia daria os toques finais na decoração uma vez que o feto nascesse. Ela nunca parou para pensar que não teria tempo para mais nada assim que a criança estivesse em casa.

"O que você pensa em decorar o quarto de Corinne?" Elliot pergunta, enquanto Olivia colocava a criança adormecida em seu berço.

"Hmm, eu não sei. Talvez escrever seu nome na parede e enfeitar com alguns bichinhos de pelúcia, mas não tenho nada planejado ainda" respondeu, verificando se sua filha ainda tinha sinais vitais.

"Liv, ela vai ficar bem" Elliot disse, após vê-la checar se a criança estava viva "Você não precisa chegar seus sinais vitais a cada cinco minutos"

Ela assentiu com a cabeça "Eu sei, eu sei, mas eu não posso me deixar de preocupar. Além do mais, há um alto número de morte infantil recentemente"

"Eu sei que ter filhos pela primeira vez é assustador, mas acredito que vocês duas sobreviverão" ele brincou.

Ela riu levemente, mas não disse mais nada "E há uma regra sobre maternidade que você deveria saber" Elliot continuou, e Olivia olhou preocupado para ele "Você sempre deve estar dormindo quando o bebê está dormindo, porque de agora para frente, seus momentos de momentos serão mínimos"

"Não estou cansada" ela logo disse.

"Liv, eu não estou brincando." ele disse seriamente "Cuidar de recém nascidos já é difícil para dois pais, então imagine para uma mãe solteira. Uma vez que acordar, ela chorará, e muito, e nem sempre você saberá o que ela quer. Então apenas imagine fazer isso se estiver cansada"

"Você está certo" ela disse, tentando reprimir um bocejo "Eu apenas não sei se estou pronta para deixá-la sozinha"

Elliot bufou "Você não a está deixando sozinha. Estará no quarto ao lado e eu estarei aqui caso ela acorde procurando por sua mamãe"

"El, você não precisa ficar aqui..." ela disse, mesmo não querendo que ele fosse embora.

"Não se preocupe, eu não estarei aqui a noite quando ela mais der trabalho" ele brincou e ela riu. Elliot então a guia pelos ombros até seu quarto, e praticamente a força a deitar-se. Dentro de um piscar de olhos, Olivia já dormia profundamente.

A noite chegou rapidamente. Corinne não dormiu muito durante o dia, e isso fazia Olivia pensar que teria uma noite um pouco tranquila. A essa altura, Elliot já estava de volta em seu apartamento, e ela estava sozinha com a bebê.

Corinne não chorava muito ao contrário dos outros bebês, o que fazia Olivia se preocupar. Mas além disso, e do fato que Olivia não a tirava de seus olhos por meio segundo, tudo era normal.

Após trocar sua fralda e amamentá-la, Olivia colocou Corinne no berço e assistiu-a pegar no sono. Ficou por praticamente horas apenas observando-a dormir, até que resolvera dormir antes de ter que amamentar a criança novamente. Pegou a babá eletrônica e dirigiu para seu quarto, onde logo caiu em um sono profundo.

Mas a noite não seria calma como Olivia previa. Por volta de meia noite, ela ouve barulhos vindo de fora de seu quarto e seu coração logo começa a palpitar. Ela se levanta e a primeira coisa que faz é ir chegar Corinne no quarto ao lado.

Ela fica desesperada quando não a acha. Sai por seu apartamento clamando seu nome, mesmo sabendo que a infanta não poderia responder. Estava tudo escuro, mais escuro do que o normal, e ela tinha medo de acender a luz e ver algo que não gostaria de ver, como por exemplo, seu bebê morto no chão.

Neste momento, ela já chorava histericamente. Simplesmente não poderia imaginar perder sua filha com nem dois dias de vida. Mas a última coisa que sabia era sentir uma pancada na cabeça e cair inconsciente no chão.


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Notas finais do capítulo

DUN DUN DUN
E agora? Cade a Corinne? O que houve com a Liv? Apenas descobriram se deixarem reviews ^^