Ele É Apenas O Meu... (MODIFICADO 2020) escrita por lubizinha


Capítulo 13
Capítulo 13 - Dynamite (BTS)




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/365446/chapter/13

Oi pessoal. Sei que não postei no dia que disse que ia postar, mas é que eu fiquei doente. Se encontrarem algum erro no capítulo podem me comunicar, eu não revisei muito para poder postar logo para vocês. O último capítulo não teve muitos comentários então não batemos a nossa meta por isso não vou poder ser legal para vocês e revelar um pouco do próximo capítulo. Boa leitura.

Nem acredito que vou a essa festa. Por que eu concordei em ir mesmo? E como vou conseguir ficar ao lado de Nathan depois daquele beijo? Foi tão inesperado e tão rápido... Não que eu quisesse que fosse demorado. Preciso focar no que vou vestir. Coloquei uma música para tocar enquanto escolhia a minha roupa. Aos poucos fui me tranquilizando e consegui me arrumar. Escolhi um vestido azul claro, uma jaqueta preta de couro já que fazia frio e botas de cano baixo pretas além de uma bolsa de lado branca. Fiz uma maquiagem de leve nos olhos e passei um batom rosa escuro. Deixei meus cabelos soltos, não estava com muita paciência de fazer nenhum penteado e estava ciente que já havia me atrasado me arrumando.

Fui para a sala e encontrei Nathan sentado no sofá mexendo no celular. Ele se virou ao me ouvir chegar e fez uma expressão estranha. Passou pela minha cabeça, o que deve ser uma bobagem minha, é claro, que ele tivesse me achado bonita. Mas as palavras que saíram da sua boca logo me fizeram ver que deveria ser coisa da minha cabeça:

— Tá até arrumadinha, hein? Vamos logo, que já estamos atrasados.

— Você já avisou que vamos para uma festa? – Perguntei quando já estávamos saindo de casa.

— Avisei, temos que voltar até meia-noite. – respondeu Nathan. – Tipo a Cinderela.

— Se eu sou a Cinderela, quem é o meu príncipe? – brinquei. – Porque se você já tá aqui então significa que você é tipo um dos ratinhos.

— Muito engraçado, roxinha. – falou Nathan com ironia. – Sua carruagem a aguarda. – ele fez um gesto apontando para o barco do Sr. Mcdeall enquanto fazia uma reverência.

   Chegamos depois de uns minutos em uma casa grande no centro da cidade. O bom de morar numa cidade pequena é que se pode fazer tudo praticamente a pé, o cais não ficava muito longe dali. Na casa havia luzes com cores diferentes brilhando por dentro. Nathan bateu na porta que logo se abriu e um garoto o cumprimentou animado.

— Que bom que você veio cara.

— Claro, Jackson, depois de você ter me implorado. – zoou Nathan. Os dois riram. – Ah, essa é a minha amiga, a Lena.

— Prazer, Lena. – cumprimentou Jackson.

— Oi Jackson. Sua cara é muito bonita. – disse tentando ser amigável.

— Obrigado, Lena. Entrem. Tem um monte de gente querendo falar com você Nathan. – falou Jackson dando passagem.

Entramos e havia muitas pessoas dançando, algumas estavam nadando em uma piscina de borda infinita e outras no canto conversando ou beijando. Não vou mentir. Não sou fã de lugares cheios. Eu gosto de ficar no meu canto. Os amigos de Nathan vieram logo falar com ele assim que o viram chegar. Não prestei atenção na conversa, senti a Britney me fuzilando de longe. Ela estava sentada na borda da piscina com as amigas.

— Lena? – chamou Nathan. Voltei para a realidade e vi que ele e os amigos estavam olhando para mim. – Eu estava contando para eles que você estava me ajudando a estudar naquele dia na minha casa.

— Ah, sim. O Nathan e eu acabamos que ficando amigos por conta disso. – contei.

— Eu também gostaria de uma ajuda em algumas matérias. – disse um dos garotos sorrindo.

— Cala boca, a Lena não é esse tipo de garota. E independente disso, ela não é para o teu bico. – cortou Nathan.

— Calma, eu só estou brincando. – falou o menino desconfortável depois da cortada de Nathan.

— Isso é para vocês. – disse Jackson que chegou de repente segurando dois copos.

— A Lena não bebe. – avisou Nathan. Eu olhei para ele irritada:

— Você não me diz o que fazer, Nathan. – disse e os garotos fizeram um barulho curtindo a minha atitude. – Eu sou muito legal, lembra? – peguei o copo e bebi um pouco do líquido. Claro que eu não iria beber o copo todo. – Se me derem licença, onde fica o banheiro? – Jackson explicou onde ficava e eu sai. Era só uma desculpa para eu ir na cozinha e despejar o líquido do copo.

Senti duas mãos fechando os meus olhos.

— Justin. – falei e ele tirou as mãos do meu rosto antes de me virar.

— Uau, Lena! Como você está bonita. – disse Justin impressionado.

— Obrigada. – falei sem jeito, não estou acostumada a ouvir elogios. Notei que Justin estava vestindo uma camisa verde que realçava seus olhos e o deixava mais bonito, uma calça jeans e tênis brancos. Seus cabelos estavam menos bagunçados do que de costume. – Espera, o que você está fazendo aqui? Achei que odiasse os populares.

— Eu ia te perguntar o mesmo. – disse Justin. – Eu só estou aqui pela bebida de graça. – ele levantou um copo e bebeu. Foi aí que eu percebi que ele estava bêbado.

— Achei que não bebesse. – falei chateada por ele ter mentido. – Aquela garrafa no barco do seu pai era sua?

— Culpado. – disse em um tom mais baixo. – Desculpa, Lena. Eu não sou perfeito, tá legal? Mas eu gosto de você e eu sei que você gosta de mim. – ele se inclinou para cima de mim e eu senti o cheiro de álcool da sua boca.

— Não, Justin! Para! – falei o empurrando antes que ele me beijasse.

— Lena, você está bem? – perguntou Nathan entrando na cozinha. Ele olhou para mim e depois para o Justin irritado: - Fica longe dela, Justin!

— Ou o quê, Mcdeall? – riu Justin. Nathan andou em direção dele e antes que ele fizesse alguma coisa eu me pus em sua frente:

— Para, Nathan. Não vale a pena. – pedi. – Vamos voltar lá para fora. – Nathan olhou nos meus olhos e respirou fundo concordando com a cabeça. Antes de sairmos da cozinha Justin olhou para mim e disse:

— Para alguém que disse que não suporta os populares você não perdeu tempo em pegar um deles. – a mão de Nathan se fechou, eu peguei em sua mão e alisei para que ele se acalmasse. Nós olhamos por alguns segundos e saímos para onde estávamos antes. Nathan se distanciou e foi ficar com os seus amigos. Eu olhei ao redor sem saber o que fazer. Estava prestes a me juntar a Nathan quando escutei uma voz irritante atrás de mim.

— Lena, querida! – revirei os olhos e me virei com um sorriso falso. – Que bom que você está aqui. Venha ficar comigo e as garotas na piscina.

— Eu agradeço, mas... Nem estou com roupa de piscina. Eu acho que vou...

— Não tem problema. Vamos! – ela pegou o meu braço e saiu me guiando até a borda da piscina antes que eu tivesse tempo de protestar. – Meninas, olha quem está aqui! – elas me olharam confusas com a reação da Britney. Sinceramente, eu estava ainda mais confusa do que elas. Será que é só por causa de eu ter vindo com o Nathan? Se a Britney vir me pedir ajuda para ficar com ele, eu não sei se vou conseguir controlar minha postura. – Vem, entra. – Britney entrou na piscina e fez um gesto para eu fazer o mesmo. Mas lembra que eu tenho medo de entrar na água? Senti um calafrio.

— Eu prefiro ficar aqui. – disse nervosa.

— Não seja boba. Não tem graça se você ficar aí. – falou Britney.

Entrei aos poucos na piscina tentando sentir o chão, mas a piscina era mais funda do que eu pensei e como já sou baixinha, a água iria ficar batendo no meu cabelo. Tentei me levantar para sair da piscina, mas escorreguei e fui parar dentro da água. Senti uma mão me puxando e quando consegui ver novamente, vi o rosto do Nathan preocupado.

— Roxinha, por que você entrou na piscina? – perguntou ele com tom preocupado. Tentei responder, mas ainda estava tentando normalizar a minha respiração e só saíram palavras pausadas, quase um sussurro:

— Eu não... Sei nadar. – expliquei.

— Eu sei disso, sei que tem medo de se afogar. – murmurou Nathan. – Nós moramos juntos, lembra? Toda vez que você usa a piscina lá em casa você fica numa boia. – corei percebendo que ela havia notado isso. Corei ainda mais em pensar que ela já havia me visto de biquíni algumas vezes.

— Você andou me espionando? – perguntei chocada. Ele corou e me ajudou a me levantar.

— Lena, você está bem? – perguntou Jackson trazendo uma toalha para eu me secar. – A piscina é bem funda.

— A Lena pelo visto não sabe nadar. – falou Britney com a voz bem alta e começou a rir, seguida de algumas pessoas.

— E você, Britney, não sabe quando calar a boca. – cortou Nathan. – Vamos embora, Lena. A gente se fala, Jackson.

— Beleza. Tchau Nathan, tchau Lena. – falou Jackson. Entreguei a toalha a ele e agradeci. Estávamos entrando na casa para ir embora quando Nathan parou no caminho, olhei para ele confusa e ele se virou dando alguns passos de volta.

— Tem algo que eu quero contar. – disse Nathan fazendo com que todo mundo da festa parasse o que estava fazendo para prestar atenção nele. Fui até ele com medo do que ele iria falar.

— Nathan, o que você está fazendo? – murmurei. Ele pegou a minha mão e eu corei. Nathan já havia pegado a minha mão várias vezes antes. Mas era diferente agora porque ele fez isso na frente de todo mundo. Os meus dedos estavam frios já os deles estavam quentes.

— Eu e a Lena estamos namorando. – anunciou Nathan. Todos olharam surpresos enquanto a Britney com raiva. – Boa noite. – e saímos.

Caminhamos por alguns minutos em silêncio. Ainda estávamos de mãos dadas. Nós chegamos ao cais. Eu parei de andar, o que fez o Nathan parar também. Ele se virou para olhar para mim.

— Por que disse aquilo? – perguntei soltando a sua mão.

— Estou cansado de fazerem comentários sobre você. Assim eles vão parar de uma vez. – explicou Nathan colocando as mãos nos bolsos.

— Você não pode afirmar isso. – disse olhando para baixo. – Eu vou perguntar de novo. Por que disse aquilo? – olhei em seus olhos. Ele parecia nervoso. Depois de alguns segundos que parecia uma eternidade finalmente respondeu:

— Porque eu quero te proteger.

— Achei que não se importasse comigo. – falei sem entender.

— Lena, tá brincando? – perguntou incrédulo. – Eu gosto de você.

— Gosta? Em que sentido? – tive medo da resposta, mas queria saber. – E por que me beijou mais cedo? – eu sei que estava o bombardeando de perguntas, porém eu havia ficado calada por muito tempo sobre esse assunto.

— Eu te beijei porque percebi que nossos pais estavam vindo. Tínhamos que mostrar para eles que somos um casal. – explicou Nathan. Senti-me desapontada ao ouvir isso apesar de já suspeitar. – Isso não significa que eu não quis te beijar. Talvez não daquele jeito, mas... – ele respirou fundo. Nathan se aproximou de mim até estarmos centímetros de distância um do outro. – Eu gosto de você de verdade. – meu coração começou a bater forte ao som dessas palavras. – Posso te beijar? – perguntou olhando para os meus olhos e depois para a minha boca.

— Sim. – respondi confiante. Pela primeira vez naquela noite: eu não estava nem um pouco nervosa. Então nossos lábios se tocaram e foi um beijo longo, muito diferente daquele do outro dia. Quando nós separamos Nathan deu uma leve risada e eu fiquei me perguntando se ele não havia gostado. – O que foi?

— Nada não, é só que fazia muito tempo que eu queria fazer isso. – disse Nathan.

— Então faça de novo. – ele sorriu e logo depois me beijou de novo.

Chegamos em casa de fininho porque já havia passado da meia-noite. Paramos no corredor e nos beijamos.

— Boa noite, roxinha. Sonhe comigo. – disse Nathan arqueando uma das sobrancelhas. Revirei os olhos e o beijei. Entrei no meu quarto e fui tomar um banho para me arrumar para ir dormir. Quando já estava de pijamas e deitada, abracei o meu ursinho Jack e fiquei relembrando as palavras do Nathan dessa noite: “Eu gosto de você de verdade.”.

 

 COMENTE SE QUISER QUE EU CONTINUE!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eba, novos personagens! Você perdoaria o Nathan? ^_^
P.S.: Pode acontecer de quando eu for responder o seu review as palavras ficarem grudadas, não sei porquê isso está acontecendo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ele É Apenas O Meu... (MODIFICADO 2020)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.