Surpreendendo! escrita por Tatá Mellark


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! A história dessa fic é meio maluquinha, mas espero que gostem! A inspiração veio das profundezas da minha mente (ou n..) kkkkkkk Não pensem besteiras, a história é legal, eu acho :P
Leiam, e nos encontramos nas notas finais ;D



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Pov Foxface

Mais um dia normal na minha vida de estudando do terceiro ano. E como de costume avisto Marvel me esperando na frente do portão do colégio. Ele sempre me espera para que possamos entrar juntos. Ah sim! Marvel é o meu melhor amigo. Nós somos amigos desde pequenos, pois além de estudarmos juntos desde cedo, nossas mães são super amigas.

- Fox! Achava que não vinha mais. Estou aqui a horas te esperando. – diz Marvel me encarando como se estivesse chateado. – Se atrasou porque tava dando em cima de algum cara foi Putinha? – pergunta ele me chamando do apelido ridículo que ele me deu.

Caso esteja pensando que sou um dessas bitchs que tem por ai, está muito enganado. O apelido não passa de uma implicância que esse viado do meu melhor amigo me deu. De puta não tenho nem a purpurina, já que sempre fui muito quieta e reservada. Nunca fui de ficar e nunca namorei. Sinceramente não sei de onde ele tirou isso.

Eu gosto de ler, escutar músicas românticas e coisas desse tipo. Muitos até dizem que pareço uma bonequinha pela minha meiguice. Mas também existem pessoas que ao me olharem, me taxam de ingênua ou inocente. Não sou assim. Mesmo que eu saiba das coisas, como funciona e já tento tido oportunidades, eu só prefiro não praticar.Isso se aplica a sair ficando por aí.

- Não né seu gay! Como eu posso está dando em cima de algum menino se você já pegou todos para você?! – digo entrando na brincadeira e o chamando pelo apelido que o dei para descontar.

Mas vamos combinar. O Marvel pode ser muita coisa, mas gay não! Ele é lindo demais! Se bem que no mundo de hoje isso faz é contribuir... Infelizmente. Mas o Marvelzinho não é gay, viado, nada! Ele é um dos meninos mais bonitos e disputados do colégio, muitas meninas jogavam-se aos seus pés, ou no mínimo suspiravam por ele. Esse é o meu caso. Que mesmo ele sendo o meu melhor amigo, tenho que admitir que de uns tempos para cá, tenho tido uma quedinha pro ele. Não sei explicar, mas às vezes quando ele está muito perto, ou faz certas brincadeiras, eu fico sem ação, nervosa... Mas sei que ele não olharia para mim.

- Nossa já vi que acordou de bom humor hoje! – diz ele e vem me dar meu beijo, só que diferente dos outros dias ele me abraçou e me deu um beijo bem demorado na bochecha. Quem olhasse de fora poderia pensar até que somos namorados. Ou será que isso é só coisa da minha cabeça? – Por que toda essa alegria? – pergunta depois que me solta do abraço.

- Parece até que não sabe... – digo lhe mandando um sorriso cúmplice.

- Ah... Só por que tem aula do Vinícius ?- pergunta ele se referindo ao meu professor favorito.

- Claro que sim. Só vim para o colégio hoje para ver ele! – brinco.

- E a mim? –pergunta fazendo a cara do gatinho do Shrek, muito lindo esse gay!

- Você eu já até cansei de ver. – disse para irritar ele.

- Poxa, magoou! Depois dessa eu vou embora! –diz fazendo drama e começando a me dar as costas.

Antes que ele pudesse está meramente longe, puxo o seu braço o virando para me encarar.

- Deixa de besteira Gayzinho! Desculpa se feri seus sentimentos, esqueci que você é sensível! – digo o abraçando.

Ele retribuiu o abraço, mas antes que pudéssemos continuar com as nossas brincadeiras, o sinal indicando que as aulas iriam começar tocou e tivemos que pegar nossas coisas e entrar.

****************************************************************

- Não precisa! – digo já indignada com Marvel.

- Tô dizendo que precisa, então é porque precisa. Deixa de ser teimosa! – ele insiste.

- Não precisa. “Pegada” é uma coisa que se têm. Não precisa de experiência ou nada assim. Isso não justifica sair por ai beijando uma ruma de gente. Vai me dizer que você fica com essa ruma de menina para “aprender” a ter pegada?

- Digo sim, pois é verdade. Para ter pegada é preciso ter vivência. Você por exemplo, não tem porque não fica e...

- Quem disse que eu não tenho pegada? – digo o cortando.

Verdade que não sou de ficar por ai, que acredito no amor e que não gosto dessa ideia de sair beijando na boca de gente que você nem conhece! Detesto isso!

- Verdade... Não tem como eu...- antes que ele possa concluí seu pensamento o professor entra na sala. Sim meu lindo professor de biologia.

- A aula vai começar, depois discutimos isso Gayzinho. – digo para Marvel e vou cumprimentar o professor Vinícius.

- Vai lá dar em cima do professor Putinha! – diz ele, mas antes mesmo que eu estivesse perto do professor ele já estava do meu lado.

- Sentiu saudades? – brinco.

- Não, só quero ver o tanto de vadia que você é. – diz ele cutucando a minha barriga.

- Tá bom então... – digo quando chegamos até o professor. – Bom dia Vinícius! Qual vai ser o assunto da aula de hoje?

- Vamos dar uma estudada sobre as estruturas do coração!

- Adorei a matéria! – digo animada.

-Alias, já que vocês estão aqui, não querem fazer um favor para mim? – pergunta ele com aquele sorriso incrível.

- Claro professor, é só pedir. – respondeu Marvel de bom humor. Ele pode falar muita coisa, mas ele também gosta das aulas do Vinícius.

- Eu preciso que vocês vão até o laboratório. – disse tirando um molho de chaves do bolso e entregando a Marvel – Lá tem uma estrutura que representa o coração, vocês poderiam pegá-la para mim?

- Sim, mas qual é a chave? – pergunta Marvel.

- Essa aqui. - diz separando uma chave dentre as outras. – Não demorem muito, por favor. Acho que se não estiver em cima de algum móvel, está dentro de um dos armários.

- Tudo bem, já voltamos.- digo e saio da sala acompanhada por Marvel.

- Nossa!”adorei a matéria”!- diz ele fazendo uma péssima imitação minha.

- Para! Deixa de ser chato. – digo e chegamos ao laboratório, Marvel está abrindo a porta ainda. – Você sabe que ele não faz o meu tipo. – digo sorrindo.

- E qual seria mesmo o seu tipo?

Você!

Era o que eu tinha vontade de dizer, mas preferi manter a amizade.

- Um cara alto, bonito, que tem um sorriso cativante, inteligente, educado, que me alegra, um amigo... – começo a dizer entrando no laboratório depois que Marvel abre a porta. Permito-me viajar no meu cara ideal, mas estupidamente percebo que eu estou praticamente descrevendo ele e par de falar.

O laboratório está meio escuro, já que o colégio mantém as janelas fechadas por causa dos produtos químicos. Comecei a procurar pelo interruptor da luz, mas parei quando escutei o barulho da porta fechando e sendo trancada.

A primeira coisa que passou pela minha cabeça era que Marvel em uma de suas brincadeiras infantis havia me trancado no laboratório e agora estaria rindo de mim do lado de fora. Mas quando me virei não foi isso que encontrei, e sim um Marvel que me encarava seriamente, pude ver determinação no seu olhar.

- Por que trancou a porta? – disse enquanto ele se aproximava ainda com o olhar fixo no meu. – O que você tá fazendo? – ele não me respondia e também não parava de vim na minha direção.

Ele foi chegando cada vez mais perto e aquilo tudo estava começando a me assustar. Ele largou as chaves em uma das bancadas enquanto passava por ela. Marvel não desviou o olhar do meu e o fato dele não me responder estava me assustando de verdade. Comecei a recuar ainda com meu olhar preso no dele, foi quando senti a parede atrás de mim. Eu estava encurralada e Marvel parecia feliz com isso, já que possuía um sorriso maldoso nos lábios.

- Marvel, o que você está fazendo? Eu não estou entendendo...- tentei dizer, mas ele já estava muito próximo, o que fazia com que minhas palavras saíssem com dificuldade.

- Vou te mostrar o que é pegada! – disse e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele me puxou pela cintura colando os nossos corpos. Automaticamente olhei para ele e só tive tempo de fazer isso antes de sentir os seus lábios sobre os meus.

Sentir a boca dele colada a minha era uma sensação indescritível. Tantas vezes já havia sonhado com isso, mas a minha razão e meu medo me impediam de colocar em prática.

Ele continuava com uma mão na minha cintura e a outra estava no meu rosto, como se quisesse garantir que eu não desviaria ou fugiria na primeira oportunidade. Mal sabe ele que por mim, não pararia de beijá-lo nunca mais.

Passei meus braços ao redor de seu pescoço e o puxei mais para mim e pude senti-lo sorrir em meio ao beijo. Sua língua tocou meu lábio inferior como um modo de pedir permissão, que logo concedi. Sua mão me apertava e me trazia para mais perto. Agora sinceramente eu poderia aceitar sua teoria que a experiência o levou a ter aquela pegada, e que pegada! Mesmo que para isso ele tivesse que ficar com todas aquelas meninas, para mim agora isso não significava nada, agora quem o tinha era eu!

Sua língua tocou a minha de forma terna, mas mesmo assim exigente. Marvel estava me levando à loucura! Senti-lo assim tão perto, tendo-o só para mim... Não tenho como explicar.

O beijo estava ficando cada vez melhor, minha língua estava em uma disputa particular com a dele, tentando ver quem tinha mais poder. Essa guerra estava ficando difícil para mim, já que eu estava em visível desvantagem, pois ele além de mexer comigo de uma forma descomunal, ele possuía mais ar do que eu que havia sido pega de surpresa! E foi esse maldito ar que fez com que ele diminuísse o ritmo e parasse o beijo.

Ambos estávamos ofegantes. Meus pulmões sofriam em busca de ar, mas eu sinceramente não me importava. Ele me olhava com aquele sorriso convencido nos lábios. Ainda me olhando ele aproximou seu rosto do meu, mas agora em direção ao meu ouvido.

- Piriguete. – sussurrou ele para mim em um tom de brincadeira. Aquilo fez um sentimento nascer dentro de mim, uma vontade louca de provar para ele que ele estava errado. Ele não havia me surpreendido? Agora estava na hora de pagar na mesma moeda.

Eu estava determinada, iria provar ara aquele viado que eu, mesmo sem ter ficado com meio mundo de garotos e sem ser a piriquete que ele diz que eu sou, posso ter sim pegada e é agora que eu vou provar isso.

Ele agora me encarava sorrindo , mas foi a minha vez de abrir um sorriso malicioso e antes que ele sequer pensasse, o empurrei o virando e colando suas costas na parede. Ele me olhou assustado, mas não estava nem ai!

- Mas o que vo...- ele tentou mas o calei colocando meu indicador sobre o seus lábios.

- Shhiii...Vou te provar que para ter pegada não é preciso experiência. – disse perto de seu ouvido e aproveitei para dar uma mordidinha que fez ele segurar novamente a minha cintura nos mantendo próximos.

Comecei a distribuir beijos lentos de um lado do seus pescoço enquanto que arranhava o outro, pude sentir que ele se arrepiou com tal ato, isso só me deu mais animo para continuar. Comecei a dar mordidas no seu pescoço e provavelmente deixariam marcas e era exatamente isso que eu queria, que ele se lembrasse de mim e de que eu estava certa.

Sem aguentar mais estar tão perto dele e não beijá-lo, subi meus beijos e mordidas por seus pescoço, passando por seu maxilar sentido a pouca barba que ele tinha que começava a crescer, fui para seu queixo onde dei mais uma mordidinha e finalmente cheguei a sua boca. Ele estava esse tempo todo com os olhos fechados como se estivesse em um mundo só dele.

Primeiro dei um beijo no canto da sua boca o fazendo sorri ainda com os olhos fechados, depois fui centralizando meus beijinhos até está beijando-o de verdade. Com minhas mãos eu bagunçava o seu cabelo, puxando alguns fios vez ou outra. Com os dentes puxei seu lábio inferior e passei minha língua ali como ele fez antes.

Sem perder mais tempo, o beijei e sem esperar que ele pedisse passagem com a língua, tomei a iniciativa, mas ele logo me acompanhou. O beijo dessa vez estava totalmente voraz. Minha língua explorava a boca dele impiedosamente e ele fazia o mesmo comigo enquanto me puxava para mais perto dele e sinceramente achei que nossos corpos iriam acabar se fundindo em um só. Mas a ideia de que logo isso acabaria me abateu, mas logo pensei em um jeito de fazer que tudo isso que estou sentindo não acabasse quando saíssemos do laboratório.

O ar começou a fazer falta, mas com o meu plano já orquestrado não estava me importando em ter que acabar com esse momento, tenho a convicção que mais desses momentos ainda vão acontecer, e estava não hora de me certificar disso. Fui parando o beijo e ainda muito próxima a ele fui até o seu ouvido.

- Acho que eu provei. – sussurrei.

Voltei a encará-lo e ele me olhava totalmente surpreso como eu esperava. Dei um sorriso vitorioso e antes que ele quisesse falar qualquer coisa dei-lhe um selinho, me desvencilhei dele enquanto ele permanecia extasiado colado na parede. Peguei a chave do laboratório, que graças a Deus eu tinha prestado atenção e sabia qual era, e fui na direção da porta. No caminho encontrei a estrutura que representava o coração que o professor havia pedido. Peguei-a com uma das mãos e com a outra destranquei a porta.

- Vê se não demora, vou dizer que você foi ao banheiro. – disse lhe mandando uma piscadela e abrindo um sorriso inevitável.

Sai do laboratório e deixei-o com a maior cara de incrédulo. Tenho certeza que ele não esperava isso de mim. Na verdade nem eu esperava, acho que acabei surpreendendo.


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Notas finais do capítulo

E então meus lindos? Curtiram? kkkkkkkkkk
Sei que pareceu meio viagem, mas espero que tenham gostado! Quem sabe se eu receber bens comentários eu não poste um capítulo bônus com a história pelo ponto de vista do Marvel. Oq vcs acham? ;D
COMENTEM PFV!!!!!!
Bjs, Tatá :3



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