Welcome To The New Age escrita por Yui Snow


Capítulo 2
LIVRO 1- O DESPERTAR: Coisas novas


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooooooi gente fina :3 Gente, desculpa o Hiato improvisado, é que as coisas aqui em casa estão meio... Difíceis. Meu irmão está no hospital a uma semana, e não sabem o que ele tem. Eu tava tendo que cuidar da casa por que minha mãe estava o dia todo no hospital com ele. Eu cuido tão bem da casa q deu larva na lixeira >.> <.< Mas também não... Olha a minha idade pra estudar em tempo integral, fazer janta, treinar basquete, atletismo, tênis de mesa e arrumar a casa... Eu só tenho 24 horas por dia não! U_U' Enfim, minha culpa de todo modo xD Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas hoje eu escrevi o e tipo... Não ficou bom, mas não acho que ficou uma porcaria ruim de merda ^-^ eu ACHO.
Enfim gente, obrigado a todos por cobrar, e por se preocuparem... Foi um carinho (nem tão carinhoso xD) tão grande pela fic que eu não tive nem coragem de continuar por tanto tempo sem escrever... Para compensar, nesse feriadinho TALVEZ (T-A-L-V-E-Z) eu escreva outro cap, tá? :3



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Eu acordei suada e cansada. Poderia tudo não ter passado de um pesadelo? Bem, se tiver sido, não foi um pesadelo tão ruim. Abri um olho depois o outro. Meu corpo e minha cabeça doíam bastante, mas eu não sabia explicar bem o porque, nem onde doía. Me levantei vagarosamente, soltando gemidos e palavrões pelas dores, e fui pegar a aspirina do armário do banheiro, mas, antes resolvi lavar o rosto. A água fria revelou a quentura de minha pele, a qual antes eu nem sentira, e era como se eu estivesse queimando viva. Como podia!? Então, me olhei no espelho e aí sim vi uma coisa realmente estranha. Meus olhos estavam vermelhos e reptilianos(e não, não é aquele vermelho de sono, ou coisa do tipo. Minhas íris estavam vermelho-sangue), e minha pele soltava fumaça. Eu estava fumegando! Tirei rapidamente toda a minha roupa e entrei debaixo do chuveiro, em uma ducha fria, preocupada.

Quando finalmente saí do chuveiro, me olhei novamente do espelho. Minha pele não soltava mais fumaça, mas meus olhos continuavam vermelhos, porém minhas pupilas já estavam redondas, ainda bem. Resolvi usar óculos escuros, e talvez nem sair do quarto, quando ouvi um toc-toc na porta. Estavam me chamando para jantar. Suspirei, e então reparei: JANTAR.

–Quanto tempo eu dormi? – eu murmurei para mim mesma.

–Quase um dia inteiro – ouvi uma voz conhecida, e, juntando com os olhos e a coisa da minha pele, eu já sabia que tudo o que acontecera, o pacto, o demônio, tudo era real. Olhei para trás, pelo espelho, e vi Azharrarion e seu sorriso medonho. – Olá, bom ver você viva. – sua voz soava quase aliviada.

–Eu poderia ter morrido? Dessa eu não sabia – eu disse sem me importar muito com risco que corri. Nunca me importei muito com a morte.

–Vivendo e aprendendo... – ele disse, com um sorriso zombeteiro nos lábios. – Mas, então, como se sente? – ele me analisou.

–Quente – eu disse indo ao quarto me vestir, fechando a porta do banheiro em sua cara. Abusado, aparecendo logo no banho das pessoas... Alias, a quanto tempo ele estava lá? Suspirei novamente e fui correndo me vestir, voltando ao banheiro o mais rápido possível.

–Até logo também – Azharrarion brincou assim que voltei. – Enfim, alguma dor?

– Você Quem chega sem dar “oi” e fala algo? - Ele dá de ombros. – Nada abusadinho você – eu disse ironicamente. – Mas, sim, senti dores na cabeça e no corpo. Isso significa algo?

–Concordamos que ambos precisamos de educação. E sim, significa que funcionou. Que tal sairmos depois do seu jantar para testarmos alguns poderes? Vamos ver se eu acertei ao lhe despertar.

–Despertar? Como assim?

–Nada, nada. Se você não for jantar logo vão estranhar, sabe? Você já dormiu demais, não quer mais coisas estranhas no seu “histórico”. – eu dei de ombros, ele sorriu e pegou algo no bolso, jogando para mim – Pense rápido, novata. – eu peguei a caixinha a centimetros do chão, estranhando a minha própria velocidade.

–C-como... – eu murmurei. Ele riu de leve, e eu abri a caixinha. Eram lentes de contato, da cor do meus olhos, levemente mais claras.

–Junto com o vermelho vai deixar seus olhos o mais próximo do normal possível. Vai demorar um pouco até eles voltarem ao normal. Isso é bom. – ele sorriu, de um jeito medonho, como se eu fosse uma experiencia- Te espero no seu quarto em 2 horas. – e então ele sumiu (sim, sumiu), novamente sem se despedir.

Ao terminar de jantar (e eu nem quero pensar no inferno que foi aquele interrogatório)eu corri para o quarto. Escovei os dentes, penteei o cabelo, tirei as lentes que estavam ardendo em meus olhos e amarrei o cabelo num rabo-de-cavalo frouxo. Vesti jeans surrados e uma blusa de gola alta e mangas longas, mas achei quente, então rasguei as mangas e a gola. Sim, eu poderia apenas ter trocado a blusa, mas achei rasga-la mais divertido.

–Os instintos primitivos já estão despertando, que ótimo – ouvi um sussurro em meu ouvido. Como eu nunca o ouço chegar? Mantive a calma, fechei os olhos e me afastei.

–Alguma hora você vai me explicar o que é isso tudo?

–Agora mesmo se quiser. – ele respondeu com um sorriso brincando nos lábios.

–Eu gostaria, por favor. – respondi, rude. Então em um segundo ouvi um clique e o chão já na estava abaixo de mim. Demorei um pouco para perceber que ele trancara a porta e estava me carregando junto a seu peito. Fiquei paralisada de surpresa por um segundo, e então ele correu rapidamente pulou da janela. Eu não gritei. Meu corpo dizia que eu ia morrer, mas eu sabia que ele fazia isso todo o tempo, mesmo assim fechei os olhos com forca e me agarrei nele. Então ouvi uma risada.

–Ficou com medo tão facilmente? Então acho melhor voltarmos. – eu abri os olhos e vi o sorriso zombeteiro que ele dava. Isso me deixou brava, extremamente nervosa. Como ele ousava zombar assim de mim?! Então em um pulo tão rápido que eu quase me desequilibrei eu desci do colo dele e o dei uma rasteira. Assim que eu vi que ele fora pego de surpresa e estava caído no chão, com os olhos arregalados, toda a minha raiva se dissipou e eu desatei a rir.

–Como foi que você... – ele quase murmurou. – Sabe quantas pessoas já conseguiram me pegar de surpresa?!

–Pela sua cara... – eu disse em meio a risos – não muitas, creio.

–Apenas duas. Sem contar você. – ele disse sério, com os olhos ficando avermelhados e reptilianos. O-ou... Eu deixei ele bravo, e ele bravo não era a coisa mais legal de se ver. Eu parei de rir na hora.

–M-me desculpe. Eu fiquei brava e... – então ele começou a rir. A chorar de rir praticamente. Então comecei a ficar nervosa novamente, e uma especie de rosnado saiu da minha garganta. Eu não ligava mais, estava com sede de sangue. Eu ia matar aquele cara.

Sai correndo e o alcancei mais cedo do que eu esperava. Puxei-o pela gola da camiseta, e quando eu ia dar o soco, ele já não estava mais lá. Só a camiseta.


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Notas finais do capítulo

Só corrigi mesmo o básico do português, "sow"... Gomem qqr coisa. Se tiver algo muito gritante, avisem :3



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