Cale a Boca! escrita por Machyri


Capítulo 19
Deus, por favor.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu fiquei de castigo semana passada >.
Boa leitura o/



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Dia após dia o casamento se aproximava e Karin ficava mais irredutível a cada dia, nada a convencia, nem a ideia de ser abandonada na própria lua de mel, o fato dela não ceder aos nossos pedidos não me fazia ter mais ou menos pena dela o que causava muita confusão quando ela nos pegava juntos, não era constrangedor, era estressante, sempre a mesma cena se repetindo, o choro, os gritos, os desmaios, as tentativas infames de seduzir Sasuke, ela ia se rebaixando cada vez mais, como se empurrasse cada dia até o casamento com a barriga, o que importava era o casamento, aquele maldito casamento que estava sendo noticiado em todos os jornais, tão esperado e aguardado por todos, exceto o noivo, estranho não?

Minhas idas a Tsunade-sama tinham se tornado frequentes devido a minha pressão que estava quase chegando ao Everest, desmaios contínuos e os enjôos ainda presentes deixavam todos muito preocupados, exceto a vaca, devia estar torcendo para eu morrer junto com a criança, estava faltando muitas aulas por causa disso o que estava preocupando meu pai e meus professores, eles ligavam diariamente para saber do meu estado, era compreensível, mas o histérico do Kakashi vem até aqui todos os dias, se eu soubesse que ele ser um pai TÃO dedicado eu não teria aceitado essa história toda, até comida na boca eu estou recebendo!

-Sakura? - senti uma mão quente na minha testa.

-Hm? - falei sem abrir os olhos.

-Você está se alimentando direito? 

-Kakashi paizinho querido do meu coração você não cansa de vir aqui não?

-Não.

-Por que eu ainda pergunto? ....

-Está se sentindo bem hoje?

-Sim, bem melhor, não enjoei até agora e nem desmaiei, deve ser porque a Karin Vaquinha não está aqui.

-Deve ser, mas eu vim aqui hoje para te fazer um convite.

-Do que se trata?

-Quer ir ao shopping? - meus olhos brilharam literalmente

-Eu ia amar!! - pulei no pescoço dele enquanto enchia aqueles cabelos grisalhos de beijos - Até já esqueci os cheirinhos das lojas!

-Então vá se arrumar que eu vou te esperar lá embaixo.

Corri para o closet improvisado e comecei a vestir inúmeras roupas que me deixassem aparentemente mais magra, os olhares indiscretos para minha barriga me irritavam muito, odeio muito o olhar de reprovação dos velhos e de curiosidade dos jovens como se eu pudesse ver nos olhos deles duas perguntas : "quem é o pai?" "Onde está o pai dessa menina?" , minha vida não desrespeito a ninguém além de mim.

-Demorou!

-Nem um pouco! Fui tão rápida!

-Quase trinta minutos para vestir um vestido e calçar uma sapatilha, sinceramente não entendo as mulheres.

-Se você entendesse seria uma "menina".

-Prefiro não entender.

-Poxa, eu ia adorar ter um pai gay.

-Vai sonhando!

-Certo, vou sonhar bastante, quem sabe acontece?

-Vira essa boca para lá, não faz meu tipo essas coisas.

-Sei, é mais fácil você morrer de outro mal.

-Com certeza.

Entramos no carro e fomos para o shopping a viagem foi divertida e cheia de risos qualquer coisa era motivo de comoção desde uma pessoa andando na rua a um caso complicado no trabalho, que por sinal ia muito bem apesar do chefe "amável" dele. Levamos quinze minutos para chegar ao shopping que estava lotado! Se andar com sacolas já era difícil, imagine quando no lugar de sacolas você tem um bebê?

-Cuidado Sakura!

-Me esquece, eu não morro fácil.

-Mas o seu filho não é assim.

-Não é filhO, é filhA!

-Como é que você sabe? Ainda não fez o exame.

-Eu sinto.

-Você não sente nem a sua consciência, se é que você tem uma, quanto mais.

-Que horror! Falando assim parece que eu sou loira que nem a Ino, que ela não me escute.

-Pela sua própria segurança....

Assistimos a um filme infantil no cinema e depois fomos para a melhor parte do shopping, as compras! Lógico que o Kakashi reclamou milhões de vezes por eu ficar andando para cima e para baixo dentro do prédio e sempre gritava que eu estava grávida para todas as pessoas que passavam para não se esbarrarem em mim e isso me matava de vergonha, meu Deus como eu sou abençoada, se já não bastasse o Sasuke e o Itachi no meu pé ainda tinha o Kakashi, sem falar nas meninas que estavam desenvolvendo uma dieta para mim no colégio.

Entramos numa das muitas lojas para bebê que existem em um shopping, uma das quatrocentas segundo ele, como de praxe virei a loja do avesso até achar ao que eu gostasse, a filha é minha, eu tenha que ser exigente, eu não parei para pensar, mas e se for menino? Não quero nem pensar, imagine se por uma fatalidade o pai fosse aquele loiro cafajeste? Eu não ia aguentar um mini Naruto de jeito nenhum! Nesse momento eu me esbarrei com tudo em algo ou alguém, mas quando me virei para o ver o que foi senti todo meu sangue descer para os pés, fiquei pálida.

-Tudo bem com você? - a mulher me fitava sem entender o motivo da minha palidez, senti a mão gelada e talvez igualmente pálida de Kakashi na minha cintura

-Tu-tu-tudo sim, obrigada. - ela notou minha companhia, olhou para minha barriga e novamente olhou para Kakashi.

-Kakashi? - acho que ele queria correr dali a ter que explicar o que estava acontecendo.

-Sim? - a voz dele saia como um sussurro

-É você mesmo?! Eu não estou acreditando! - ela me olhou de novo ficando meio apreensiva com a minha barriga, mas mesmo assim com um enorme sorriso no rosto.

-É, sou eu mesmo, se eu dissesse que você não mudou nada estaria mentindo, quase não te reconheci Rin. - essa última parte foi falada meio amarga com o tom irônico que só o Kakashi consegue ter e ela mais do que ninguém entendia isso.

-Já eu não posso dizer o mesmo de você, continua o mesmo, a mesma cara amarrada e o cabelo sem pentear, acho também que aquele apartamento deve estar uma bagunça, mas você parece ter tomado juízo, até vai ser pai!

-Ah! - ele olhou para mim - Ela? Não, não, ela é minha, essa barriga que você está vendo é o meu neto.

-Neta. - falei com um sorriso ameaçador.

-Que seja : neta.

-Sua filha!?! Mas ela é muito velha para ser sua filha! Quantos anos você tem?

-16.

-Deixa eu contar... - ela começou a contar os dedos - Você tinha que ter tido ela com 13 anos para ser pai dela! Você nunca me disse que tinha uma filha.

-A história é bem mais complicada do que você imagina Rin, ela não é minha filha de sangue...

-É filha da sua esposa?

-Deixa eu falar?! Por que vocês mulheres são todas assim? - passou a mão pelos cabelos prata desgrenhando-os - Ela é filha do meu chefe, eu cuido dela desde de pequena, ocorreu um problema entre ela e o pai e ele a deserdou e como sempre fui eu que cuidei dela eu era muito mais pai que ele e a adotei.

-Choquei.

-Isso não me surpreende.

-Então quer dizer que agora você tem uma família completa? Até neto, ops, neta!

-Não é tão completa assim, ele não é casado e bem o pai do meu filho é uma assunto que eu prefiro não comentar.

-Você sempre tão problemático.... Mas que bom que você tem alguém para arrumar a sua bagunça e fazer comer algo que não seja lamen instantâneo.

-Ela não mora comigo.

-E mora aonde?

-Na casa de namo... - dei um pisão no pé dele - de uns amigos.

-Por quê?! Aquele apartamento é enorme! Tem espaço para ela e o bebê com certeza.  

 

-Falando em bebê o que você está fazendo aqui? - falei rápido para que não me arrepende-se no meio da fala.

-Eu vim comprar um presente para uma amiga minha que teve bebê tem pouco tempo.

-Por um momento achei que ela estava grávida - Kakashi suspirou aliviado.

-Qual é o problema se eu estivesse?

-Você não tem jeito com crianças.

-Olha quem está falando, eu esqueci que seu nome é cuidado e zelo.

-Eu sou ótimo com crianças tá?

-Só se forem meninas, porque no mais deve ser desastroso.

-Por que só com meninas?

-As menininhas, mesmo as bebezinhas trocavam as mães por ele, era hilário como elas se agrupavam ao redor dele.

-Não me lembre disso, eu não podia andar em praças!

-Sempre arrasando corações em Pai?

-É, mas pedófilia não faz meu tipo.

-Sempre tão irônico e emotivo... Você ainda não me disse o nome da sua filha.

-Sakura.

-Sakura-chan! Lindo nome, combina com você.

-Eu sei que meu cabelo é rosa.

-Não é pelo cabelo, mas as Sakuras sempre trazem muitos sorrisos quando florescem e o seu pai está sorrindo desde o momento que eu o vi, isso pode não ser um fato inédito para você, mas para mim que vivi vendo essa cara emburrada é muito muito bonito.

-Assim eu fico com vergonha. - ele falou se fazendo de tímido.

-Me poupe desses comentários... Já que nós estamos aqui eu vou dar um presente para sua filhinha também.

-Vai ser o primeiro presente dela! Mas a Ino não pode saber disso... - me arrepiei ao pensar na cara dela sabendo que não tinha sido a primeira a dar o presente a sua afilhada.

-Ino? Yamanaka Ino?

-Sim.

-Eu a conheci em Nova York, uma loira de olhos azuis?

-Ela mesma.

-Ela morava com um menino que era dono de um boate, não é?

-Sim, sim, Sabaku no Gaara.

-Esse mesmo! Ele é filho fora do casamento do dono das empresas Sabaku e por isso ficou com o braço negro da família.

-Você sabe de mais sobre isso! Quem é você?! - falei rindo nervosamente do que ela falava.

-Uma modelo sempre entende desse meio, afinal muitas modelos vem desse tipo de lugar, fiquei sabendo que ele veio morar no Japão quando o velho ficou doente, mas acham que isso é uma desculpa, ele veio aqui atrás da tal Ino.

-Ela morre se souber disso!

-Então não conte se não você terá uma amiga morta.

-Vou guardar segredo.

-Só eu vendo. - devia ter sido um suspiro, mas Kakashi falou um pouco alto de mais.

-Eu senti uma ironia na sua fala Kakashi?

-Não imagina filha, eu acredito totalmente na sua capacidade de guardar um segredo.

-Que bom.

-Rin-chan você está no Japão por quê?

-Eu vou morar aqui por um tempo, tirar umas férias, estou precisando.

-Então vamos combinar de nos encontrar outra vezes! - falei sorrindo, mas o beliscão que Kakashi deu nas minhas costas me fez quase chorar de dor.

-Eu vou adorar!

-Certo Sakura nós temos que ir, o Sasuke está ligando a morrer para o meu celular o que quer dizer que você desligou o seu.

-Detesto que fiquem vigiando meus passos!

-Ele só está preocupado com você.

-Quer dizer que você mora na casa dos irmãos Uchiha? Garota de sorte.

-É eu moro lá, eles são meus amigos.

-Eu também queria amigos assim quando tinha a sua idade, me apresenta o Itachi?

-Papa Anjo....

-Olha quem fala né?

-Eu nunca namorei bebês.

-Tem certeza? Ou quer que eu comece a editar sua lista?

-Vocês podem parar?!

-Desculpe.

-Não te apresento porque o Itachi é um sedutor barato e não fique pensando nele porque isso faz mal ao cérebro! - ri internamente dessa frase, agora entendia o que ele quis dizer naquela época.

-Então o mais novo?

-Ele é noivo. - falei com um tom de desprezo.

-É mesmo! Eu vi nos jornais! O casamento é para logo não é?

-É sim. - aquilo me deixou irritada de uma forma incompreensível!

-Tenho pena dele. - aquela fala estranha me fez esquecer minha irritação e me preparar para escutar o que ela tinha para falar - Ele não parece feliz ao lado daquela ruivinha, o Kakashi nunca entenderia um casamento arranjado, pois seus pais não estiveram aqui para força-lo, mas eu já vi várias pessoas que casaram assim e se tornaram eternamente infelizes, suponho até que ele goste de outra. - como ela podia saber de tanta coisa.

-Você continua impressionante com as suas deduções, tão impressionante quanto naquela noite. - Rin ficou rubra de vergonha, não queria falar sobre aquilo, pareciam mágoas do passado, coisas que ela não gostaria de lembrar.

-Você está enganado, estou ainda melhor porque em uma dedução não há lugar para ingenuidade.

-Você cresceu Rin-chan, vamos Sakura? - ele pegou na minha mão como se eu fosse uma criança e me levou para fora da loja, depois do shopping até o carro, ele nunca tinha segurado a minha mão, pelo menos não por tanto tempo, lembro que o último vislumbre que tive da amada do meu pai foi uma face pálida e triste, a face de uma mulher machucada por algo que só ela poderia entender e descrever, a mesma face que eu demonstrei a Sasuke tantas vezes, fechei os olhos e fingi dormir durante a viagem, não queria conversar sobre ela, apenas ansiava que um dia ela pudesse não mostrar aquela face a mais ninguém.

-Sakura eu sei que você não fez por mal, mas eu não quero ficar encontrando a Rin em qualquer lugar que seja, então não fiquem marcando encontros certo?

-Eu não tenho nada haver com a sua briga com ela.

-Mas ela ainda está magoada comigo, acho que eu nunca vou poder explicar para ela o que realmente aconteceu.

-Você devia tentar.

-Você não viu como ela me olhou?

-Claro que vi! Mas você foi sarcástico com ela, queria o quê? Que ela viesse sorrindo e pulasse nos seus braços? Acorda tá? Isso não é um conto de fadas.

-Eu não queria que ela viesse sorrindo e pulasse nos meus braços, aí não seria a Rin que eu conheço e eu reconheço que fui um pouco sarcástico com ela.

-Um pouco? Quando você decidir querer ficar com ela realmente a gente conversa.

-É melhor mesmo porque agora você vai falar com o Sasuke, já tem 52 chamas não atendidas no meu celular. - peguei o celular e disse um "oi"

******TELEFONE ON******

-OI?! OI?! É ISSO QUE VOCÊ ME DIZ?!

-Calma amorzinho.

-CALMA NADA! VOCÊ SOME DE CASA, NÃO DIZ PARA ONDE VAI OU QUE HORAS VOLTA!

-PARE DE GRITAR COMIGO QUE EU NÃO SOU A KARIN!

-Calma, não se estresse, olha o bebê!

-VOCÊ QUE ME ESTRESSA! QUE PORRA! EU NÃO POSSO NEM SAIR DE CASA!

-Tá bom, desculpa.

-Melhor assim.

-Já está vindo para casa?

-Estou sim chatinho.

-Eu fiquei preocupado.

-Por quê? Esqueceu que eu sou feita de aço?

-Achei que a Karin podia ter feito alguma coisa com você.

-Ela tem que comer muuuito feijão com arroz para encostar em mim.

-Eu sei, mas você está grávida, fico com medo pelo nosso filho.

-Acho tão lindo quando você fala nosso, apesar de que é filha e não filho.

-Não vou perder meu tempo discutindo com você.

-Então tá. Beijo, te amo viu?

-Eu já sabia.

-Metido.

-Beijo.

******TELEFONE OFF******

-É, ele ficou chateado.

-Só chateado?

-Só em pensar no que eu vou ouvir quando chegar em casa...

-Não pense, você vai sofrer por antecipação.

Quando cheguei em casa estavam os dois Uchihas sentados passando nervosamente uma mão na outra, ao notarem a nossa presença na porta eu não sei dizer se nos olharam com alívio ou com ódio.

-Sakura se você não estivesse grávida eu comia as suas entranhas! - Itachi quase pulou no meu pescoço.

-Mas eu estou e você não vai fazer isso.

-Como é que você some sem dar satisfação?!

-Eu já expliquei ao Sasuke no telefone, eu não sou nenhuma prisioneira, posso ir vir, quando e onde quiser.

-Não estamos te prendendo, estamos te protegendo. - Sasuke pegou as sacolas que eu carregava.

-A única proteção que eu estou precisando no momento é para os ouvido porque Kakashi não parou de reclamar a volta inteira!

-Você mereceu Sakura. - Kakashi me olhou com o habitual desinteresse

-Só porque nós encontramos a sua namorada perdida não quer dizer que você vai ficar me enchendo o saco.

-Namorada perdida? - Sasuke se interessou pelo assunto instantaneamente - Quem é?

-Esqueça isso.

-Rin. - falei de pirraça

-RIN?! A MODELO?!

-Essa mesma. - Kakashi me deu um tapinha na cabeça

-Linguaruda!

-Aquela gostosa que desfila para Victoria's Secret de vez em quando? - Itachi falou enquanto imaginava algo que eu tenho medo de saber o que foi

-Olha como fala dela Itachi, ou eu quebro todos os ossos desse seu corpo desbotado.

-O negócio é sério então!

-Onde você conheceu ela? - Sasuke perguntou.

-Essa história é longa de mais e eu já estou cansada de escutar uma só vez, então eu vou subir para descansar um pouquinho.

Deixei Kakashi contando a eles o que aconteceu, tudo ficaria bem se Itachi não tentasse dar uma de cupido, coloquei as minhas sacolas na cabeceira da cama, queria dormir, estava cansada, e a barriga pesava cada dia mais, a minha linda filhinha, sentia cada vez que a era do Sasuke, não sei explicar mais quando estava apenas eu e ela era como se ele estivesse conosco, a mesma presença e a maneira suave que ela se mexe dentro de mim, quando ela chuta com seus pezinhos pequenos fico imaginando quando poder tê-la em meus braços, já se passaram seis meses, seis meses de muita confusão, as férias logo chegariam e com elas um casamento indesejado que tem que ser impedido, pensar nisso me cansou mais ainda, então fechei meus olhos, mas a única imagem que conseguia formar em minha mente era a face amargurada de Karin, o tom de ironia de Kakashi, se ele soubesse o que quanto aquele tom feriu ela, talvez ele nunca mais o usasse, sua marca registrada, não a conheço, mas consigo vê-la como a mim, a mesma face, a mesma dor, talvez a mesma posição fetal com as mesma lágrimas, não conseguia parar de pensar em tudo que ela poderia estar pensando agora, me perde em suposições e acabei dormindo do jeito que estava, quando ela conseguiria dormir assim como eu? Talvez fosse vencida pelos cansaço das lágrimas e acabasse caindo num sono triste e cheio de pesadelos, quem sabe ela apenas não sonhe nada e torne sua mente tão vazia quanto seu atual coração. Kakashi, por favor, cuide dela da forma que o Sasuke não soube cuidar de mim, se você conseguir enxergar isso, talvez ainda exista tempo para desculpas e para perdão, mas os homens são lerdos, ei Deus! Se você realmente existir salve aquela mulher, que não passa menina, ela está chorando como eu chorei um dia, será que o Kakashi será capaz de enxergar que Rin ainda é aquela pequena menina que deve ter saido pela porta de seu apartamento aos prantos? Me mostre pela primeira vez que você existe e faça por ela o que você não fez por mim, eu não fui uma boa pessoa, sei disso, mas eu não quero ver o meu pai sofrendo e muito menos a Rin, eu quero ver nela o sorriso que está naquela foto no apartamento do Kakashi, mais uma vez, por favor.

 


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Notas finais do capítulo

Meu nome devia ser drama --' eu sou dramática com tudo! Deve ser por isso que eu sou boa em chantagem emocional xD
Capítulo novo semana que vem se meu pai não implicar de novo ¬¬'
Reviews? ^^
Kissus no kokoro =****