Um Segredo A Ser Revelado escrita por Ara The Bunny


Capítulo 3
Capítulo 3 - O verdadeiro começo


Notas iniciais do capítulo

Meu deus inspiração dominando legal aqui *-* agora algumas coisas sobre o segredo de Mia serão revelados, ou não né? usaushaush sou má u-u esse capítulo vai ser o começo da história onde a Mia será levada para a casa da ciêntista para começarmos o desemrolar da história espero que gostem u-u



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– Quem é você e o que você sabe? o que foi isso agora a pouco? ME RESPONDA - Eu não conseguia evitar os gritos eu estava impaciente o que estava acontecendo quem era aquela pessoa, o que ela queria de mim e por que aquilo estava acontecendo.

Um silêncio tomou conta do lugar, eu continuava com uma expressão de raiva enquanto ela me encarava com cara de quem estava escolhendo as palavras certas para dizer o que estava acontecendo naquele momento. O silêncio durou mais um pouco ate que eu comecei a me acalmar um pouco, comecei a ficar meio sem jeito por ter gritado pela primeira vez com uma pessoa que não fosse um velho no parque que tinha problemas de audição. - Err. . .me desculp- - Eu havia sido interrompida pela garota de cabelos negros.

– Primeiro meu nome é Layla, Layla Brows. - Falou ela com um sorriso meio sem jeito no rosto - Segundo eu não posso te falar nada do que eu sei sobre isso aqui, porque eu não permissão para comentar nada com ninguém fora do laboratório. Mas posso afirmar uma coisa, você corre perigo vivendo aqui. - Ela falou aquilo com a maior calma do mundo, mas com uma cara séria que me fez pensar que ela não parecia estar brincando.

– O que foi isso agora a pouco? por que eu não conseguia ver ninguém? Quem era aquela mulher? - Eu perguntava angustiada, mas quando perguntei sobre aquela mulher que chamava meu nome, eu vi o rosto de Layla ficar pálido, ela começou a olhar para o vazio eu sentia que devia fazer alguma coisa por ela pois sua expressão estava começando a me assustar. - Err. . .Layla. . .? - Logo ela retomou a realidade.

– Mia. . .você conseguiu ver o rosto daquela mulher? - Perguntou Layla ainda com uma expressão sombria, ela havia colocado a mão sobre seu rosto, parecia estar pensando em algo muito importante.

– Err. . .não eu só conseguia escutar uma bela voz vinda de longe quase que desaparecendo. - eu senti que ela estava sorrido um pouco com essa notícia o que me deixo um pouco aliviada pois a alguns minutos atrás sua expressão era tão sombria quanto a de um assassino que havia perdido a motivação para matar.

Ela levantou a cabeça com o mesmo sorriso que estava em seu rosto a algumas horas quando nos encontramos no parque. - Então vamos? - Layla começou a sorrir e puxar meu braço.

– Ei para onde estamos indo? - Ela continuava a me carregar puxando-me pelo braço obviamente ela era mais forte que eu então eu não consegui resistir ate que eu segurei me no portão do orfanato antes que ela conseguisse me arrastar para longe.

– O que está fazendo? - Ela me perguntou com uma cara de quem não estava entendendo por que eu estava me recusando a ir com ela.

– Eu não posso sair é uma regra do orfanato, além do mais onde é esse seu "laboratório"? - Eu estava tentando questiona-la para ganhar algum tempo, pois meu braço estava começando a doer.

– Na. . .cidade vizinha. . . - Ela falou baixo e entre espaços.

– O QUE? VOCÊ TA DOIDA EU NÃO POSSO IR PARA A CIDADE VIZINHA - Eu estava praticamente gritando com uma adulta que mais parecia uma criança sem noção.

– Mas por que não? - Ela perguntou com uma voz que estava me irritando, a intenção dela era parecer fofa? pois uma coisa não estava funcionando.

– Eu não posso sair da cidade sem meus pais e se não me engano EU SOU ÓRFÃ - Layla entrou em choque e ficou calada por um bom período de tempo, de vez enquando ela abria a boca para falar algo mas depois desistia e voltava a sua cara pensativa.

– Já sei e se eu te adotar? se for assim você poderá vir comigo não é mesmo? - Ela falou aquilo com tanta facilidade que eu me senti culpada. . .ela achava que era só me adotar depois me mandar para sei lá aonde e depois me devolver para esse inferno? eu não pude evitar abaixei a cabeça e apertei meus punhos, sentia que iria chorar de frustração, "ela não entende" era a única coisa que me vinha na cabeça no momento.

– Mia. . .você está be- - Ela estava chegando perto para me conforta e eu afastei sua mão de perto de mim.

– VOCÊ NÃO ENTENDE! - Foram as únicas palavras que saíram da minha boca, eu comecei a cair em lágrimas me deixei levar, tentei enxugar as lágrimas que não paravam de cair.

Um silêncio tomou conta de situação, depois de um tempo Layla me ofereceu um lenço para que eu pudesse parar de chorar, ela se lamentou e disse que também já foi órfã, sua história diferente da minha que nunca tinha visto meus pais, ela fugiu de casa trocou de nome e se entregou para um orfanato, pouco tempo depois foi adotada por um grupo de ciêntistas que alegavam que ela havia algo de importante para suas pesquisas.

– Não se preocupe. . .err. . .como posso dizer. . .eu tentarei ser uma boa mãe ok? - Quando ela falou aquilo fez meu coração se aquecer eu sentia que teria um lar. . .podia ser temporário mas ainda sim eu teria um lar.

No dia seguinte eu fui para a escola normalmente, com os meus caminhos de sempre, com as mesmas coisas de sempre, e na volta eu fui direto para a casa da Clara para lhe contar que eu iria ficar fora um tempo, foi difícil na hora da despedida, por que eu comecei a chorar, depois ela estava chorando junto comigo, ficamos as duas lembrando de tudo que havíamos passado juntas, todas as vezes que falávamos mau das garotas da escola, todas as piadas sem graça que contávamos uma para a outra, foi relativamente difícil me despedir dela, a única pessoa no mundo que me entendia melhor que todas.

No caminho de volta da casa da Clara para o orfanato, como eu havia saindo mais cedo do que o previsto eu fui dar uma olhada no por do sol, no parque onde as borboletas voavam livres.

– x -

– Eu realmente vou sentir falta desse parque. . . - Enquanto eu estava no meu mundinho de lembranças senti a presença de uma borboleta dourada com azul passar por mim novamente. Me virei com toda a velocidade mas ela havia sumido, quando me virei de volta me deparei com um menino provavelmente mais novo que eu, ele usava roupas esfarrapadas, tinha cabelos castanhos, mas eu não conseguia ver seu rosto pois ele ficará o tempo todo de cabeça baixa, ele só ficava parado na minha frente eu não sei o que eu deveria fazer: fugir? ajudar? dar uma de Clara e convida-lo para tomar um chá?

– Er. . .você esta perdido garotinho? - O garoto olhou pra cima seus olhos estavam brilhando com um vermelho escarlarte e sangrando, seu sorriso era igual aos das visões que eu tinha.

– AH- - Tudo estava começando a fica cada vez mais escuro, estava difícil de respirar, o que estava acontecendo?


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Notas finais do capítulo

hehehe eu sou uma pessoa má e vou deixar esse capítulo ai quem sabe depois eu poste o 4 mas vou deixar vocês sofrerem um pouco >=) enfim se houver algum erro é só me avisar para a correção obrigada pela leitura espero que tenham gostado ;D



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