Um Segredo A Ser Revelado escrita por Ara The Bunny
Notas iniciais do capítulo
Essa história me veio a cabeça hoje mesmo na verdade ontem, enfim eu espero que gostem, por favor sejam legais comigo tenho muito medo de postar e as pessoas não gostarem =( no começo será Mia contando um pouco de sua história
Olá eu sou Mia. . .infelizmente como muitas outras crianças eu não tenho um sobrenome então nem adianta me perguntar. . .me desculpem eu estou meio irritada hoje por que não consegui dormir o suficiente ontem graças as pestes com quem divido o quarto do orfanato, aquelas pestes ainda vão ver o que é bom para a tosse. Enfim voltando ao que eu queria dizer, eu sempre era e ainda sou excluída socialmente, tanto na escola como em qual quer outro lugar a onde eu fosse, não que eu me importe muito pois eu sempre tinha um bom livro, papel, um lápis e as vezes uma borracha e meus pensamentos, eu não sei se era por que eu era anti-social ou por que minha cara é muito comum, tipo eu adoro prender meus cabelos castanhos em um rabo-de-cavalo, usar roupas folgadas que as vezes parecem de garoto e ate mesmo um boné por pura falta de interesse em minha pessoa, diferente das outras garotas que viam o mundo girando ao seu redor, eu via um mundo em que tudo seria possível.
Hoje havia amanhecido chovendo, o que por alguma razão me deixava incrivelmente motivada a ir a escola, caso que eu odeio estudar.
No caminho da escola como sempre eu passava por um caminho diferente dos meus "amigos" por assim dizemos do orfanato, eu pegava o caminho mais longo, ir caminhando até a escola tinha lá suas vantagens, passava por uma praça onde tinha sempre muitas borboletas e vários idosos jogando xadrez e/ou discutindo sobre "O QUE VOCÊ DISSE? EU NÃO CONSEGUI ESCUTAR" eu realmente achava engraçado e só de enxerida ia dizer onde deviam colocar a peça de xadrez. Minha rotina era relativamente pacata, fazia de tudo para não ir a escola, mas também fazia questão de fazer o dever de casa.
Ao chegar na escola, era sempre a mesma rotina, assistir as aulas, entregar os deveres, o lanche, depois da última aula o doce som da liberdade, na ida de volta para casa havia sempre um lindo local cheio de rosas e borboletas, era como um mini jardim botânico, era a casa de uma velha senhora que havia perdido o seu marido, mas não esquecerá os seu tempo juntos, adorava as rosas que cultivava pois sempre tomava chá com seu falecido lá e agora com a menina pacata.
– Boa Tarde, Sra. Clara Rosalinda. - falei enquanto fazia uma reverencia formal puxando as pontas da saia do uniforme do colégio.
– Boa Tarde, minha querida Mia entre - ela fez o mesmo gesto que o meu.
Nós duas gostamos muito de ser "refinadas" ela era a única pessoa no mundo que me entendia, nossas conversas matinais incluíam notas, livros, desenhos, meninas mimadas, flores, trocadilhos, piadas e coisas como "quando eu era jovem".
– Mia você sabe que dia é amanhã querida? - ela perguntava enquanto colocava sua xícara cuidadosamente no pires de porcelana.
– hm. . .deixa eu ver. . .essa é difícil. . .sei lá talvez o dia em que eu sem querer pisoteei metade das rosas de seu jardim procurando um desenho que havia voado para longe? - Falei meio irônica, por que era verdade havia sido assim que eu conhecerá a pessoa mais legal do mundo.
– Bingo - Falou ela piscando para mim - Então vai querer algum chá em especial para amanhã?.
– hm. . .que tal chá de rosas? - Falei com um sorriso quase rindo por causa que era para ser um trocadilho.
– Haha Muito engraçado Mia. . .Mas atenderei seu desejo - Disse ela se levantando da cadeira e encostando ela na mesa. - É melhor você ir esta ficando tarde. - Levantei agradeci pelo chá e mais uma vez fizemos nossa reverencia real, sai pelo portão de trás que era como um atalho para o orfanato.
Rumo ao orfanato deixei um desenho que eu havia feito durante a aula, voar para longe, (era um desenho do parque durante as manhãs de domingo, o parque se enchia de borboletas e por algum motivo elas me atraiam muito) eu corri atrás por que eu pretendia emoldurar aquele desenho depois de pinta-lo, por pura coincidência ele me levou ao parque que eu passava todas as manhãs, uma pessoa que estava olhando as estrelas sentada num dos bancos havia pegado o meu desenho que tinha pousado delicadamente em baixo de seu sapato. . .mas. . .quem seria aquela pessoa que estava lá, aquela hora?
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só uma coisa meu português nunca foi lá essas coisas então qualquer erro é só avisar. Espero que tenham gostado. ;D