Sarah's Umbrella escrita por buckyonce


Capítulo 11
Sarah's Surprise.


Notas iniciais do capítulo

He-ey my wonderholics/laislovers ♥
Caraca, velho, estamos chegando aos 100 comentários. A Tia Lalla fica muito feliz!
Quero agradecer aos comentários da mana de outra mãe e estado, Isa Angelus, que fez o favor de comentar em todos os caps e ainda recomendou a fic. Te amo, Iza - San ♥
Okay?
Okay.
/ACEDEfeelings~
Também quero agradecer aos comentários da diva divosa Gabbe Maslow, que começou a ler a fanfic agora e já se apaixonou pela nossa Sars ♥ Seja bem-vinda ao mundo wonderholic de ser, babyz *------*
Bom, acho que já estou enrolando vocês demais, não é?
Ladies e gentlemen, com vocês... Sarah's Umbrella! ♥



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Logan

Cara, eu vou ser pai.

Você entende o que isso quer dizer?! Tipo, eu nunca consegui cuidar mal de mim mesmo, imagine de uma pessoa que vai precisar de mim 24 horas por dia.

Mas, ao mesmo tempo, até que seria... legal... ser pai. Ter alguém para jogar videogame e futebol comigo, alguém para eu cuidar e dar uma educação melhor da que o meu pai me deu, ser o herói de alguém.

Bufei e me recostei ainda mais na almofada, tentando apagar esses pensamentos da minha mente. Liguei a televisão e passava um jogo de basquete. Decidi me concentrar naquilo quando, de repente, tocaram a campainha.

-- Já vai! – Gritei, indo ao meu quarto para pegar uma camiseta preta qualquer, já que eu estava apenas de calça de moletom. – Hayden?

-- Oi, Logan! – Ela falou, atrás de uma caixa enorme, já entrando. Fiquei parado na porta enquanto ela descia a caixa na mesa da cozinha e recuperava o fôlego.

-- E aí, vai ficar parado ou vai me ajudar? Eu tô grávida, sabia? – Ela falou e eu revirei os olhos, indo em direção á cozinha e abrindo a caixa.

-- Por quê tem tanta coisa sua aqui? – Falei, pegando um vestido prata nas minhas mãos e pondo na caixa de novo.

-- Porque eu estou me mudando para cá.

-- O QUÊ?! – Falei e ela me olhou, estática. – COMO ASSIM, “SE MUDAR”?! PARA A MINHA CASA?! MAS, COMO, QUANDO, POR QUÊ???

-- Logan, calma! Jesus, até parece que você é que vai ter o bebê! – Ela falou e eu dei língua para ela, me sentando na bancada. – Ok, presta atenção no que eu vou te falar.

-- Pode falar, sou todo ouvidos. – Falei e cruzei os braços, tudo junto.

-- Eu não posso ficar naquele apartamento. Lá não têm lugar para um quarto de bebê, já você tem mais um quarto sobrando e eu achei que poderia ser legal eu vir morar aqui.

-- Tá, mas eu só tenho 1 quarto. Onde vai ficar?

-- No seu quarto, dããã! Ainda estamos casados, lembra? O juiz disse que poderíamos nos separar apenas depois que o bebê nascesse, por questões éticas. Você realmente ouviu o que estava sendo discutido naquela audiência? – Ela falou e pegou a caixa, indo para o meu quarto. Quando eu ia acompanhá-la, ela se virou e disse :

-- Vai pegar o resto das caixas!

Revirei os olhos e desci, grunhindo ao chegar no térreo. Havia, pelo menos, umas 5 caixas, todas enormes. Hayden e sua mania de compras. Peguei a primeira e comecei o caminho até o apartamento. Chegando lá, encontrei metade das minhas roupas no chão da cozinha.

-- HAYDEN!

-- O que foi? – Ela falou, aparecendo do meu quarto, já com uma blusa diferente e sem sandálias, além de uma calça e um cabide na mão.

-- Por quê metade das minhas roupas estão no chão?

-- Eu precisava de espaço no guarda-roupa, dã!

-- E resolveu deixar as minhas roupas no chão?!

-- Eu vou guardar elas na cômoda, Logan. – Ela falou e eu apenas suspirei, balançando a cabeça e indo para baixo de novo.

*

-- Tudo bem, o que vamos comer? – Falei, assim que cheguei na cozinha e vi Hayden no fogão. Podem me chamar de tarado, mas ela estava tão sexy com o shorts curto, a blusa preta curta que mostrava sua barriguinha – que de grávida, ainda não tinha nada – e um avental que ela havia trazido de sua casa.

-- Fiz filé com fritas. Aqui, prova. – Ela falou e cortou um pedaço do filé para eu comer e pôs na minha boca, já aberta. – Tá bom?

-- Isso tá incrível! – Falei, tentando ser legível com a boca cheia, o que não aconteceu.

-- Cara, tem molho no seu queixo...! – Ela falou e pegou um lenço, limpando-me. Nossos olhos se encontraram, nossos lábios estavam á centímetros de cada um... Aí a porcaria do telefone dela tocou.

-- Alô? Sim, é ela. Ah, sim, claro. Ás três? Sim, estarei lá. – Ela falou, bem rápida, e desligou o telefone.

-- Aonde vai ás três?

-- Ao médico. Vou fazer o primeiro ultrassom do bebê. – Ela falou e eu me calei.

-- Ah. Legal.

-- Quer ir comigo? Quer dizer, você não é obrigado, sei lá, mais ou menos...

-- Você quer que eu vá?

-- Seria bom. Sabe, ter alguém lá, comigo... – Ela falou, com um meio sorriso.

-- Eu não sei, Hayden. Não sei se estou fazendo isso certo, não sei de mais nada.

-- Peraí, do que está falando, Logan? É apenas um ultrassom, nada mais... Imagina, ouvir o coraçãozinho dele batendo e...

-- CHEGA, HAYDEN! CHEGA! EU NÃO QUERO MAIS OUVIR FALAR DESSE BEBÊ, OK? TUDO BEM, EU ACEITEI VOCÊ VIR MORAR AQUI, MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE PRECISA ESFREGAR ISSO NA MINHA CARA Á TODO MOMENTO.

-- EU NÃO ESTOU ESFREGANDO NA SUA CARA, SÓ ESTOU COMENTANDO! ALÉM DO MAIS, ELE É SEU FILHO E VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ELE!

-- Tem certeza que ele é meu filho? É, porque, que eu saiba, essa criança pode ser de qualquer cara disponível em Nova York, ou seja, eu tenho 0,00000000001% de ser o pai desse bebê. – Falei e ela me olhou, triste, e me deu um tapa no rosto.

-- Nunca mais fale comigo dessa maneira. Eu não sou uma daquelas prostitutas que você pega na esquina de qualquer uma dessas ruas e traça. Eu sou uma mulher e tenho sentimentos. E você acabou de quebrar todos. Sim, eu faço sexo com quem eu quiser, mas acho que eu saberia quem é o pai do meu filho! Quer saber? Esquece. Eu vou embora. – Ela falou e rumou ao quarto, ficando lá por uns 5 minutos, até aparecer com uma bolsa cheia de roupas e já vestida diferente. – Eu volto depois pra buscar o resto das minhas coisas. – Ela falou e saiu, com passos decididos, até fechar a porta com força.

Fiquei sentado no meio da cozinha por um bom tempo, apenas olhando o sol que iluminava meu rosto e pensando no que havia acabado de fazer. Uma verdadeira burrice. Eu nunca deveria ter falado aquilo, eu sabia que Hayden podia ser tudo, menos ser uma puta. E ali estava eu, comparando-a com aquilo que ela mais odiava.

Levantei-me e fui em direção ao banheiro. O cheiro do inconfundível shampoo de morangos que ela usava ainda era forte. Cheguei na pia e me segurei nela, deixando minha angústia sair. E então, o pequeno vidro do banheiro já estava quebrado. Havia sangue entre meus dedos e pequenos cacos de vidro também. Olhei meu reflexo no espelho quebrado e grunhi.

-- BURRO, BURRO, BURRO! IDIOTA, IDIOTA, IDIOTA! – Gritei comigo mesmo.

-- Logan? – Ouvi uma voz no corredor e alarmei-me, indo até lá.

-- Hayden?

-- Não, Logan. Sou eu, a Sarah. – Sarah falou, aparecendo na cozinha. – Ah, meu Deus, o que houve com a sua mão? – Ela falou, correndo até mim e pegando em minha mão machucada.

-- Eu bati minha mão contra o vidro do banheiro. – Falei.

-- Por quê fez isso? – Ela começou a falar enquanto ia ao banheiro e pegava o kit de primeiros socorros.

-- Porque eu estava furioso. – Falei.

-- E por quê estava furioso?

-- Porque cometi uma grande burrada.

-- Que burrada? Eu posso saber? Tem alguma coisa a ver com a vinda da Hayden pra cá, não é? – Ela falou, fazendo o curativo em minha mão e não olhando em meus olhos.

-- Mais ou menos. Eu.. Eu acabei sendo meio rude com ela.

-- Dá pra ser mais específico?

-- Bom, estávamos eu e ela aqui na cozinha, e ela estava cozinhando, aí ela me dei um pouco para experimentar, e eu disse que estava bom. Aí ela disse que tinha molho no meu queixo e começou a limpar, aí começou a rolar uma química quando o celular dela tocou. Depois, eu perguntei á ela o que era e ela disse que era a confirmação da consulta hoje, para fazer o ultrassom. Aí, ela me perguntou se eu queria ir com ela, aí eu perguntei se ela queria que eu fosse, aí ela começou a falar coisas como “ouvir o coração”, “ver o feto”, e eu explodi, sabe? Eu comecei a gritar, mandando ela parar de falar do bebê, e ela começou a gritar também, dizendo que não podia, porque eu era pai e precisava saber desse tipo de coisa. Aí eu fiz a burrada.

-- O que você falou? – Ela falou, dessa vez, olhando em meus olhos. Engoli em seco e comecei.

-- Eu disse á ela que talvez o filho não fosse meu, porque não tinha como ela saber, já que ela faz sexo com muita gente. Aí ela me deu um tapa na cara e disse que não era uma prostituta e que sabia quem era o pai do filho dela. Aí ela arrumou uma bolsa com roupas e foi embora.

-- LOGAN DOMINIC WINSTON, VOCÊ FEZ O QUÊ?

-- Me desculpa, mas eu falei por impulso, sei lá!

-- Ficou maluco, garoto?! Um homem não pode falar isso pra uma mulher grávida! Na verdade, um homem nunca pode falar isso para uma mulher.

-- Eu sei que fui idiota, mas.. O que eu faço agora, Sars?

-- VAI ATRÁS DELA, SEU ANIMAL! O QUE DIABOS VOCÊ AINDA ESTÁ FAZENDO AQUI, AFINAL? – Ela falou e eu me toquei. Comecei a correr pela casa, procurando roupas para eu vestir, quando percebi algo.

-- Onde fica o consultório do doutor dela?

-- Nós duas temos o mesmo ginecologista, ou seja, em duas quadras, em um prédio verde-musgo. – Ela falou e eu assenti, calçando as botas enquanto ia para a porta.

-- Logan!

-- O quê?

-- Você só tem 15 minutos. A consulta dela é as três.

DROGA, DROGA, DROGA!

-- Ok. Valeu, Sars. Te amo!

-- Também te amo!

Comecei a correr como eu nunca tinha feito antes. Passei por muita gente, derrubei muita gente, quase fui atropelado umas cinco vezes, mas consegui chegar ao tal prédio verde. Cheguei na recepção e perguntei aonde ficava a sala do doutor Hill – acho que esse era o nome - e ela disse que era no terceiro andar, na sala 543. Agradeci e fui em direção aos elevadores, apenas para ver que estavam quebrados. Optei pela escada, mesmo. Em menos de 7 minutos, já estava no terceiro pavimento.

-- 541, 542... Achei, 543! – Falei comigo mesmo, ao notar a plaquinha prata na porta indicando o número. Abri-a em um rompante e todas as mulheres ali presentes me olharam, principalmente, uma.

-- Logan?

-- Hayden, eu preciso muito falar com você. – Falei, entrando na sala e me sentando ao seu lado, tentando me espremer entre ela e uma senhora de uns quarenta anos com quadris larguíssimos.

-- O que veio fazer aqui? Minha consulta é daqui á 5 minutos. Eu sou a próxima. – Ela falou, sussurrando para mim.

-- Me desculpa. Por favor, me desculpa. Eu fiz e falei besteira, aquilo não foi por mal, eu juro. É que eu acabei explodindo e descontando em você e no bebê também, mas não o que eu queria dizer, entende?

-- Não, não entendo. – Ela falou, fechando a revista e pondo-a na mesinha de centro. – Logan, se veio aqui apenas para me esculachar ainda mais, saiba que eu não estou no modo para isso, ok?

-- Hayden, por favor, me perdoa. – Falei, ficando de joelhos. – Não foi minha intenção, eu juro. Uma chance. Eu só te peço mais uma chance e, se eu falhar de novo, você pode nunca mais falar comigo ou mostrar o bebê para mim. Mas, por favor, me dá essa chance. – Falei, pegando em sua mão. Ficamos nos olhando por alguns minutos, até que algo – ou alguém, nesse caso – tinha que nos interromper.

-- Hayden Dawnson, o doutor está a sua espera. – A enfermeira falou. Seus olhos repousaram na enfermeira e depois em mim e aí ela soltou um suspiro.

-- Acho bom não me decepcionar, Dominic. – Ela falou, levantando-se e levando-me junto para o consultório. Tons de verde e cinza davam cor ás paredes branquíssimas, que contrastavam com a palidez do doutor, que aparentava ter, pelo menos, uns 30 anos.

-- Boa tarde, doutor Hill. – Hayden falou e ele se levantou, apertando a sua mão gentilmente.

-- É um prazer vê-la novamente, Hayden. Faz quanto tempo, um ano? E esse é o sortudo papai de primeira viagem, certo?

-- Bom... Ainda não sabemos. – Hayden falou, olhando para mim, que engoli em seco.

-- Ah... Prazer, meu caro, meu nome é Alexander Hill. Doutor Hill, apenas.

-- Como vai, doutor? Meu nome é Logan Winston. – Falei, apertando sua mão.

-- Muito bem. Bom, vamos ver logo esse rapazinho ou garotinha? – Ele falou e Hayden sorriu, assentindo. Acompanhei-a até uma outra sala, cheia de aparelhos próprios da área. Ela se deitou na maca enquanto o doutor ligava o pequeno televisor e pegava o tubo de gel.

-- Hayden, poderia levantar sua blusa?

-- Claro, doutor.

O doutor aplicou o gel e pegou a sonda, começando a passá-la na barriga de Hayden.

-- Muito bem, vamos ver o seu bebê, Hayden. – Ele falou, olhando para o televisor e nós dois começamos a olhar. De início, não vimos nada, mas uma pequena bolhinha se formou na tela e o doutor pausou.

-- Estão vendo essa bolha? Esse é o bebê.

-- Isso é o bebê?! – Falei e ele riu.

-- Sim, Logan. Esse é o bebê. Como pode ver, ele ainda está em uma fase “primária”, mas logo logo estará grande.

Eu estava tão focado naquela pequena visão que não percebi quando Hayden entrelaçou seus dedos nos meus, que repousavam na superfície sem gel de sua barriga. Então, ela apertou minha mão e olhou para mim.

-- É o nosso bebê, Logan.

-- Nosso bebê? – Falei, olhando para ela, que já possuía lágrimas nos olhos. Afastei uma mecha de seu rosto e ela sorriu, beijando a palma de minha mão.

-- Sim. Totalmente nosso.

Sorri com isso e depositei um beijo em sua bochecha.

-- Doutor, será que conseguimos ouvir o coraçãozinho dele?

-- Acho que sim. Espere, vou ligar o alto-falante.

Thump. Thump. Thump. Thump. Thump. Thump.

-- Esse é o coração dele? – Perguntei.

-- Sim, é.

-- Mas está tão rápido... Isso não quer dizer que tem algo errado ou...

-- Calma, Logan. Na verdade, esse é um bom sinal. Significa que os sinais vitais do bebê estão ótimos. Agora, se os batimentos estivessem lentos, aí sim teríamos um problema.

-- Doutor, eu tenho uma pergunta.

-- Diga, Hayden.

-- Antes de eu descobrir que estava grávida – um dia antes, para ser mais exata – eu acabei ingerindo uma bebida muito forte e com alto teor de álcool e outras mais. Isso pode afetar o crescimento do feto?

-- Depende.

-- Depende do quê? – Agora, foi a minha vez de perguntar.

-- Bom, depende da quantidade de álcool que consumiu. Se tiver sido muita e ter sido um líquido muito forte, eu poderia dizer que o bebê pode até morrer. Agora, se tiver sido pouca e não tão forte, temos poucas chances de algo acontecer com o feto.

Percebi que essa não era a resposta que ela esperava, pois seus olhos, antes brilhantes, murcharam e ela parou de sorrir. Ficamos vendo mais um pouco do feto e fomos embora, sem antes marcamos o retorno e pegamos o DVD contendo as primeiras imagens do bebê. O caminho para casa foi curto e silencioso. Fomos andando, lado a lado, pelas ruas, já escuras, de Nova York. Ela andava cabisbaixa, triste, calada. Seus olhos não demonstravam emoção nenhuma. Até tentei fazê-la falar algo, se animar, mas foi tudo em vão.

Chegamos no prédio e eu fui pegar a correspondência enquanto ela subia para o apartamento. Quando cheguei lá, corri ao ouvir o som de vidro quebrando e encontrei Hayden na cama, chorando, e os restos de um vaso de flores na parede oposta.

Joguei os envelopes no chão e me direcionei á cama, me sentando ao seu lado e a fazendo por sua cabeça em meu ombro, enquanto ela chorava.

-- Shiu. Fica calma, vai ficar tudo bem.

-- Não, não vai ficar tudo bem Logan. Eu vou perder meu bebê. Eu vou perder meu bebê antes mesmo de conhecê-lo, antes mesmo de segurá-lo e olhá-lo pela primeira vez. Eu vou perder meu bebê por causa de uma idiotice que fiz. Por quê? Por quê, Logan, por quê?

-- Hayden, shiu... Calma... Olha... Eu... Olha para mim, Hay. – Falei, puxando seu queixo com meu dedo, fazendo-a olhar em meus olhos.

-- Nada vai acontecer. Sabe por quê? Porque esse bebê, antes de tudo, é seu filho. Ele tem o seu sangue. Sangue de guerreira, que batalha todos os dias para sobreviver. Eu tenho certeza que ele ou ela não desistiriam tão fácil assim da vida, sabendo que tem várias pessoas apenas á espera dele ou dela.

-- Mas, Logan, você ouviu o que o médico disse e...

-- Hayden. Que se dane os médicos. O importante é você e o nosso bebê. Enquanto você estiver se sentindo bem, eu sei, você sabe, todos sabemos que o bebê também estará bem.

-- Me promete, Logan. Me promete que o nosso bebê vai nascer, forte e saudável. Promete que eu vou ver ele, promete. – Ela falou, olhando bem fundo em meus olhos e eu assenti.

-- Eu prometo. Eu prometo que o nosso bebê vai nascer e que você vai babar por ela, quando vê-la pela primeira vez.

-- Ela? – Ela perguntou, baixando o olhar e se aconchegando ainda mais em meu abraço.

-- Sim, ela. Eu quero uma menina. Uma menina ruiva e de cachinhos, que nem a mãe. – Falei e ela riu, me fazendo rir também.

-- Ok, mas ela tem que ter olhos castanhos.

-- Eu sei, os seus olhos.

-- Não. Os seus olhos.

-- Por quê os meus?

-- Porque assim, toda vez que eu olhar para ela, vou me lembrar do homem que me deu o presente mais lindo da minha vida. Meu homem. Meu marido.

Não consegui mais me controlar. Eu precisava dela. Puxei-a – um pouco forte demais – e colei nossos lábios em um beijo quente e desesperado. Nossas línguas lutavam por dominância enquanto nossas mãos percorriam o máximo de pele que conseguiam encontrar. O ar faltou e tivemos que nos separar, a respiração quente e entrecortada batendo no rosto de cada um.

-- Eu te amo, Hayden.

-- Eu também te amo, Logan. Por favor, nunca mais me deixe.

-- Nunca mais eu vou te deixar, meu amor.

*

Carlos

-- PRÓXIMA! – Gritei da sala, assim que a modelo asiática saiu. Aproveitei o tempo que tinha para reajustar a lente da minha máquina e conferir as fotos com a minha supervisora, Kylie.

-- Muito boa essa, Carlos. Você é um excelente fotógrafo, é meio difícil escolher qual é a melhor para usar para a campanha.

-- É que eu faço meu trabalho com amor, só isso. – Falei e ela sorriu, passando as fotos e opinando um pouco.

As fotos que eu estava tirando eram para a nova coleção da Victoria’s Secrets, o que significa que eu via várias mulheres lindas e seminuas na minha frente, o que ocasionava o ciúme louco da minha noiva.

-- Quando vai acabar, Carlos? – Sky falou, sentada no puff azul, instalado no canto do estúdio apenas para ela. Ela estava lá como coordenadora geral, ou seja, ela mandava em mim e em Kylie.

-- Acho que depois dessa, temos mais uma e acabo. Ah, vamos, amor! São apena fotos. Até parece que eu estou traindo você com elas.

-- Bom, é o que me parece. – Ela falou, levantando-se e ficando ao meu lado.

-- Fique sabendo que nenhuma modelo no mundo inteiro me interessa, apenas você. – Falei, a puxando pela cintura, roubando um leve selinho.

-- Alguém pode ver a gente, Carlos! E você esqueceu que eu quase virei modelo, baby?

-- Claro que não esqueci. E todos os dias, eu agradeço á Deus por você não ter ganhado aquela audição e ido á Paris. – Falei e ela sorriu, me dando um tapa nos ombros e indo em direção ao camarim das modelos.

-- A modelo já está posicionada, Carlos. – Kylie falou e eu assenti, pegando a câmera e indo para o estúdio, apenas para ver ninguém ali.

-- Espera, cadê a modelo? – Falei, pronto para ir no camarim, quando uma voz feminina surgiu atrás de mim.

-- Procurando por mim, muchacho?

Só havia uma pessoa que me chamava de muchacho em todo o mundo. Virei e mal acreditei no que meus olhos viam.

-- Vanessa?

-- Surpreso em me ver, muchacho? – Ela falou, lançando-me um sorriso.

-- Nossa! Há quan-quanto tempo! Como vão as... as... coisas! É, as coisas. Como vão indo? – Falei, me virando e mexendo na máquina.

-- Muito bem. Lembra daquela audição que eu ganhei e fui para Paris? Bom, eu acabei virando modelo profissional, no fim.

-- E o que está fazendo aqui?

-- Ora, vim para fazer as fotos para o novo catálogo de lingeries, muchacho. Dããã! – Ela falou e abriu o roupão. Ela usava uma lingerie branca com espartilho, cinta liga e totalmente transparente. O corpo – já bonito antes da ida á Paris – estava melhor, com curvas mais acentuadas e um busto mais avantajado – graças ao silicone. O cabelo castanho, antes curto, agora era longa e desfiado e em seus olhos, havia uma maquiagem escura que caía bem com a clareza da lingerie. Ela estava simplesmente magnífica.

-- Então, o que eu faço?

-- Hã... Be-Bem... Você deve ficar aqui – apontei para o local – e fazer caras e bocas, muitas delas provocantes. Aí depois você deita no chão e faz mais poses. Aí depois você pega as asas de anjo que eu te digo o que fazer.

-- Ok. – Ela falou e começou a se arrumar, enquanto eu arrumava a máquina e me preparava para fotografar. Tiramos muitas fotos. Ela era muito boa com as feições e com o corpo, ou seja, era difícil as fotos saírem iguais. Depois, tiramos fotos dela como anjo e uma sirene tocou, avisando que era o final do expediente.

Ela se levantou do chão e eu fui guardar a máquina, até que senti um par de mãos percorrerem meu peito e uma respiração quente na minha nuca. Logo depois, ela deslizou suas mãos até a parte da frente da minha calça, parando no bolso.

-- Central Park, sexta, ás cinco. Me encontre lá. E aqui está meu número, muchacho. – Ela falou, mordendo minha nuca e saindo do estúdio. Fechei meu olhos e comecei a tentar controlar minha respiração, quando Sky chega.

-- Carlos, vamos... O que houve, Carlos?

-- Como assim? Não houve nada aqui, Sky. Nada.

-- Tudo bem, eu confio em você. – Ela falou e me abraçou, começando a fungar. – Que  cheiro estranho é esse?

-- Ah, é o perfume da Kylie. – Falei. – Vamos, amor, temos um jantar para ir.

Era tudo mentira.

(...)


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Notas finais do capítulo

He-ey again :3
Gente, quem curtiu o caps?
EU. AMEI.
Ficou tão "awnt, quero vomitar arco-irís", hehe ♥
Sério, nunca pensei que veria Layden sendo tão fofos, mas até que eles combinam assim, não é?
Owm, LAYDEN IS BACK BITCHES! WOO HOO!
Gente, as declaraçãoes... Mds, I think I'm gonna die x_______________x
Carlitos super caliente junto com sua Sky super diva, awm ♥
Pera,quem é essa Vanessa? Ah, vocês vão descobrir depois! Só uma coisa ::: SIM, ANNY, ESSA É A SUA PERSONAGEM, AAAAAAH! AGORA PULE E GRITE JUNTO COMIGO! AAAAAAAAAAAAAAH!
#FreeSpoiler : No próximo caps, o mal ataca ~vulgo Jameron~ e Sandall correrá grandes riscos.
/shiu #secrets #nextchapter #freespoiler
É isso.
#WonderKisses babyz e até dps ;***