A Princesa Volturi escrita por bibiboeira, Mariana Ruschel


Capítulo 5
Aquele velho, baixinho e abusado




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Aquele velho, baixinho e abusado

Ponto de vista Bella

Virar as costas para a minha família era algo que eu não pensei que teria que fazer novamente. Mas eu conto demais com a sorte que não tenho, e isso acaba prejudicando as pessoas que eu amo. O avião não estava cheio e foi fácil achar o meu lugar. Mais o cheiro de sangue era muito forte, o que me deixou um pouco tonta, e com medo. Não é como se estivesse caçando, mas sim ganhando comida sem esforço. Qualquer vampiro ficaria tentado. Mas pelo amor que eu já tinha belo meu Bebê eu não faria nada errado.

Quando desembarquei, já tinha um Volturi me esperando.

Como eu sabia que era um Volturi? Em uma conversa com o meu falecido Cullen, ele havia me contado sobre alguns dos Volturi, Aro, Marcus, Caius que eram os reis, e também dos mais poderosos de sua guarda, Felix, Renata, Jane, Alec e Demetri que era que me esperava. Um vampiro muito bonito, com os cabelos curtos, arrepiados e pretos, olhos marrons e ostentava um sorriso de alegria. O que me deixou intrigada, nossa ele se parecia tanto com o meu falecido Cullen .

“Isabella Swan?.” Demetri esticou sua mão para apertar a minha.

“Sim e você é Demetri? ”. Eu tenho uma péssima mania de responder as pessoas com outra pergunta, é incrível, como sai assim sem eu notar. Mas ele apenas continuou sorrindo.

“Você lê mentes? ” Sério, eu tentei mais não pude não cair na gargalhada com a pergunta, eu ler mente? Quando me recompus, notei que ele me olhava como se eu fosse louca, o que literalmente eu tinha mostrado para ele que sim.

“Ah, desculpa, não, eu não leio mentes. É que andar com vampiros ajuda um pouco depois que se vira um. O meu falecido Cullen comento algo sobre você.” Realmente eu tinha perdido a chance de ficar quieta, maldita boca grande.

“Algum Cullen morreu?” Gente eu estava me esforçando para não rir, mas meu lado obvio, me forçava a isso. Eu me contive.

“Na verdade todos.” Terminei sabendo que tinha sido infeliz na minha piada, por que o sorriso do vampiro a minha frente sumiu . Conclui que eu devia esclarecer as coisas.

“Sabe, Demetri vampiros são mortos – vivos, é que eu tenho um humor meio fora de hora”. Ele estava me olhando novamente com aquela cara. Um segundo de silêncio, então Demetri me ofereceu o braço.

“Vamos? Aro a espera.” Por alguns segundos fiquei olhando aquele braço e me envergonho de dizer que meus pensamentos não eram nada puros ou ingênuos. Mas logo voltei ao normal e aceitei, quando minha pele fria, tocou a dele, eu lembrei do meu falecido Cullen, e a dor me percorreu a alma, pois eu só estava passando por isso, por que ele me deixou. Eu sabia que tudo seria mais fácil com ele ao meu lado. Demetri me conduziu até um grande carro preto, com janelas escuras. Não demorou e já estávamos em Volterra, Demetri não falou durante o percurso e o silêncio permaneceu no caminho até chegarmos em uma grande porta. O medo que eu senti quando Demetri parou e bateu na porta, pois o que me esperava depois daquela porta, era algo que eu não podia mudar e nem imaginar. Uma voz firme, respondeu a batida.

“Entre Demetri .” Quem respondeu, eu realmente não sabia, mais tinha uma autoridade na voz, o que fez meu medo aumentar ainda mais. Quando a porta se abriu pode ver que tinha exatas 13 pessoas. Demetri deu alguns passos à frente, mas vendo que eu continuava no mesmo lugar, ele voltou, pegou em meu braço e só me soltou, quando eu estava de frente para um trono com um vampiro sentado, que aparentava uns 45 anos, e rodeado por dois homens de pé, muito parecidos com ele também com aparência de 45 anos. Demetri foi para o lado de uma mulher baixa, de cabelos loiros, soltos e curtos. Vestida muito bem, ela usava uma calça jeans preta justa, botas pretas de salto fino e alto, por cima da calça, chegando até a altura do joelho, uma blusa rosa pink, com um decote em v e por fim uma capa preta, até os pés. Nós lábios um batom vermelho sangue, os olhos pintados de preto. Era muito bonita. Ela também sorria para mim, mas minha atenção foi tomada quando o homem que estava na minha frente, me tocou. E sem aviso e muito rápido minha vida começou a passar na minha cabeça, novamente como um filme, e tão inesperado como começou, terminou.

“Eu sou Aro, esses são meus irmãos Caius e Marcus. ” Aquele velho baixinho e abusado, que tinha tido a falta de educação, de me mostrar àqueles momentos da minha vida, que eu tinha levado tanto tempo para parar de pensar, falou. Quem ele achava que era?

“Eu sou, digamos, o rei dos vampiros, no meu comando o mundo dos vampiros tem paz e harmonia”. Ele literalmente respondeu a minha pergunta, o meu falecido Cullen, tinha me dito que Aro, tinha um poder, acho que o mesmo que o dele, sim, mas tinha algo diferente. Pensa Bella, pensa. Olhei para o meu braço e a voz de Edward gritou.

“Aro, tem o mesmo poder que eu, mas ao contrário de mim, que escuto todas as mentes ao meu redor, menos a sua, ele só pode ouvir se estiver tocando a pessoa. ”

Meus olhos pularam diretamente ao meu abraço, onde aquele velho abusado, é, ops, onde aquele senhor muito educado, estava com a mão. Ao terminar meus pensamentos pude ver Aro gargalhar, isso me despertou e eu dei um passo para trás, acabando com o contato. Sabe, eu tenho a leve impressão que eu estava esquecendo de fazer algo, ah, claro, eu não tinha aberto a boca nem para respirar, graças a deus, que já não era necessário. Eu ainda não comentei, mas eu odeio atenção demais, e literalmente era o que estava acontecendo, todos olhavam para mim. Aro havia se sentado novamente, me olhando intensamente, claro esperando que eu falasse, uma coisa que todos ali esperavam. Olhei para Aro e revolvi dar um passo para frente, na intenção que só Aro, pudesse escutar as minhas palavras. Mas como eu realmente não mudei nada nesse sentido, adivinha o que aconteceu? Claro, eu tropecei em nada e cai no colo do velho abusado, me tornando uma louca tarada.





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