Capitulo 10

The Girl in The Towel is a Friend!

Eu acordei no outro dia com a cabeça em seu peito, imediatamente imagens da noite anterior me inundaram com a força de uma enxurrada e senti-me tentada a fazer mais vezes. Levantei delicadamente minha cabeça de seu peito para não acorda-lo, e encontrei as mais belas íris azuis me fitando, e imediatamente, no rosto de Damon um sorriso largo se formou o mais lindo, puro e perfeito dos sorrisos, que expressava extrema felicidade. Eu o retribui, era assim que eu me sentia extremamente feliz... Extasiada.

– Achei que estivesse dormindo. - falei me sentando na cama e puxando o edredom para cobrir meu corpo ainda despido.

– Eu acordei á algum tempo. - ele afirmou sorrindo e fitou o teto pensativo.

– No que esta pensando?

– Em você, e que deveríamos fazer isso mais vezes. - ele falou com um sorriso cafajeste no rosto me puxando pra cima de seu corpo, também, coberto só pelo edredom, e me beijou.

– Pode deixar!- eu falei rindo de sua expressão. Fiquei deitada em seu peito, beijando cada centímetro de seu pescoço, Damon, com um movimento rápido me jogou na cama e ficou sobre mim me beijando, a única coisa que me mantinha coberta agora era seu corpo, nossa proximidade me fazendo gemer enquanto ele beijava cada centímetro do meu corpo. Eu olhei para cima e achei seus lindos olhos me fitando. Passei a mão em sua testa espalhando as gotículas de suor que se formavam. Ele se deitou delicadamente em meu peito, descansando.

Passamos bastante tempo assim ate que escutei sua barriga roncar, eu ri e acariciando seus lindos cabelos negros emaranhados, e disse:

– Vou preparar o café.

– Estou morrendo de fome!- rimos.

– Quando é que não está?!

Eu me levantei e Damon ficou observando eu colocar uma calcinha, um short de algodão e a camisa dele que me cobria ate metade das coxas, agora que vi meu corpo notei varias pequenas marcas... Roxas, eu estava cheia de pequenas ronchas, do formato dos dedos de Damon, por toda a extensão dos meus braços e coxas.

–Talvez você devesse pegar mais leve da próxima vez!- falei mostrando-o meus braços e coxas, rindo. Que ele era selvagem eu sempre soubera, mas a esse ponto, eu realmente lembro-me de senti-lo me apertando doía um pouco mais era uma dor prazerosa, ou eu só não liguei porque estava ocupada com... Outras coisas.

– Está doendo?- perguntou com uma expressão preocupada.

– Não, estou bem, absoluta e completamente bem. -ele assentiu.

– Me desculpe, mas você sabe o que faz comigo. - ele tentou me puxar para perto dele novamente mais eu me desviei.

– Vou preparar o café. Já!

Desci e preparei o café da manhã, coloquei tudo em uma bandeja e subi, encontrei Damon na cama já com sua calça de algodão que caía de uma maneira muito sexy por seu quadril.

– Sexo e café da manhã na cama... Gostei. - eu não pude deixar de rir de seu comentário totalmente desnecessário.

– Coma logo!- eu me deitei ao seu lado e ataquei a bandeja com suco, torradas, frutas e café. Logo terminamos de comer.

– Vamos descer, acho que Jeremy não vai chegar tão cedo. - o puxei escada á baixo. Damon me envolveu em seus braços e me levou ate o sofá me deitou nele e apoiado em seus braços, ficou por cima de mim beijando todas as marcas que ele havia deixado em minha pele na noite anterior. E com as quais eu não me importava. A porta dos fundos bateu e vindo da cozinha vimos Jeremy e Bonnie que nos olharam primeiro assustados, depois eles entenderam o que se passava, Jeremy olhou para o abajur no chão e disse:

– Alguém vai ter que explicar ao papai aonde foi parar o abajur que a tia Jenna o deu de aniversario!- Meu rosto ruborizou imediatamente.

Bonnie o puxou escada assim enquanto tentava não gargalhar.

– Deus... Eu não acredito nisso!- eu sentei em um pulo.

– Ei não é pra tanto, o Jeremy não é mais uma criança, Elena.

– Você tem razão.

– E além do mais, o que você acha que eles estão fazendo lá em cima agora?- eu ri.

Ficamos no sofá assistindo uma programação chata de domingo e comendo pipoca.

Eu me levantei lentamente do sofá, ainda estava dolorida da noite anterior.

– Vou tomar banho. - falei caminhando ate as escadas.

– Posso ir com você?- ele perguntou levantando-se e parando em minha frente.

Eu fiz cara de duvida e depois disse:

– Vamos. - e sai correndo pro quarto, Damon corria atrás de mim e quando finalmente conseguiu me pegar, jogou-me na cama e me fez cócegas depois me deu um beijo longo com gosto de canela, por causa do café.

– Ok! Deixe-me preparar a banheira.

– Tudo bem, tudo bem. - ele me soltou e eu fui ate o banheiro e enchi a banheira. Quando estava com bastante agua adicionei espuma, peguei um roupão e voltei ao quarto onde encontrei Damon só de cueca na cama ele deu um sorriso quando me viu, eu fiquei parada o olhando, ele se levantou e caminhou ate mim, meu coração acelerou de uma forma que só Damon conseguia faze-lo. Ele parou de frente para mim e me beijou, me afastei ofegante.

– Vem. - eu disse colocando o dedo indicador na lateral de sua cueca e o puxando para que me seguisse ate a banheira, sem tirar meus olhos dos dele, eu joguei o roupão em algum lugar do imenso banheiro, fiquei de costas para ele e tirei a primeira peça de roupa, a blusa, e a joguei, depois me livrei das outras peças e entrei na banheira. Ele rapidamente tirou a cueca e entrou comigo, sentando ao meu lado.

Ele pegou uma esponja e colocou sabonete, e começou a esfregar minhas costas, lentamente. Depois meus seios, eu o deu um sorriso e fechei os olhos apreciando a sensação de suas mãos em meu corpo.

– Posso te fazer uma pergunta?

– Claro anjo.

– Seus pais... Você nunca fala deles?

Houve um longo silencio ate que ele o quebrou dizendo:

– Eles morreram em um acidente de carro á alguns anos.

Eu o fitei surpresa, minha mãe também havia morrido em um acidente de carro... Por isso Damon ficou daquele jeito quando eu o falei sobre ela.

– Sinto muito, Damon... Por que você não me contou?

– Eu não sei, só não contei. Não queria te chatear com meus dramas.

Eu saí da banheira e vesti o roupão, ele veio atrás de mim, quando o olhei ele estava amarrando a corda do roupão em volta de sua cintura.

– Não Damon você deveria ter me contado, afinal eu também perdi minha mãe num acidente de carro, não é como se eu não soubesse como você se sente!- falei cruzando os braços sobre o peito, eu não devia estar chateada... Mas estava.

– Eu só não queria que você revivesse a morte da sua mãe. Não era minha intenção te chatear, pelo contrario, só não te falei pra você não ficar desse jeito como está agora!

– Tudo bem, mas me prometa uma coisa, me prometa que de agora em diante seremos sinceros um com o outro. - ele me abraçou e eu apoiei minha cabeça em seu peito.

– É uma promessa!- me deu um beijo. – Agora vamos descer, acho que seu irmão esta lá em baixo, eu escutei a porta do quarto dele se abrir. - ele me deu um sorrisinho travesso e tirou a roupa, ficando completamente nu.

Eu encostei-me à parede e o observei trocar de roupa, agora completamente esquecida do motivo pelo qual estava chateada, minutos antes. O corpo de Damon era de dar inveja, era perfeito. Músculos na medida certa, peitoral e braços definidos e ele tinha um bumbum... Lindo.

– Vem cá. - ele me chamou já vestido com uma calça jeans.

Eu andei lentamente ate ele, meio desconfiada. Quando ficamos frente a frete, ele puxou minhas mãos e as deslizou em sua barriga.

– Porque ficar só olhando se pode tocar?!- ele falou descaradamente e eu não pude deixar de rir.

– Proposta tentadora... Mas temos que descer.

Trocamos de roupa e desci as escadas rindo dele e de sua imitação ruim de um apresentador de TV. Encontramos Bonnie e Jeremy na cozinha.

– Elena, eu limpei a bagunça que vocês fizeram. - Jeremy disse indicando com a cabeça os pedaços do abajur que estavam dentro de um saco.

– Ahh... Obrigada, Jer.- ele balançou a cabeça em resposta.

– Elena o Tyler vai dar uma festa hoje, chama o Klaus e a Carol.

– Não sei se a Carol vai, Jer.

– Porque não?

– Ela e o Tyler brigaram, ela o viu beijando uma garota enquanto estavam juntos.

– Espera aí, eles estavam juntos?

– Sim, não foi muito antes de você voltar.

– Essa eu queria ter visto!

– Mas vou chamar, pode ser que ela tope.

Fomos assistir a um filme na TV.

– Pipoca?- perguntei já sabendo a resposta.

– Sim. - eles responderam juntos.

– Ajuda?- Bonnie se ofereceu.

– Por favor.

Colocamos a pipoca no micro-ondas.

– O que foi isso?- ela falou com um tom de espanto na voz e eu a olhei sem entender.

–O que?

– Isso em seus braços. Essa marcas. - eu acompanhei suas mãos que, agora tocavam meus braços, ate as leves marcas roxas que marcavam minha pele clara.

– Ah, isso. Bem... – como eu poderia explicar-lhe isso? – Damon é bem forte e possessivo quando quer.

– Ahh, entendi! Ele parece bem... Experiente. - seu rosto foi dividido em um sorriso pervertido.

– Bonnie!!-eu lancei nela um avental que estava em cima do balcão.

– Bem, eu disse alguma mentira?!

– Pra falar a verdade... Não. - eu disse com um sorriso bobo nos lábios. – Damon é a mistura de tudo que mais gosto, é carinhoso, mas selvagem, sexy e atrevido mais respeitoso. Sei que com ele não teria que fazer algo que não quisesse... Mas esse é o problema: quero fazer muitas coisas com ele.

– Você confia nele?-ela perguntou, mas estava com cara de quem já sabia a resposta.

– Mas do que jamais pensei confiar em alguém, mas não é isso, eu não confio é em mim perto dele. Parece que quando estamos juntos eu me desligo do mundo ao meu redor, me esqueço completa e totalmente do mundo que me rodeia e tenho medo de que acabe fazendo coisas... Erradas.

Ela balançou a cabeça concordando e falou:

– Só se solte se permita desfrutar ao máximo de tudo que seus sentimentos te proporcionam.

– Você tem toda razão, Bonnie.

– Sei disso!

Pegamos a pipoca e voltamos á sala, eu sentei junto a Damon e assistimos tranquilamente ao filme.

[...]

– Tenho quer ir á meu apartamento para me vestir para a festa, Anjo. - o filme já havia acabado e estávamos no meu quarto, Damon estava recolhendo suas coisas do quarto.

– Tem certeza?-perguntei com a voz manhosa.

– Embora prefira ficar aqui com você... Sim tenho certeza. Mas nos encontramos na festa.

–Tudo bem.

Descemos e eu o acompanhei ate a porta e me despedi dele com um beijo longo.

– Espero receber muitos desse hoje á noite, Anjo. - ele me lançou uma piscadela e se dirigiu ate seu carro. Fechei a porta atrás de mim quando entrei novamente em casa.

Eu subi as escadas ate meu quarto e entrei no meu closet. Coloquei um vestido preto básico e sapados altos.

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Depois desci e Jeremy estava na sala.

– Aonde está a Bonn?

– E você ainda pergunta. Ela conseguiu demorar mais que você!-eu ri, meu irmão fez careta. – Vai chama-la, logo!

– Tudo bem.- eu subi as escadas novamente e entrei no quarto de Jeremy aonde estava Bonnie colocando os sapatos. Ela estava linda em seu vestido tomara-que-caia.

– Jeremy pediu pra eu te chamar. Ele está impaciente la em baixo.

– Seu irmão as vezes é muito chato.

– É pra mim que você vem dizer isso!-rimos.

– Ok, vamos descer.- quando chegamos á sala Jeremy fez uma palhaçada que nos fez rir.

Pegamos meu carro e chegamos a festa, Damon me esperava encostado em seu carro. Eu caminhei ate ele e lhe dei um beijo.

– Boa noite, Anjo.- ele disse me dando outro beijo.

– Ótima noite.

Nos dirigimos á festa e logo Tyler veio nos cumprimentar.

– Oi galera.

– Oi Tyler.- dissemos todos quase ao mesmo tempo.

– Lena, aonde está a Carol? Ela vem?

– Ela me mandou uma mensagem dizendo que está vindo com o Klaus.

– Klaus?- é verdade ele não tinha conhecido o Klaus ainda, droga!

– É um amigo nosso. Velho amigo de Damon.

– Hã, tudo bem. Divirtam-se.- e saiu festa á dentro.

– Vou pegar algo pra beber, vem Bonnie.- Jeremy saiu levando Bonnie junto.

– Bom, quer algo pra beber?- Damon me perguntou.

– Cerveja.- pegamos duas garrafas de cerveja, e estávamos na imensa sala de estar da mansão Lockwood quando eu vi Caroline e Klaus entrando juntos, Caroline entrelaçara um braço no de Klaus e eles andavam calmamente pelo salão. Pareciam um casal.

– Olha aquilo. - indiquei com a cabeça, na direção deles. Damon deu um sorriso cúmplice. Eles nos viram e caminharam ate nós.

– Boa noite.- disseram Caroline e Klaus.

– Boa noite.-eu respondi dando um abraço em Klaus e depois em Caroline, e Damon fez o mesmo.

– Que ótima companhia, Carol.

Ela, imediatamente, ficou vermelha.

– Eu sei. Klaus é ótima companhia e um ótimo amigo também.- ela fez questão de dar ênfase á “amigo”.

– Não tenho dúvida da primeira afirmação, já da segunda...- disse Damon me fazendo abafar um sorriso.

– Ok, Elena vamos pegar uma bebida pra mim.

– Mas...

– Vamos!- e ela me arrastou para longe dos rapazes. Quando chegamos perto da mesa onde estavam as bebidas, ela me lançou um olhar assassino.

– O que foi?- perguntei tentando parecer inocente.

– Vocês dois não tem jeito mesmo! Comentários totalmente desnecessários.

– Se você me falar, aqui e agora, que não gosta dele eu juro que não falo mais nada á respeito.

Ela olhou para mim com a cara mais seria do mundo que dois segundos depois se desmanchou em dúvida.

– Eu sabia!- acusei.

– Eu não falei que não gosto dele, mas também não falei que gosto!- ela pegou uma garrafa de cerveja e tomou um grande gole. – Eu... Eu não sei! Tá legal. Quer dizer o Klaus é legal em ele realmente me faz sentir bem. Mas minha coisa com o Tyler acabou tão de repente e eu realmente gostava dele...

– Tudo bem Carol. E a propósito o Tyler estava te procurando.

– Não estou a fim de ver ele.

– Carol a festa é dele, eu acho que uma hora vocês vão acabar se esbarrando por ai.

– Não se depender de mim. A mansão Lockwood é bem grande. Acredite em mim, eu já explorei muitos quartos. - eu ri de seu comentário.

– Desnecessário, Caroline desnecessário!

Fomos para perto dos garotos que estavam conversando com Mason Lockwood, Matt Donavan.

– Oi rapazes. - eu disse dando um beijo em Damon logo em seguida.

– Vamos dançar?- perguntou- me.

– Por favor. - ele me levou para a pista de dança improvisada na sala. Estava tocando uma música agitada.

– Talvez não tenha sido uma boa ideia! Eu sou melhor em musicas mais lentas!- ele falou quase gritando para que sua voz se fizesse ouvir sobre a música alta.

E quase que imediatamente a música foi trocada e em seu lugar uma música mais lenta começou a tocar. Nós rimos com a coincidência assustadora.

– Agora está melhor. - ele falou colocando suas mãos em minha cintura e se balançando lentamente de acordo coma musica. Eu coloquei minhas mãos em seus ombros e o acompanhei. – Você está linda. Aquele é o Mason olhando para suas pernas?- falou fechando a cara. Eu olhei na direção para onde Mason estava, e ele realmente me olhava. Voltei a olhar Damon.

– Não se preocupe já tenho um que não troco por nada.

– Tem certeza?

– Tenho.

– Tudo bem, então.

– Bobo. - ele encostou seus lábios nos meus e o beijo foi se aprofundando, sua língua pediu passagem e eu concedi.

– Hahãn.- eu escutei alguém pigarrear de proposito e encontrei Caroline e Klaus nos olhando com ar de riso.

– Não aqui, Damon!- falou Klaus e voltou a dançar com Caroline, enquanto eu corava.

– Deus! Esses dois não nos deixam em paz, não conseguem nem ao menos ver o que está acontecem com eles próprios. - Damon falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Mas realmente era.

– Eles formariam um casal muito bonito.

– Sim, formariam e de quebra nos deixariam em paz. - eu ri.

Despois de muito dançar eu e Caroline no sentamos juntas á uma mesa, Klaus e Damon conversavam com outros garotos perto da cozinha.

– Carol, o Tyler tá vindo pra cá.- Tyler estava vindo em nossa direção, mas Caroline estava de costas para ele.

– Tem como eu fugir?

– Hã, não.

Segundos depois Tyler no cumprimenta.

– Oi garotas.

– Oi Ty. Carol eu vou pegar uma bebida.

POV Caroline

– Caroline eu queria mesmo falar com você.

– Eu sei, eu que não quero falar com você. - disse secamente.

– Mas deveria. - ele rebateu.

– E porque eu faria isso?

– Olha tudo bem você tem todo direito de estar zangada comigo, mas eu não queria te magoar. Eu fiz besteira e me arrependi, Ok?

– Sério?! Agora vai pra aquela sua amiguinha e me deixa em paz!- eu cuspi as palavras.

– Carol, facilita. Eu gosto de você e você de mim.

– Quem te falou isso?

– Eu vejo nos seus olhos.

– Está vendo muito errado Tyler. Agora me deixa em paz. - me levantei na cadeira, mas ele segurou meu braço e me puxou contra ele.

– Não se faça de difícil Caroline, isso não combina com você.

– Tyler me solta, tá legal. Você tá bêbado e confuso, agora me solta que você está me machucando.

– Tyler, solta ela. - escutei uma voz masculina falar bem alto, quase gritando. Era Klaus, puto da vida com o Tyler, Damon estava do seu lado olhando fixamente pra mim. – Você não escutou a garota, solte-a agora.

Tyler me soltou olhando de mim para Klaus, com descrença.

– Quem é esse? Novo namorado, Carol? Você sabe que não gosta dele, você sabe que gosta de mim.

– Meu nome é Klaus Mykaelson. E isso é ela quem decide. - mas uma vez a voz de Klaus se sobressaiu.

– Não falei com você, Mykaelson.- estávamos num canto mais afastado e estava fazendo muito barulho, então quase ninguém via a discussão.

– Já chega! Vocês dois não vão brigar.

– Tudo bem Caroline, mas agente ainda não terminou. - dito isso Tyler foi embora.

– Você está bem?- Klaus apareceu ao meu lado me olhando fixamente.

– Estou bem.

– Quer beber algo?

– Não, eu estou bem obrigada.

POV Damon

[...]

– O Tyler pegou pesado com ela. Nunca vi ele desse jeito, Damon eu não o reconheci.

– Mas o importante é que a Carol está bem.

O me telefone tocou. Numero desconhecido.

– Eu vou atender lá fora. Já volto.

– Tudo bem.

Sai da festa e fui para onde o meu carro estava estacionado, tentando fugir do barulho. Atendi o celular e quando desliguei, peguei as chaves do carro. Olhei em volta procurando Elena, mas só achei Caroline.

– Caroline, avisa a Elena que eu estou indo embora e que eu não quis tira-la da festa.

– Tudo bem.

Destravei o BMW e fui ate um bar aonde sempre ia com os amigos. Quando passei da entrar vi, de costas pra mim, lindos cabelos loiros lisos como seda. Aproximei-me e ela olhou para mim

– Damon!!- me abraçou eu a ergui do chão e a abracei com força.

– Lexi, sumida. Estava morrendo de saudades suas.

Nós sentamos nos bancos do balcão.

– Dois Ardbeg Single, por favor.- pedi ao barman que nos trouxe o Whisky.

– Quanto tempo, loirinha.

– Eu sei que sumi por um tempo. Mas eu estou de volta.

– Sim, que bom que está.

Tomamos algumas dozes de whisky e depois fomos ao meu apartamento.

[...]

– Loira, como foi esse tempo na França.- já estávamos em meu apartamento e eu estava preparando café para nós.

– Damon, foi realmente bom. Paris é fria mais é muito linda.

– Espero que tenha valido á pena me deixar todo esse tempo sem te ver.

– Valeu sim.

– Descarada!- nós rimos.

– Eu vou alugar uma casa por aqui, ou alguma coisa assim. Quero parar um pouco.

– Sabe quem está por aqui também? Niklaus.

– Sério, o britânico por aqui?

– Sim, ele veio á trabalho.

[...]

Nós estavamos sentados assistindo TV e tomando a terceira xícara de café.

– Damon, quero tomar banho. - ela fez manha.

– Segunda á esquerda. Tem toalha na terceira gaveta.

– Tudo bem.- ela falou indo em direção ao banheiro.

– Vou comprar comida...

– Tailandesa!!- ela gritou.

– Sabia.- murmurei para mim mesmo.

Saí do apartamento, peguei o carro e fui comprar comida Tailandesa do outro lado do bairro.

POV ELENA

– Carol, você viu o Damon?– eu o estava procurando á alguns minutos.

– Ele disse que teve que sair e não queria tirar você da festa.

– Será que aconteceu algo?

– Não, acho que ele foi pra casa.

– Tudo bem, eu vou ao apartamento dele.

Peguei meu carro e dirigi ate o apartamento de Damon. Quando cheguei havia luz passando por debaixo da porta o que significava que tinha gente em casa. Toquei a campainha.

Mas não foi Damon quem abriu a porta, mas sim uma garota bonita, com a minha altura e loira, e ela estava de... Toalha! Meus olhos marejaram e eu me senti sufocada. Eu precisava sair dali. Agora!