Dear Erza. escrita por Calis


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas~!
Sequestrando o pen-drive da Eliza-chan...
hehehehe.

Eu, a digníssima Andy colocar aqui essa one que estou namorado algum tempo...
Sabe como é a Eliza? Como ela está estudando, eu fiquei responsável pelo pen-drive com essa One terminada...



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“Querida Erza”...

Aquilo nunca faria sentindo, nem mesmo em milhão de anos.

Ela franziu o cenho com aquilo que estava fazendo, mas ela devia fazer não é?

Dúvida pairava no ar, apenas suspirou tensa pelo fato de esta surtando de algum modo mesmo que aquilo não seja um surto, mas aquilo faria bem para ela, ela tinha quase certeza, enquanto apenas segurou a caneta com força, aquilo deveria se chamar de insanidade de sua parte...

Mas era.

Mas aquele sorriso trocista brincou em seus lábios, suspirou fintando o céu que se abria ali a sua frente.

Frio, cinzento e sem vida...

Não há pássaros cantando ou o som de risos, aquilo não soava em seus ouvidos sensíveis demais, um suspiro pesado saiu dos lábios dela. É como se o mundo houvesse realmente parado. Não há Sol. Sem chuva. Sem névoa. Sem sinais de uma tempestade. Logo, sem trovões. Apenas as nuvens. Densas.

Escuras, aquilo causou um arrepio nela.

Mas era só uma tarde sem vida nenhuma para si, um fato meio irritante para alguém como ela, mas aquilo ela deixaria para depois.

Era apenas o que via no momento.

Ela sempre foi considerada insana, talvez agora considere aquilo como a sua sina já preparada, sim, aquilo soava mais como um castigo, mas quem ligava? Ela ligaria alguns meses atrás, mas não mais...  – balançou a cabeça com os pensamentos que estava tendo, aquilo não fazia parte de sua racionalidade ou juízo que lhe faltava naquele momento – voltando ao papel, e começou a escrever de forma legível.

“Ora, Erza... Estou com um pouco de insanidade, típica por sinal, mas esse assunto remente a lágrimas que não são bem-vindas no momento. Como está a vida? Que pergunta idiota a minha, não é? Eu estou sendo considerada meio louca nos últimos tempos, talvez seja a falta de açúcar... Sinceramente está um tédio aqui, principalmente com o mala do Neil, mas isso não vem ao caso no momento. Peguei a mania de Lucy, sabe, de escrever para a mãe, acha ruim? Eu acharia algum tempo atrás, quando eu ainda tinha um pouco de sensatez em minha cabeça, mas isso não vem ao caso agora, mas estava entediada, desde que... Você sabe? Não consigo pronunciar a palavra, ou escrever, acho que estou insana de alguma maneira, piada indolente por sinal... Eu vivi num mar escuro até agora, prometi algo e irei cumprir...”.

Ela parou abruptamente, sentindo que seu choro explodirá, enquanto as lágrimas escorriam por sua face, ela tentava manter a sanidade, mas sua falta dela já era de se esperar – mas fungou sozinha em seu quarto, naquele abismo que ela mesma construirá entre espinhos e cicatrizes, suas mãos suavam com isso – ela apenas olhou, seus olhos castanhos banhados.

“Só espere ler isto, Erza, eu sinto tanto a sua falta, do Natsu e do resto do pessoal, mas algo estranho no ar sabe? Estou quase enlouquecendo com isso, acho que Ultear me acha louca, mas quem não acha? Talvez a Meredith, mas ela tão infantil quanto eu... Voltar aos 12 anos é um saco, quando não se saber o motivo, irônico por sinal que Ultear não tenha me matado ainda – se bem que ela é um psicopata sadista, mas isso é algo bom vindo dela não é? – estou tensa talvez com a primeira de muitas cartas que escreverei, não ligue para as lágrimas estou me acostumado a elas... Eu perco o sono e choro, estava com desejo enorme de matar o Jellal, mas lembrei da promessa que fizemos... Errado não é? Ainda pensar assim, mas me sinto melhor assim, estou realmente perdida, Erza, não ligue novamente, a tarde estava mais fria aqui onde me encontro no momento”.

Ela parou novamente, enquanto as lágrimas manchara levemente o papel, respirou fundo com isso – fugando, graças a Titânia, era uma sentimental, riu-se da ironia, a pessoa que ela deveria ter matado naquela ilha, agora estava morta para o mundo?

Mas seu coração se apertou com isso, não tinha tanta certeza disso, ela sentia que não, mas isso seria loucura. Apenas apertou a caneta entre seus dedos – revendo em sua mente o rosto quase incrédulo dela, o medo evidente, aquilo doía, apesar dos meses que se passaram desde a tragédia da Ilha, mas aquilo ainda estava cravado em sua mente perturbada – enquanto apenas olhou para o quarto, era certo dizer que ela se arrependia amargamente.

“Jellal é um burro, idiota por sinal, peço desculpa por isso, mas só a pura verdade, mas isso não vem caso no momento, mas não sei por que estou com vontade enorme de chorar... Estranho né? Insensível, sentimental, manipuladora e trapaceira da guilda assim, chorando? Isso poderia te sido uma piada infame alguns meses atrás, irônico seria a palavra que Yuri usaria contra mim... Mas você me mudou, assim como o Natsu, Lucy e Gray... Acho que mudei um pouco, ou muito, nos meses em que convivemos, não é? Não sou mais a garota que tinha a missão de matar acha que antes de tudo aquilo, depois que eu quase me matei para salva-la, sendo brutalmente quebrada por meu próprio avô, Hades não iria me perdoar... Realmente ele ia me matar, eu poderia tê-la salvado, tirando daquele lugar, mas eu não podia, sou fraca Erza, eu sempre serei, comparada a grande fada escarlate que me pôs um pouco do juízo que me resta...”.

Ela riu-se daquela bobagem que escrevia, enquanto limpou as lágrimas que teimavam em cair por seu rosto – novamente aquela palavra ecoava em sua mente, insano – ela apertou os lábios, voltando à carta que escrevia.

“Viu o que fez comigo, sua ruiva psicopata? Sou sentimental agora, por culpa sua, mas em parte tenho culpa de ter me envolvido, criado raízes com essa guilda de bagunceiro. Eu sou capaz de certas coisas, mas hoje, Erza, meu único objetivo e ajudar a Fairy Tail de um modo totalmente legal, sem crimes, mas minha parcela de culpa ainda existe nesse mundo, a Crime Sorcière e um lar para a minha verdadeira face, sou escuridão em pessoa, irônico por sinal...”.

Parou de escrever – sentindo as lágrimas escorrem por seu rosto, suspirou amarga com isso, ainda tinha isso, estava sentimental demais – sentiu a cabeça doer com isso, aquilo havia se tornando a sua sina.

“Oscilante, e assim que me sinto no momento, meu avô sempre falou sobre as minhas mudanças bruscas de humor, ele disse que eu era um mini demônio volátil, mas Bluenote achava que eu era mais que isso, que eu era oscilante como um raio, eu oscilava entre mim coisas, nunca entendeu mesmo aquele maníaco, fato seja escrito aqui. Yuri não contou para o pessoal que resta da guilda o que somos, quer saber o porquê? Simples: Ser presa não está nós planos por causar disso, ainda, mas Ultear nunca permitiria... Também, o risco de eu ser presa por se ex-membro da Grimoire Heart é grande, Erza, sou uma considerada uma criminosa de alto escalão, mesmo que ignore isso. Outro fato importante e até engraçado: Não suporto aquela prisão, eu só fui uma vez para soltar a besta quadrada do Jellal, ah!... Desculpe-me xinga-lo novamente, Erza, mas o Jellal e um idiota de vez em quando, saber nee?”.

Ela fitou o céu cinzento daquele dia novamente, apenas mudou a expressão em sua face, enquanto voltou a escrever.

“Será que alguma coisa mudar, Erza? Tentei encontrar uma resposta racional, mas acho que não... Nisso tudo, faz sentido eu viver enquanto você desaparecer? A vida é sempre um risco, principalmente para alguém que viver das sombras, algo insano por sinal, era o que o meu avô me dizia, Hades podia te sido um pouco mais claro quanto isso, mas o velhote sempre foi misterioso demais até mesmo para mim, Erza... Eu tenho medo do perigo, nunca admite isso para ninguém, mas eu tinha medo da morte, mas hoje... Acho que aceitaria de bom grado”.

Ela sorri amarga com isso – Erza nunca permitiria aquilo, insano, pensou com sua habitual tom trocista – enquanto apenas recostou-se na cadeira. Suas lágrimas caiam assim com seu desespero juntamente aquela carta, enquanto apenas tomava um pouco mais de coragem que lhe faltava...

“Eu sei Erza, estou sendo hipócrita, mas tenho medo, hoje em que eu decido... Erza, não se preocupe, eu estou viva, mas um pouco amarga com isso. Talvez pelo fato de que vocês não estejam aqui, eu era um demônio, querida, e não te contestar essa verdade, eu que devia ter morrido, não conte nada a Lucy, sei que ela ficaria preocupada comigo... Com amor, Raisu”.

Raisu apenas limpou com as costas das mãos as lágrimas que teimavam em cair, fungou com isso...

-Viu só Erza, você me transformou nessa criatura chorona...

Enquanto apenas olhou o céu, cinzento daquela estranha manhã, ela sentia no fundo de seu peito...

“Erza irá voltar”. 


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Notas finais do capítulo

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