POV Emma.

Chegamos ao bar do Marcel. Klaus ficou escondido. Entrei. - Marcel.- Chamei.
- Emma, você veio.
- Você vive me enchendo com seu SMS, estou cansada do barulho dele.
- Bem tinha que fazer você vir, estava com saudade da sua companhia, agora você só quer saber daqueles originais.
Ri. - Eu nunca te fiz companhia. Você me forçou a isso.
- Você poderia ter ficado mais a vontade se tivesse sido mais receptiva a mim.- Marcel disse.
- Vai sonhando com isso.- Disse.
- Por que essa recusa tão persistente? Poderíamos nos divertir muito.- Marcel disse.
- E por que você me quer tanto?- Perguntei.
- Você é uma pessoa muito especial.
- Especial?
Ele chega mais perto de mim. - Você é muito especial.- E me pega pela cintura.- E muito gostosa também.
- Me solta Marcel, Já disse que não vou ter nada com você.

POV Klaus.
Quem ele pensava que era? Ir pegando ela assim mais um movimento e acabo com essa festinha dele.
Alguém entrou. - Mas comigo quem sabe? Bem mais bonito que ele, você não acha?- Ele sorri.
Quem era? Isso está estranho demais.
- Quem é você?- Emma pergunta.
Ele usa uma velocidade que nem dá pra perceber que ele se mexeu e tira Marcel de Emma.- Bem meu amor, isso é um pouco complicado.
Quem era esse cara?
- Eu não sou nada sua.- Emma disse.
Ele ri. - Ah, você é bem corajosa.- Ele fica bem na frente dela
Não ficaria mais ali só ouvindo. Entrei no bar e fiquei a frente de Emma.
- Acho que você não se apresentou...- Disse.
- Klaus, cuidado...- Emma pediu.
- Klaus! Também se cansou de Mystic Falls?- Ele disse.
- Esteve por lá por esses dias? Não me lembrava dele lá.
- Você é péssimo em dedução... Sabe foi divertido ser a Caroline... - Ele sorri irônico.
Isso não era possível que ele estava fazendo aqui? - Silas? Finalmente decidiu mostrar o rosto e parar de se esconder nos dos outros.
- Silas?- Emma perguntou confusa.
- Sabe me cansei de ser os outros. Mas me diverti com você com dor. Sabe o carvalho branco, faz estragos. - Ele ri irônico.
- Emma saia daqui.- Tinha que tira-la daqui.
Ele a pegou por trás. - Daqui ela não sai.
- Me solta!- Emma disse.
- Solte-a você não queria a mim? Bem, agora estou bem aqui.- Disse.
- Você acha mesmo que quero você? Você não é nada Klaus. É só mais um original fraco e imbecil. Ela sim eu quero. - Ele sorri pra Emma.
- Argh! Dá pra me soltar?- Emma disse.
- Um cara que tem tanto experiência pegando uma garota a força? Pensei que você fosse melhor que isso.- Disse.
- Não seria a força, meu caro. Eu sou um tanto quanto irresistível. Ou eu apenas posso a fazer concordar. - Ele deu de ombros.
Como tiraria ela? Só havia um jeito. Avancei sobre ele.
Ele me pegou pelo pescoço e me levantou. - Isso não teve estilo.
- Klaus! Solta ele!- Emma pediu.
- Emma sai daqui, vá! - Lutei com ele, mesmo sendo hibrido ele era mais forte que eu, devia ser pela idade. Com dificuldade consegui me soltar dele.
- Eu não vou te deixar aqui. - Ela se agachou ao meu lado.- Você está bem?
- O amor é lindo.- Ele debocha.
- Droga Emma, estou tentando tirar você daqui. - Ele tinha me acertado em cheio, não estava acostumado com isso.
Ele me puxou e me deu um soco e um chute.- Isso vai deixar você quietinho.- Ele se volta pra Emma.- Não vou precisar de você hoje, mas logo você vai vir pra mim. Você sabe a sua historia Emma. - Ele sorri.- E você vai vir pra mim por bem ou por mal.
- Seu desgraçado! Eu não posso fazer mais nada!- Emma disse.
Do que ele estava falando? Esse cara estava me tirando do serio, quem ele pensa que é? Um vampiro que só é mais velho que eu, e eu sou um hibrido original? Levantei e joguei-o contra a parede.
Ele se levantou. - Seu hibrido de quinta. Você quer morrer?
- Não vou deixar um velhinho me controlar.- O acertei de novo.
- Velhinho?- Ele dá um soco em mim. - E você é muito jovem...
- Parem com isso!- Emma disse.
- Temos contas a acertar.- Lembrei-me da historia da estaca que ele me fez passar.
- Ok, vamos parar com isso. Isso está meio briguinha de vampiro novo. - Ele enfiou um estaca em Klaus.
- Meu Deus! Para com isso, por favor... - Ela disse com os olhos cheios de lágrimas.
Ele havia acertado com uma estaca de carvalho na barriga, e isso realmente doeu. Emma olhava para mim desesperada, parecia mesmo se importar. Com muito esforço tirei a estaca.
- Isso vai surtir algum efeito. Nos vemos outro dia.- E saiu dali.
Ela chega á mim. - Você está bem?- Disse acariciando o meu rosto.
- Vou ficar assim que descobrir como matar aquele desgraçado.- Disse.
- Meio impossível. - Ela me ajuda a se levantar.- Você não parece bem...
- Vou ficar não se preocupe.- Disse.
- Como se isso fosse possível. Vem, eu vou cuidar de você. - Ela diz passando o meu braço em volta de seu pescoço.
Deixei ela me levantar. - Emma você não precisa fazer isso.
- Mas eu vou e eu quero. Eu me preocupo com você.- Ela disse.
- Essa é nova de ouvir.- Disse tentando rir. Mas doía.
Ela sorri. - Eu...- Ela para de falar.- Vem, vamos.
Chegamos ao apartamento e ela me deitou na cama. Doía como no dia que ele enfiou nas minhas costas, mesmo não tendo mais nada lá. Ela tirou a minha camisa.
- Ai, isso tá feio. - Ela diz olhando pra ferida.
- É por causa do carvalho branco ele fere normalmente e não fecha tão rápido.- Disse.
Ela passou a mão em volta da ferida.- Tadinho de você.
Eu tentei levantar, não deu muito certo. O que ele tinha feito?
- Ei, não faça isso. - Ela me deitou no colo dela.
- Eu preciso me recuperar e ir atrás dele, ele não pode saber de muita coisa - Naquele momento pensei no que ele faria se descobrisse sobre o bebê, certo ele o mataria e me peguei preocupado com ele não querendo que nada acontecesse á ele.
- Klaus... Eu tenho uma coisa pra te falar.- Ela disse.
- O que? Tem que ser agora?
- É... Deixa pra lá. Eu falo depois...
- Diga logo parecia importante. Mas antes me dê algo para beber
Ela pegou duas bolsas de sangue.- Tome.
- Obrigado - Comecei a beber imediatamente. - Fale
Ela respira fundo. - Hoje eu percebi uma coisa que eu estava lutando pra não acontecer. Mas não dá mais, já aconteceu, há muito tempo...
- Emma, o que houve?
- Eu te amo. - Ela sorri.
Essa me pegou de surpresa.- Emma o que sinto por você é muito forte, mas depois de tudo o que aconteceu recentemente, e o que ainda vai acontecer não sei se estou pronto pra isso.
- Eu sei que você não me ama. Mas eu tinha que dizer isso, antes que eu morra com isso. Se eu morrer, você sabe. Eu te amo. Você não precisa me amar.
- Não é o que eu não queira, mas de uma coisa eu sei não é mesma coisa, mas acho que me apaixonei por você. Enquanto estávamos com Silas à única coisa que pensava era tirar você daquele lugar e te deixar segura.
Ela se levanta da cama. - Silas é meu problema agora. Eu vou enfrentar ele sozinha. - Ela seca uma lágrima que tinha escapado.- Eu vou tomar um banho.- Ela diz indo pegar uma roupa.
Levantei-me, ainda doía um pouco, mas era suportável- Não, não vai. Tem muito mais coisa em jogo aqui além de você, então também vou enfrenta-lo.
- É melhor você se deitar. Deve estar doendo. Eu vou tomar um banho e já volto.
- Ok.- Eu estava cada vez, mas confuso em relação à Emma. Sabia que o que estava sentindo vinha crescendo, mas não queria aquele sentimento, já bastava esse nó de filho que havia me metido.
Ela tomou banho e voltou.
Olhava para ela. Parecia mesmo uma boa pessoa e que gostava de mim pelo que eu era. Gosta? Ela deve estar aproveitando o tempo e saindo com você e Elijah, como Katherine e Tatia fizeram. Sempre será assim elas nunca ficam com você por gostar de verdade, é sempre só uma aventura. Não queria pensar assim.
Ela se sentou ao lado dele na cama. - Você melhorou?- Ela diz passando a mão perto do machucado.
- Sim, obrigado.- Disse mais seco, esses pensamentos estavam me deixando pior do que já estava.
Ela olhou pra mim.- Ok então.- Ela pega um livro e se senta no sofá.
Levantei-me, tinha que saber se Silas tinha apenas vindo atrás de Emma. - Eu já vou tenho que resolver algumas coisas, você vai ficar bem?
- Claro.- Ela disse séria.
- Mais tarde eu volto, vou estar no celular qualquer coisa me ligue e fique atenta ele pode tentar alguma coisa.- Disse.
- Pode deixar.
Fui ate ela e dei-lhe um beijo na cabeça.- Tchau.
Ela sorri fraco.- Se cuida.
- Pode deixar. E não se esqueça de ver aquele apartamento pra mim.- Disse.
- Vou falar com o porteiro, pode deixar. Quando você chegar você já vai ter um apartamento.
Sorri para ela. - Me ajudaria muito. Agora eu vou. -E sai do apartamento com um peso no peito. Não era comum. Tudo em mim dizia pra ficar ali com ela.