POV Misto. (Alex e Silas.)

Não consegui reagir. Sentia uma dor como nunca tinha sentindo antes ao olhar o buraco no peito do meu pai.- Você irá morrer! Eu vou arrancar cada pedaço do seu corpo e só depois arrancarei seu coração. Como um ultimo golpe de misericórdia.

– Jura? E quando vai fazer? Antes ou depois de eu pegar a mamãe também?- Como era fácil engana-los. Fracos!

– Deixe-a em paz!- Eu sabia que ele ficaria com medo se me transformasse. Então comecei a quebrar meus ossos para começar a transformação.

– Bravinho?- Era isso que queria. Quando ele estive no auge da transformação era o momento de bloquear seus poderes para não se transformar mais. Peguei o coração e o apertava na mão. Ops. Coração? Como era fácil entrar na mente deles e faze-los achar o que eu queria.

– Klaus.- Emma ainda murmurava.

– Que isso querida, você acha outro.- Disse.

Não demorou até concluir metade da transformação, fazendo com que me soltasse do feitiço. Andei até Silas.

– Ficou fortinho foi? Pena que papai não pode mais ver você.- Sorri e olhei Klaus no chão com o corpo intacto.

O peguei pelo pescoço e enfiei minhas garras na artéria do coração.- Você vai pagar.- Enfiei minha mão dentro do seu peito.

– Sophie, agora.- Ordenei a ela.

– Eu não posso fazer isso.- Ela lutava com a força que Silas fazia em sua mente.

Raspei minhas garras em sua artéria e arranhava seu coração com minhas garras também.

– Sophie, agora!- Exclamei.

– Não! Voce não pode controla-lo. Alex mate-o.- Ela disse.

Olhei para Silas.- Agora você vai apodrecer do outro lado e pagar por tudo o que fez a mim e a minha família.

– Maldita!- Tentei soltar ele, mas a força dele era igual a minha.

– Adeus Silas.- Arranquei seu coração.

POV Alex.

– Finalmente.- Sophie foi até minha mãe soltando-a.- Emma, me perdoe.

– Tudo bem. Vocês dois estão bem?- Minha mãe perguntou a nós dois e veio me abraçar.

A abracei forte.- Estou sim e você?

Nós dois olhamos para o corpo do meu pai.

– Mas ele...- Ela disse.

– Vocês me perdoem, eu não pude ser mais forte que ele até agora e Klaus...- A frase de Sophie morreu quando ela percebeu também.

Fui até ele.- Mãe! Ele está vivo.

– Me deixa ver Alex.- Sophie veio até nós e viu que ele estava só desacordado.- Irei acorda-lo.

– Ok.- Sorri. Minha mãe me abraçou e ambos respiramos aliviados.

Sophie começou o feitiço e ele foi acordando aos poucos.

POV Misto. (Klaus e Alex.)

– Ai minha cabeça.- Disse abrindo os olhos.– Alex, você está bem?

Abracei ele.- Pai! Você está vivo.- Senti aquela aflição toda ir embora.

– Alex, você esta me sufocando filho.- Ele me apertava demais.– Eu apenas desmaiei.

– Mas para nós Silas tinha te matado, arrancado seu coração.- Me separei dele, antes que eu mesmo o matasse.

– Por isso essas caras de choro?- Olhei para eles. Emma estava até com os olhos inchados.– Você conseguiu finalmente?

– Eu quase morri pensando que você tinha morrido.- Emma disse.

– Eu estou bem. A não ser por uma dor de cabeça infernal.- Ela me ajudou a me sentar.

Peguei o coração de Silas.- Vamos colocar em um quadro.

– Excelente ideia, mas sua mãe não vai gostar disso como enfeite na sala.- Disse.

– Dessa vez eu até vou gostar.- Emma disse.

– Está decidido então.- Sorri.

– Vamos embora então?- Perguntei.

– Vamos.- Disse. Todos nós saímos da casa, mas tia Sophie nos parou.

– Esperem.– Sophie pediu e fez um feitiço que fez a casa pegar fogo.

– Ótimo.- Emma sorriu.

– Vá para o inferno infeliz.- Disse abraçando Alex.

– Me senti trocada.- Emma fez bico.

– Oh meu amor, vem cá.- Puxei ela para um abraço também.

– Agora sim. Vamos? Esse lugar me dá nojo.- Emma disse.

– Em mim também, mãe.- Disse.

– Vamos então.- Finalmente minha família estava livre e em segurança. Estávamos perto do carro quando ouvi algo, como um murmúrio.- O que foi isso?

– Ah!- Sophie gritou por algo ter agarrado a perna dela.

– O que foi tia?- Perguntei.

– Alguma coisa me agarrou.- Ela disse.

– Isso é uma mão?- Emma perguntou.

Cheguei perto, tirei a mão do pé dela e puxei o corpo.– Sério? Dois nojentos por um?- O pai de Isa e Gabi agonizava na nossa frente e apenas olhávamos. Conclui que funcionava como nós. Como Silas morreu, ele morria junto.

Sorri.- Isso não é nada do que gostaria de fazer com você, mas está ótimo.- Poucos segundos depois ele morreu.– Até que enfim!

– Esse merecia. Mas não te perdoo por não deixar eu mesma matar o James.- Emma disse para Klaus.

– Você não estava em condições amor, mas esse nojento que se dizia pai das meninas eu gostaria de ter matado.- Disse.

– Eu e o tio Kol também. E fui eu que matei!- Sorri.

– Pronto, agora vai se gabar para sempre.- Disse rindo.

– Eternamente. Por que afinal eu matei o Silas.- Disse.

– Oh meu Deus, você dois são muitos metidos.- Emma disse.

– Somos.- Os dois responderam juntos.

Emma abraçou os dois.- E eu amo isso.

POV Misto. (Klaus e Emma.)

Minha família em segurança total e completa, como era bom isso. Alex e Isa estavam as mil maravilhas e iam para a faculdade de New Orleans juntos. Katherine, Elijah, Rebekah e Matt tinham ido numa viagem e tinham acabado de voltar. Kol era todo apaixonado por Gabi e ela se saia uma ótima vampira. Eu e Emma tínhamos a paz que tanto queríamos. O aniversário de Alex estava chegando e ele teve a ideia de fazer em Mystic Falls. Não gostei, mas era a festa de 18 anos dele e não podia recusar.

– Ok, então vai ser em Mystic Falls?- Alex veio perguntar.

– Que jeito, né?- Questionei.

– Ótimo, valeu pai.- Ele sorriu.

Todos fomos para Mystic Falls. O que eu não fazia por Alex? Voltamos para a casa que tinha lá e Rebekah liderou a arrumação da festa. Alex foi encontrar os amigos que tinha feito na escola e ficou feliz em saber que o que Silas disse foi mentira em relação a eles.

Tínhamos chegado a Mistyc Falls. Já tinha vindo aqui. Estava à mesma coisa de sempre. Conheci Damon, Stefan, Tyler e Elena- que era a cópia fiel de Katherine-. A festa de Alex foi ótima, ficamos até as seis da manha na festa., mas ainda não estávamos cansados. Fomos para o quarto e me sentei na cama, bebendo do vinho.

– Gostou de tudo?- Até que não foi ruim voltar aqui.

– Adorei. Essa cidade é bem interessante. Estive por aqui em 1840 por ai.- Disse.

– Então quase encontrou com a Katherine.- Falei.

– Ela me contou a história dos irmãos Salvatores. Gostei deles.- Disse.

– Sua opinião.- Me sentei junto dela. Tinha tomado banho e estava enrolado numa toalha.– Alex ficou muito feliz não é? Não acredito que ele já fez dezoito.

– Parece que foi ontem que ele nasceu.- Sorri.- Ele já é um homem feito.

– Sim, meu bebe que deu susto na gente ate pra nascer.- Peguei a taça dela e bebi. Tinha sangue junto.

– Ei, você pegou minha taça.- Ri.

– Não posso não?- Questionei.

Sorri.- Com certeza pode.

Beijei a mão dela.– Quando vamos voltar para casa?

– Quando você quiser.- Disse.

– Hoje mesmo então. Não me sinto em casa aqui.- Disse.

– Ok. Podemos chamar eles e ir.- Falei.

– Eles estão dormindo ainda, deixa eles. Mas podíamos ir na frente, a casa seria só nossa.- Disse.

– Você é muito safado.- Ri.

– Eu? Não. Apenas quero curtir a minha linda, incrível, forte, delicada e sexy mulher, que eu amo demais.- Disse.

– Mas eles não vão ficar preocupados?- Perguntei.

– Deixamos um recado.- Disse.

– Ok então.- Falei.

Nos vestimos e escrevi um recado para Alex. Entramos no quarto do Alex e ele dormia abraçado a Isa. Meu filho; lembrei-me do dia em que fiquei sabendo dele. Se soubesse a alegria que ele traria para a minha vida... Saímos dali e não demoramos muito a chegar em casa novamente.– Agora sim, em casa.- Peguei ela no colo e levei para o nosso quarto.

– Você adora me pegar no colo, né?- Questionei divertida.

– Muito.- A coloquei na cama, indo junto.

– Eu percebi.- Disse.

Coloquei o cabelo dela para trás.– Você está tão linda quanto no dia que te conheci.

– Você também meu amor, mas acho que aquela gordurinha sumiu.- Ri.

– Você me tem colocado em muito exercício.- Disse.

– Eu?- Questionei.

– Sim, senhora Mikaelson.- Disse.

– Eu não me lembro disso.- Falei.

– Não?- Beijei o pescoço dela.– Eu me lembro muito bem.

– Você vai ter que refrescar minha memoria. Estou muito esquecida.- Disse.

– Será a idade?- Desabotoei a blusa que ela estava.

– Deve ser. Afinal estou um pouco velhinha.- Disse.

– Uma velhinha muito sexy.- Admirei ela.

– Você acha?- Perguntei, beijando-o.

– Uhum.- O beijo dela ainda me fazia sentir como um adolescente apaixonado.

Tirei a camisa dele.- Você também está um velhinho bem sexy.- Passei a mão no peito dele.

– Eu não sou velho. Estou muito bem para a minha idade.- Disse.

– Claro que não. Tem mil anos de pura juventude.- Falei.

– Muita juventude. Agora, por exemplo, me sinto com vinte.- Disse.

– Por que exatamente vinte?- Questionei.

– Estou me sentindo aqueles jovens que acabaram de descobrir o que é o amor.- Disse.

– Como você é fofo.- Apertei as bochechas dele.

– Lá vem você.- Disse.

– Fazer o que? Você não cansa de ser fofo.- Disse.

– Como estou bonzinho, vou deixar você me chamar assim, aproveite.- Falei.

– Eu já disse que prefiro você mal.- Beijei ele e sussurrei no ouvido dele.- Bem mal.

– Você me chama de fofo e me quer mal. Decida.- Disse divertido.

– Eu quero os dois.- Sorri.- Na medida certa.

Sorri.- Seu pedido é uma ordem.- Puxei ela para um beijo intenso enquanto deitava sobre ela.

– Eu te amo.- Disse entre o beijo.

– Eu te amo demais.- E passamos a tarde toda ali nos amando.