POV Isa.

Cheguei ao quarto de Alex e Klaus estava ali com ele.

– Ei.- Sorri.- Vou sair pra caminhar e comprar roupas. Só tenho essa por aqui.- Me olhei.- Volto a noite, ok?- Olhei pra Alex.

– O que? Você não vai sair sozinha, eu vou com você.- Ele fez menção de levantar

– Alex, não se mexe. Você se recupera rápido, mas nem tanto. Isabela, ele tem razão, se aquele seu familiar está por perto não seria seguro você sair sozinha.- Klaus disse.

– Tudo bem gente. Eu levo spray de pimenta.- Ri.- É sério, eu vou ficar bem.

– Não, sozinha você não vai. Você não quer esperar um pouco pra eu poder ir com você?- Alex perguntou.

Me sentei ao lado dele.

– Meu amor, eu vou ficar bem. Fazemos assim, você me encontra ali na praça em 30 minutos, ok?- Questionei.

– Fazer o que, não é? Mas leva o celular e num sinal de uma sombra você liga.- Ele disse.

Ri.- Ok.- Dei um beijo nele e saí.

Comprei algumas roupas e faltavam 5 minutos pra encontrar Alex. Então fui pra praça, mas resolvi comprar um sorvete antes. Quando me virei para ir me me sentar, vi meu pior pesadelo.

– Olá Belinha.- Meu pai disse.

– O que você está fazendo aqui?- Estava oficialmente nervosa.

– Vim atrás do que é meu.- Ele disse.

Alex apareceu do nada e tomou a minha frente

– Você não tem nada aqui. E tem trinta segundos pra sumir.- Alex disse.

– Alex... Calma, ok?- Pedi.

– Você arrumou um moleque desse? O que foi? Não conseguiu ficar com sua cama vazia sem mim e arrumou ele pra me substituir?- Ele questionou.

– Só faltam dez segundos.- Alex disse.

– Ele não é moleque. Ele é incrível. Você não tem o direito de falar assim com ele.- Disse.

– Eu sei o direito que tenho que é o direito sobre você que ainda é menor e vai vir comigo, para descontarmos o tempo que você ficou fora. Sabe, eu senti saudades suas, meu amor.

– Eu não vou com você. Você não pode me arrastar em praça publica. Saudades?- Ri sem vontade.

– Acabou o seu tempo.- Alex deu um soco nele.

– Entendi Belinha, você escolheu ele para ficar por ele ser forte. Mas ele não sabe do que você gosta, como eu sei.- Ele falou.

Fiquei no meio dos dois.

– Alex, por favor, se acalma.- Pedi.

– Isa, eu prometi que ele não a machucaria mais.- Falei.

– Isa? Que intimidade é essa? Ela sempre será minha.- Ele disse.

Como estava de costa ele me pegou pela cintura.

– Me solta!- Era nojento sentir as mãos dele em meu corpo de novo. Num movimento rápido, Alex me tirou dele.

– Você nunca mais vai encostar nela.- Alex deu outro soco com mais força.

– Alex! Por favor... Vamos fazer isso sem violência.- Falei.

– O que você quer que eu faça? Ele tem que pagar.- Alex falou.

– Você não gosta de ver o papai brigando, tudo bem amor, nós logo vamos voltar pra casa.- Ele falou.

Cheguei mais perto do meu "pai”.

– Fala de uma vez o que você quer?- Questionei.

– Você e Gabriela em casa. Como sempre fomos todos estão com saudades.

– Quem sabe se você mudasse agente não poderia voltar a ser uma família de novo. Seus amiguinhos estão com saudades é? Ainda não desanimaram? Por que eles são bem velhos, nem sem como ainda consegue.- Debochei.

– Mas bem que vocês gostavam sua... - Ele levantou a mão pra mim, mas Alex puxou o braço dele pra trás.

– Você vai deixar elas em paz, ou nada vai te deixar seguro. Se encostar nelas de novo vou atrás de você nem que seja no inferno e querer morrer vai ser o seu maior desejo.- Alex disse.

– Alex, por favor, calma. Antes que aconteça algum estrago por aqui.- Disse.

– Até parece que tenho medo de moleque metido a valentão. É assim que você gosta agora, violento? Podemos providenciar isso.- Ele disse.

– Eu não gosto de violência! O que você em vê em mim afinal? E por favor, solta ele.- Ele o soltou vindo para meu lado.

– Tudo o que eu quero e desejo. Mais cedo ou mais tarde você vai voltar para a nossa cama, sendo minha como em todas as maravilhosas noites juntos.- Ele se levantou.- Até mais minha Belinha.