Itazura Amai escrita por Haki


Capítulo 1
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Obs: o que está escrito entre parênteses são comentários da Kagome.



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- Puff... - bufava Kagome enquanto riscava mais um anúncio de apartamento no jornal.

Tinha acabado de conseguir uma vaga na faculdade de Tókio e precisava de um lugar para morar em suas redondezas. Assim facilitaria um pouco o “início de sua vida” como caloura (O que no começo parecia ser muito fácil...)

Agora ali estava ela, caminhando vagarosamente enquanto segurava o jornal com “classificado de apartamentos”. Bem... o que dizer dos últimos lugares que havia checado?

O primeiro era muito bonito, com uma vista muito agradável, mas ficava ao lado da linha do trem (Aah... não. A idéia de insônia causada por trens ambulantes não é nem um pouco agradável!). Então, por princípios pessoais, digamos assim, foi riscado da lista.

O segundo era limpo, agradável e transmitia um doce ar caseiro. Mas infelizmente (Leia-se: infelizmente palavra usada como sinônimo de uma desgraça na vida), ficava exatamente ao lado de um bar (Com a mesma bela aparência que uma toca de barata teria. Talvez, só talvez, era um pouco pior...), onde haviam bêbados caídos no chão, outros gritando “Iepá” e uns terceiros que a estavam fitando de uma maneira muito suspeita.

Então, por motivos “razoáveis”, teve que se ser riscado da lista também.

Enfim, o terceiro apartamento parecia perfeito, com uma bela visão, atendentes educados, sem linhas de trens e sem bêbados suspeitos... parecia um paraíso! (Lembrem-se do velho, porém sábio ditado: as aparências enganam.)

Quando já fechava a porta do seu “quase” apartamento, saía toda feliz, certa de que ali poderia ser feliz para o resto de sua vida... ou pelo menos até terminar a faculdade. Porém (Sempre tem um porém para atrapalhar a nossa vida ¬¬), é “atropelada” por uma mulher nua (?) que havia saído correndo do apartamento de seu ‘vizinho’.

“Ah, mas isso é normal não é mesmo? Mulheres nuas e histéricas sempre saem correndo da casa dos vizinhos, certo?” – pensava Kagome tentando evitar que seu lindo sonho de “casa feliz” não desmoronasse.

Pena que não adiantou. Logo em seguida sai um homem também em uma situação “indiscreta” (Se indiscreta é um termo usado quando um homem está nu e imitando um bode, sim, este é o termo certo então...), a atropela também (Vamos festejar, hoje é o dia de atropelar Kagome’s o/) indo atrás da moça que saiu anteriormente.

Bom, até aí a situação já não era mais tão “normal” não é mesmo? E novamente ela se vê obrigada a abandonar mais uma ‘possível’ moradia (E ainda dizem que vizinhos contam muito na hora de escolher uma casa ¬¬’’)

Já estava sem esperanças, todos os classificados do jornal em sua mão tinha um grande “x” vermelho.

Até que enquanto caminha pela rua...

*SPLAFT!*

Um folheto voa diretamente no meio da cara de Kagome (o/) escrito:

Apartamento:

2 quartos

1 banheiro

1 cozinha

1 sala

Inclui lavanderia, ou a chamada “área de serviço”

Situado no bairro Sengoku Jidai, Rua Shikon no Tama, nº500.

Tratar com Toutousai: 7031-9400.”

- Ai meu Deus! Ai meu Deus! Ai meu Deus! Será que fin... - BONG!

Uma senhora aparentando ter uns 70 e tantos anos, passava pela rua com sua bengala, quando ouve uma garota histérica berrando “ai meu Deus...”, então o que a senhora fez? Sem hesitar, bateu com toda a sua força a bengala na cabeça da garota. (Obs Inútil do dia: cuidado com as “senhoras de idade”, agora elas andam armadas.)

- P-por que fez isso senhora? – choramingava Kagome enquanto massageava a área dolorida.

- Como porquê! Não sabe que é pecado chamar o nome Dele à toa? Esses jovens de hoje em dia, parecem que nunca receberam uma boa educação...

- Mas não era à toa! Eu estava fel...

- E não me interrompa mocinha! Não se deve erguer a voz à uma pessoa mais velha...

Uma enorme gota escorria pelo rosto da garota ao ver que aquilo duraria horas (Tá brincando? Horas é pouco! Isso tomou ¼ de ¼ da metade da minha vida!)

Então, sutilmente ela se desvencilha da senhora disfarçando sua fuga... ou, em outras palavras, ela sai correndo como uma louca, assustando a senhora.

Quando finalmente se viu sozinha (e sem pessoas me encarando assim -- Õ.O””), Kagome tirou “delicadamente” seu celular do bolso e ligou para o número do folheto.

“- Alou? Toutousai falando!”

- Ahn, olá, eu queria saber se o seu anúncio de apartamento ainda está valendo...

“- Mas claro que está! E você leu a maior vantagem?”

- Hein? – ela volta a ler o folheto, vendo ao pé da folha em destaque: “ATENÇÃO: Localização perto da faculdade de Tókio!” – Ah, sim, vim sim.

“- E deixe-me adivinhar...você é uma estudante de lá, certo?”

- Sim! Como o senhor adivinhou?

“- Ohoho, segredo minha cara. Então não perca tempo! Venha falar pessoalmente comigo! Meu escritório fica na rua Espadachin número 301.”

- Ué... – ela olha para a placa que indicava o nome da rua em que estava – mas é justamente onde estou...

- Tcharans!

- ...Quê?

Sim, estranhamente ela estava bem em frente ao ‘escritório’. O lugar parecia meio abandonado (meio abandonado teias de aranha + poeira + cartazes descolando... ¬¬), mas ela não ligou muito para isso. Estava encantada demais com as fotos do apartamento.

Nisso passou cerca de uma hora conversando com Toutosai, combinando os detalhes da venda. Enquanto fechavam negócio, ele mencionava a cada quinze segundos a “vantagem de ser perto da faculdade”. (certo, nem um gravador repetiria tanto como ele fazia...)

Enfim, o negócio foi fechado e cabia à nova moradora ir para o seu novo lar.

Ao chegar lá, a surpresa: (tam-tam-tam!)

O apartamento era exatamente como nas fotos, lindo, articulado, perfeito! (incrível como quando você já passou pelas piores coisas, a vida parece melhorar!)

Assim, já se sentindo a ‘dona do apartamento’, Kagome tirou os sapatos e começou a rodopiar pelo apartamento vazio (Que foi? Todo mundo tem um sonho secreto não tem? u.u)

Mas algo, ou melhor, alguém, a interrompeu de seus devaneios.

Um jovem de longos cabelos prateados, usando um boné vermelho, entrou no apartamento subitamente.

Os dois ficam atônitos, um olhando o outro por um breve momento, até que falam ao mesmo tempo:

- Quem é você?!

(gota)

- Me chamo Kagome Higurashi.

- Inuyasha Amamiya.

E novamente falam juntos:

- O que está fazendo no meu apartamento!

*O.O’*

- O apartamento é MEU! – respondem em uníssono.

- Eu paguei por ele! – até parecem que tinham combinado, falavam as mesmas coisas e ao mesmo tempo. (não, esse não é um daquele fenômenos coletivos viu ¬¬’)

- O QUE ESTÁ ACONTECENDO?!

Continua...


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo:

“Entre um a dez, quais as chances disso acontecer comigo?... Onze ¬¬”

“O que foi garota?! Eu sei que sou bonito, mas tente se controlar.”

“Ok, vamos fazer um trato. Mas eu vou querer algo em troca...”

“Seu avô era um tranbiqueiro safado de quinta categoria?”



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