Pokemon Journey escrita por Espiador Multiversal


Capítulo 1
Chapter 1 - The New World


Notas iniciais do capítulo

A descoberta de um novo mundo!

(colocarei a imagem de todos os Pokemons citados para facilitar a leitura)



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Bom... por onde posso começar? Tudo aconteceu tão rápido! Queria começar a contar para você a partir do novo mundo que conheci, mas acho melhor voltar um pouco.

Eu estava caminhando pela rua, distraído. Não me pergunte por que. Deu uma vontade de tomar um ar. Era férias de verão e o dia estava realmente lindo. Havia passado o dia inteiro jogando Pokemon. Sim! Sou viciado! Problema? Pokemon é muito divertido!

Enfim. Resolvi sair para tomar um ar. Aquela coisa caiu do céu como um cocô de passarinho, mas que não cai logo embaixo de sua cabeça. Desculpe! Desculpe! As vezes falo umas bobagens. Mas era verdade! Aquela coisa veio do nada. Olhei para cima antes de me abaixar e ver o que era. Não havia nada no céu. Absolutamente nada!

Me ajoelhei para pegar o objeto e finalmente pude ver o quer era. Um cartucho de Gameboy Advanced! Estava escrito "Pokemon Mystery Dungeon - Do It By Yourself" junto a um desenho com inúmeros pokemons juntos.

Conheço todos os jogos de Pokemon e nunca tinha visto aquele. Novo lançamento? Mas logo para Gameboy Advanced? Se fossem lançar um novo jogo, por que não para uma plataforma mais recente? Todas aquelas perguntas sobrevoavam minha mente naquele momento, mas tudo o que eu pensava era "Isso é um presente dos deuses!"

Parece uma daquelas histórias de jogos amaldiçoados, onde o carinha encontra um jogo que caiu do céu ou compra de um velhinho que estava fazendo uma feira de garagem.

Voltei para casa com pressa para ver como era o jogo. Tropecei uma ou duas vezes. Estava encarando o cartucho como um viciado em maconha encarando seu baseado.

Abri a porta e ignorei meus parentes. Nem um pouco anti-social, né? Me dirigi ao meu quarto e fechei a porta para não ter nenhuma interrupção. Abri minha gaveta e peguei meu velho video game.

Estava muito ansioso. Um jogo desconhecido que nunca ouvi falar em minhas mãos! Nem perdi meu tempo twittando. Encaixei no GBA e poucos segundos depois, o jogo começou a tocar uma clássica musiquinha antiga. Uma cutscene nostálgica abriu o jogo e logo o menu apareceu. Cliquei rapidamente em "New Journey''. Coisa incomum nos jogos de Pokemon.

Como em todo Mystery Dungeon, há perguntas a serem respondidas para saber qual Pokemon você é. Estranhamente, havia perguntas demais e todas perguntando sobre os mais pequenos detalhes.

Respondi a todas com cautela, mesmo estando ansioso para saber como o jogo era. Advinha que Pokemon eu peguei? Psyduck!

Eu podia colocar um nome nele. Resolvi colocar meu próprio nome: Leandro. O Psyduck pulou e abriu o bico. Parecia estar alegre com a nova companhia.

Até hoje não entendo o que aconteceu em seguida. Simplesmente apaguei. Nunca tomei um porre na vida, mas aquilo foi como se tivesse tomado. Ou tivesse sido pisoteado por um mamute, não sei bem, mas fiquei inconsciente. Disso tenho certeza.

Até hoje sinto como se aquilo tivesse levado dias, mas quando abri os olhos... difícil de explicar. Estava em uma colina lotada de grama alta. A grama mais verde que já tinha visto na vida. Uma árvore gigante podia ser vista mais ao longe. Me levantei com dificuldade e olhei ao redor. Tudo parecia tão maior... ou talvez eu estivesse menor. Olhei para minhas mãos. Elas estavam amarelas! Na verdade elas não estavam amarelas e aquelas não eram realmente minhas mãos. Logo entendi. Eu era um Psyduck!

Não entendo como fui entrar naquele jogo. Só sei que aconteceu. Em primeiro momento, fiquei desesperado. Estava com dificuldades para caminhar. Toquei em minha nova cabecinha. Não deixava de ser engraçado.

Logo peguei o jeito, tropeçando uma ou duas vezes a cada cinco passos. Avistei uma cidadezinha ao longe. Minha cabeça doía. A vila parecia estar a quilômetros de distância.

"Meus pezinhos não vão aguentar! Eu não vou aguentar!"

Quatro passos e dois tropeços depois, desmaiei.

Mais ou menos uma hora depois, ainda desmaiado, consegui ouvir uma voz exterior. Era uma voz muito fina. Parecia ser uma voz feminina.

– Você está bem? Oi?

Abri meus olhinhos esbugalhados lentamente e tentei focar em alguma coisa. Foquei na primeira coisa que vi. Como o melhor conhecedor de Pokemons da face da minha antiga terra, reconheci aquele logo de cara. Era uma Chikorita!

Ela repetiu:

– Você está bem? - E então percebeu que eu tinha acordado. - Você acordou! Qual é seu nome?

Chegava a ser uma voz engraçada. Não podia acreditar. Estava conversando com um Pokemon de verdade! Com uma voz ainda fraca respondi:

– Leandro...

– Landro? Que nome estranho! O meu é Lifa! O que você faz aqui?

Estranho que ela tenha dito meu nome errado. Talvez eu tenha digitado errado na hora de preencher. Como sou burro. Respondi:

– Eu vim parar aqui quando comecei a jogar... Existe outros humanos aqui?

– Outros? Humanos? Nunca ouvi falar desse Pokemon.

Só podia ser um pesadelo. Consegui me enfiar em um mundo só de Pokemons? Tentei me estapear para acordar, mas isso só piorou minha dor de cabeça.

– Entendo que Psyducks tenham ataques nervosos, mas se controle! Você é muito estranho...

– Onde eu estou? - Perguntei ignorando o comentário da Chikorita.

– Ora! É nosso mundo! Pokeland! Faltou às aulas de Geografia, não é?

Resolvi não perguntar mais nada. Já tinha coisa demais na minha cabeça a ser processada.

– Muito bem, você não é de falar muito, mas você tem casa?

– Não... - Parecia que eu ia desmaiar novamente. Droga, por que Psyducks tem tanta dor de cabeça? Agora começo a entender porque eles são tão doidos nos desenhos da televisão.

– Ok! Então venha comigo! Posso abrigar você!

Ainda esperava acordar daquele terrível pesadelo. A Chikorita me ajudou a levantar e me guiou até sua casa. Era muito confortável. Ela abriu a porta e pude visualizar sua decoração. Tudo era feito de madeira. A porta era vermelha e havia pequenas janelas redondas em vários pontos da casa. Uma pequena mesa se encontrava em um dos cantos, mas não havia cadeiras. Do outro, uma portinha que levava a outro cômodo. Um potinho com o nome da Chikorita estava outro lado da sala. Um pequeno corredor levava para outra área da casa, ainda desconhecida.

– Muito bem! Seu quarto fica no final do corredor à esquerda.

– Obrigado, Chikorita.

– Não seja indelicado! Eu já falei meu nome! Sou Lifa!

– Muito obrigado, Lifa. - Falei sonolento.

Andei lentamente até o pequeno quarto. Empurrei a porta com a cabeça e me deparei com um ambiente muito aconchegante. Uma cama ficava junto à parede e um criado mudo ao lado da cama. Tudo o que eu precisava era uma boa noite de sono para assimilar tudo.

Deitei na cama de barriga para cima e não demorei para pegar no sono. Mal eu poderia saber que o dia seguinte seria ainda mais agitado...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Se possível, comentem!