O Plano escrita por Jo Snowy


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Esta é a minha primeira fic que tem mais de um capítulo, mas eu espero que gostem, porque eu estou a adorar escreve-la.
Atenção: Esta história está escrita em português de Portugal e por isso poderá haver traduções diferentes para nomes específicos existentes nos livros e há palavras com significados em português do Brasil e português de Portugal, por exemplo a palavra rapariga em Portugal quer dizer menina.
Espero que gostem :D



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O sexto ano de Harry Potter em Hogwarts estava prestes a começar e Dumbledore sabia que grandes males aí vinham. Sabia também que tinha de arranjar maneira de os deter, mas não podia ser Harry directamente a fazê-lo, isso implicaria que ele soubesse toda a verdade sobre a sua cicatriz e o velho feiticeiro sabia que isso não seria o melhor para o jovem, por isso tinha de agir depressa e de forma discreta, tinha de arranjar um plano…


Hermione não conseguia acreditar naquilo que os pais lhe contavam. Tudo batia certo no momento em que os pais lhe contaram que iam dar aulas de saúde dentária para França mas a partir do ponto em que ela tem que ir para a casa do sangue puro mais mesquinha que ela conhecia tudo deixou de fazer sentido.

Por que razão os pais não a deixavam ficar sozinha? O clima de guerra com ataques de devoradores da morte em todo o lado era uma explicação plausível. Então porque é que ela não podia ir para A Toca, a casa de Ron? O Harry também lá estava e era um risco muito grande sendo ela uma feiticeira de origem muggle. Esta explicação não a convencia nem um bocadinho, porém a última informação que os pais lhe deram é que a deixou completamente desnorteada.

– Foi o Professor Dumbledore que sugeriu, querida. – Dissera-lhe a mãe com ternura a tentar acalmá-la, porém sem efeito.

– Por que razão iria o Professor Dumbledore sugerir tal coisa? Ele sabe perfeitamente que a minha relação com o Draco Malfoy não podia ser pior. - Neste ponto Hermione já não conseguia pensar razoavelmente como era seu hábito e começava a duvidar da sua capacidade de contenção de raiva. Por isso, virou-se de costas para os pais de modo a concentrar-se. Se ela não fizesse as coisas como eles propunham teriam de ficar todos cá, o que de certa forma os punha também em risco, ultimamente os ataques a feiticeiros de origem muggle e a família destes tinham atingido um número inimaginável, mas se fosse teria de ficar sabe Merlin quanto tempo fechada na Mansão Malfoy a conviver com Malfoy que por vontade dele a matava antes do final do Verão. Ela sabia que a única hipótese era os pais irem, mas apesar de ter tomado a sua decisão disse: -Vou pensar no assunto. – E dirigiu-se para o quarto.

Fechou a porta do pequeno espaço com paredes lilás pálidas com força, olhou para o as fotografias penduradas na parede, a maioria delas eram de origem muggle o que a levava a pensar como seria a sua vida se não fosse feiticeira, de certeza que a sua vida nesta altura seria muito mais fácil, completamente ignorante do que estava a acontecer.

Via a imagem de fumo preto a dirigir-se a uma ponte a mexer-se no Profeta Diário daquele dia, os devoradores da morte tinham atacado uma ponte muggle, esta tinha ruído e gente inocente havia morrido. As coisas estavam a ficar cada vez piores e só iria acabar quando houvesse uma guerra e Harry matasse Voldemort, ela sabia-o.

Teria de ir para casa dos Malfoy custe o que custasse, teria de aguentar para salvar os seus pais sem medidas mais drásticas do que ter de aturar um adolescente arrogante e a sua família. Hermione questionava-se como é que Lucius Malfoy tinha consentido neste assunto, mas depois lembrou-se que este foi enviado para Askaban depois da luta no Ministério. A mãe do Malfoy devia ser uma pessoa que fazia tudo o que o marido queria e agora que ele não está ela pode tomar todas as decisões sem ter de se preocupar com Lucius. Mas Hermione questionava-se sobre qual seria o motivo que levaria Narcissa Malfoy a fazer um acordo com o Professor Dumbledore para a deixar ir lá para casa.

Draco estava de boca aberta e já começava a dizer todos os nomes de criaturas mágicas nojentas que conhecia quando a mãe lhe fez um gesto para que se calasse.

–Miss Granger vai cá ficar e não há mais discussão Draco!- Disse-lhe a mulher com uma voz pausada para que o rapaz percebesse claramente o que ela queria dizer.

– Isso não faz sentido nenhum! Vais deixar uma sangue de lama nojenta entrar na nossa casa e, ainda por cima, vou ter de aturar durante dois meses?

– Exactamente e ela vai ficar no quarto em frente ao teu. Portanto vai ser preciso eu tirar-te a varinha para que não lhe lances nenhum Avada Kedrava ou vais ser um bom menino?

Draco revirou os olhos e olhou o rosto da mãe, era impressionante, não demonstrava nenhuma emoção, mas o que se passava ali? Que acordo tinha a mãe feito com o velho Dumbledore?

Se o pai estivesse ali aquilo não estaria a acontecer de certeza, isso apenas lembrava o rapaz que fora o Potter quem o mandara para Askaban e o ódio pelo Trio Maravilha penas crescia mais e mais.

A imagem de Granger a entrar pela porta da sua casa metia-lhe nojo, mas também já estava farto de estar sozinho com os elfos domésticos, não tinha nada para se divertir, a rapariga era para ele um alvo de gozo e poderia tirar partido disso.

–Já agora, quando é que a sabichona chega? Só para eu ir comprar quilos de desinfectante.

– Piadinha Draco. Se não acabas já com isso meto-vos a partilhar a mesma casa de banho. É isso que queres?

– Ugh, nojo. Imagina os germes!

– Acabaste de perder a casa de banho individual.- A Draco parecia que a mãe se estava a divertir um pouco com esta história.

– Já agora mete-nos no mesmo quarto, não, não, melhor a dormir na mesma cama!- Ele queria ver até onde a mãe ia, apesar de saber que ela não chegaria tão longe.

– Draco, Draco, Draco. Não me dês ideias, meu querido.- Respondeu-lhe a mulher mais velha com uma sugestão de sorriso no rosto, até Draco se quis rir da imagem que lhe tinha vindo à cabeça. Rir de gozo.- Miss Granger chega depois de amanhã. O próprio Professor Dumbledore vem trazê-la.

–Não faz diferença nenhuma eu perguntar a razão disto, pois não?- Draco estava algo irritado e Narcissa pressentia-o.

–Não, querido.- E pôs assim um ponto final à conversa, saindo da sala e deixando o rapaz sentado a olhar para a lareira e com um milhão de perguntas por fazer.


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Notas finais do capítulo

Olá(outra vez?)
Então, digam-me o que acharam. Quero saber tudo.
A história ainda não tem capa porque eu quero desenhá-la mas estava tão entusiasmada por postar que decidi que faia isso depois.
Estou também a pensar fazer desenhos para os capítulos, mas não prometo nada.
Bem é isto!
Adeus!
Kisses, love you all ♥