Boneca De Pano escrita por Daniella Rocha


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá, vocês! Como vocês estão?
Me desculpem pela demora. Semana de provas e trabalhos, na verdade será assim até o início de Junho, mas eu irei me organizar e manterei atualizações, sim? ^^
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A partir do momento que Tony pegou a mão dela fora como se ela estivesse anestesiada, ela não conseguia sentir nada, uma vertigem a tomou e tudo o que ela conseguiu sentir antes de a escuridão a dominar foi seu corpo se inclinando para a esquerda e caindo sobre algo quente. Ela ouviu a voz de Tony chamando-a, mas ela já estava longe para conseguir responder.
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BOA LEITURA! xD



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Para quem ficava de frente para a cama de casal — cabeceira azul escura com fronha branca assim como o edredom e contendo três travesseiros — teria a janela de vidro de dois metros e de cortinas cor de areia a sua direita. A janela ficava em torno de um metro e meio a distancia da cama, entre a cama e a janela havia — próximo à cabeceira — um criado mudo com um abajur de madeira e na parte superior um vaso de cristal com lírios brancos, ao torso da cama havia dois assentos sem costas com estofados de almofadas brancos com detalhes em marrom, lembrava uma barra de chocolate branco com gotículas de chocolate. A cima da cabeceira azul escuro havia seis quadros com desenhos de praia, dois deles — na parte oposta da janela — eram maiores que os outros quatro. Abaixo dos dois quadros maiores, ao lado esquerdo da cama havia uma mesa de vidro, mas ao seu redor era cinza assim como suas pernas, sobre ela estava outro abajur idêntico ao outro, havia três vasos de dez a quinze centímetros redondos e brancos e dois portas retratos com ausência de fotos. Ao torso da cama há um distancia de um metro existia uma poltrona verde prateada com uma almofada branca e ao seu lado havia outra poltrona semelhante. Atrás da primeira poltrona, próxima à mesa, havia um enorme vaso rosa acinzentado com uma planta de folhagem verde grama, há pouca distancia do vaso havia um porta que levava a um enorme closet desocupado. De frente para a janela, atrás da segunda poltrona havia o toalete de cerâmica e azulejos brancos com amarelo dourado, a pia, o vaso e a banheira eram de mármore preto e as torneiras pratas. A frente da cama havia a porta do quarto. O quarto em que Nicole dormia. Um lençol branco a cobria até o meio da barriga.
Depois que ela havia desmaiado no toalete enquanto Tony enfaixava a mão dela, ele a levou até o quarto de hospedes e a colocou sobre a cama. Já passava das oito horas da manhã e ela estava adormecida até agora. Tony estava sentado na poltrona à frente do vaso de planta, a olhando. Abaixo de seus olhos estava escuro. Ele não conseguira dormir uma hora se quer, pois após ter deixado Nicole no quarto e ter ido para o seu levara apenas o tempo de ele tomar banho e tentar ligar para Pepper — que não atendera sua ligação — que Nicole começou a gritar, aqueles gritos penetram dentro da cabeça de Tony e era como se ele não conseguisse esquecê-los, nem depois de ter ido ao quarto dela e a tranquilizado — com ela ainda dormindo — e logo em seguida partido para a oficina dando ordem para que J.A.R.V.I.S ligasse o som enquanto ele trabalhava em uma nova armadura. O som estava tão alto que fazia sua cabeça latejar, porém os gritos ainda estavam lá. Ele retornara para cima em busca de bebida, e lá estavam os gritos novamente, mas dessa vez mais vivos, ele correra em direção ao quarto e ao chegar lá vira Nicole dormindo, porém gritando e ferindo a si mesma. Aquela cena mexera com ele mais do que deveria. Depois de ter presenciado aquilo ele não saíra do quarto dela, permanecera ali, olhando-a, nada mais.

— Toc, toc. — Uma voz grossa e conhecida por Tony soou, o homem estava encostado na lateral da porta aberta. Ele era negro e tinha um sorriso nos lábios. Stark olhou para ele lentamente e estreitou os olhos.
— Como você entrou aqui? — Tony passou as mãos pelo cabelo e depois pelo rosto. Ele estava exausto e apesar dos gritos de Nicole terem sumido de sua cabeça o que não o deixava era a persistência de seus pensamentos lhe lembrarem com frequência de que Pepper não estava ali, de que ele a estava perdendo por causa daquilo tudo.
— Você está péssimo. — O homem entrou e ao ver a loura sobre a cama pausou seus passos. — É ela?
Tony olhou para Nicole que estava deitada de lado com o rosto para ele e as costas para a janela.
— É. — O som de sua resposta saiu arrastado. — O que você está fazendo aqui Rhodes?
— Ela é linda. — Ele voltou a caminhar e sentou-se na poltrona ao lado de Tony.
— O que ‘ta fazendo aqui? — Voltou a perguntar, ignorando o comentário do amigo.
— É assim que você me recebe? — O respondeu com outra pergunta. — Vir saber como você está. Desculpe não ter vindo antes.
— Eu já tive dias melhores.
— Aposto que sim. — Rhodes olhou para Nicole novamente, ela ressonava. — Como estão as coisas entre você e a Pepper? E você e ela? — Gesticulou com o queixo na direção de Nicole e depois se virou para Tony.
— Pepper não quer me ver nem em estatua feita de dinheiro. — Suspirou. — E não é como se existisse eu e ela. — Tony em nenhum momento havia olhado para Nicole desde que Rhodes surgira.
Seu coração estava pulsando de raiva e tristeza. Sua vida estava boa demais para continuar estável. Ele e Pepper estavam na melhor época do relacionamento, seu coração estava finalmente curado, a ruiva estava em segurança, as Indústrias estava faturando bem e os inimigos não haviam dado nenhum sinal de vida e apesar de a imprensa está sempre em cima, Tony gostava de se exibir. Então de uma hora para outra o jornal publica que ele tem uma filha, Pepper sai de casa e caso apareça algum inimigo — capaz que venha de Nárnia — para deixar tudo mais interessante ela não estará em segurança, porque ela nem se quer atende as suas ligações, e a imprensa está tão em cima que chegou a um ponto de deixá-lo irado. Ele precisava extravasar essa frustração se não iria explodir a qualquer momento.
— Eu tenho que sair, fica um pouco de olho nela? E se ela começar a se machucar você tem toda a permissão de pular em cima dela e obrigá-la a parar. — Ele se levantou.
— Por que ela se machucaria? — Rhodes perguntou com a testa franzida.
— Essa garota não bate bem da cabeça.
— Essa garota está acordada e agradece pelo elogio. — Os dois olharam na direção da cama e a viram tentando se sentar, sem sucesso, pois tentava apoiar as mãos sobre a cama, mas ela mal conseguia as mexer. — E pense duas vezes antes de permitir que alguém pule em cima de mim. Eu estou bem e não é como se eu tentasse me ferir de propósito.
— É claro que não é de propósito, por isso eu disse que você não bate bem da cabeça, porque ninguém em sã consciência faz isso.
— Então já que eu sou maluca por que você não me coloca em um sanatório? — Finalmente conseguiu se sentar.
— Nicole eu não vou discutir com você agora. — Ele se dirigiu até a porta. Se continuasse ali iria acabar explodindo com ela e apesar de ele querer muito fazer aquilo — ele a culpava, mesmo não querendo admitir tal fato — ele não podia.
— É bem típico de você fugir mesmo. — Provocou.
Tony parou no meio do caminho e se virou para ela.
— Eu não estou fugindo, essa é a minha casa o que faz com que o que você disse não faça o menor sentido. Eu estou indo tratar de assuntos sérios. — Assuntos esses que tinha haver com a armadura e sair voando por ai para explodir algumas coisas.
— Claro, eu não passo de um assunto que detonou nos jornais como uma bomba. — Ela levantou as mãos no ar e encostou os dedos no dedão e depois os abriu como se demonstrasse uma explosão. — Nada sério, apenas um caso de uma noite. Algo insignificante.
— Nicole, pela segunda vez, eu não vou discutir com você agora. — Tony voltou a se virar e Nicole pegou seu travesseiro e o jogou contra as costas dele.
Rhodes bem que tentou avisá-lo, mas não conseguiu a tempo. Tony fechou os olhos e respirou fundo, depois se abaixou e pegou o travesseiro, entregando-o para Rhodes e finalmente saindo do quarto de hospedes.
— Me ignore Tony! Isso mesmo! Parece que é o que você faz de melhor com as Faith! Eu te odeio! — Gritou e no mesmo momento que ela proferiu as ultimas três palavras ele retornou para o quarto e não pensando duas vezes explodiu em gritos:
— Se você me odeia tanto assim porque decidiu entrar na droga daquele carro Nicole? Pra tornar minha vida um inferno? Um inferno maior que ela já está graças a você? Já que você me odeia Faith, some daqui! Some! — Rhodes se levantou e colocou a mão sobre o peito de Tony e o empurrou para fora do quarto, fechando a porta em seguida.
— Ei, ei, você não pode falar assim com a garota.
— Eu não posso falar assim com ela? — Fechou as mãos em punho. — Faça-me um favor Rhodes e some daqui também! — Tony se afastou do amigo antes que fizesse algo que se arrependesse e foi em direção à oficina. — Prepare a armadura J.A.R.V.I.S. — Exigiu assim que chegou lá.
— Senhor?
— Agora! — Gritou e aos poucos a armadura foi sendo colocada em cada parte do seu corpo, assim que o traje estava posto sobre ele Tony voou para longe dali.
No quarto, Nicole fitou a porta por onde Tony havia saído. As palavras dele penetraram fundo em sua mente. A decisão de ter entrado em seu carro no dia anterior havia sido mesmo estúpida. Suas mãos começaram a tremer e sua visão ficou desfocada pelas lagrimas que ameaçavam cair a qualquer momento. Ela fechou os olhos e as lagrimas rolaram. Talvez ela devesse ir embora. Se a sua mãe não tivesse feito o que fez nada disso estaria acontecendo. A propósito, o que ela estava pensando quando entregou aquela matéria a tal jornalista? Ela não fazia a menor ideia e nem sabia se algum dia entenderia o motivo por trás da atitude que no momento era tão inconsequente.

O elevador da Torre Stark se abriu e Pepper Potts saiu dele e caminho até a sala de estar, se deparando com Rhodes.
— Bom dia! — Ela o cumprimentou, surpresa. — Esta tudo bem?
— Não muito. — Admitiu Rhodes.
— O que houve? O Tony está bem? — Ela sentiu seu coração acelerar.
Rhodes se levantou e indicou o sofá para que ela se sentasse e assim pudesse explicar todo o ocorrido.
— Sente-se.

O fato de Nicole não gostar de Tony não significava que ela queria tornar da vida dele um inferno, ela nem queria que ele soubesse da verdade quanto mais detonar com a vida dele. Ela só não queria nada com ele, mas se ela realmente queria aquilo porque ela havia entrado no carro? Ele estava certo. Ela não estava ajudando em nada, ali não era o lugar dela. Ela desejaria mil vezes estar sozinha em sua casa ao invés de estar ali. Qual era a diferença de estar sozinha e infeliz ao estar infeliz com Tony? Ah, sim. Ter Tony dizendo que ela era uma desgraça em sua vida, não exatamente com essas palavras, mas quase.
Nicole se levantou da cama e caminhou até sua janela, o Sol brilhava no céu azul de Nova York, os carros transitavam em alta velocidade abaixo de si, o vento soprava as folhas das arvores que cercavam os prédios um pouco afastados da Torre Stark.
— Posso entrar? — Uma voz melodiosa soou no quarto. Nicole olhou para trás e se deparou com uma ruiva de olhos azuis, belas curvas e vestida em uma roupa preta social.
— Claro.
— Eu sou Pepper Potts. — Ela se aproximou e esticou o braço para um aperto de mãos. — E você é Nicole Faith.
— Isso. — Nicole ergueu sua mão, mas Pepper ao perceber a situação da mesma apertou apenas as pontas dos dedos, fazendo Nicole abrir um pequeno sorriso.
— O que aconteceu com suas mãos?
— Eu soquei uma porta de metal. É uma longa história. — Jogou de ombros.
— S.H.I.E.L.D., eu sei. Eu sinto muito por tudo o que você teve que passar.
— Não sinta. Eu é que devia estar dizendo isso. Eu realmente sinto muito pelo o que eu causei entre você e o Tony. Eu não fazia ideia de que minha mãe havia mandado a matéria para o jornal. Desculpe-me.
A ruiva a encarou. Ela não sabia o que dizer. Os últimos dias foram os mais corridos de sua vida, tudo que ela e Tony haviam construído juntos parecia que havia desmoronado e tudo por que exatamente? Nem ela mesma sabia dizer ao certo.
— Eu acredito em você. — Disse por fim e Nicole assentiu. — Está com fome? Que tal tomarmos café da manhã? — Pepper sorriu.
— É uma boa ideia. — Nicole assentiu e as duas caminharam lado a lado até chegarem à sala de refeição, havia uma mesa posta com vários tipos de comida.
— Como você e o Tony estão se saindo? — Pepper perguntou após as duas estarem sentadas a mesa, elas começaram a se servir.
— Eu não sei ao certo. Ontem chegamos a conversar, apesar da maioria das palavras terem sido apenas provocações. E acho que eu desmaiei. — Acrescentou fazendo Potts quase engasgar com a comida.
— Você está bem de saúde? — Conseguiu perguntar depois de se recuperar.
— Espero que sim. Só estou mal pela morte da minha mãe e pelo o que eu causei ao Tony e a você, apesar de eu não gostar do Tony eu também estava melhor sem ele na minha vida.
Com aquelas palavras Pepper soube que realmente não era apenas Tony que queria se livrar de Nicole, ela também queria se livrar dele.
— Mas ele é a única família que te resta.
— Estava pensando em adotar algum animal de estimação. — Disse fazendo Pepper rir.
— Parece uma boa ideia.
— É mesmo, não é? — Nicole disse com a testa franzida, como se ainda estivesse realmente pensando a respeito. — Tony disse que vai me dá um pônei.
E mais um vez Nicole conseguiu surpreender Pepper.
— Como?
— Tony perguntou o que eu queria para fazer com que eu viesse para cá, eu disse que queria fazer faculdade e um pônei, na verdade a ideia do pônei partiu dele.
— Uau. — Pepper deixou suas mãos sobre seu colo. — E por que Tony queria te trazer aqui?
Nicole não sabia se devia dizer, mas ela não gostava de mentiras.
— Para que você o perdoasse, acho. — Jogou de ombros. — Sabe Pepper apesar de eu não gostar do Tony e de nove de dez frases que dizemos um ao outro ser ofensas, ele realmente gosta de você e está mal por vocês terem brigado e eu me sinto mal por vocês terem discutido por minha causa. Então acho que, se você me permite — Pepper fez um gesto para que ela continuasse —, você deveria dá essa oportunidade a ele. Ele não sabia da minha existência e eu estou sendo sincera quando digo que eu realmente estava bem sem tê-lo na minha vida — aquelas palavras não pareciam mais soar verdadeiras.
Quer dizer, ela passara toda sua infância querendo um pai e era como se agora, com quase dezoito anos de idade aquele desejo retornasse e se concretizasse, mas era uma concretização estranha, como se ela quisesse e não quisesse ao mesmo tempo.
— E agora? Você ficaria bem sem ele na sua vida? — Pepper parecia ter lido os pensamentos de Nicole. — Não me interprete mal, eu não quero dizer que não quero que você fique com o Tony, ele é seu pai, afinal. Só fiz essa pergunta por que você parece que realmente não deseja estar aqui.
— É. — Abriu um sorriso tímido. — Eu lembro que minha avó Reese — nesse momento Tony apareceu na porta da cozinha, mas nenhuma das duas percebeu sua presença — me dizia que ela tinha uma boneca de pano que ela gostava muito e eu perguntei a ela onde essa boneca estava e ela me disse que havia se perdido. A partir desse dia eu desejei ter uma boneca de pano. — Calou-se por alguns segundos, sentindo as lembranças lhe tomarem e a levarem para uma época distante dali. — Uma vez eu e minha mãe estávamos em uma loja de brinquedos, era meu aniversário de sete anos, e eu vi uma boneca de pano. Ela tinha o cabelo marrom, os olhos grandes e negros, usava um vestido rosa com vermelho e sorria, sorria para mim. Sarah, aquele seria o nome dela. Minha mãe pegou a boneca e me entregou, eu me lembro de ter caminhado para o caixa com o coração alegre, aquele seria um aniversario bom, mas a boneca, por incrível que pareça, não estava em um preço muito considerável para minha mãe, e Sarah foi arrancada de mim e em seu lugar eu ganhei uma boneca de plástico. Eu superei. — Levantou o olhar para Pepper que a olhava instigada. — Mas se eu não tivesse me iludido durante a prateleira de bonecas até o caixa com o pensamento de que Sarah seria minha não teria que haver superação. Eu apenas teria escolhido a de plástico e teria ido embora. A questão é que se eu não tivesse conhecido o Tony eu não teria o que pensar, eu não teria que escolher entre caminhar até o caixa com o coração alegre ou passar direto, ignorando a prateleira de bonecas de plástico vazia e indo para a saída da loja. Dessa vez, se me arrancarem a Sarah não haverá a de plástico como um prêmio de consolação.
— Então você quer levar a Sarah? — Pepper perguntou, com as mãos cruzadas sobre a mesa.
— Essa Sarah tem pernas próprias e pode escolher, não depende só de mim.
— E se ela não tivesse pernas próprias?
Nicole se levantou da mesa.
— Então eu já estaria em casa brincando com ela. — Caminhou em direção à saída da cozinha.
Tony já não estava mais ali.

Suas mãos ardiam como brasa, mas a ardência era menor, felizmente. A água estava morna e ela sabia que enquanto a ferida continuasse molhada não iria queimar tanto, mas depois que ela se secasse... Focar na dor que sentiria futuramente era melhor do que deixar seus pensamentos lhe traírem e a levarem a um ponto chamado Tony Stark. Ela fechou o chuveiro que havia atrás da banheira e se enrolou na toalha. As pontas de seu cabelo pingavam conforme ela ia andando em direção ao quarto, deixando rastro de água, havia também as marcas de seus pés contra o piso. Ao chegar ao quarto se deparou com Pepper.
— Pensei que você tinha ido. — Nicole comentou parando no lugar e fazendo com que ao seu redor se formasse uma poça d’água.
— Estava esperando você. — Sorriu e a entregou uma muda de roupa, eram masculinas. — Vão ficar largas em você, mas é temporário, é melhor do que você voltar a vestir aquelas roupas da S.H.I.E.L.D.
— São do Tony? — Perguntou enquanto pegava as peças de roupa. Era uma calça de algodão cinza com uma listra azul escuro nas laterais e uma blusa de manga curta branca.
— Sim. — Pepper caminhou até a porta do quarto. — Vou te esperar aqui fora.
— Por quê? — Questionou cerrando os olhos. Pepper se virou para Nicole.
— O que você acha de dá uma volta comigo? Esfriar um pouco a cabeça. Tony está dormindo um pouco e você irá perceber que o silencio dessa casa pode ser deprimente.
— Eu diria tediosa. — Umedeceu os lábios. — Tudo bem, eu vou com você.


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Notas finais do capítulo

Algum chute sobre o que vai acontecer nessa saída das duas? No que esse "passeio" vai implicar? Façam suas apostas, garotas!
Beijoos e fiquem com Deus! ;***



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