Because Our Love Is Written With Blood escrita por M Dobrev


Capítulo 1
Pilot


Notas iniciais do capítulo

''Esse é apenas o começo de uma grande história.''
*Fique ligado na playlist do episódio! A história ficará mais emocionante se, enquanto ler, escutar as músicas. #dica*
*Sou novata nesse lance de fanfictions, espero que sejam pacientes comigo!*
*Leia, espero que goste. Ah, amarei ver sua opinião em um comentário*



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♪♫

Era de manhã, na verdade, era madrugada de domingo ainda. O sol não tinha nascido e minha mãe já me chamava para acordar...

– Minha princesa, acorde! Iremos à fazenda ter mais um intenso dia de treino.
Eu abri meus olhos, assustada, pela minha mãe estar gritando em meu ouvido e por lembrar do sonho que eu tive. Não parecia ser um simples sonho, ele era muito real para ser um sonho qualquer. Eu havia parado de pensar nele e preguei os meus olhos novamente, ignorando totalmente a minha mãe. Ela se aproximou da minha cama, na qual eu estava enrolada em um cobertor vermelho sangue, e disse calmamente:
– Katherine, sei que é difícil, mas é preciso que você faça isso. Um dia irá entender o porquê de eu e seu pai estarmos lhe obrigando a fazer tudo isso. Por favor, minha filha, levante-se, coloque seu uniforme e vá até a cozinha com sua irmã tomar o seu café da manhã. Rebekah já está acordada, ela te levará para a fazenda. Tudo bem?
Eu, ainda com os olhos fechados, apenas murmurei:
– Uhum.

Após minha mãe sair do meu quarto, eu abri meus olhos, tomei um banho quente e vesti o uniforme da família. Desci escada abaixo e Rebekah estava concentradíssima assistindo ao noticiário. Ela nem notou a minha presença. Silenciosamente, eu me aproximei dela, por trás, e gritei:

– Bo!
Rebekah pulou da cadeira e eu caí na gargalhada. Minha irmã se virou, olhou para mim com um sorriso tão pequeno que dificilmente seria percebido por alguém.
– Bom dia, Bekah! Alguma coisa importante o jornal nos trás? – eu disse com sarcasmo.
– Bom dia, Kath. – De repente o seu rosto ficou sério, mais do que normalmente. – Você não aprendeu ainda que não se deve brincar com as reportagens regionais? Sabe como é, nossa cidade é muito movimentada... – Bekah sorriu.
Eu sorri para minha irmã. Em seguida, sentei-me à mesa e tomei meu café da manhã reforçado, animada. Por incrível que pareça, Rebekah sabia fazer eu me sentir bem.

...

♪♫

Chegando à fazenda, eu e Rebekah fizemos uma longa caminhada até o velho barracão dos Mikaelsons. O Sr. Papa Tradicional estava nos esperando.
– Olá, minhas guerreiras! – disse Niklaus, com entusiasmo, aproximando-se das filhas e as beijando na testa. – Prontas para mais um domingo divertido de treino?
– Com certeza, papai! – disse Rebekah, puxando o saco do velho.
Eu fiquei quieta. Papai sabia que eu nunca conseguiria entender esse tipo de treinamento que toda a família deveria fazer. Era algo tradicional. Passado de geração para geração... de pai para filho. Havia mais de um século que isso era praticado na família e, segundo essa crença familiar, caso fosse rompido o treinamento em certa geração, ela sairia prejudicada, tendo uma maldição lançada nela por mais de um século. E dizem ser quase impossível essa maldição lançada ser quebrada. Enfim, para mim isso não passa de uma lenda, ou algo do tipo.
– Querida Katherine, pegue o seu arco. Vamos ver qual de vocês duas tem a melhor mira. – disse papai com um tom de voz não muito agradável para mim. – Bekah, já sabe o que fazer.
– Sim. – disse minha irmã, sem sentimento algum em sua voz.
Rebekah endireitou sua postura e olhou firmemente para o alvo, um ponto vermelho na parede de madeira velha. A flecha foi lançada firmemente e foi acertada no ponto vermelho. Meu pai sorriu para minha irmã e ela retribuiu o sorriso. Era a minha vez... Peguei o meu arco e a minha flecha de carvalho branco, endireitei o meu corpo, olhei fixamente para a parede e lancei a flecha. Foi acertada próximo ao ponto vermelho, muito próximo. Eu estava, aos poucos, melhorando as táticas nos esportes que faziam parte do tradicional treinamento dos Mikaelsons.

...

♪♫

Chegando em casa, toda a família estava reunida para um almoço típico em um dia de domingo. Mas eu estranhei, porque Zach Wasilewski, o milionário baladeiro da cidade, estava em minha casa conversando com os meus pais, na maior intimidade. Eu o cumprimentei, e ao seu lado estava um rapaz incrivelmente bonito e bem vestido, eu nunca vira um garoto tão bonito assim. Seria impossível eu não conhecer alguém nessa cidade, Mystic Falls não tinha mais de vinte mil habitantes e eu morei a minha vida inteira aqui. Eu o cumprimentei com um sorriso, ficando parada na frente dele e ao lado de meu pai, que ainda conversava com Zach. Ele retribuiu, não sendo muito simpático. O rapaz tinha um cheiro agradável. Com certeza ele estava usando algum perfume importado, sua jaqueta de couro era impecável. Linda. Nesse momento, eu até me senti envergonhada. Eu estava suada, com roupas esportivas mas ainda elegantes que eu havia usado no treinamento e um rabo de cavalo bem feito... Eu queria estar perfeita para esse novato.
– Katherine. – disse Zach, empolgado, olhando em meus olhos. - Esse é meu sobrinho, Stefan. – colocando os seus braços ao redor de Stefan, como se eles fossem muito próximos. – Ele é da Itália, mas vai ficar alguns meses por aqui. Acredito que irão estudar juntos!
Eu me assustei com a palavras do milionário sobre o seu sobrinho. Seria uma pena o jovem italiano ficar apenas alguns meses por aqui.
– Ah... – eu murmurei, sem demonstrar algum interesse no que Zach havia falado. – Bom, eu espero que estudemos juntos, Stefan. Eu sou do Conselho de Boas Vindas do Colégio Raymond E. Lee. Amanhã, provavelmente, lhe mostrarei o colégio. – eu disse me aproximando de Stefan, que olhava atenciosamente para mim.
Eu e Stefan ficamos nos olhando, petrificados, por um bom tempo. Na verdade, por alguns segundos, apenas. Ao perceber isso, imediatamente, virei-me para o meu pai e disse rapidamente:
– Vou ver se a mamãe precisa de ajuda. – meu pai apenas assentiu.
Na verdade, eu não fui ver se minha mãe precisava de ajuda, eu fui procurar por Rebekah para contar o que havia acabado de acontecer. Sim, eu estava radiante, não por ter conhecido Stefan Wasilewski, mas sim pelo jeito que ele ficou me olhando. Foi algo tão... intenso.

...

Entrando na sala de visitas, estavam Rebekah e Jeremy se beijando e Lydia sentada em uma poltrona mexendo no celular, provavelmente escrevendo mensagens para seus ficantes. – Hey, Lydia! – dei um grande abraço nela, afinal, desde criança ela e minha irmã são melhores amigas. Lydia já é da família.

– Kath, há quanto tempo não nos víamos... Três dias, talvez?
Em seguida, cumprimentei Jeremy com um beijo na bochecha.
– Bekah, preciso te contar uma coisa... É urgente! Estou explodindo, preciso te dizer. Mas a sós. – olhei para Jeremy.
– Tudo bem, deixarei vocês terem um momento das garotas agora. – disse Jeremy brincando. - Mas logo voltarei, não consigo ficar muito tempo longe da sua irmã. Okay, Kath?
Apenas lhe respondi com um sorriso torto e Rebekah deu um largo sorriso para Jeremy, mas ainda assim, nada tão expressivo e sentimental.
– Lydia, chegue mais perto. – após Lydia sentar ao meu lado eu comecei a contar-lhes sobre a carne nova da cidade. – Bom, vocês viram quem esta aí fora? Stefan. Stefan Wasilewski. Sobrinho de Zach. Ele parece um deus grego... ou simplesmente um herói romântico...
Contei todos os detalhes a elas, toda a excitação que senti ao conhecê-lo. Queria mais. Queria Stefan só para mim. No mínimo queria conhecê-lo melhor do que seu próprio tio o conhece.
 


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Notas finais do capítulo

-> Playlist♪♫:
1. I Won't Give Up - Jason Mraz.
2. Teenage Dream - Katy Perry.
3. Girl On Fire - Alicia Keys.

O que acharam desse pequeno começo? Deixe um comentário ai ;) Xoxo ♥



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