Logo depois de salvar o mundo a beira da destruição, Spyro e Cynder estavam tendo seus primeiros momentos sozinhos sem se preocuparem com a ameaça de Malefor, sem estarem acorrentados uns aos outros, e sem mais nenhuma outra preocupação, seus primeiros momentos em paz. O sol já estava se pondo, o vento soprando gentilmente, e o único som ouvido era o do vento soprando as folhas das árvores.

“Spyro?” Cynder chamou, ainda olhando o pôr do sol.

“Sim?” Ele perguntou e olhou pra ela com um sorriso.

“Onde nos vamos agora? O que nos vamos fazer?” Ela perguntou, agora olhando para ele.

“Nos estamos livres agora Cynder, nos podemos ir onde quisermos, e fazer o que quisermos. Temos paz finalmente.” Ele disse e terminou com um suspiro feliz.

Cynder sorriu de volta, e disse:

“Esse momento, é tao perfeito. Assistir ao sol se pondo, com essa brisa suave nas costas e a grama macia nas patas.”

Spyro riu um pouco e respondeu:

“E é bem melhor com você.” Suas bochechas avermelharam um pouco, mas ele ignorou.

Cynder desviou o olhar um pouco, timidamente.

"Err.. Cynder..." Ele chamou timidamente e desviou o olhar um pouco quanto ela olhou para ele.

"Eu queria falar algo com você...eu acho que eu te devo uma resposta." Ele continuou.

Cynder quase congelou no lugar pensando no que ela tinha dito, antes de ele usar sua mágica para restaurar o mundo. Ela abriu bem os olhos, seu coração acelerou e sua temperatura corporal subiu.

Spyro também sentiu seu coração acelerar, e suas bochechas avermelharem mais ainda.

"Eu... queria dizer que..." Ele continuou, lutando contra a timidez.

"Sim?" Ela perguntou esperançosa e chegando mais perto dele.

"....Que eu te amo também Cynder. Eu sempre amei, desde a primeira vez que eu olhei nos seus olhos." Ele se forcou a dizer. Dizer isso era o que ele mais queria agora.

Cynder não conseguiu se conter. O dragão que salvou sua vida, o único que se importou com ela mesmo depois de tudo que ela fez, aquele que ela disse que amava, disse o mesmo para ela.

Ela pulou de alegria nele jogando ele para trás e caindo sobre ele. Ele bateu com as costas no chão um pouco forte mas não ligou. Cynder o abracou com toda sua força, chorando de alegria, e ele abracou de volta. Mas então, algo atordoador veio á mente de Cynder.

Ela começou a chorar de tristeza, e choramingou:

Mas Spyro, todos me conhecem como "O terror dos céus", ou como a general do mestre das trevas. Todos me odeiam! Eu não quero que você seja visto com alguém como eu."

"Cynder, você nunca teve culpa do que aconteceu." Ele disse tentando confortá-la. "Você não pode se culpar por algo que não foi sua culpa, você foi uma vítima do Malefor! Ele sim é o culpado por tudo isso.

"Mas Spyro.." Ela começou, ainda chorando muito mas Spyro cortou a fala dela.

"Cynder, eu não ligo para o que ninguém pensa sobre você! Eu só me importo com você!" Ele disse num tom mais alto, segurando ela firmemente e olhando diretamente nos olhos dela.

Entao ele deu uma pausa, respirou um pouco, e disse, mais baixo.

"Tudo que eu quero agora é estar com você e nada mais importa."

Cynder parou de chorar, e olhou nos olhos dele por alguns segundos.

"Spyro..." Ela choramingou.

Ele aproximou seu focinho a ela, e ela fez o mesmo. Quando se tocaram fecharam os olhos e abriram a boca levemente, e tiveram seu primeiro beijo apaixonado.

Depois de alguns momentos, eles pararam, mas continuaram abracando um ao outro, e assim caíram no sono, mas não antes de sussurrar um no ouvido do outro:

"Eu te amo."