Shark escrita por ervilha


Capítulo 7
Capítulo 7 - Manhã fresca


Notas iniciais do capítulo

Tá aí outro capítulo, gente.

Tomara que gostem... foi meio inesperado xDD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/36167/chapter/7

                - Papai, esse tal de Karl é seu… “amigo” ou amigo? – Laure perguntava em tom de zoação.


                - Laure, deixe de ser idiota! Depois do que você fez com todos meus antigos colegas, acha que eu vou vacilar dessa vez?! Você nunca toc… - Vicent fora interrompido por Laure, que estava rindo que nem uma louca.


                Eu estava achando que o dia não podia começar pior. Fui totalmente estuprado por uma louca, filha de um louco que me beijou. Nossa. Isso é um hospício. Com certeza.


                - Olha só, menina safada! – Ele apertava o braço dela. – Eu trouxe uma mulher para você estuprar há uns dias, então se acalme durante uns tempos!


                - Aaaah, papai, deixa de ser ruinzinho com sua filhinha lindaaa! – Ela arqueava seus braços em volta do pescoço de Vicent. – Deixa eu comer o Karl… vai, papaaai!


                - Laure! – Ele enxotou sua filha de volta de seu pescoço e, de seguida, deu um tapa bem forte nela. – Você fica com as mulheres que eu trouxer, e não pega nos meus homens! Foi isso que combinámos, né, Laure!? – Vicent não contava que eu estivesse ouvindo.


                Com a força do tapa, a safada caiu no chão. Ela se resignou a levantar e amuou, sentada no chão.


                - Você deve pensar que é fácil só ficar estuprando mulheres! Vibrador cansa, papai!, eu preciso enfiar algo verdadeiro…! Tem muito mais graça com homem do que com mulherzinhas que você arruma aí na rua, que nem sóbrias vêem. Além disso, mulher é complicada de estuprar. Não tem aquela sensação especial, se você me entende. Então, deixa só eu comer o Karl… você pode ficar com ele depois. – Seus olhos brilhavam… aquela garota me metia medo.


                - Laure, não brinque comigo! – Ele gritava e abria muito os olhos. – Você é menor, - Ok, eu estou ferrado… vou ser condenado por pedofilia. – está sob meu cuidado! E, nem pense em fugir de novo! Você foi feita para ser mulher de casa, não pode ficar saindo assim! Se você é descoberta pela sociedade, vai parar na prisão, ou mesmo naquelas casas de limpeza de cérebros das crianças ruins nesse mundo!


                Uma leve brisa fresca entrava pela porta… brisa matinal. Eu estava morrendo de frio, era manhã chuvosa de Primavera. Sorte que ainda a chuva não tinha entrado pela sala adentro. Mas, eu estava morrendo de frio. Estava pelado.


                - Papai, eu não faço nada de mal! Nem mato pessoas! – Ela se levantava, procurando não mostrar inferioridade na frente do pai.


                - Sim, eu sei… você pega eles dormindo e os joga para uma paragem de ônibus. Mas, estupro é crime, filha. E… eu tenho pena das pobres garotas e mulheres, que pensam que vão transar comigo, mas acabam com você. Principalmente aquela secretária, a Anny, de cabelos louros, olhos verdes, e que era meio gótica.


                Toda aquela descrição era idêntica à garota que estava no salão ontem. Mas, Laure não parecia odiar muito seu pai… muito pelo contrário, Vicent que odeia Laure. Então… será que toda aquela tristeza de ontem era mentira?


                - Sim, certo, papai, essa era muito gostosa mesmo. – Ela bocejava. – Agora eu tenho que ir dormir, estive acordada a noite inteira.


                - Fazendo o quê?! – Ele gritava para Laure, que já estava subindo as escadas.


                - Tentando comer o Karl, claro. – Um sorriso falso.


                - Verdade! O Karl! – Vicent corria na saleta em que eu estava. Não sei porquê, mas naquele momento, eu não queria mesmo ser salvo.


                Quando ele chegou perto de mim e me viu pelado, corou infinitamente. Estou para admitir que ele parecia um tomate. Se eu tivesse minhas mãos livres, nessa altura, teria tapado meu órgão, só que… não dava, né. Ele se virou de costas… não era uma reação que eu estivesse esperando. Então, se aproximou lentamente de mim, andando para trás, de costas. Esticou sua mão até mim, e começou apalpando, provavelmente procurando o adesivo que tapava minha boca. Mas, ou ele estava fazendo de propósito, ou ele era caolho, porque não estava nem por nada perto da minha boca. Pelo contrário, ele estava com a mão em cima de meu peito. Ele apalpava, e corria todo meu corpo para cima da cintura com a mão. Então, finalmente, ele alcançou o adesivo, e o tirou, com toda rapidez possível, que quase me arrancou um pedaço de pele.


                - Porquê você está assim… pelado? – Vicent falava, ainda de costas, e com uma voz doce, que combinava com sua aparência descuidada.


                - Por causa de ontem. – Eu bufava, esperando que ele terminasse o questionário rápido, para me soltar.


                - Então… você queria mesmo tomar meu corpo…? – Ele se virava, corando a olhos vistos. Em sua aparência descuidada, ele parecia um jovem, mais novo que eu até.


                - Não era bem isso… é porque eu vinha telefonar para recuperarem o corpo da garota que eu pensava ser sua filha, mas daí eu vim para aqui, e a garota que eu não conhecia de lado nenhum entrou na porta, e ela afinal que era sua filha, e daí ela me amarrou e nós enfim, e depois ela me atou aqui, e depois eu ouvi sua conversa e – Eu estava muito atrapalhado, porque ele estava confundindo tudo, e eu tinha medo que ele pensasse que eu queria algo com ele. Mas eu não queria… não é mesmo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

;D Review, please?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Shark" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.