Correntes De Sangue escrita por Apenas uma Sonhadora


Capítulo 2
O Central Park se torna meu lugar favorito


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Este capítulo está mais longo, mas - acho - está melhor! Espero que vocês gostem! Deixem reviews e qualquer dúvida venham conversar comigo no meu tumblr:
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O.k., a semana não foi tão boa quanto eu imaginara. Fui mal na prova de química, a idiota da professora de matemática não largava do meu pé, os outros caras continuaram me xingando. Era “emo” para cá, “idiota” para lá. E, para completar, continuei com minha rotina: acordar, ir para o inferno, voltar para casa, chorar, falar com James – o que durava em torno de um minuto –, chorar, tomar banho, me cortar, chorar mais um pouco, dormir. Mas, se Deus quisesse, tudo melhoraria. Eu estava prestes a ver James em carne e osso, o que poderia ser melhor?

     Coloquei minha calça jeans e meu moletom cinza com um bigodinho. Soltei meu cabelo castanho ondulado e o penteei. Coloquei minhas luvas e deixei o celular no bolso.

     Saí correndo pelo apartamento, mas mamãe me barrou na cozinha.

     – Onde você pensa que está indo com tanta pressa Delilah?

     – Eu... Hãn... Vou sair com Megan e com a Zoe... No Starbucks... É, isso, e depois vamos dar uma volta no central park... Estarei de volta lá pelas 19:00!

    – Hãn... Tá... – sua voz soava desconfiada, mas aceitou o que disse – Tenha juízo!

    Ela voltou o olhar para a comida que estava fazendo. Meu irmão fez um gesto vulgar com os braços para mim enquanto jogava video-game. Fui correndo ao ponto de metrô mais perto.

    Peguei a linha verde até o lado oeste do Central Park. Sentei em um banquinho e esperei. Estava ficando impaciente. Liguei para Jamie.

     – ONDE VOCÊ ESTÁ? – gritei ao telefone.

     – Calma princesinha. Eu estou bem na sua frente.

    Olhei para a frente enrubescida. Ele abaixou o telefone e desligou a chamada. Um de seus pés estava em um longboard azul, o outro, no chão. Ele usava um casaco com gola de pelo, calça jeans e uma touca. Seus olhos verdes brilhavam, e seu cabelo negro combinava com tudo. Em sua mão havia um café da Starbucks.

     Me levantei e fui correndo até ele. Enquanto ele me apertava nos braços musculosos que emanavam calor dele, não pude deixar de soltar uma lágrima. Ele olhou para mim secou-a

    – Ei, calma – seu sorriso era branco (muito mais bonito ao vivo do que nas chamadas pelo “skype”) e os flocos de neve que começaram a cair o realçava. Ele pegou o café e me deu – Isso é para você, no meio do caminho passei por lá e peguei como pedido de desculpas por me atrasar...

    – Não precisava, mas obrigada – sorri e tomei um pouco do líquido quente e doce – Hmmm Capuccino! Como você sabia?

    – Lilah, eu falo com você pelo Skype faz mais ou menos dois anos. Você é de Nova York City e tem um Starbucks em cada esquina. Você acha que eu descobri como?

    Soltei uma gargalhada.

    – O.k., isso é relevante. Mas então, parece que você está se virando por aqui. Veio de skate até aqui?

    – Praticamente. Na verdade, vim de metrô, mas peguei o metrô errado e tive que voltar e pedir ajuda. Acabei saindo perto do Empire State. Aí cansei e vim de long mesmo... Então, vamos dar uma volta?

    – Claro!

    Jay pegou minha mão. Arregalei os olhos e depois relaxei. Ele parou em um lugar onde vendia sorvetes exóticos. Apesar do frio, eu aceitei e peguei um dos mais exóticos que podia existir, acho que de menta e amora. Ele era neon, o que era estranho. Imagine, você caminhando pelo Central Park com um sorvete gigante e neon. Estranho.

    Nós sentamos no longboard dele, e quando ele foi se virar, metade do meu sorvete se espatifou na minha cara. Ele riu alto e eu tentei tirar o sorvete do rosto.

     – Meu rosto está congelando! Me ajuda!

     Ele raspou um pouco do sorvete do meu rosto e lambeu o dedo. A parte mais estranha foi quando ele lambeu meu rosto...

     – EI! Seu nojento!

     Esfreguei meu rosto e ri. Ele corou e olhou para o outro lado. Continuei comendo meu sorvete. Meu bolso tremeu. Peguei meu celular e vi uma mensagem de James: “E se...”

      “E se...?” eu respondi.

      “E se eu te beijasse?”

      Minha reação foi de choque. Olhei para ele. James colocou seus braços em torno da minha cintura, e eu em torno de seu pescoço. Nós nos aproximamos. Eu podia sentir a respiração dele: calorosa e aconchegante. Seus lábios encostaram nos meus, e minha mente virou geléia. No começo, eu não sabia o que fazer, mas depois, deixei acontecer, e foi como mágica.


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Notas finais do capítulo

E aí amores? Gostaram? Eu continuo o encontro deles no próximo capítulo! Vou deixar vocês curiosos muahahaha sou má! -sqn



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