Everybody's Fool escrita por AccioPudim


Capítulo 7
Nothing Else Matters


Notas iniciais do capítulo

Olá meus pudins *-*
Como vão?
Bem queria me desculpar, eu estava passando por um momento difícil, sofrendo, mas já estou bem de novo! Uhuuuuuuul. O beijo do meu príncipe me acordou *-*

Bem, eu acho que estou escrevendo alguma coisa errada ou algo assim porque tenho 32 leitores e no capitulo passado só tive um review, quero agradecer a linda da Jaqueline por isso! Obrigada amore :3

Hoje tem banner! Yeeeeeah!
Alias, coloquei o Banner do capítulo 5 (:

Boa leitura!
Música: Nothing Else Matters - Metallica

[Capítulo editado]



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Eu não estava sozinha, eu estava deitada no colo de alguém no meio pátio. Porém, não conseguia ver quem era, eu podia ouvir sua voz, e eu a conhecia, mas não conseguia a identificar. Mas parecia que tudo estava perfeito. Eu sentia que era assim que eu  gostaria de ficar para sempre, somente nós dois, sozinhos.

Ele se levantou e eu o segui para um lugar escuro do castelo. Havia apenas uma luz, vinda de um lugar identificável, mas eu podia ver seus olhos, cinzas como um dia de tempestade, eu os conhecia, mas não tive tempo de pensar. Sua boca foi se aproximando da minha.

— ACORDA BELA ADORMECIDA!

— Que!? - Falei colocando a mão na cabeça e tentando me recordar onde eu estava.

— Com quem você tava sonhando? - Domi perguntou sentando na ponta da cama.

— Com ninguém - Falei levantando e caminhando ao banheiro.

— Ah, claro, e dormir abraçada com o travesseiro é porque você sonha com pôneis?

— Sim! - Falei enquanto me preparava para o banho

***

Seria o sábado perfeito se eu conseguisse parar de pensar naqueles olhos. Era algo inevitável. No café não consegui prestar atenção no que meus primos diziam, ficava procurando aqueles olhos em todos os cantos, mas quanto mais eu procurava menos parecia que eles eram reais. Se ao menos eu tivesse uma ideia de onde eu havia os visto antes, eu poderia ter onde começar a procurar.

Eu estava no pátio com Alvo, eu lia um livro enquanto ele brincava com a grama. Pode parecer um sábado chato, mas realmente não era. Alvo ficava feliz em apenas passar um tempo ao meu lado, sendo meu melhor amigo ele sabe que eu prefiro ler a interagir com as pessoas a minha volta.

— Rosie - Ele falou de repente

— Hum?

— Vamos para o campo?

— Por quê?

— Tenho treino daqui a pouco

— No sábado? - Perguntei olhando para ele, eu podia sentir aqueles olhos verdes perfurarem minha alma, era como se ele pudesse ler a minha mente.

— Culpe o Scorpius.

— Claro, com prazer – respondi abrindo um sorriso

— Vá na frente, tenho que correr para as masmorras para me trocar.

Levantei fechando o livro e comecei a caminhar em direção ao campo de quadribol, não demorou muito para eu já estar sentada nas arquibancadas, mas como nem tudo é perfeito.

— O que faz aqui Weasley? O treino não é aberto para grifinórios

— Fique sabendo, Malfoy que – os olhos, ah pelas cuecas de Merlin, não é possível. Eu sonhei com o Malfoy! Melhor, eu sonhei que estava prestes a beijar Scorpius Malfoy.

— Weasley? - Ele perguntou arqueando a sobrancelha

— Que? Hã? Ah, sim. O Alvo me convidou. - Por que eu estava nervosa? Porcaria, que sensação é essa na minha barriga? Não precisava de borboletas no estomago bem agora.

— Mas o Alvo não é o capitão, e como vou saber que você não está nos espionando para contar para o seu priminho Potter?

— Primeiro: Fique sabendo que o Alvo é irmão dele. - Ele abriu a boca para argumentar - Segundo: Pelo amor de Merlin, quem se importa com quadribol? E terceiro: Isso aqui é uma escola, posso entrar e sair daqui quando bem entendo!

— Ah Weasley como está enganada! - Ele falou com uma voz de deboche - Eu sou o capitão, posso tirar você daqui quando e como eu quiser!

— Mas se você ficar com uma notinha abaixo de A em Historia da Magia pode perder este cargo rapidinho. - Falei cruzando os braços e com um tom de desafio.

— Você não fazia isso. - Ele falou alterando seu tom

— Pague para ver.

— Sinta-se em casa então - Ele falou indiferente e se virando de má vontade para volta para o campo.

Sorri por ter ganhado a discussão e sentei-me na arquibancada. Depois de um tempo Alvo chegou e eles começaram o treino, vou falar a verdade, só prestei atenção nos primeiro dois minutos, quando olhei Malfoy lembrei-me dos olhos e com isso, me vi pensando porque eu havia sonhando com ele, ou melhor, por que eu havia sonhado que estava prestes a beijá-lo?

Isso não fazia sentido, eu sempre o odiei, lembro o que meu pai disse que era para eu superá-lo sempre. Desde o Expresso de Hogwarts, no primeiro ano, vivemos brigando e implicando um com o outro. Claro que quando Alvo estava por perto, tentávamos manter as brigas mais leves para não ficar um ar pesado entre os três.

Eu lembro perfeitamente quando no quarto ano ele sofreu algum tipo de injeção hormonal e cresceu vários centímetros fazendo com que ele parecesse mais velho, de certo modo. Lembro como ele fez meu coração bater mais rápido durante um almoço n’A Toca, durante as férias do quarto para o quinto ano, ele havia ganhado traços mais fortes no rosto, e seu corpo havia ganhado massa, era estranho, mas me senti atraída. Só que ele abria a boca e eu lembrava como ele era um idiota.

— Scorpiiiinho! - Uma voz irritante chamou minha atenção. Olhei na direção da voz, MEU MERLIN! Ele já tinha trocado a refeição! Desta vez não a identifiquei, só sei que seu uniforme era tão curto que eu tinha certeza que podia ver sua roupa intima. Bufei e me concentrei no livro. Era melhor livrar minha mente dos meus pensamentos.

Eu não entendo, porque toda vez que eu começo a ler a hora passa tão rápido. Isso é sério! Só li alguns capítulos e o treino já havia acabado. E os garotos tinham que fazer o favor de tirar a camisa. Para que? Já não bastava se mostrar durante o treino?

Não tem como desviar o olhar de todos aqueles músculos, você sai de um e vai para o outro, não tem escapatória! Encarei meus pés para não me pegar olhando para Malfoy, depois do meu irmão esse dai tinha um corpo dos deuses. Olhei para Alvo que estava sendo paparicados por algumas meninas e tentei mandar uma mensagem telepática falando que eu estava de saída.

— Weasley! - Ouvi Malfoy gritando quando eu estava saindo do campo

— O que foi, Malfoy? - Falei enquanto girava meu corpo para encará-lo. Tenho que parar de me virar, Malfoy vinha correndo sem camisa, com o corpo estrutural. Okay, foco Rose. FOCO ROSE! Inspira, expira, inspira, expira. 1, 2, 3, 1, 2, 3.

— Pode me dar mais uma aula hoje? - Ele perguntou, enquanto coçava a cabeça, obviamente sem jeito.

— Claro, - falei rápido demais abrindo um sorriso e logo depois o desfazendo - Enquanto eu arrumo as prateleiras posso te fazer algumas perguntas e vamos ver como você se sai. – Falei e depois sai correndo em direção ao castelo.

***

O relógio no meu pulso já marcava seis horas. Eu, Alvo e Babi esperávamos Scorpius na frente da porta da biblioteca. Para falar a verdade, Babi e Alvo estavam se pegando e eu estava lendo o meu livro de Historia da Magia. Hoje eu estava de calça, porque sou muito inteligente. Ergui os olhos quando ouvi uma risada no final do corredor e vi Malfoy acompanhado pela morena do campo. Algo dentro de mim despertou, como se uma fera estivesse lutando para sair.

Levantei-me e caminhei sem esperar os outros até uma das estantes, não pronuncei nenhuma palavra. Peguei a escada e subi, escutei os passos de Malfoy e fingi não me importar, apenas comecei a descer os livros.

— Algo errado, Weasley?

— Não, eu só acho que comer no momento errado esvazia a mente.

— O que? Weasley, você está com ciúmes? – Era fácil ver que ele deveria estar abrindo aquele sorriso sedutor que me tira do sério nesse momento.

— Claro que não. – respondi, não arrisquei olhar para baixo, apenas me concentrei em enviar os livros para baixo

— Você está irritada?

— Vamos estudar, Malfoy?

Passamos o resto da noite estudando, eu fazia perguntar e ele acertava a grande maioria. Ele estava indo muito bem, nem acredito que ele podia ter entendido tudo isso depois de estudarmos juntos apenas por alguns dias. Deixei um sorriso se formar em meus lábios, acho que de orgulho por ter feito um bom trabalho. Só sei que horas passaram como minutos e eu estava feliz não apenas ajudar alguém, mas também por conseguir limpar duas estantes.

— Você conseguiu entender a matéria muito bem. - Falei enquanto caminhávamos para fora da biblioteca.

— Graças a você - Ele falou sem me olhar, então pude sorrir sem graça, sem que ele percebesse.

— Apenas te ajudei um pouco- Falei olhando para ele - Bem, até amanhã.

Antes de conseguir sair andando eu tropecei e se Malfoy não tivesse me segurado eu estaria no chão. Ele me puxou para perto, colando nossos corpos, estávamos muito perto, eu podia sentir sua respiração, eu podia sentir o seu cheiro. Hortelã. Eu olhava aqueles olhos cinzas e me vi perdida dentro do meu sonho, em um corredor escuro, apenas eu e ele. Não sei o que deu em mim, mas acabei fazendo a primeira coisa que passou na minha cabeça e o beijei. Agora nada mais importa.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?
Ficaram tão felizes quanto eu com esse beijo?
Não esqueçam de comentar



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