With You escrita por Gabi Carlison


Capítulo 28
Capitulo 28- Final


Notas iniciais do capítulo

Bom meus amores, em primeiro lugar quero me desculpar com vocês pela demora, dessa vez não foi culpa minha, acontece que a entrada do carregador do meu notebook está com problemas, e se eu não consigo carregar, não consigo ligar. Juro para vocês que o capitulo está pronto a muito tempo, perguntem para a minha meia chara linda, a Gaby.
Bom, chegamos ao final minha gente, e eu não sei se fico triste ou feliz por isso, mas quero agradecer a vocês pela companhia, por todas as ameaças de mortes e pelo carinho. Muito Obrigada, vocês merecem todos os aplausos do mundo. Amo vocês! E eu vou continuar esse texto nas notas finais. E gente, vocês se despediram da Kate, do Roy e do Castle no capitulo anterior. Eu sempre avisei que essa pessoa seria uma vilã. Boa leitura.



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_Demming, eu estou cansada, e não aguento mais ir na casa daquela mulher, a detetive Beckett me detesta. –Eu disse para meu desprezível noivo, se eu fosse mais um dia para a casa do escritor, eu acho que cometeria suicídio.

_Mas Bea meu amor, faz uma semana que não vemos o Roy.

_Eu sei Demming, mas nós temos ido na casa deles nós últimos seis meses, acompanhamos todo o crescimento daquela pra... Daquela criança, e tenho certeza que ele continua o mesmo.

_Mas ele está fazendo seis meses hoje Bea.

_Querido, não estou pedindo para não ir, só estou dizendo que eu não vou, entende? -Sinceramente, eu estava a ponto de acabar com aquela farsa ridícula, mas ainda não podia.

_Tudo bem. –Ele pegou as chaves do meu apartamento e foi para a casa de Castle ver aquela praga que eles chamam de bebe, Demming parece meio triste e eu não me preocupo nenhum pouco.

Uma onda de enjoo me tomou e eu me amaldiçoei por ter sido tão idiota, uma infecção de ouvido pode mudar a sua vida, os antibióticos que tomei para melhorar cortaram o efeito do anticoncepcional, resultado? Eu estava estupidamente grávida desse sem graça do Demming.

_Acho que já chega de você ficar ai sua coisa. –Eu disse para a minha barriga, eu não continuaria com aquela gravidez, de maneira alguma. Eu peguei a minha bolsa para sair e quando ponho as mãos no meu celular, ele apita avisando que tem uma nova mensagem.

De: Privado

Para: Beatriz

“Me encontre nesse endereço 34 River Terrace, New York.”

Não ficava feliz em encontra-lo pessoalmente, mas era necessário. Peguei a chave do carro e fui até o endereço indicado, ele nunca repetia o lugar. Demorei cerca de quarenta minutos, o transito em New York era insuportável.

Quando cheguei, avistei-o. Sentei-me ao lado dele sem cumprimenta-lo, não precisávamos dessas formalidades, nunca precisamos.

_Como está Beatriz? –Ele não queria mesmo saber.

_A ponto de me suicidar, não aguento mais olhar para a cara daquela família feliz.

_Tenha paciência minha cara. –Claro, porque não era ele que tinha que aguenta-los.

_Eu preciso de mais dinheiro.

_Não lhe pago o suficiente Beatriz?

_É só esse mês, eu preciso fazer um aborto. –Ele me olhou surpreso, por essa ele não esperava.

_Pensei que não gostasse do seu noivo.

_E não gosto, mas isso não quer dizer que não posso aproveitar algumas outras coisas. –Ele fez cara de desgosto.

_Não preciso ter essa imagem em minha cabeça.

_Perdoe-me. –Eu disse sincera. –E então, quanto ao dinheiro...?

_Não lhe darei. –Acho que não ouvi direito, ele não podia fazer isso comigo.

_Acho que não entendi.

_Entendeu perfeitamente minha querida, não percebe? Você terá que continuar com essa farsa por muito tempo e o que melhor para acalmar as suspeitas de Katherine do que descobrir que você está grávida?

_Mas eu não quero esse... Essa coisa.

_Não seja tão insensível com uma pobre criança, ela não tem culpa alguma pelas suas burradas. E depois você pode dá-la para a adoção, de qualquer maneira.

Fiquei pensando nisso por um tempo, ele tinha razão era um disfarce perfeito. Respirei fundo e concordei.

_Tudo bem, eu vou continuar essa gravidez.

_Obrigado!

_Sei que a minha vida não lhe interessa, então vá direto ao assunto. –Ele sorriu, gostava de conversar comigo por ser tão direta.

_Ele é vulnerável?

_Claro que sim.

_Não quero dizer nesse sentido Beatriz.

_Bom, ele não fica nem por um segundo sozinho.

_Isso será mais difícil do que eu pensei.

_Nem tanto. –Eu disse, ele esperou que eu continuasse, mas quando eu não o fiz ele perguntou.

_Por qual razão diz isso?

_Eles estão pensando em uma festa para o garoto.

_E...?

_E que com em toda a festa eles trocarão a roupa dele pela roupa de um personagem, é ai que você entra.

_Me diga, quanto tempo essa criança tem?

_Seis meses. –Eu não sabia, mas lembrei de Demming choramingando de forma irritando mais cedo por quase perder os seis meses do Roy.

_Nada bom. –Ele balançava a cabeça negativamente.

_Como não?

_Ele ainda é muito novo, preciso que fique maior.

_Está desistindo?

_De forma alguma. –Ele parecia ofendido com a minha pergunta.

_Você fará então?

_Sim, assim que ele completar cinco anos.

Não fiquei feliz com aquilo, isso significa que terei que continuar a farsa com Demming e agora com esse bebe, mas não podia fazer nada.

_Eu não gosto desse acordo.

_Você não tem opções Beatriz, quer ou não saber onde seus pais estão?

_Só me dirá daqui a cinco anos?

_Claro que não meu bem, basta ser boazinha e logo direi.

_Tudo bem.

_Ah, não fique com essa cara, foi você quem desejou entrar nessa.

_Eu só me ofereci por que você sequestrou meus pais a quase dois anos.

_Seu pai me deve coisas, mas você já está pagando. A divida dele comigo será quitada assim que você cumprir a sua parte direitinho.

_Já não estou fazendo?

_Você gosta do que faz Beatriz. –Eu tinha de admitir, eu gostava.

_Meu pagamento terá que aumentar.

_Tudo bem, mantenha os olhos neles e me conte tudo.

_Certo. Então estamos conversados?

_Sim, estamos. –Eu sai, voltei para meu carro, eu precisaria continuar com aquela palhaçada, porém seria bem recompensava. Nunca entendi o que ele tinha contra a Beckett, perguntei uma vez e ele disse que não era da minha conta, eu acho que sinceramente eu não queria saber.

Mandei uma mensagem para Demming dizendo que precisávamos conversar, eu agora teria que ter muito mais cuidado ao sair, afinal se meu noivo já é um grude normalmente, imagine quando descobrir da minha gravidez?

Uma limusine preta foi parando lentamente ao meu lado, abaixaram o vidro, ele estendeu um maço de dinheiro.

_Para você e seu filho, não faça nada com essa criança.

_Obrigada senador Bracken. –E assim como chegou ele foi, tinha a impressão de o veria com uma frequência menor, já que ele decidiu que sua vingança levaria mais tempo. Entrei no meu carro e fui para casa, ainda teria muito que aguentar.


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Notas finais do capítulo

Bom minha gente, é isso ai. Quero agradecer a cada uma de vocês por isso, se eu continuei foi por vocês, beijos gente, nos vemos na segunda temporada! Que só sai ano que vem.