Girls On Fire escrita por JessieVic


Capítulo 72
Capítulo 72


Notas iniciais do capítulo

Olá minha gente! Gente linda, gente de bem! Mil desculpas pela demora! Aí pra vocês um capítulo bem caprichado, cheio de amor!



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– Meu Deus... meu Deus... – a ruiva olhava descrente para a latina, passava a mão pelo rosto dela, por seus cabelos e sorria seu sorriso mais lindo, mais brilhante – Santana... você veio atrás de mim! – começava a perceber que estava chorando também e não conseguia falar mais nada.

– Eu iria até o fim do mundo atrás de você, eu iria... – ela falava toda derretida, olhando aqueles olhos verdes intensos enquanto fazia carinho em seu rosto também.

– Vem comigo, vamos conversar! – a ruiva enganchou seu braço no braço da namorada e foram caminhando. Ou melhor, flutuando. Era assim que estavam se sentindo naquele momento. Andando em nuvens fofas – Quando você chegou? Como foi parar dentro daquele ônibus?

E Santana ia explicando a história da sua viagem enquanto caminhavam pelas ruas abarrotadas de pessoas correndo, atrasadas, cheias de compromissos.

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– Ai meu Deus Quinn... nada da Santana ligar... será que ela está bem? Será que já avisou a mãe dela? – Rachel falava deitada nos braços da loira. Estavam na cama, o sono já vinha chegando.

– Se ela não ligar até amanhã, entramos em contato com a Bellatrix. – ela passava as mãos pelos cabelos longos da morena, que fechava os olhos com a sensação boa – Santana deve estar empolgada, atrapalhada com o fuso-horário... por isso ainda não entrou em contato.

– Tomara que seja isso... – ela tentou sorrir tranquila.

– Porque a gente não aproveita que estamos sós... e bom, você sabe, fazemos o dia valer a pena! – Quinn falou com uma sobrancelha erguida, com um sorriso cheio de segundas intenções.

– Mas a gente já fez o dia valer a pena umas 4 vezes só hoje... – Rachel sorria lembrando o quanto ela e a loira tinham se amado. Nem a bancada da cozinha tinha ficado livre.

– Não quer mais uma? Hein? – a loira já começava a distribuir beijos pelo seu rosto, chegando em sua boca e não foi impedida de continuar.

Rachel se deixava levar, sentia-se cada vez mais dependente, parte de Quinn. Sentia as mãos da loira percorrerem sua cintura e seu corpo arrepiar-se. Os beijos eram lentos, queriam se aproveitar ao máximo.

Ambas sentiam-se muito felizes. O ultimo mês tinha sido cheio de notícias boas, a única preocupação que tinham era sobre Santana. Como essa parte estava praticamente resolvida, podiam respirar aliviadas e dizer que enfim tudo estava bem.

Quinn tinha enviado sua solicitação de inscrição para Jiulliard e havia sido aprovada na primeira etapa. Esperava agora a fase de testes, que Rachel encarou com toda a empolgação que tinha dentro de si. Queria treinar a loira em atuação, canto e dança. Treinavam exaustivamente, interpretavam cenas, cantavam duetos e mesmo com Quinn se zangando com toda a exigência da morena, todos os “ensaios” acabavam com beijos e carinhos no final, mesmo que a cena fosse uma briga ou um assassinato.

Para ajudar, Rachel recebera sua resposta sobre o teste de Funny Girl e soube com muita empolgação, que tinha sido aceita e em breve seus ensaios começariam. Isso fez com que ela fizesse questão de treinar com mais afinco. Sua voz e sua interpretação. Quinn não sabia se fugia ou se jogava a morena pela janela. Na dúvida a abraçava ou interrompia com um beijo, quando ela desandava a falar sem parar.

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– Onde estamos indo? – Santana falava com um sorriso bobo no rosto, enquanto segurava na mão da ruiva. Não se importava realmente pra onde ia, ela só queria estar com sua namorada.

– Para o meu apartamento... – Jessie a olhou com um sorriso maroto – Finalmente vi utilidade pra ele.

– Apartamento? – a latina estava boquiaberta – O que você anda fazendo além de dar aulas de inglês para as criancinhas? Eu não quero uma namorada traficante!

– Ahh você já sabe das aulas? Me animam tanto! – falava com os olhos perdidos de felicidade, olhos que brilhavam mais quando ela olhava para Santana, ali na sua frente. Juntas novamente!

Jessie parou de caminhar diante de um edifício residencial com aparência nova, o prédio era alto, a latina julgou no mínimo 10 andares. A construção era de uma cor azul céu, a entrada com grama e flores na frente dava um toque de vida em meio aquela paisagem cinza da cidade. A ruiva indicou para que Santana a seguisse, cumprimentou o porteiro e foram em direção ao elevador. Apertou o botão para o 8º andar.

Estavam sozinhas dentro do elevador. Olhavam-se cheias de flertes e não diziam nada. Não sabiam como o coração não tinha entrado em colapso, ele não parava de bater acelerado.

As mãos de Jessie tremiam e ela ria disso enquanto tentava enfiar a chave na fechadura. A porta se abriu e um apartamento de paredes coloridas e poucos móveis de mostrou a elas.

– É lindo! – a morena falou sincera enquanto a ruiva indicava com as mãos para que ela entrasse – É seu mesmo? Não estamos invadindo nenhuma propriedade? Por uma vez, em Lima Heights, invadimos e...

– É meu sim... ganhei do meu avô a alguns dias... – Jessie foi falando enquanto fechava a porta. Falava baixo e ia caminhando até a latina que lhe olhava estupefata parada no meio da sala.

– Seu av... – Santana não teve tempo de terminar a fala. Precisou se concentrar na ruiva que segurou seu rosto com as duas mãos e começou a distribuir beijos suaves sobre ele. Beijos onde ela podia alcançar, cheios de carinho, desejo.

A latina sentia-se plena enquanto aproveitava aquele gesto, abraçou a cintura da ruiva e fez seus corpos ficarem o mais próximo possível, enquanto seus lábios buscavam o da namorada com sede de um beijo. A vontade de sentir o sabor daqueles lábios vermelhos, naquele momento, não a permitia pensar em mais nada. Iniciaram um beijo lento, com os corações disparados. O tempo em que ficaram longe poderia ter sido pouco mais de um mês, mas para elas, foi como um século. Cada dia era uma batalha, viver sem pensar uma na outra, constatar que não iam se ver, que estavam a quilômetros de distancia.

– Eu te amo... tanto, tanto – Santana falou assim que pararam o beijo, enquanto se aconchegava no pescoço da ruiva e sentia aquele cheiro que só ela tinha...que lhe fez tanta falta – Eu juro meu raio de sol, eu nunca imaginei que ia me apaixonar tanto por alguém... – ela olhava diretamente nos olhos da garota que sorria ao ouvir aquelas palavras – Não dá, não dá pra ficar longe de você! Doeu muito... – a latina parecia quase chorar, lembrando dos dias que passou sozinha, na incerteza, sem saber notícias da namorada, sem saber se ela ainda a amava.

– San... – ela sorriu, passando a ponta dos dedos pelo rosto da morena, com olhos de devoção – Você é a melhor coisa que já foi minha! Nunca vai deixar de ser! Eu morria de saudade... tentava ser feliz, me distrair, mas seu rosto sempre vinha na minha mente. Mesmo que eu estivesse exausta antes de dormir, eu não conseguia pegar no sono sem me lembrar de você e todo o bem que você me fez. Mais ainda, me arrependia a forma como vim embora... sem nos despedirmos... de uma certa maneira brigadas, magoadas umas com as outras... E então eu arrisquei te ligar e... – ela balançou a cabeça, como se quisesse afastar aquelas lembranças que doíam só de recordar.

– Não, nem me lembra... nem me lembra dessa ligação! Já te disse, a vaca da Quinn apagou ela do meu celular. Poderia ter sido diferente... – ela deu de ombros, com um olhar triste - Mas ela deve ter se arrependido de fazer isso, porque só elas e Deus para darem maiores detalhes de como fiquei... – ela sorriu um pouco triste – Por pouco não me trancaram num reformatório para adolescentes infratores. Voltei a trabalhar no Coyote achando que isso me ajudaria a distrair, mas era impossível estar lá e não me lembrar de você...

– O importante é que agora estamos juntas novamente. Não quero mais pensar nessa tristeza – Jessie deu outro beijo na latina, poderia ficar fazendo isso o dia todo que não se cansaria – Depois quero saber mais detalhes da sua vida rebelde com elas, mas agora, você deve estar cansada da viagem...

– Eu consegui dormir um pouco durante o voo... não estou tanto assim, posso ficar acordada pra sempre, olhando pra você – Santana estava toda derretida por estar junto da ruiva novamente, exalava flores enquanto falava e se espantava observando com o amor tinha lhe transformado.

– Eu vou ligar para minha mãe e avisar que estou aqui e que você sobreviveu ao busão de São Paulo e agora está a salvo – ela ria lembrando da cena da latina, que naquele momento, pra ela era uma miragem, sendo amassada pelo gordão.

– Como as pessoas conseguem se transportar naquela lata de sardinha? Eu estava tão nervosa pensando em você que aquilo tudo parece um sonho ruim agora. Juro, que tudo estava escuro e meu coração só batia porque era obrigação dele... Mas de repente, quando você entrou naquele ônibus, tudo, tudo se iluminou. – Jessie revirou os olhos fingindo ficar encabulada, mas estava adorando o jeito que Santana estava amorosa . Soprou um beijo pra ela e começou a discar para o orfanato.

–Para mim também... foi final de novela aquilo, entrei no ônibus e tudo ao redor se congelou quando vi você lá... – Jessie voltou a se sentar no sofá, depois de ter avisado a mãe que estavam bem. Passava a mão pelo rosto da namorada e sorria, ainda não acreditando que estavam juntas de novo, que podia tocá-la. – Não está cansada mesmo?

– Não, estou bem, já disse... fica despreocupada – Santana falava sorrindo, podia estar cansada, mas toda aquela emoção do reencontro deixou escapar qualquer moleza.

– Vou sair, procurar alguma coisa para comermos... – a ruiva fez menção de se levantar do sofá mas logo a latina a impediu, jogando seu corpo sobre ela e puxando-a para si. A garota caiu em cima dela e começou a rir. Rir agora era tão fácil.

– Não tenho fome... – ela falou olhando aqueles olhos verdes que a observavam – Não de comida...

– Huum, e tem fome de quê? – ela sabia a resposta, mas queria ouvir daqueles lábios carnudos, a confirmação. Soltou seu peso sobre o corpo da latina que a apertou mais forte contra si.

– De você, dos seus beijos... seu carinho... – ela dava beijos pelo pescoço da ruiva e suas mãos deslizavam por sua cintura, chegou até o braço, agora sem gesso. Só então se lembrou. – Já sarou? Quando tirou? – perguntava enquanto distribuía beijos suaves pelo braço, que tinha uma pele mais branca do que nunca. As mãos estavam enlaçadas.

– Faz pouco mais de uma semana... – ela olhava o carinho que Santana lhe devotava e sentia seu coração prestes a explodir – Estou fazendo sessões de fisioterapia. Enquanto isso, Aninha é minha assistente no carregamento dos cadernos e livros – ela sorriu lembrando da garotinha.

– Ahh a Aninha... – A latina repetiu com um sorriso lembrando do encontro inusitado, enquanto sentia Jessie descansar sua cabeça no seu peito e dar um suspiro calmo – Eu gostei daquela pestinha.

– Ela é igualzinha você... – a ruiva falava enquanto brincava com uma mecha de cabelo da morena – Teimosa, malandrinha... só faz o que quer, quando quer! – ela mordeu o lábio inferior segurando um riso sapeca.

– Ahh é? Olha quem fala em teimosia! A rainha de fogo das teimosas – fazia cócegas na sua cintura – Conheci a Santana.. – ela falou com ar de riso.

– Santaaana? – a ruiva já começava a ruborizar pensando se Aninha tinha mesmo feito isso.

– A boneca linda da Aninha... linda, claro, porque segundo vocês, ela parece comigo... – falava e via o rosto da ruiva ficando no tom do seu cabelo.

– Eu juro que só roubei ela duas vezes... só duas! Não acredita nelas! – ela falava envergonhada e ao mesmo tempo rindo da situação enquanto saía de cima da latina e ficava de frente pra ela, sentada sobre as pernas.

– Roubou? Como assim? – A morena a acompanhou e sentou também, de frente pra ela – Não sei dessa parte... – fez cara de curiosa.

– Não sabe é? – Jessie percebeu que tinha falado demais – Deixa quieto...

– Mas nunca... como assim você roubou a boneca, sua ladra? – ela ria vendo a ruiva encabulada

– Não...quer dizer, sim... – ela evitava olhar pra latina, com vergonha – Eu roubava da Aninha mesmo. Eu esperava ela dormir e ia lá pegar dela... pra dormir abraçadinha comigo – falou colocando a mão no rosto, pensando agora em como isso podia parecer ridículo.

– E porque você fazia isso? – Santana poderia rir, mas achou aquilo curioso. Mais que isso, achou encantador.

– Não sei... talvez os cabelos dela... me lembravam os seus... – falou isso passando os dedos pelos fios soltos da latina que fechou os olhos sentindo o carinho – ou os olhos grandes e expressivos dela, me faziam fingir que eram os seus, velando meu sono... – ela abaixou a cabeça – Pode parecer idiota, mas foram essas coisas idiotas que salvaram meus dias...

– Não... – Santana segurou o queixo da namorada, fazendo-a elevar a cabeça – Não acho que isso tenha sido idiota meu amor. Fico lisonjeada com isso... Consolada por saber que assim como eu não parei de pensar em você, você fez o mesmo. Idiota foi eu, que tentei suprir o vazio que sentia com bebida...

– Bebida? – a ruiva falou com ar reprovador – Bebida, meu bem? Onde você bebia? Com quem?

– Sozinha, com alguma garota que eu via no Coyote e quisesse beber comigo... – viu o ar decepcionado da namorada e logo tratou de explicar – Eu só pensava em você, só falava de você. Se essas meninas tinham alguma intenção comigo, logo se dissipavam quando eu começava a chorar e falar o quanto você era linda e especial.

– Definitivamente, acho que não funcionamos separadas... - a ruiva voltou a abraçar e aconchegar-se no colo da latina, respirando fundo aquele aroma que ela só sentia, quando estava assim, tão próxima do seu amor – Eu, a doida das bonecas, você, a maluca do bar...

– E é por isso que te amo tanto... – Santana deu um beijo na testa da garota.

– Te amo mais – sussurrou, de olhos fechados e um sorriso no rosto.

E ficaram lá, abraçadas, o coração batendo como um só. Superando a saudades de dias, que pareceram anos. Se foram minutos ou horas, elas não fizeram questão de notar, apenas não se cansavam de sentir-se uma nos braços da outra. A consciência de saberem que estavam juntas, uma pela outra, o sentimento de que agora, tudo poderia ser invencível, as fez achar que naquele momento, eram as pessoas mais apaixonadas e felizes do mundo. Essa é a ingenuidade que o amor faz nos apaixonados.

– Acho que essa sua preguicinha me deu sono... – Santana quebrou aquele silêncio de contemplação e chamou a atenção da ruiva que estava perdida em pensamentos.

– Podemos comer depois... – a ruiva saiu do abraço e foi se levantando – Vem cá, vem ver minha cama nova, vamos estrear juntas – ela deu um riso maroto estendendo a mão pra latina.

– Estrear juntas? – Santana mesmo naquele clima de puro amor, não deixava a safadeza de lado e já pensava numa ótima forma de inauguração.

– É... chegou ontem aqui... nem dormi nela ainda – ela viu a cara de desapontamento da namorada – Isso mesmo, dor-mir. Por enquanto é isso. Olha só essas suas olheiras! – ela exagerava.

– Olheiras? Tô feia? – a latina pareceu preocupada, passando a mão pelos olhos.

– Está plenamente maravilhosa, como sempre! – puxou a a garota até o quarto. Pequeno. Com somente uma cama de casal e um guarda roupa. Tudo lá, realmente cheirava a novo. – Não é grande como a minha de New York, mas é o que cabia aqui no apartamento... – Jessie ia explicando.

– Isso tudo é seu vô quem está fazendo? Como? Desde quando o tem visto?

– Ele apareceu, fazem poucos dias... quando eu menos esperava...

Ali, quando ela viu aquele senhor alto, com o cabelo ruivo grisalho, imediatamente sentiu que aquele homem era seu avó. Assim que a viu, os olhos dele se arregalaram e antes que ela pudesse fugir pela escada e correr para o quarto, ele caminhou a passos largos em sua direção. Não tinha outra escolha, apenas ficar parada, sem reação.

– Jessica? – o homem falou com uma voz grave, olhar intimidador

– Eu... – a garota não sabia o que dizer, mas não teve medo de encarar o homem. Droga, olhos verdes, puramente verdes. Iguais aos que ela enxergava quando olhava no espelho.

– Albert... – estendeu a mão para a ruiva, que pensou um pouco antes de apertar de volta – Seu avô.

– Depois de 23 anos o senhor se deu conta disso? – ela não conseguiu deixar de perguntar.

– Eu creio que tenha um dívida com você e Bella. Uma dívida impagável até o fim da minha vida. Apenas quero conhecê-la, não posso recuperar o que já perdi.

– Onde está... – ela parou de falar, averiguando se não tinha mais ninguém perto pra ouvir – Minha mãe?

– No escritório, com a madre superiora. Eu estava esperando. Não imaginava que fosse chegar agora, mocinha! – sua voz parecia ir se suavizando mais a cada palavra que dizia.

– Vocês tem se falado com frequência?

– Apenas um surpresa pra você. Na hora exata.

– Surpresas me dão medo. Sempre me decepcionam senhor. Minha mãe já sofreu muito e creio que você saiba que a culpa foi sua.

– Ela bem me avisou que você não ia perder a primeira oportunidade para me falar isso.

– Foi realmente bom dizer... – ela respirava aliviada e continuava olhar aquele rosto sardento. Sabia no fundo, que quem mais sofria agora com o peso dessa culpa, era o velho. Sentiu-se consolada com esse pensamento, mas o encarou com olhar firme.

–Não vou tentar fazer o vô bonzinho e lhe encher de presentes e mimos. Isso não vai suprir todos os anos de abandono e descaso que tive com vocês. Apenas quero que tenha o que lhe é de direito. Annabelle nunca me perdoou por isso, morreu com essa mágoa.

– Minha avó? – Jessie tinha gostado daquele nome – Já se foi?

– Ela mesmo. Uma pena ela não poder te conhecer, sempre sonhou com isso... mas o Aneurisma Cerebral nos pegou desprevenidos – o homem falou com um suspiro triste.

– Lamento não poder conhecê-la... Não queria estar na pele de vocês dois. O arrependimento e o remorso de abandonar uma filha, é algo que eu não quero sentir nunca. – a ruiva não conseguia evitar o ressentimento que sentia pelos avós.

–...e então foi isso. A surpresa que ele e minha mãe planejavam, foi esse apartamento, o que eu encarei com pouco entusiasmo – Jessica terminava a história para Santana que começava a entender melhor a história .

– Sei que perdoar seu avô é meio difícil, mas pra que a falta de entusiasmo com esse lugar? É lindo, sua própria casa... seu cantinho! – a morena tentava consolar.

– Essa é a questão San... não entendeu a armadilha? – a ruiva esperou a namorada pensar um pouco e como não teve resposta, continuou – Aqueles dois danados estão macomunados... ganhei esse “meu cantinho” porque eles não querem que eu volte pra New York!


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Notas finais do capítulo

Nem peço mais comentários pra você, porque a preguiça é grande e capaz de cair o dedo se vocês fizerem né? :p Só espero que tenham gostado. Desculpem a demora! Comecei a fazer um curso técnico de Fotografia, e agora não tenho mais as noites livres pra escrever. Tô em falta com vocês, postando só um capítulo por semana... mas vou fazendo conforme der. Pretendo deixar esses capítulos com puro romance, pra compensar toda aquela tensão de antes. Espero que isso agrade minhas leitoras ;)
Até a próxima !



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