Girls On Fire escrita por JessieVic


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Capítulo fofura! Espero que gostem!



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Santana acordou de ótimo humor. Ainda se encontrava na cama enquanto relembrava o sonho que tivera. Era a ideia perfeita para sua surpresa de aniversário pra Jessica. Anotou mentalmente que precisava falar com Rachel e Kurt para pedir ajuda.

Levantou-se da cama lembrando-se que era segunda-feira e provavelmente eles já estavam em NYADA... olhou para o relógio assustada e lembrou-se que ela também deveria estar lá! Suas aulas de dança começavam hoje! Por sorte ou acaso do destino ainda eram quase 9 da manhã. As aulas começavam as 9:40. Teria que voar mas não perderia essa aula!

Oh, o almoço com Jessica e Bellatrix... Ela corria se vestir enquanto pensava se elas já estavam acordadas nesse horário. Acabou notando que depois de todo esse tempo ainda não tinha o número do celular da ruiva. Era muito descuido.

Penteou-se, escovou os dentes e saiu às pressas sem comer nada. Bateu na porta do apartamento da amiga. Elas ainda eram amigas? Ela pensava nisso com um sorriso bobo, quando Jessie abriu a porta, ainda descabelada com seu pijama de morangos.

- Bom dia! – a latina sorriu dando um selinho na garota que despertou na hora.

- San...caiu da cama hoje? – ela também sorria.

- Eu estou com um pouco de pressa... lembra das minhas aulas de dança? Começam hoje! Lembrei só agora! Estou avisando pois talvez eu não chegue a tempo para o almoço!

- Esperaremos você chegar! – a ruiva agora tinha a cabeça encostada no batente da porta e os braços cruzados. Olhava com ar apaixonado pra latina a sua frente que vestia calça de ginástica, uma blusinha leve e justa de mangas compridas e os cabelos presos num rabo de cavalo.– Você tá linda...

- E você É linda! – Santana sorriu. O que estava acontecendo com ela? Onde essa meiguice andava escondida todo esse tempo? Precisava exercitar seu lado mal antes que fosse dominada pela doçura dos apaixonados

- Você tomou café? Não pode se exercitar de estômago vazio – ela disse isso  e sem esperar resposta ia pra dentro de casa em direção a geladeira.

- Tá tudo bem...estou acostumada – Santana ainda na porta olhava pra ruiva.

- Pelo menos um Iogurte de Morango! Imagina se você desmaia por aí? – Jessica entregava a garrafinha para a latina que revirava os olhos com o cuidado mas estava adorando ser cuidada.

- Assim fico mal acostumada... – Santana tinha um olhar meigo – Agora preciso ir mesmo!

- Ok senhorita! Boa sorte!

Santana já ia descendo as escadas mas voltou alguns lances para soprar um beijo para a ruiva que ainda estava na porta e sentiu seu coração se derreter mais um pouco enquanto se perguntava “Isso realmente estava acontecendo?”

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Santana chegou atrasada ao campus e demorou mais alguns minutos para achar o local da aula. Estava ficando cada vez mais desesperada quando finalmente avistou uma placa indicando a sala correta. Entrou enquanto a professora falava. E com a maior naturalidade alegou que gostava de chegar atrasada pra fazer uma entrada triunfal. Não poderia deixar na cara que tinha acordado tarde e se esquecido do curso. Enquanto ouvia um sermão da professora ela observou os outros alunos. Um monte de gente com cara de aposentado. Esses velhos não iam aguentar nada!  O que ela estava fazendo lá? Foi exatamente isso que ela notou sua professora perguntando enquanto devaneava.

- Amo dançar. Quero voltar a colocar isso em prática. Sou muito boa nisso – Santana falou com um ar prepotente. Não conseguia perder a pose. Aquela mulher estava duvidando da sua capacidade?

A professora assentiu com um ar desconfiado e ordenou que todos se levantassem para o início do alongamento.

A aula passou rápida. Santana tinha cara de poucos amigos mas se sentia feliz por estar na aula, movimentando-se, se aperfeiçoando. E a professora bruxa parecia ser muito boa, apesar da cara de quem chupou limão.

Os exercícios terminaram e a professora avisou que na próxima aula deveriam vir preparados, pois cada um apresentaria sua própria coreografia. Movimentos que contassem sua própria história, seus sentimentos. E para contentamento da latina, não teriam aula na quarta-feira devido a um evento no campus. Ela estaria livre para passar o dia do aniversário da Jessie com ela.

Olhou no relógio, quase 1 da tarde. As aulas realmente eram puxadas e os velhos tinham fôlego! Pelo menos nessa aula, ninguém precisou ir embora na maca, Santana pensou.

Desceu as escadas correndo, passou pelo parque em que ela e Jessie ficaram aquele dia e suspirou enquanto abria um sorriso.

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Jessie ajudava a mãe com o almoço e tentava não demonstrar sua impaciência, mas o fato de olhar para o relógio a cada 5 minutos acabou denunciando-a.

- Filha, a gente nem terminou o almoço ainda... sossega! A Santana vai chegar – A mãe falava enquanto montava uma lasanha bem recheada. – Vai deitar um pouco vai, acordou cedo hoje! Deixa que eu termino aqui!

- Acho que assim o tempo passa mais rápido não é?

- Com certeza! Dorme um pouco e já já te chamo! – ela sorria. Esperava que a filha mantivesse aquele sorriso e brilho no olhar por um longo tempo.

Jessica rumou para o quarto, deitando-se embaixo das cobertas. Realmente havia acordado cedo e tinha ido dormir tarde. Sentia-se cansada e logo acabou adormecendo.

- Sunshine...- Santana sussurrou em seu ouvido e depois lhe deu um beijo casto na testa.

A ruiva começou a se mover vagarosamente na cama, sem abrir os olhos. Não sabia se era sonho ou realidade, mas queria que aquilo continuasse. Como não continuou resolveu abrir os olhos e deparou-se com Santana sentada na beira da cama a olhando com um ar divertido. Ela agora estava com os cabelos soltos e com um vestido verde água colado ao corpo. Tinha uma flor nas mãos.

- Boa tarde Bela Adormecida! Pra me redimir da demora, eis aqui uma flor do “nosso” parque! – ofereceu a flor a garota que tinha ficado séria. – Pra você que trouxe luz aos meus dias... – Santana falava com sinceridade a olhando ternamente  – luz, felicidade, calor...

- Um girassol... – pegou a flor enquanto seus olhos estavam fixos na latina e começavam a marejar e seus lábios formavam um biquinho fofo e começavam a tremer.

- Wow... espera aí... – Santana começou a perceber o que ia acontecer. – Não, não chora... ai meu Deus... – se aproximou mais da garota que deixou escapar uma lágrima, a enlaçou num abraço apertado enquanto também começava a ficar emocionada. A ruiva apenas continuou chorando, não conseguia formular palavras. A atitude da latina havia despertado alguma coisa em seu interior que ela mesma não sabia explicar, apenas deixava as lágrimas correrem e lavar sua alma. Santana permanecia em silêncio, enquanto acariciava os cabelos longos da ruiva e desfrutava do abraço, sentia seus corações baterem acelerados e bem próximos. Quando percebeu que os ânimos tinham se acalmado afrouxou o abraço olhando para Jessie que tinha os olhos vermelhos e olhava para baixo tímida.

- Eu não pensei que... – Santana foi interrompida por um beijo da ruiva. Calmo, levemente salgado pelas lágrimas.

- Espero que isso não seja um sonho... – a ruiva agora sorria com o rosto bem próximo ao da latina.

- É a mais pura realidade! – a morena passava o polegar pelo rosto da garota, secando o que restava do choro - Sua mãe pediu que viesse te acordar e devo confessar que fiquei tentada a não fazer isso. Você dormindo fica tão linda, parece um anjinho... Queria ficar te olhando.

- Ah Santana, porque você fica cada dia mais apaixonante?

- Sou assim, desde que nasci! A sedução em mim é inata! – ela deu de ombros tentando fazer a ruiva sorrir.

- Tão modesta também – deram um selinho e abraçaram-se novamente. Um silêncio pacífico, calmante pairava no local.

Bellatrix bateu na porta do quarto interrompendo o momento.

- Meninas, agora o almoço está oficialmente pron...- parou ao ver a cara de choro da filha – tá tudo bem aqui meninas?

- Sim mãe... a San apenas me despertou de um modo emocionante – ela olhava para o rosto da latina que tinha um sorriso cheio de ternura.

- Ah...sabia que ela ia ter o jeitinho certo pra te acordar rapidinho! – a mulher riu-  Vamos comer, pelamor de Santo Cristo! Tô morrendo de fome e vocês também devem estar! – ela disse enquanto ia em direção a cozinha. - Vou arrumar um vaso para colocar seu girassol! – ela sorriu pra filha.

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- E então Santana, esse é seu objetivo em New York? - Bellatrix puxava uma conversa mais pessoal com a garota. Estavam na sobremesa e haviam conversado sobre várias coisas. A latina havia contado como ocorreu sua primeira aula de dança e como estava feliz com essa nova perspectiva para seu futuro.

- É, basicamente é isso... Eu gostaria de fazer o que gosto, que é cantar e dançar , e ser reconhecida por isso.

- É um sonho simples e ao mesmo tempo ousado. Muitos querem isso, poucos conseguem. Há tantas pessoas talentosas nesse mundo! Vou rezar para que você seja uma das que tenha sorte e consiga o que quer! Lembrando sempre que o importante é a caminhada e não a chegada. Aproveite a vista e tudo que a vida pode lhe proporcionar! – a mulher falava com sabedoria. Sabia que o mundo era cheio de ilusões e promessas falsas.

- E você Jessica, qual o seu objetivo ao vir para cá? – Santana agora a incluíra na conversa e a olhava com olhos inquisitivos. Até agora havia apenas assistido o diálogo entre as duas.

- Meu objetivo era fugir do orfanato e daquelas freiras que não saiam do meu pé – a ruiva sorriu para a mãe que tinha um olhar repreensivo. – Eu teria que sair de lá de qualquer maneira... Então com a ajuda dessa loira aqui, consegui o dinheiro e a coragem suficiente para mudar de ares.

- Você chegou sozinha? Se arranjou como?

- Eu vim com outra pessoa... Uma garota do orfanato – ela agora tinha perdido o sorriso. – ajudamo-nos uma a outra a se adaptar nessa cidade maluca que nunca dorme. Foi um ano difícil e ao mesmo tempo divertido!

Santana ficou curiosa para saber quem era essa garota que tinha acompanhado Jessica na viagem. Ela ainda estava na vida dela? Era alguma das meninas do bar?

- E essa sua amiga, continua em New York? – Santana perguntou hesitante vendo que a ruiva queria evitar falar sobre isso.

- Não mais... há tempos não a vejo – Jessie deu um suspiro longo e fechou os olhos – podemos mudar de assunto?

A latina concordou dando um leve aperto em suas mãos, haviam se sentado lado a lado à mesa para o almoço. Santana percebeu que essa parecia ser uma das feridas que a ruiva tinha e não iria sossegar até descobrir o porquê dela ter sido feita.

Bellatrix notou a tensão então resolveu ajudar na conversa e contou a Santana o que teve que fazer para evitar que sua filha fosse adotada.

“Ela era e ainda é uma garota muito linda, como você pode ver... – sorriu para as duas garotas sentadas a sua frente – Sempre chamou a atenção de casais que visitavam o orfanato em busca de adoção. Ela destoava das demais crianças. Não tem feições lá muito brasileiras. Cada vez que um desses casais demonstrava interesse por ela eu sentia meu mundo desabar. Perdia noites de sono, pensava no que poderia fazer para evitar que minha linda menina fosse embora. Por outro lado, eu percebia que ela ficava tão feliz, tão animada com a possibilidade de ter uma família. Poder sair daquele lugar e sentir-se amada. Ia passear com os candidatos, passou vários finais de semana na casa de pessoas legais, que realmente mereciam um filho. Mas não ela. Ela era minha, e eu desejava de todo coração poder dizer isso para ela.

- Minha mãe sempre dava um jeito de fazerem os casais desistirem de mim. Contava histórias de mal criações, inventava doenças que eu não tinha, tudo para espantá-los. Eu claro, não entendia quando via mais um casal ir embora, optando por adotar uma das minhas outras amigas. Qual era o problema comigo? O que eu havia feito para não ser eu a sair daquele lugar? Conforme eu fui crescendo e percebendo que era diferente, por gostar de garotas, comecei a achar que talvez esse fosse o motivo por não me quererem. De alguma forma eles deveriam saber que eu era uma aberração – era assim que eu me via. – Jessica completava a história da mãe com sua visão e Santana ouvia atenta, sentindo pena.

- Eu fazia isso tudo por baixo dos panos. Ai de mim se a madre desconfiasse desses meus trâmites. Era de cortar o coração vê-la sofrer, ficar amuada e sem apetite por dias, após mais um casal ir embora sem levá-la. É pecado, mas eu me sentia feliz pois ela ainda estava lá, perto dos meus olhos. Eu podia acompanhar seu crescimento. Sei décor o numero de vezes que a impedi de ir embora: 12 vezes. 12 sofrimentos, para mim e pra ela, de formas diferentes... – Bellatrix agora tinha os olhos marejados ao relembrar.

- Quando finalmente a Irmã Esperança resolveu me contar minha história, eu já tinha 15 anos e o coração muito machucado pelo sentimento de rejeição. Ela era meu porto seguro e descobrir que eu não estava sozinha no mundo quando tivesse que deixar o orfanato dali alguns anos, fez meu coração se curar um pouco. Com o tempo fui assimilando os fatos, as adoções perdidas, o cuidado que ela sempre teve comigo... – Jessie sorria para a latina que tinha um olhar preocupado – Agora está tudo bem... as vezes lembro da sensação de vazio, das fugas e greves de fome que fiz e me dói um pouco o coração, tenho pena daquela criança que eu fui e não desejo isso para ninguém. Mas então me lembro de que minha história de certa forma teve um final feliz. Eu sou aquela órfã que no final descobriu que a mãe estava mais perto que eu imaginava. Muitos sonham com isso, mas infelizmente nunca acontece. – um sorriso fraco persistia – O que eu sei, é que eu percebi que amadureci quando comecei a lembrar dessa história... da minha história e sorrir, ao invés de chorar como acontecia antes. E hoje, eu só tenho a agradecer a essa mulher a nossa frente, que apesar de tudo não me abandonou e sequer pensou na possibilidade de “se livrar” de mim quando eu ainda estava no seu ventre. Ela é minha heroína. – Agora a ruiva chorava enquanto segurava a mão de Bellatrix e a de Santana ao seu lado.

Um silêncio pairava no ar. As 3 mulheres agora se encaravam, cada uma com seus pensamentos. A emoção passou, sendo substituída por um sorriso. Bellatrix levantou-se, recolhendo os pratos enquanto falava.

- E o importante é viver o agora. Não me arrependo de nada do que fiz e quero que vocês também não se arrependam! Sejam felizes! – ela parou e encarou a latina – Santana, faça a minha menina feliz, ela merece tanto...

- Mãe... – Jessie olhava para a mulher emocionada com ternura, levantou-se e a abraçou apertado – eu estou muito feliz, não se preocupe!

- Eu sei, dá pra notar - ela riu – Vou lavar a louça, vocês podem continuar conversando.

- Não, não – Santana agora se levantava da mesa – Você preparou o almoço sozinha! Agora eu e Jessie ficamos com o resto. Pode ir descansar!

Jessica sorria por ver a latina sendo tão gentil. Gostava de saber que ela demonstrava sua preocupação e bom coração cada vez mais. Pelo menos em sua presença.

- Isso mesmo, vai tirar uma soneca que a gente se vira aqui! – fez um olhar cúmplice para Santana enquanto “expulsava” a mãe da cozinha.

- Nossa, já que vocês insistem, terei que obedecer!  Acho que vou esticar um pouco as pernas então! Amanhã minhas férias terminam e aquele orfanato está cada vez mais caótico. Até mais meninas!  – ela rumou para o quarto e fechou a porta.

Santana olhou para a ruiva que olhava em direção ao lugar em que sua mãe tinha ido e sorria. Se aproximou vagarosamente abraçando-a por trás e dando um beijo em sua nuca, que rapidamente ficou com os pelos quase invisíveis eriçados.  Cochichou em seu ouvido

- Menina guerreira... sou sua fã!

A ruiva riu, virando-se de frente para a latina, e segurando suas mãos começou a andar devagar guiando-a até a parede mais próxima encostando-a nela.

- Quer um autógrafo? – ela disse com uma carinha meiga.

- Prefiro um beijo! – Santana puxou-a pela cintura, juntando seus corpos.

Jessica enlaçou seus braços na cintura da latina também. Tinha um olhar apaixonado e cheio de desejo e Santana deixou-se dominar enquanto se perdia naqueles olhos verdes.

Os lábios então se uniram num beijo carinhoso, lento, que dizia o que não conseguiam falar em palavras, apenas sentiam no momento em que as línguas se encontravam, se enlaçavam e deixavam o beijo cada vez mais quente. As mãos da latina desceram ligeiramente e apertaram com gosto as duas partes do bumbum da ruiva, e lá permaneceram trazendo-a mais pra perto de si. A garota apenas sorriu entre o beijo e subiu as mãos deslizando pela cintura da morena.

Santana agora subia suas mãos também, só que por dentro da blusa fina que a ruiva vestia, sentia a barriga dela contrair-se ao toque e rapidamente ficar com a pele toda eriçada.

O beijo ficava cada vez mais urgente, mais sensual e já durava vários minutos quando elas se separaram para tomar fôlego. Com o coração disparado sorriam uma para a outra. Um sorriso bobo, de felicidade.

- Eu sei que meu bumbum é irresistível... – Jessie provocava falando ao pé do ouvido da morena enquanto descia sua mão para esse mesmo lugar na latina – Mas o seu não perde em nada também... – Santana deu um sorriso safado deixando que a ruiva apertasse seu bumbum. Sem nenhum aviso virou seu corpo, trocando de posição com a garota que agora estava presa contra a parede deixando-se guiar pela morena que começava a distribuir alguns beijos e leves sugadas no seu pescoço descendo até sua clavícula enquanto suas mãos deslizavam pela cintura em direção ao bumbum.

- San... – a garota ofegava sentindo os beijos e agora leves sugadas no pescoço – não faz assim... – ela agora acariciava os cabelos da latina – eu... huum... eu...

A latina parou encarando-a com um sorriso malicioso no rosto. A ruiva tinha as faces vermelhas e a respiração descompassada.

- Só quero saber... – ela chegou bem ao pé do ouvido sussurrando – Se isso te deixou mais molhadinha e meladinha que aquela cerveja que te derrubaram ontem – Deu uma mordidinha na sua orelha e desceu com mais alguns beijos na nuca da ruiva que estava sem palavras.

- Muito mais – ela conseguiu responder no meio de um suspiro profundo, com os olhos semi-abertos.

Santana sorriu, era o que ela precisava ouvir. Tinha mostrado que não se provoca uma Lopez sem receber as consequências disso.

- Ótimo – a latina deu um selinho demorado na ruiva que estava imóvel, com os olhos hipnotizados – Agora a gente pode cuidar da louça. – Descolou seu corpo com o da garota, não sem antes dar mais um beijo e uma leve sugada no seu lábio inferior que estava mais vermelho do que nunca, depois de tantos beijos. - Eu lavo, você enxuga!

Jessie apenas assentiu saindo do transe indo pegar um guardanapo na gaveta. Tinha um sorriso bobo. Melhor esperar mais um pouco para contrariar essa latina de sangue quente novamente.


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Notas finais do capítulo

Beijos para os lindos e lindas que COMENTAM e me deixam feliz!

Estou começando a achar que chamar o ship de Jestana não é tão ruim hauahu Pensem, é melhor que Brochel!



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