Como Matar Chantelle Paige escrita por mikablazt


Capítulo 40
O ponto central do triângulo


Notas iniciais do capítulo

Voltei oficialmente, e espero que vocês curtam. beijos e comentários não matam ninguém



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Jennifer chegou em casa com o rosto vermelho e visivelmente perturbada. Perdera a virgindade e com o único que um dia ela sonhou, sem precedentes.

 

“ele segurou a mão dela, para que ela conseguisse se levantar, ambos semi-vestidos andaram até o carro dele e ele a ajudou a colocar a blusa:

-O que vai acontecer depois daqui ? – ela perguntou, totalmente alienada.

-Eu não sei... mas Jenny, eu não quero te perder de novo. Eu não quero de jeito nenhum que você suma da minha vida.

-A Miranda está prestes a ter o bebê. Você tem que arcar com as conseqüências dos seus atos, Sr.Kaulitz.

Ele deu um sorriso de lado e a encarou. Ela estava tão linda. O cabelo no rosto, o jeito angelical, e as mãos dela dentro da luva preta. Ela sorria como nunca, e ele se sentia o homem mais viril e feliz do mundo. Viril pelo seu ato de bravura e feliz por tanto tempo ter valido ao menos a pena.

-Nós vamos resolver tudo. Eu te prometo... eu não vou te magoar. – ele a pegou pela cintura e a abraçou, beijando-a e ela fechou os olhos, seu coração acelerando por lembrar de tudo o que acabara de acontecer. Seu rosto ficou vermelho e ela o escondeu no meio de todas aquelas roupas dele.

-Vamos pra casa ? – ela perguntou, os olhinhos ainda fechados. O pensamento há dois minutos antes dali.

-Pra sua ou pra minha? – ele sorriu e fez aquela cara de safado que Jenny não admitia, mas amava.

-Idiota. – ela bateu nele com força.”

 

Alguns dias se passaram e o casamento de Tom Kaulitz se aproximava, cada dia mais. Os convites endereçados a Delilah e Minnie chegaram pelo correio em nome de Bill, claro.

 

Delilah chegou em casa, o cabelo platinado e bem mais longo do que antes e a maquiagem pesada um pouco borrada.

-Há quantos dias você não dorme, Delilah ? – Jenny perguntou trazendo um café para a melhor amiga.

-Dois. Temos que terminar a coleção pro desfile da Carpe Diem.

Jenny ficou estática. Carpe Diem. Isso seria uma marca ou algo do gênero. Ela sorriu.

-Quem vai desfilar? – ela perguntou, agora interessada.

-A Walesca Mignotta, aquela sueca que está fazendo muito sucesso. Ela vai abrir a coleção.. – Delilah riu.

-Ah, sim. – ela deu um gole no café.

-Ei! Esse café era meu! – Delilah fez sua cara de má mais engraçada.

-Ah, é. Desculpa!

-O que houve com você, hein ? Esteve tão estranha nesses últimos dias, Jen. Não estou entendendo mais nada. – ela riu. – viu o passarinho verde ? – ironizou.

Jenny sorriu dedurando a si própria quando revirou os olhos pensativa.

-O que aconteceu, Jenny ? – ela disse entredentes, ignorando todo o sono, cansaço e trabalho que tinha na mesa, se atirando em cima do sofá com sua cara mais abobada.

-Para, Delilah. Não vi nada, nem aconteceu nada.

-Me conta agora! – ela colocou a amiga contra a parede. – se não eu não te falo uma coisa que eu fiquei sabendo.

-Você é uma chantagista. – Jenny desabou sobre a poltrona da sala.

-Pode começar. – ela se ajeitou no sofá, colocando uma almofada sobre o colo.

-Delilah, eu... – ela pigarreou – eu não sou mais... virgem.

Delilah riu.

-O que? Decidiu mudar de signo agora ?

-Hã ? Do que você tá falando? Eu to falando de sexo, Delilah. Eu perdi a virgindade.

-Are you kidding me ? – ela arregalou os olhos, assustada. – Aonde? Como? Quando? Com quem ?

- No Tegeeler See. Há quase uma semana atrás...

-E você não me falou nada ? Como você teve coragem ? – ela estava abismada. E jogou uma almofada em Jennifer. – Jenny... com quem ?

-Ér.. isso é algo que nós vamos ter que parar para...

-Não, não, não, não, não.. – ela se levantou – não, não, não... você... eu não posso acreditar... foi com o Tom ? Jenny, pelo amor de deus, me diz que o Tom não tem nada a ver com isso e você estava bêbada, e que.. ai meu deus, você fez isso com um estranho na rua, mas pelo amor de deus, por tudo que é mais sagrado nesse mundo (!), me diz que você não fez isso com o Tom, Jenny, por favor!

Jenny não sabia o que responder.

 

 

 

Não tão longe dali...

 

 

-Posso entrar ? – Bill perguntou.

-Não, eu te proíbo de entrar no meu quarto porque você tem um cabelo estranho. – Tom estava lendo. (gente, calma é só uma fic)

-Tom o que você tá fazendo ? – Bill perguntou assustado.

-Lendo.

-E desde quando você sabe ler ?

-Vai se foder. ¬¬

-Sério, cara. Pra mim você só fazia leitura de figuras, daquelas em que as mulheres estão peladas, e mesmo assim no banheiro... – ele dissertou – usando apenas uma das mãos e..

-Porque você não cala a boca por um minuto ? Estou tentando me concentrar...

-Ah, sim. Está tentando juntar as palavras, né ? vou te ajudar... B e A é BA. C e A é CA.

-É, eu sei... é assim que dá pra descrever você.. babaca. Mete o pé, Bill.

-Nope. Vim aqui falar com você...

Tom tirou os óculos – sim, ele estava usando óculos.

-Fala logo, então. – ele pediu.

-É que você tem ficando tão estranho ultimamente. É por causa do casamento..?

-Não, não tem nada a ver com o casamento...

-Porra, então me conta o que é. Eu quero ajudar você... de verdade.

-Ah, é que... – ele parou por um instante – Bill, eu reencontrei a Jenny.

-Tá brincando comigo, não está ?

-Bem que eu queria.

-Você estava tão bem resolvido com a Miranda.

-Bill, eu nunca estive bem resolvido com a Miranda.

-Foda-se. Vocês vão ter um filho, Tom. Como foi isso ?

-Porra, de preferência com uma gozada.

-To falando da Jenny, seu merda.

-Ah, eu a encontrei no Tegeeler See.

-E...

-E nós ficamos.

Bill pulou pra dar na cara de Tom fazendo um escândalo do tamanho da vida dele.

-Porra, para! Bill, para, solta as minhas trancinhas!

-Seu merda, seu babaca, seu vagabundo, seu idiota, escroto, gay de merda!

-Para de me bater, para de me bater.

Bill soltou o cabelo de Tom. E se acalmou.

-Você merece apanhar da Jenny, da vaca da Chantelle, da Miranda e de todas as mulheres que você já pegou na vida pra aprender a ser homem, seu merda!

-Porque tanto ódio, Bill?

-A Jenny, você não podia ter feito isso com ela.

-Porque não ?

-Porque você vai casar, seu galinha!

-Não sei se vou mais...

-Olha aqui, eu não tive todo o trabalho de organizar tudo isso pra vocês, seu merda, pra você dizer que não vai casar com ela. Se você fizer isso, eu vou arrancar as suas trancinhas uma por uma, até você dizer sim naquele altar.

-Eu achei que você fosse te apoiar.

-Eu era contra esse casamento até o mês passado... mas você precisa parar com isso, Tom. Você não ama a Jenny, nunca amou e ela sabe disso.. você vai ter um filho, seu merda. Você tem que arcar com as conseqüências.

-Porra, Bill, porque você não acredita que eu sou capaz de amar alguém ? porque ? Sempre me julgando e me dizendo quem eu amo ou deixo de amar! Eu não quero me casar, eu só quero poder ficar com a garota que eu amo...

-Eu entenderia isso se você realmente a amasse, mas eu não consigo ver isso nos seus olhos, esse é o problema. Você quer amá-la pra ter um motivo pra não se casar e continuar galinhando.. e poder dormir com todas as fãs/mulheres que baterem na sua porta. Mas você não pode fazer isso pra sempre.. – Bill levantou – pensa nisso, irmão. Eu quero o que é melhor pra você. Eu te amo, seu galinha.

‘Sinto muito, Bill’ era o que ele queria dizer, ‘mas não vou me casar com ela só por causa de um filho.’


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Notas finais do capítulo

bom?