“Rose, esta na hora vamos” Ouvi alguém me chamar mais não prestei muita atenção em quem só me levantei do sofá e segui pra a igreja onde seria o funeral da Lissa, não estava chorando não sobrou nada para chorar estava apenas entorpecida

Assim que abri a porta da igreja, vi o quanto estava lotada cheias de pessoas que nunca conheceram Lissa pelo menos não a verdadeira a qual odiava aquela sociedade.

Na frente avia um caixão e no altar o padre já estava se preparando e ao lado do caixão estava Christian, após um momento de hesitação caminhei em direção ao caixão e assim que vi Lissa deitada dentro do caixão parecendo um anjo com um vestido rosa claro o mundo começou a balançar... Eu não estava entorpecida mais, agora toda a dor volto todas as lagrimas que achei que não tinha como mais existir começaram a rolar pelo o meu rosto

“Lissa... Eu sinto muito, eu sinto tanto!” Sussurrei abaixando para dar um ultimo beijo na testa dela, quando levantei olhei para o Chris ele estava num terno preto e chorava muito deixei escapulir um soluço e então senti uma mão no meu ombro olhei pra trás e vi Rick

“Eu sinto muito” Ele sussurrou

“Não sinta, a culpa não foi sua foi minha” Falei com uma voz vazia

“Não fale isso, a culpa não foi sua” Ele falou e veio me abraçar mais eu não podia deixar ele fazer isso então dei um passo pra trás, vi magoa nos olhos deles mais ele não tentou mais nada simplesmente volto a sentar num banco

“Rose?” Ouvi a voz da Mari me chamar antes dos braços dela me apertar num abraço

“Eu... Desculpe-me... isso aconteceu por minha culpa... ela morreu pra me salvar” Ela falo entre soluços devolvi o abraço

“Ei não pense assim, Lissa sempre teve esse coração doce mesmo que você não tivesse em perigo ela teria ido pra ajudar eu devia ter pensado nisso antes de deixar ela sozinha no carro” falei tentando tranquilizar ela, assim que ela me soltou virei e fui em direção ao Christian.

“Ei garoto tocha” Falei usando seu apelido mais diferente das outras vezes sou triste e vazio

“Rose” Ele falo com a voz quebrada, mesmo sabendo que não era certo mesmo sabendo que ele estava me culpando por tudo não pude me segurar e dei um abraço nele e para minha surpresa ele devolveu o abraço e começou a soluçar.

“Ela esta morta Rose, ela me deixou também”

“Ela não teve escolha, ela não queria isso”

“Eu sei e só que dói”

“Dói eu sei, mais você vai aprender a lidar com isso” Eu falei tentando tranquilizar ele, e então o padre começou a falar, e eu pela a primeira vez quis muito acreditar que ele estava certo que ela estava num lugar melhor juntos com os anjos.

Depois do funeral eles tamparam o caixão e a enterraram, e foi a pior sensação que eu já senti toda a dor foi multiplicada, senti tudo a volta escurecer e então senti alguém me pegar e não me lembro de mais nada. Quando acordei estava deitada na minha cama e a Mari estava sentada numa cadeira perto da janela e tinha outra vazia ao lado da cama

““Hey você acordo, devia estar exausta” Ela falo forçando um sorriso e vindo em minha direção sento no canto da cama “ E eu estava” falei com a voz rouca

“Eu sei que e ruim Rose eu sei que você acha que não vai superar mais acredite quando falo que vai, a dor não vai sumir mais você vai conviver com isso, você tem que fazer isso” Ela falo e pegando uma bandeja que estava no criado ao lado da cama “Agora, precisa comer dormiu 1 dia inteiro” Ela falo entregando uma rosca e meu estomago ronco, peguei a rosca e dei uma mordida

“Eu não posso acreditar que ela esta morta, eu sei que estávamos brigadas, porém eu ainda a amava ela era a minha irmã” falei depois de engolir.

“Eu sei Rose, você veio para cá só para proteger ela e o restante do seus amigos”

“Mais eu a deixei morrer” Falei num sussurro

“Não fale isso Rose, você não deixou, você não podia fazer nada” Resolvo não falar nada por que não quero discutir, mais nada tiraria isso da minha cabeça.

Estávamos em silencio ela olhando para a janela e eu tentando comer, quando alguém bate na porta, ela levantou num pulo “Deve ser o Dimitri, ele não saiu daqui a não ser para tomar banho agora” e abriu a porta do quarto e realmente era o Dimitri “Ela acordou, você fica aqui com ela e eu vou procurar o Adrian” Falo saindo me deixando sozinha com ele

“Roza” Mesmo com minha dor essas palavras mechem comigo

“Oi, a Mari falo que você não saiu daqui” falei sentando na cama.

“Estava preocupado” Ele falo e sento na cadeira perto da cama

“Mas não precisava ficar aqui, você tinha seus trem pra fazer e a Mari...” Ele levanta a mão fazendo sinal para eu parar

“Eu estava preocupado Rose, eu quis ficar aqui, ninguém me obrigou e sim eu sei que a Mari ficaria aqui sem hesitar, já que ela ficou” Ele falo antes que eu pudesse falar algo

“Não precisava ficar preocupado eu estou bem” menti

“Roza, não faz isso nos dois sabemos que isso e mentira” Dimitri e essa mania d saber o que se passa na minha cabeça.

“E só que... ” Não terminei a frase não consegui sabia que se eu falasse as palavras ia começar a chorar . Dimitri levantou da cadeira e sentou ao meu lado na cama.

“Ei pode falar, pode chorar, pode ate mesmo gritar, Lissa ia gostar que você extravasasse” ele falo olhando para mim, comecei a rir

“O que foi que eu falei de engraçado?” ele pergunto levantando uma sobrancelha

“Você a chamou de Lissa, aposto que se ela estivesse aqui estaria dano pulinhos de alegria” falei e ele começou a rir junto comigo, não sei quando comecei só sei que estava chorando muito, ele passou os braços ao meu redor e começou a sussurrar palavras de conforto.