Nome completo: Mary Jane McCarty

 

Idade: 15 anos

 

Data de nascimento: 04/07/19?? ( N/A: gente esse é o meu aniversário mas ignoremos o ano, sim?)

 

Mora: com o pai (Emmett McCarty)

 

Cidade: Flórida (EUA)

 

Personalidade: (N/A: nem comento, é melhor acompanhar com a fic)

 

Maior sonho?: Conhecer a mãe algum dia.

 

 

Mary Jane PDV

 

Hoje era o dia com o qual esperava ansiosamente. Papai prometeu que eu iria aquele lindo cruzeiro pela Europa assim que eu completasse quinze anos. Agora eu acho que é a hora.

 

Mas já são 9:55 e estamos atrasados e ainda estou em casa.

 

– Paaaiii!! – chamei por ele. Ele estava sentado na mesa tomando seu café e lendo o jornal.

 

– Fala tampinha. – ele sempre me chamava assim desde que eu era pequena... Aproximei-me dele e soltei logo...

 

– Estamos atrasados. E se eu perco a embarcação? Ai você não vai querer mais me deixar ir de novo e eu quero aproveitar que estou de férias e que tia Alice convenceu a você deixar eu ir e... – meu pai fechou sua mão na minha boca fazendo eu me calar.

 

– Jane relaxa, você até parece sua tia Alice nessas horas. – meu pai sorriu pra mim e eu não pude deixar de esboçar um sorriso também.

 

– Como assim parece sua tia Alice? – Olhamos na direção da voz que vinha da entrada da sala de jantar. Uma baixinha de cabelos espetados todo pra cima fazia pose de zangada e ofendida.

 

– Tia! - Fui em sua direção e dando um abraço nela.

 

– Oi minha linda. – ela disse me abraçando de volta e me beijando na testa. – Emmett você quer me falar logo porque ainda estamos em casa? – agora com ela aqui talvez meu pai me escute.

 

– Porque Alice são apenas 9:57 da manhã e o navio sai apenas ao 12:00. Feliz?

 

– Eu já falei tia. Não adianta. – eu disse com carinha tristonha que sempre funcionava.

 

– Não se preocupe querida se seu pai não levar você eu levarei. – tia Alice sorriu pra mim me dando um abraço e já se virando comigo em direção a saída.

 

– Espera um pouco. Você não levará ninguém irmãzinha. Prometi a Mary Jane que a levaria hoje e é isso que eu farei, se estão com tanta pressa vamos logo.  – meu pai se levantou da cadeira que estava e foi em minha direção.

 

Sem que ele percebesse minha tia piscou pra mim. Ela fez de propósito sabendo qual seria a reação dele.

 

Peguei minhas malas, guardei na porta mala do porshe da tia Alice e fomos em direção a cidade.

 

– Peraí! – papai olhou pra mim. – pensei que íamos levar Jane pro porto.

 

– Ah Emmett, você acha que íamos sair assim cedo pra ficarmos como duas bobas esperando dar 12:00? Nós vamos fazer uma pequena comprinha. – olhei para o retrovisor do carro e pude ver o sorrisinho maléfico dela.

 

Ficamos horas nas lojas.

 

Compramos vestido, micro saias, blusinhas para o verão que estava, sandálias, biquínis tudo o que tinha direito. Não posso esquecer-me dos acessórios como óculos, brincos, pulseiras, colares...

 

Eu diria que o senhor McCarty pirou com nós duas.

 

– Ahh. Não existe coisa pior do que ir as compras com duas obcecadas por roupas.

 

Enfim... Depois de tantos pra lá e pra cá chegou à hora de irmos pro porto.

 

Despedi-me da minha tia fofa e depois a hora de me despedir do meu pai.

 

– Então Jane... – ele começou, sabia que logo viria um discurso pela frente. – Quero que se cuide assim que chegar em terra firme quero que ligue pra mim, pra saber como está, o celular que eu dei pra você no seu aniversario é internacional, podemos nos comunicar a qualquer hora do dia e lugar do mundo... Não quero que fale com ninguém e faça amizade com ninguém...

 

– Pai...

 

– Mary Jane quero que preste atenção no que estou falando... Esses garotos de hoje em dia só querem se aproveitar de menina linda como você... – agora ele viajou legal.

 

– Pai? – chamei outra vez.

 

– O que é? – parece que dessa vez ele acordou pra realidade.

 

– Relaxa. Curti um pouco a liberdade, você é jovem tem toda a vida pela frente. Deixa que eu me vire por aqui. – ele esboçou aquele sorriso que só ele dava pra mim com as covinhas a mostra que por sinal eu herdei também. E fez questão de virar o meu boné de lado me fazendo parecer com ele quando o faz também.

 

Tia Alice não se agüentou e começou a gargalhar.

 

– Desculpa tampinha, eu esqueci que você está crescendo. Só é um pouco triste pro seu velho saber que sua menininha já está uma moça. – eu revirei os olhos.

 

– Para com isso pai. Você não está ficando velho, ainda é jovem e lindo. E eu sempre vou ser sua menininha, em outras palavras sua tampinha.

 

Ele me abraçou forte.

 

– Ai que lindo eu também quero. – minha tia chegou nos abraçando.

 

Ouvimos o som do navio avisando que era hora.

 

– Se cuida. – ele me disse e entrei ao grande navio aonde iria me levar a uma grande viagem inesquecível.

 

 

 

 

 

(N/A: comentário insignificante, vamos fingir que é ela do lado do Jasper?)

 

Nome completo: Jolie Natalie Hale.

 

Idade: 15 anos.

 

Data de nascimento: 04/07 19?? ( N/A: a mesma história ignorem).

 

Mora: Com a mãe (Rosalie Hale), Avô (Carlisle Hale) e seu Tio (Jasper Hale).

 

Cidade: Milão (Itália)

 

Personalidade: (N/A: o mesmo esquema, vamos deixar a coisa agir naturalmente).

 

Maior sonho?: Conhecer o pai.

 

 

Jolie PDV

 

Estava às pressas colocando todas as minhas roupas na mala que havia se esquecido de por ontem. Minha mãe vai me matar por esse descuido e ela bem que avisou.

 

– Jolie? – Ai Dio mio (Ai Deus meu).  – Já está pronta filha? – minha mãe perguntava do outro lado da porta.

 

– Estou quase. – respondi enfiando tudo na bagagem. – Espere só um pouco.

 

Tarde demais ela já estava entrando.

 

– Jolie!!! – lá vem bronca. – Mocinha o que eu tinha falado pra você ontem?

 

– Que me amava muito e que ia sentir minha falta. – ta agora eu forcei a barra.

 

– Não. Eu disse que era pra você arrumar sua mala e que quando fosse hoje eu queria isso pronto. – ela pareceu ignorar minha brincadeira.

 

– Mãe, desculpa. – fiz um biquinho que não falha, bem, pelo menos desde o meu 6 anos de idade ele nunca me deixou na mão.

 

Ela deu um suspiro e sorriu.

 

– Tudo bem Jolie. Eu ajudo você a arrumar as suas coisas. – eu tenho ou não tenho uma mãe perfeita? – Nossa sorte é que estamos adiantadas. Desça e fale pro seu tio que nos leve ao aeroporto.

 

Corri pra sala de estar e meu tio estava organizando seu tabuleiro de xadrez outra vez.

 

– Bom dia tio Jazz. – disse indo em sua direção pra lhe dar um beijo.

 

– Bom dia abelhinha!  - disse sorrindo pra mim. Ele sempre me chamava assim.

 

– Mamãe quer que você me leve de carro ao aeroporto.

 

– Mais é claro que eu levo de qualquer forma eu ia junto com vocês mesmo. Não ia perder isso por nada. – ele me sorriu passando as mão pelo meu cabelo desarrumando.

 

– Tio o meu cabelo. – disse nervosa tentando arrumar as madeixas. - Pena que o vovô não poderá ir. – comentei.

 

– Ah abelhinha, ele anda muito ocupado com o hospital. Mas ele ia ficar feliz em estar aqui isso eu tenho certeza.

 

Ouvimos passos da escada.

 

– Jolie sua mala está pronta, e quando eu digo que você é descuidada... Só queria saber pra quem você puxou isso. – mamãe disse se distraindo com suas pastas do trabalho.

 

– Eu sei pra quem ela puxou... – tio Jazz começou, mas terminou logo quando viu o olhar furioso da minha mãe.

 

Não sei por que toda vez que ele toca nesse assunto minha mãe fica assim, ela geralmente prefere ignorar. Ela nunca falava no meu pai.

 

– Mãe... – tentei perguntar, mas o telefone tocou bem na hora.

 

Telefone

 

– Pronto? Sì lo so, ma ora non posso andare. forse due ore. Fino al più tardi.

 (Alô? Sim eu sei, mas agora não poderei ir. talvez daqui duas horas. Até mais tarde.)

 

– Coisas do trabalho? – meu tio perguntou.

 

– Sim estão me chamando, parece que Charles está tendo alguns problemas com algumas garotas e acha que só eu posso resolver.

 

– Irmãzinha você é a dona, como podem escravizar tanto você?

 

– Não estão me escravizando e como você me disse sou a dona. Quem melhor do que pra deixar tudo perfeito? – Mamãe nunca deixa uma passar. – Acho que já devíamos ir, nunca sabemos desses vôos.

 

– Acho que devíamos ir com seguranças. – comentei.

 

– Por quê? – os dois perguntaram.

 

– Toda vez que a mamãe sai na rua é um monte de gente em cima. – disse num suspiro.

 

– Dessa vez não. – ela me respondeu.

 

...

 

O que foi o que eu disse? Sempre tem algum fotógrafo que denuncia. E Esse óculo escuro não ajudou em nada, só ela mesma pra pensar que ia funcionar.

 

Enfim chegamos ao aeroporto que me levaria direto ao porto de Genova.

 

– Está na hora. – minha mãe disse, sentia que as lágrimas viriam a qualquer momento.

 

– Mãeeee!!! – eu sabia que ela ia acabar chorando.

 

– Desculpa. Eu não posso deixar de pensar em como a minha filhinha cresceu tão rápido. Ontem mesmo ela usava fraldas... Chorava durante a noite... Pedia-me colo...

 

– Mãe!

 

– Corria pra minha cama durante a noite com medo...

 

– MÃE! – gritei pra vê se ela ouvia.

 

– Oh meu amor eu vou sentir sua falta. Me ligue quando chegar.- ela disse me abraçando e me dando um beijo no rosto. E o tio Jazz tentava segurar um riso.

 

– Eu também vou, mais serão poucos dias.  – falei tentando confortá-la. Agora era a vez do tio Jasper.

 

– Se cuida minha abelhinha. Vou sentir sua falta. – o abracei.

 

Ouvimos a mulher anunciar o embarque do vôo 270. Fui para a entrada do embarque e antes disso acenei para eles.

 

Alguma coisa me dizia que essa será a melhor féria.