Única Esperança escrita por Wynara Rebel


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/358209/chapter/4

Mark: Oi Valéria.

Paulo estava tentando entender quem esse tal de Mark era para Valéria.

Valéria: Você esta fazendo o que aqui?
Mark: vim ver o que aconteceu, na próxima, vê se não da um chilique como esse ok? Eu tenho mais o que fazer. - Paulo se sentiu indignado.

Paulo: Ela não deu um “chilique”, ela passou mal e desmaiou, você deveria era perguntar se ela esta bem e não brigar com ela. - Valéria agarrou o braço de Paulo, para que ele parasse de falar.
Mark: e você cale a boca moleque, não falei com você e nem quero – se virou para Valéria- estou te esperando no carro.

Mark saiu. 

Paulo: Tudo bem Valéria? - Ele sorria, carinhoso, acariciava os cabelos dela, Valéria se sentiu muito bem com a afeição demonstrada por ele, que até esqueceu de Mark.

Valéria: sim. - Ela estava corada, ele se sentiu nos céu, ele a fazia corar, ela gostava dele, ele sabia, ele tinha quase certeza.

Valéria começou a se levantar, Paulo a ajudou, ele decidiu que não era o melhor momento, para pergunta sobe Mark, ou os machucados pelo corpo, a levou até o carro, recebendo em troca um olhar furioso de Mark. A viagem de carro foi silenciosa, Valéria não se atreveu a dizer uma sozinha palavra, entraram em casa, Mark não fez nada, só mandou que ela fosse tomar banho, Valéria estranhou a reação, já havia até se preparado para ser atirada contra a parede, mas isso não aconteceu, subiu as escadas, apreensiva, andou até o banheiro esperando um tapa, ou um soco, mas nada aconteceu, entrou no banheiro, e enquanto tirava a roupa, procurava entender, porque ele estava tendo tanta tolerância? Tolerância, repetiu a palavra mentalmente, não combinava com Mark, tomou o banho nervosa, esperando ele entra furioso no banheiro a qualquer momento, e nada aconteceu, trocou de roupa aliviada, ele deveria estar preocupado, descartou a hipótese mentalmente, não ela sabia que ele não estava, desceu as escadas já vestida, Mark estava sentado em uma cadeira, fitou-a.

Mark: Venha até aqui Valéria.

Valéria andou lentamente até ele, parando na sua frente, ele levantou uma das mãos e Lua fechou os olhos, esperando um tapa, mas ele somente acariciou seu rosto.

Mark: Quem é ele Valéria? - Ela percebeu, então, o que ele queria, sentiu-se enjoada, deu dois passos para trás, e a mão de Mark caiu. Ela não respondeu.

Mark: perguntei quem é ele. - A voz dele agora já mostrava certo tom de irritação.

Valéria: Paulo, meu colega de classe.
Mark: e o que ele fazia com você naquela enfermaria?

Valéria: não sei, eu desmaiei e não me lembro como fui parar lá, a professora deve tê-lo mandado me levar até lá.

Pareceu que Mark havia aceitado a explicação, ele se levantou e deu dois passos, parando exatamente na frente de Vale, ele sorriu, ela engoliu seco quando sentiu as mãos dele em sua cintura.

Mark: nunca me traia Valéria, você sabe que eu a amo, não traia esse amor.

Valéria fitou-o, e viu ele se aproximar mais, ela tentou raciocinar, mas nem ao menos teve tempo de tentar se esquivar, quando se deu conta, ele já estava com seus lábios colados aos dela, que sentiu nojo, empurrou ele, mas ele nem se mexeu.Ele desfrutava o beijo que ela não correspondia, ele sentia os tapas e os empurrões que ela lhe dava, tentando se esquivar, tentando fugir, ele não a deixaria fugir, ele pensou, nunca. Ela sentiu quando ele tocou seu quadril e percebeu que, se dependesse dele, aquilo iria muito alem do beijo, mesmo que contra a vontade dela, horrorizada, ela começou a se debater mais, aumentando as intensidade dos tapas e empurrões, quando viu que isso não estava fazendo efeito algum, o chutou, ele se contorceu e finalmente a soltou, ela aproveitou o momento e correu, mas só chegou até a escada, ele a puxou pelo cabelos.

Mark: você esta me rejeitando? Negando-me o que deveria ser meu por direito? Eu pago tudo para você, eu te dou o que você tem de mais precioso, estudos, e agora você esta me negando?

Valéria nem pode responder, ele atirou-a contra a parede, e cobriu-a com murros e socos, nessa tarde, Valéria apanhou mais do que apanhara em anos. Paulo passou a tarde nervoso, Valéria não manda um e-mail, nem entrava no MSN como Rosa, sentiu-se preocupado, tanto que não conseguiu se concentrar em nada do que tentou fazer, pensou em ligar, mas ele não tinha o telefone de Valéria e ela não sabia que ele sabia sua identidade, meu Deus, ele queria falar com ela, precisava desesperadamente dela, mas a noite caiu e nada aconteceu, ele passou a noite em claro, preocupado.

Valéria passou a pior noite de sua vida, dolorida, de manhã, pensou seriamente em não comparecer a escola, mas ela tinha que ir, ela tinha que estudar bastante, para realizar seu sonho, ser medica, medicina sempre a fascinou, mas ela sabia que para ser medica, teria que se dedicar bastante, então fez um grande esforço e se vestiu com o uniforme da escola, colocou um casaco, diferente do de ontem, um bem folgado e longo, que ia até a metade de suas coxas, escondendo muita coisa, e como estava chovendo, ela sabia que muitas meninas estariam com roupas parecidas com as dela. Paulo se aproximou deValéria, que estava sentada lendo novamente aquele livro, “A cidade do sol”, sentou-se ao lado dela.

Paulo: você gostou desse livro não foi? - Ela assentiu com a cabeça, sem nem olhá-lo.

Paulo: você esta melhor? - Novamente ela assentiu.

Paulo: Quem é Mark?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Desculpas pelo capitulo pequeno e que e pra deixar um gostinho de quero mais srsrsrs e pra recompensar o capitulo pequeno eu vou contar pra vocês o que vem por ai no proximo capitulo : Beijo De Pauléria!!
ops: obrigada pelos coments