Leave Out All The Rest escrita por Luuh Evans


Capítulo 13
Capítulo 13 - A mansão Evans


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna :3
54 comentários u_u
Nada de dois capitulos de uma vez u_u
MAS... como eu sou legal (u_u) e sei que tem muita gente viajando, iremos cancelar isso e em alguma semana do mês que vem, fazemos. Logicamente, com um numero elevado.
E leiam as notas finais. Onegai shimasu o3o



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~MAKA POV’S ON~

Assim que Soul fechou a porta atrás de si, senti uma vontade muito grande de sair correndo atrás dele, de não deixa-lo dar mais nenhum passo... Mas isso é o certo. Soul vai fazer o que é certo... Ou quase.

Sem mais o que fazer, fui tentar ler um livro. Mas cada página acabava se enchendo de lágrimas.

Lágrimas de desespero, de medo, de saudades, de preocupação, de tristeza, de...necessidade de ter ele aqui do meu lado.

Nunca pensei que poderia ficar com tanta saudade de uma pessoa quando ela acabara de sair.

Também nunca pensei que teria tanta necessidade e dependência em uma única pessoa.

Nem pensei que um medo incomum do tempo e dos fatores que eu não vejo, me tomasse por completa.

Acho que nunca poderia me imaginar tão perdidamente apaixonada por Soul Eater quando o vi pela primeira vez, tocando aquele piano...

Depois daquelas malditas lágrimas tomarem meu rosto sem sessar, acabei dormindo.

.

Em meu sonho...pesadelo, na verdade... Soul me pedia desculpas, desculpas por ter me deixado.

Nos víamos em um quarto de um hospital. Cada um em uma cama. Ambos completamente debilitados. Eu sentia uma dor terrível. Sinceramente acho que no meu estado, deveria sentir muito mais. Mas algo dentro de mim, não deixou que isso acontecesse. Talvez porque nunca conhecera tal dor antes, por isso, em uma coisa fictícia criada por mim, não poderia acontecer.

Eu queria ir até ele, passar a mão pelo seu cabelo grisalho e dizer que estava tudo bem, mesmo sem saber o que tinha acontecido. Mas meus machucados profundos e dor incomum não me deixava sair do lugar.

Uma enfermeira adentrou o quarto com dois comprimidos em um vidrinho e dois copos de água. Entregou com uma cara simpática um comprimido e um copo para cada um de nós.

Tomei sem hesitar.

Comecei a sentir uma tontura, e quando virei a cabeça para ver Soul, ele me olhava desesperado. Olhei para minha pele e percebi que ela estava adquirindo uma tonalidade roxa. A tontura piorou e seguiu por uma bravíssima dor de cabeça. Todas as partes do meu corpo começaram a formigar fortemente.

Lancei um olhar desesperado para a enfermeira, que tinha um sorriso no rosto. E logo olhei para Soul, me aliviando ao perceber que ele ainda não tinha tomado aquele comprimido infeliz. Ele ainda me olhava com lágrimas nos olhos.

O garoto se levantou com muito esforço e começou a correm um minha direção, gritando meu nome desesperadamente. E a dor só piorava.

Com todos aqueles machucados, Soul não pode aguentar muito e desabou no chão.

Meu olhar seguiu minha mão novamente. Me desesperei ao perceber que minha pele estava se desintegrando. Sim, desintegrando. No lugar, o sangue escorria.

- Não vai tomar também, queridinho? – Perguntava a enfermeira totalmente inocente.

Soul tentava se levantar e vir até mim, mas tudo que ele conseguia era cair novamente no chão. Nem os seus chamados do meu nome, saiam como antes. Eram fracos e exaustos.

Eu começara a perder a consciência. Meus olhos não conseguiam ficar abertos. Tinha que haver muito esforço para conseguir isso.

- Nesse caso, melhor eu te curar com as minhas próprias mãos. – Ela sorri e retira uma faca de seu jaleco. – Não irá mais sofrer por dor e nem por amor, lindinho. – E assim, aquela faca atravessa Soul.

Sangue mancha o chão.

Ver aquilo teria me matado por dentro também. Minha alma estaria para sempre presa no desespero.

.

Acordei gritando desesperadamente.

Meus batimentos estavam tão acelerados que eu não conseguia acompanhar eu mesma.

Me vi tão entorpecida.

E um grande barulho veio da porta. Corri desesperadamente do meu quarto até a sala, mas trombei com alguém.

- MAKA!?!?? – Dizia Wes desesperado, me abraçando.

- Wes?... – Pergunto o empurrando.

- Está tudo bem??

- Sim..

- Eu bati várias vezes na porta e ninguém atendeu, tentei ligar também. E depois ouvi esse seu grito...

- A-ah... Desculpe por te deixar preocupado, Wes. Tive um pesadelo perturbador.

- Está tudo bem agora, não é? – Ele diz colocando uma mão no meu ombro, quando percebeu que minha respiração estava acelerada só de lembrar.

- Sim... – Digo indo para a cozinha para pegar água e me acalmar. – O que quer? – Pergunto sem intenção de que saísse de uma forma antipática.

- Soul. Ele está?

- Ele... Não te falou?

- Falou o que? – Wes abaixa uma das sobrancelhas.

- Ele já partiu para Londres. E estava decidido que iria ter uma solução.

- Ele...já foi? – Wes virou o rosto meio pensativo.

- Umas 2 horas atrás.

- Bom, então é melhor eu ir também... – Ele hesita um pouco antes de proclamar – Ei Maka... Não teria como você ficar na casa de algum de seus amigos nesses dias?

- Hm? Por que, Wes?

- Ér... Sua segurança.

- Tá-a bom.. Eu irei ficar na casa da Tsubaki.

- Ok... Até Maka. – Ele caminhava meio hesitante para a porta. – Tome cuidado.. – E saio.

Fiquei parada sem entender.

Depois de algumas horas em casa, resolvi fazer o que Wes me pediu e ligar para Tsubaki, para ficar lá.

~MAKA POV’S OFF~

.

~SOUL POV’S ON~

E lá estava eu, de volta para Londres.

E também em frente à porta de entrada daquela enorme mansão.

Respirei fundo e entrei..

Mas estrei com estilo, lógico. Cheguei chutando a porta, jogando minhas malas pra os cantos e gritando coisas que me faziam sentir-me o Black Star, do tipo: “O GRANDE SOUL EATER VOLTOU!”

As empregadas correram para o hall de entrada assustadas, já que ainda não me conheciam. Deviam ter ouvido umas histórias sobre mim, mas nada que me identificasse.

- Po-posso ajudar, senhor? – Pergunta uma das empregadas, na qual eu nunca tinha visto na vida.

- Claro, claro. Onde está o velhote? – Pergunto em um tom superficialmente cool.

- Que-em?

- O velho que eu chamo de pai.

- VO-VOC-CÊ É O FILHO MAIS NOVO DO SR. EVANS?? – Ela parecia extremamente surpresa e espantada. – O qual abandonou essa casa??

- É, é, sou eu mesmo. Agora pode me dizer onde ele está? Tenho um pouco de pressa.

- Vou te mostrar o caminho, senhor. – Ela diz deixando uma jarra de água que ela levava quando eu cheguei, e se virando para direcionar o caminho.

- Eu conheço bem esse lugar, moça. Só me diga onde ele está. – Pronuncio persistente, remexendo alguns enfeites de uma estante perto de mim.

- A-aah... Ele está sala de música.

- Valeu, moça. – E me dirijo para aquela sala que me trazia tantas más recordações. Aquela sala onde praticávamos, que o meu pai costumava chamar de “A Sala de Ouro”, pelos seus tons, e importância pelos seus instrumentos magníficos. – Esse lugar não mudou nada, ein. – Falo olhando ao redor quando entrei.

- Soul Eater Evans – Fala ele sentado naquela mesma poltrona. – Decidiu vir por fim.

- É, mas não se anime. Não é porque eu tenho alguma consideração por você e nem por Wes. – Digo deixando de lado o jeito anterior para ficar mais sério.

- É por que tem medo de perder tudo o que você acha que tem fora daqui? – Ele pergunta com um sorriso tenebroso.

- É pela segurança dos meus amigos.

- Que amigos? – Ele diz, olhando para mim, agora. – Você acha mesmo que algum deles te considera importante? Entenda que você não vale de nada para eles.

- Calado, velhote. Isso não é a verdade. – Eu digo com a cabeça abaixada, as franja tampando meus olhos. – Você só diz isso para conseguir me convencer de alguma coisa. Isso não irá funcionar. Só vim aqui para ter sossego, acabar logo com isso, e dar o fora.

- Você se acha um garoto forte e imune, não é rapaz? – Ele levanta e caminha até o antigo piano que eu costumava tocar. – Isso é a única coisa que você é capaz de fazer. Nada mais.

- Eu sou o DeathScyth mais poderoso de Shinigami-sama. Não me subestime.

- E isso vale em que?

- Você não entende pois é um ganancioso que só pensa em dinheiro! – Digo, batendo fortemente o pé contra o chão, em um passo.

- Então deixe-me entender melhor. Você é uma foice. E tem um parceiro para lutar com você, certo?

- Certo.

- E como, exatamente, você se torna um death-sei-lá-o-que?

- DeathScyth. Você tem que colher 99 almas de kishin e 1 alma de bruxa.

- Só isso?

- É um trabalho entanto. Eu e Maka trabalhamos muito para conseguir isso. – Falo, furioso com a audácia do velho.

- Maka? – Ele ri – Você se tornou uma arma forte por causa de uma garota ridícula?

- Não ouse chamar Maka de ridícula.

- Ah, entendi. – Mais risos vieram – Você está apaixonado.

- ESCUTA AQUI, VELHOTE. ME DIGA LOGO O QUE QUER ESPECIFICAMENTE, EU QUERO SAIR LOGO DESTE LUGAR. – Estava com tanta raiva que não conseguia me controlar direito.

- Nada de mais. 50 mil mensal. – Ele diz com um sorriso estampado no rosto.

- O-o que?

- Isso mesmo que ouviu. Quero 50.000 de cada um de vocês todo o mês.

- Você é maluco?

- Não. – Ele se senta no banco do piano, calmo. – Como pretende conseguir esse dinheiro? Tem emprego, certo?

- Tenho. – Falo hesitante. – Eu trabalho na Shibusen. – Assim que complemento, ouço risadas debochadas.

- Acho melhor conseguir algo melhor. – Ele toca uma sequencia de notas no piano. – Quer ajuda? – Sem olhar diretamente pra mim, ele sorri de canto.

 - Nunca! Não vou nunca mais trabalhar para você, pai! – Pronuncio com ódio. – Posso fazer isso sozinho... – Viro as costas para ele e caminho pela casa, rumo a porta.

Peço para um dos motoristas do meu pai levar minha mala que estava lá dentro, até um hotel, daqui 2 horas. Isso era o suficiente.

Andando, fui a alguns lugares para buscar ajuda. Às vezes ouvia uns ruídos entre grupos dizendo “Olha quem voltou..”, “O demônio está de volta” ou “O que essa garoto que só sabe se meter em confusão quer aqui?”, coisas do tipo..

Até avistei o garoto que a 7 anos atrás eu quebrara 2 ossos. Depois daquilo, fui expulso do colégio, e até rejeitado por vários outros. Só consegui entrar em um pelo fato que meus pais haviam subornado o diretor. E alguns meses depois, fui para Death City.

Mas se querem saber, existe uma pessoa na qual eu tenho simpatia nesse maldito lugar. Jinn Sneth.

O cara fazia as divulgações de apresentações para o meu pai. Aliais, era obrigado. Já que meu velho o ajudou quando precisava de dinheiro, e desde então, ele vem sendo obrigado a fazer cartazes, banners, divulgações na internet, placas gigantes...

Jinn não gosta muito do meu pai, e por motivos de ficar irritado e de saco cheio dos seus pedidos, começamos a conversar. Não que ele seja meu amigo, isso não. Mas ele era um dos poucos, se não fosse o único, que eu aguentava ficar perto sem ficar completamente entediado ao ouvir falar.

E foi exatamente com ele que eu fui buscar ajuda para acabar com isso de uma vez.

.

Chego à portaria de um prédio de negócios.

- Posso ajuda-lo, senhor? – Pergunta o recepcionista.

- Jinn Sneth. – Falo sem muito animo.

O homem pega o interfone e começa a conversar por tal.

- Sr. Sneth?... Sim, sim, me desculpe, senhor. Mas tem um garoto aqui querendo falar com você... Claro, perdoe-me pelo meu erro, senhor. – É, pelo jeito aquele velho rabugento não mudou nada. – Qual o seu nome, rapaz?

- Soul Eater.

- Sr. Sneth, ainda esta aí?... O nome do garoto é Soul Eater. – Depois de um intervalo de alguns segundos, o recepcionista desligou o interfone e proclamou para mim: - Terceiro andar, corredor 2, porta 11.

Sem responder, me dirigi para onde o homem tinha indicado. E bati na porta ao chegar.

- Entre. – Diz o Jinn do outro lado da porta.

Sem frescuras e cerimonias, entrei no escritório e fechei a porta atrás de mim.

- Eae, velhote. – Falo me sentando na cadeira em frente à sua mesa.

- Quando tempo, ein pirralho.

- É. Desde aquele dia nunca mais nos vimos, certo?

- Foi pra Death City, sim? – Ele me encara indiferente. Continuo em silencio, do mesmo jeito. – O que quer comigo, pirralho?

- Queria te pedir um favor, Jinn. – Ele agora me olhava meio curioso. – Meu pai resolveu que eu e Wes tínhamos que começar a bancar aquela maldita mansão.

- Não sei por quê. Logo depois que ele morrer, aquela mansão será abandonada. Ou aquele outro pirralho vai ficar com ela?

- Wes? Acho que não... E mesmo se ficasse, mal ia parar nela.

- Mas enfim. Veio me pedir ajuda porque precisa de grana?

- Isso.

- Qual a sua ideia? – Ele pergunta colocando os pés em cima de sua mesa.

- Se o nome Evans tem tanta fama. O que um Evans “desaparecido” não pode lucrar? – Falo dando um sorriso de canto.

- Entendi. – Ele riu um pouco. – Esperto você, pirralho. Voltar a fazer apresentações depois de mais de 8 anos desaparecido. Seu pai vai cobrir essa sua apresentação?

- Nem pensar.

- Vai tocar como antes novamente? – Ele pergunta se referindo ao meu jeito misterioso e estranho de tocar. Tocar com os meus sentimentos mais profundos e obscuros.

- Soul Eater Evans voltou para acabar logo com isso, velhote.

- Conte comigo. Até amanhã todos irão ficar sabendo que o quarto Evans voltou. – Ele dá um sorriso, acompanhando o meu que se abrirá a um tempo.

Me levanto calmamente e vou em bora.

Sabia que não ia ser difícil convencer Jinn. Afinal, eu era o único que o acompanhou com um colega. Além de não fazer isso a pró do meu pai.

~SOUL POV’S OFF~

.

~WES POV’S ON~

Acabei de chegar em Londres. E imediatamente fui para a mansão Evans.

- Estou de volta, pai. – Digo batendo na porta de seu quarto.

Ele sai de lá e vai para o seu escritório sem me responder. Parecia ir fazer uma coisa especifica.

Ligou um notebook e começou a passar o olho pela tela freneticamente.

- Se acha muito esperto, não é Soul? – Ele cochicha para si mesmo. – Melhor se preparar. Eu não deixarei você usar o nome Evans tão facilmente assim...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Fiz o finalzinho com a minha peruca da BRS que chegou agora de pouco :B
Comentário? o3o
Enfim u_u
Estarei viajando nas próximas duas semana, ou seja, não postarei.
Mas vou tentar no maximo pensar em cada detalhe do capítulo para quando chegar, já escrever de uma maneira bem objetiva.
Boa férias u3u