Seguindo Seus Passos escrita por Yume Tokisaki


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

O ultimo capítulo... Não precisam chorar... (Precisam sim!)
Obrigado pelos que acompanharam e comentaram...

Boa Leitura!



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Shaka, Matteo, Dohko e Shion combatiam juntos. O loiro viu o raio que brilhou, e a espada que foi atirada, mas seu coração quase voltou a bater quando viu o esposo. Os demais olharam para ver o que chamava a atenção do indiano, os três abriram sorrisos em seus rostos ao localizarem Afrodite, Mú e Shiryu.

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— Shura... – Aiolos chamou o homem enquanto tirava uma espada das costas

— O que... – o espanhol lançou uma Shuriken no adversário e logo localizou o filho – Seiya!

— Eles estão todos vivos.

— É, e iremos todos lutar lado a lado! – o moreno parecia ter recebido uma energia totalmente nova.

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— Mime, o Dite tá vivo.

— Misty, não diga bobagens! – o guerreiro deus saltou sobre os ombros de um homem bastante alto e lhe quebrou o pescoço

— Olhe... – o mais novo atravessou um punhal da garganta de um moreno com quem lutava – lá.

Obedeceu ao mais novo, Mime olhou. Realmente viu o irmão parado ali, pareceu que os dois estavam totalmente renovados e lutavam com muito entusiasmo.

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— Iremos ajudar os outros. – Mú se separou dos meninos

— Confiamos em vocês. – Dite o seguiu.

Quando os dois sumiram, Hades se viu cercado.

— Olha... – Ikki disse

— Você tem duas opções... – Hyoga continuou

— Ou você morre. – Seiya estralou os dedos

— Ou a gente mata você. – Shiryu terminou.

— Escolhe agora. – Shun pegou uma espada que estava presa em sua camisa

— Hahahaha! – o homem gargalhou alto

— Do que você tá rindo seu louco? – Ikki perguntou

— Vocês acham mesmo que cinco meio-vampiros irão me matar?! Mas é claro que não!

— Você esqueceu-se de uma coisa... – Shiryu disse confiante

— E do que eu me esqueci?

— Que esses meio-vampiros são os Guerreiros Lendários.

— Hades... Você não precisa morrer aqui. Não precisamos mais manchar essa terra vívida de sangue. – o mais novo do grupo avisou já com a espada em mãos.

— Eu discordo totalmente, Shun. Nós precisamos travar essa luta. Isso decidirá sobre a vida dos humanos.

— Humanos? O que os humanos têm a ver com isso? – Hyoga perguntou impaciente

— Vocês, os Jamanthy, sempre estiveram protegendo os humanos. Por isso se eu vencer essa guerra os humanos serão todos meus.

— Mas isso não acontecerá! Não deixaremos que vença. – Seiya disse furioso

— Eu posso ouvir os pensamentos de vocês. Por que me odeiam tanto?

—“Por que”? Você ainda pergunta “por que”?! Maldito, você me fez pensar que meu pai tinha morrido, tá ameaçando minha família e quer destruir o mundo que conheço! - Ikki lhe desferiu um soco

— Quanta petulância. Não ouse me tocar rapazinho! – o moreno se desviou e golpeou as costas de Ikki o fazendo cair

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Milo e Thanatos corriam pela floresta, em certo momento o servo de Hades desapareceu deixando o loiro só.

— Thanatos! Apareça seu desgraçado!

— Calminha Miluxo. Eu tô aqui... – o homem apareceu atrás de si.

— Você não está aqui para lutar? Então vamos...

— Antes eu queria te contar uma coisinha.

— Que coisinha...?

— Kárdia Tibria. Já ouviu falar?

— O que tem o meu pai?

— Você passou todo esse tempo pensando que Minos e Radamanthys o haviam matado não é? Pois tenho que lhe dizer, eu estava naquela luta. Eu matei o grande Kárdia!

— COMO É?!

Flash Back On:

O grego de exóticos cabelos azuis batalhava com Radamanthys, Minos veio por uma lateral e tentou acertá-lo, mas Degél o impediu. Enquanto o loiro atacava sem piedade, Kárdia repelia todos os seus golpes. Com a distração do grego, apareceu atrás de si um homem forte com olhos e cabelos prateados com um punhal bento na mão.

— Morra, Kárdia!

Mesmo o punhal tendo atravessado seu coração, o homem se levantou. Sua energia estava baixa, Degél também havia sido golpeado por um homem semelhante a Thanatos. Com esforço esses conseguiram aprisionar aqueles homens, mesmo que temporariamente.

Flash Back Off.

— Seu desgraçado!

— Não fica estressadinha.

— Estressadinha é a vó! Cara, você me irritou de verdade!

— Eu não tenho medo de você.

— Deveria ter. – de dourado, o corpo de Milo tomou uma coloração negra.

— Mas que poder é esse?

— Um que você nunca conhecerá! – Milo pegou sua espada e saltou sobre o homem, da primeira vez este se esquivou, mas da segunda ficou imóvel.

— Você realmente te muito poder. – com isso o corpo de Thanatos se partiu em duas partes que caíram no chão

— Você não deve mexer com minha família, nunca. – o grego pegou um isqueiro que carregava e jogou sobre o corpo que se incendiou.

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— Rapazes! – Hades reuniu seus homens sobreviventes, os Jamanthy também se uniram.

— O que você pretende fazer agora? Thanatos e Hypnos estão mortos. – Camus avisou

— Eu irei matar todos vocês de uma só vez. – um sorriso sádico obscureceu o rosto do moreno, o céu tomou novamente uma coloração negra

— De novo não... – Shun logo percebeu o que aconteceria – Saiam de perto dele!

Tarde de mais. O homem lançou novamente seus raios, mas nada aconteceu.

— O que? Como vocês...?

— Ô gracinha! – Aiolos o chamou, este estava ajoelhado e com a mão direita no chão – Esqueceu que eu tô aqui...

— Como você ousa desafiar meu poder?!

— Poder? Esse seu choque não machucava nem criancinha.

— Seu desgraçado. Eu me lembrarei disso na hora de te matar.

— Sabe Hades, você ameaça de mais e não faz porcaria nenhuma... – Shura alfinetou

— Verdade. “Eu vou matá- los”, “Sua hora chegou”. Falar é fácil... – Dite acompanhou o espanhol.

— Vocês todos morrerão ao amanhecer deste novo dia, não precisam tem pressa...

— Não seja tolo. O mal jamais vence. – Shaka disse

— Veremos mais tarde. Agora eu queria falar com o Kanon...

— Eu? – o geminiano mais novo perguntou surpreso – O que quer falar comigo?

— Sim. Você não sabe onde esteve todos esses anos não é? Eu sei onde você esteve...

— Como assim? Como você sabe?

— Eu sei pelo simples fato de você estar comigo.

— Isso é mentira. O Kanon nunca estaria com você! - Saga defendeu o irmão

— Na verdade ele esteve lá, cuidando do Kagaho.

— O que? O senhor Kanon esteve comigo? – o jovem estava realmente surpreso

— Não acredito! Não acredito! – o geminiano mais velho gritou

— Então vejam, todos vocês!

Uma espécie de nuvem recobriu todos os Jamanthy transformando tudo em uma imensa escuridão, e apareceu uma imagem de Kanon numa ambulância.

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— Então Kanon, à vontade? – o doutor perguntou

— Estou sim, obrigado.

— Eu fico contente. – o senhor se transformou em um homem jovem com cabelos dourados.

— Quem é você?

— Eu sou Hypnos.

— Cadê o Dr. Mirólia?

— O bom velhinho? Debaixo da terra.

— Ele está...

— Mortinho da Silva.

— E o que você quer comigo? Onde está me levando?

— Eu vou te levar para o meu senhor... Hades.

— Por quê?

— Por que ele o quer... – Com isso Kanon dormiu e tudo se apagou.

Ao recobrar a consciência, o loiro se viu em um quarto muito elegante e perfeito até nos mínimos detalhes.

— Vejo que acordou... – Hades estava sentado em uma poltrona próxima à janela.

— Você é?

— Hades.

— E o que quer comigo?

— Eu? Quero a criança que está em seu ventre.

— Está louco? Eu não tenho criança nenhuma! Sou homem...

— Você sabe que alguns dos Jamanthy estão grávidos, certo?

— Claro, mas o que tem isso?

— É que você é um deles.

— Quanta bobagem... Eu não posso ter um filho. Não desse jeito.

— Você tem uma criança nesse seu ventre. Ele será um menino que crescerá junto a mim, ele será meu servo, não saberá que é um Jamanthy.

— Não diga idiotices assim. Mesmo que eu tivesse um filho ele não o serviria, e eu nunca permitiria.

— Veja... Tem uma criança que se move em seu ventre. – Nesse instante Kanon sentiu uma pancada em sua barriga – Você sentiu, não foi?

— Isso é... Impossível!

— Não é.

— Se isso é verdade. Não posso deixar que ele fique com você.

— Você o criará até os quatro anos aqui comigo...

— E se eu me recusar?

— Se você se recusar? Eu tenho o poder sobre a morte, posso matar esse inocente bebezinho e ainda posso te fazer esquecer que esteve tão perto de realizar seu sonho de ter um filho.

— Você é cruel.

— Você não faz ideia.

— Então, o que escolhe? Deixará que ele me sirva ou que ele morra?

O grego abaixou o rosto e cerrou os punhos. Ele agora sabia que estava próximo de ter o filho que ele e Saga tanto queriam, mas também estava próximo de deixar esse bebê morrer.

— E-eu vou deixar ele te servir.

Depois de alguns meses, Kanon finalmente confirmou que estava grávido. Ele virou mulher, passou pelo parto e acima de tudo sentia uma necessidade de contar a Saga. O garotinho recebeu o nome de Kagaho, o loiro sempre cuidou e educou muito bem o filho, em certa tarde Hades o avisou que ele iria embora e deixaria o garoto consigo, caso tentasse algo a vida do garoto correria perigo.

— Filho, você promete que vai se cuidar? – os olhos azuis estavam úmidos

— Por que o senhor tá perguntando isso, papai?

— Promete filhinho?

— Prometo. Mas papai, não me deixe.

— Eu não vou. Vou estar sempre aqui. – o loiro colocou a mão sobre o peito do garotinho que o abraçou em prantos.

— Não quero que o senhor vá. Não quero...

— Papai vai te buscar um dia. Eu prometo, nós ficaremos juntos.

— Papai.

Nesse instante apareceu no quarto um homem que puxou o grego para fora, o filho foi atrás, mas na porta foi impedido por outro guarda de Hades.

— Papai! Não me deixe! Papai! Por favor, não me deixe! – o garotinho se esticava na esperança de segurar a mão do pai que estava estendida

Kanon foi levado para longe do pequeno que permaneceu o chamando por algum tempo. Hades o fez esquecer de tudo o que passou ali, até mesmo do filho. E o jogou em uma floresta onde sabia que Saga passaria em breve.

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— Você... Me fez de bobo todos esses anos? – Kagaho havia perdido a noção, estava caído de joelhos no chão e com a face tomada por lágrimas.

— Não pense assim Kagaho... Você é como um filho para mim. – o homem se defendeu

— Eu não acredito em você. – o olhar do garoto estava perdido – Você me fez sofrer todos esses anos pensando que eu tinha sido abandonado e o que você fez foi me tirar da minha família!

— Kagaho... é meu filho? – Saga ainda estava chocado.

— HADES! – Kanon gritou do meio dos amigos – Você não sabe o quanto eu te odeio!

— Kanon, se acalme. – aconselhou Shion

— Calmo? Ele me separou do meu filho!

— Ele também fez isso comigo! – lembrou o ariano – Mas não faça besteiras, se atacar agora, todos morremos.

— Kagaho! – Ikki sacudia o amigo na esperança de trazê-lo de volta a realidade.

— Não se preocupe. – o rapaz se levantou, mesmo com o olhar ainda perdido no horizonte foi na direção de Hades.

— O que você vai fazer meu filho? – Kanon olhou o preocupado

— Vou matar Hades, papai. – o punho do garoto foi cerrado com força. – Ele merece sofrer.

— Não faça isso Kagaho! – Saga gritou

— Desculpe pai, eu tenho que fazer isso. – o Imperado do submundo sentiu quando um soco lhe acertou em cheio, ele colidiu com uma árvore que se partiu.

Os soldados olhavam assustados, nunca haviam visto Kagaho naquelas condições, ele costumava sempre ser calmo e paciente.

— Kagaho, pare já com isso. Eu te ordeno... - o moreno se levantou

— Ordena? – o rapaz se aproximou dos soldados que abriram caminho – Ordena?! Você não está em condições de dar ordens a ninguém.

— Pois bem, o matarei agora. – os caninos do homem apareceram e uma névoa envolveu sua mão, em seguida ele correu até Kagaho – Poderia ter sido diferente!

Nesse instante todos arregalaram os olhos, a mão de Hades havia atravessado o coração o jovem.

— Ka... – Ikki estava boquiaberto, em seguida sua expressão se tornou de pura fúria.

— Meu filho. – Kanon no chão, sem forças.

— Nós iremos vingá-lo. – lágrimas rolavam na face de Shun

— Você é um monstro Hades... – Hyoga disse irritado

— Como pode fazer isso? Você não tem sentimentos? – Seiya deixava seu rosto ser molhado por suas lágrimas

— Nós iremos te matar! – Shiryu avisou.

Todos os Jamanthy avançaram os espectros também. Amor, Ódio, Esperança, Tristeza, corações batendo forte (N/A: Só os dos seis garotinhos). As lutas recomeçaram, enquanto seus pais combatiam Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki avançaram na direção do homem que aguardava ao lado do cadáver de Kagaho.

— Você não acha que fez mal de mais as pessoas? – Ikki gritava furioso – Você separou famílias, matou inocentes, enganou muita gente e ainda tirou meu namorado de mim. Você vai morrer da pior forma possível!

— Ikki, nós vingaremos Kagaho. – Hyoga disse decidido

— Não precisam. Eu mesmo me vingarei dele. – Kagaho se levantou do chão, sua ferida desaparecia aos poucos.

— Mas como você resistiu ao meu golpe? – o homem olhava perplexo

— Assim como eu e o Seiya. – Shiryu começou a falar – Você se esqueceu que nós devíamos estar mortos não é? Acontece que nós descobrimos que podemos te derrotar.

— Faça-me rir!

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O golpe de Kenuma havia sido definitivo, este estava prestes a incendiar o corpo de Seiya quando seus pés começaram a afundar no chão. Ele estava confuso não sabia o que acontecia. Foi então que o moreninho abriu os olhos, estes estavam numa coloração totalmente verde.

— Seiya? Você não morreu?

— Parece que não, né?

— Mas como...

—Eu não sou apenas um meio-vampiro, eu sou a terra pura que precisa desinfetar seres repulsivos como você.

— Maldito.

O corpo do espectro continuou a afundar naquele solo que parecia areia movediça. Vendo que o oponente estava morto foi a procura dos companheiros. Shiryu também estava vivo, os dois jovens de uma maneira milagrosa fizeram com que Dite voltasse a vida, e libertaram Mú daquela dimensão de trevas.

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— Na verdade nós riremos. Eu e o Shiryu temos a mesma marca na mão direita, um sol. Mas eu sou a terra. – Seiya sorriu debochado

— Eu sou a água. – Shiryu completo

— Eu sou o gelo. – o símbolo da mão de Hyoga brilhou

— Sou o fogo. – Ikki olhou para a mão que recebia o sinal de uma lua crescente

— Sou a luz... – Shun notou contente

— E eu... Eu sou trevas. Não qualquer treva Senhor Hades... - o moreno se juntou aos outros cinco – Eu sou as trevas verdadeiras, aquela que veio para tirar pessoas como você do mundo!

— Que gracinha... As criancinhas acham que vão me derrotar. – Debochou Hades

— Hades, nós somos um só. – disseram Shun e Hyoga

— Lutamos como um só. – Seiya e Shiryu continuaram

— E te mataremos... Como um só. – finalizaram Ikki e Kagaho

— Então venham todos de uma vez! – o mais velho chamou todos para briga

Hyoga estendeu a mão para Shun que a segurou. “Juntos” Foi o que pensaram, no instante em que As mãos se tocaram algo de diferente aconteceu. O raio lilás foi para a testa de ambos, em seus corpos tinham diversas marcas roxas.

— O que vocês dois pensam que estão fazendo?

Seiya e Shiryu seguiram o exemplo dos dois, dessa vez o símbolo que predominava era o sol, as marcas douradas reluziam como ouro. Kagaho e Ikki tinham uma lua crescente de coloração azul e seu corpo tomava manchas cor turquesa que lembravam as águas puras de uma nascente.

Hades não suportou mais, ele atacou os garotos de frente. Shun e Hyoga de desviaram, Seiya e Shiryu lhe acertaram com um soco-duplo e lhe mandaram na direção dos outros dois, lá Ikki deu impulso a Kagaho que acertou um chute no estomago do mais velho o fazendo abrir uma brecha no chão.

— Moleques atrevidos. – Hades se levantou do chão.

Novamente o céu tomava uma coloração azul, dessa vez um raio mais potente veio até a mão do senhor do mundo dos mortos, esse raio se transformou em uma espada de pura prata que tinha algumas inscrições bentas.

— Ele vai tentar neutralizar nossos poderes usando aquilo! – Shiryu avisou aos de mais.

— Garotinho esperto... – o homem debochou – Devo te matar primeiro não é?

— Eu já voltei do portão da morte uma vez, posso voltar denovo sem problemas. – o chinês o desafiou

— Insolente.

— Você vai atacar ou vai ficar de papinho mole? – Ikki alfinetou

— Tem razão.

Hades iria atacar, mas Shun e Hyoga ficaram à frente, com sua espada ele atravessou o coração do mais novo. Mas a espada não causou nenhum dano ao virginiano.

— Faiô. – após Shun dizer isso, o loiro acertou Hades com um soco que o jogou longe.

— Vejo que terei que tomar medidas drásticas.

Uma nevoa extremamente negra tomou o local. As árvores começaram a secar, as flores murchavam e os passarinhos caiam mortos ao chão. Logo essa névoa se aproximou dos combatentes, os espectros foram os primeiros a cair em seguida os Jamanthy começavam a tossir.

— Você tá matando eles! – Ikki viu quando o pai caiu de joelho no chão

— Pare com isso, vai matar seus homens também! – Shun via os amigos e inimigos perdendo todas as forças

— Não me importo. Basta que eu vença.

— O senhor não presta! – Kagaho gritou e em seguida começou a tentar controlar aquela névoa

— Sua morte nos trará a paz. – em seguida o leonino o atacou

— Hyoga, vá ajudar o Ikki! – Shun pediu

— Eu vou.

Com isso Ikki e Hyoga golpeavam Hades juntos com o apoio de Shiryu e Seiya, Kagaho tentava controlar aquelas trevas que estavam prestes a matar seu novo clã e Shun estava concentrado.

— O que você pensa em fazer, Shun? Hades perguntou mesmo combatendo os quatro rapazes

— Eu... Vou ajudar a minha família! – as mãos do virginiano estavam à frente do corpo, e com um movimento ele as separou. Nisso uma esfera de luz envolveu os Jamanthy

— Pare com isso, você irá morrer!

— Não posso, e nem vou morrer hoje.

Kagaho estava com dificuldades, o chão abaixo de si começava a ruir, mas nem por isso ele desistia de tentar salvá-los. Ele viu o quanto Shun estava dando duro, lançou um sorriso ao mais novo que retribuiu.

— Tolos! – Hades segurou o braço de Hyoga e o lançou sobre Ikki. Com uma imensa rapidez pegou sua espada e lançou na direção de Shun e Kagaho. Porém no meio do trajeto Shiryu impediu a espada de prosseguir, ele a segurava entre as duas mãos.

— Não deixaremos que você interfira.

— Saia daí moleque!

— Não. – o chinês fincou a arma no chão e em seguida a chutou – Seiya!

O japonês pegou a espada e tentou golpear Hades, mas uma espécie de muro invisível o repeliu, mesmo assim ele lançou a arma para Hyoga e Ikki.

— Vocês não entendem? Sozinhos nunca conseguirão me matar! – homem disse furioso

“Shun, Shun. Vá ajudar seus amigos...” A voz de Shaka ecoou na cabeça do rapaz, ele percebeu então que os homens que ali estavam se levantaram “Vá meu filho, nós nos aguentamos.” Kagaho conseguiu ouvir a voz do pai.

“Seiya, levante-se. Vá e lute como o verdadeiro guerreiro que eu sei que você é.” Shura sorriu ao filho e lhe acenou com a cabeça.

Os dois jovens obedeceram e foram em direção aos outros dois, Seiya se levantou e foi com Shiryu até os amigos.

— Então o mataremos, o mataremos como um só! – os seis disseram em coro e em seguida lançaram a espada.

Aquele seria o ultimo golpe, se funcionasse ou se falhasse isso definiria o futuro deles e dos humanos. Parecia que o tempo havia congelado, a terra tremia, os trovoes ecoavam alto, as esperanças foram lançadas e com ela veio um urro de dor.

— Vocês podem ter me derrotado... – um filete de sangue escorreu da boca do moreno – Eu juro que voltarei um dia.

Hades retirou a espada de seu peito e andou até Shun, ele caiu abraçado ao garoto, seu sangue venenoso manchava as roupas finas e uma lágrima solitária rolou em sua face alva.

— Poderia ter sido diferente.

— Não, como você disse nós teríamos essa luta de qualquer forma.

— Um dia você será como eu, na verdade, você já é. – os olhos azuis se fecharam e Shun se levantou com o isqueiro em mãos.

— Eu não sou e nunca vou ser como você.

Uma pilha de corpos pegava fogo. Todos se abraçavam e matavam as saudades, Ikki estava feliz, teria Kagaho ao seu lado por um bom tempo. Shiryu e Seiya estavam firmes em relação a seu relacionamento. Shun olhava para uma rocha suja de sangue como se estivesse perdido em pensamentos, Hyoga chegou e ficou ao seu lado e puxou assunto:

— Foi aqui a primeira vez em que eu desconfiei que gostava de você.

— Eu sei. Agora esse lugar está manchado com sangue de pessoas más.

— Isso não importa se você tiver isso guardado aqui dentro. – o punho fechado do loiro se encostou em seu peito

— Rapazes! – todos ali ouviram o chamado de Shiryu e se dirigiram até ele

Ao chegarem ele estava na companhia de Seiya e de uma garota que trajava um longo vestido branco que pareciam ser raios de luz.

— A garota daquele dia. – O pisciano se lembrou da garota que lhe avisou sobre as gravidezes

Olá.— a garota disse – Sou Saori... Obrigado por terem me libertado.

— Libertado? – Aiolia perguntou

Sim. Vocês não sabem há quanto tempo eu espero por alguém que matasse Hades e libertasse todas as almas que ele aprisionou. Vejam. — Saori apontou para cima e todos viram o que pareciam estrelas subindo em direção aos céus.

Saori! Saori! — uma ruivinha apareceu de trás das árvores

Marin.— a mais velha foi até a menininha

Por que você demorou tanto pra me achar?

Desculpe, mas eu estive esperando por esses homens durante 800 anos.

Obrigado por me devolverem a minha irmãzona.— a garota sorriu simpática e segurou a mão da mais velha.

Adeus.— as duas disseram juntas e em seguida se tornaram duas estrelas que voaram até o cosmos.

E lembrem-se, sempre que precisar eu voltarei...

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Dois meses, era esse o tempo que havia se passado desde aquela luta sangrenta. Todos os Jamanthy estavam reunidos no jardim.

— Gente... Eu e o Milo temos algo pra contar. – Camus disse com um sorriso caloroso no rosto

— Pera, da ultima vez que você disse isso o Milo estava esperando um filho. – Dite olhou brincalhão

— Calma que não vai ser isso, dessa vez. – o grego brincou

— Então já estou aguardando da próxima... – Shura sorriu

— Mas sério o que vocês tem pra contar? – Mú perguntou curioso

— É que eu achei um diário do meu pai... – o loiro disse

— Um diário? E o que o vovô escreveu nele? – Hyoga perguntou curioso

Meu filho sei que um dia você irá encontrar este diário, quero que saiba que mesmo depois de morte eu continuarei te amando. Você já deve ter conhecido o amor, o valor de amigos de verdade, a felicidade de ter um filho... Eu quero te dizer para sempre continuar indo adiante não importa o que estiver à sua frente e ensine isso aos seus companheiros e familiares.

Essa pode ser a ultima vez que escrevo neste diário, saiba que com uma luta e uma amizade tudo começa e com essa mesma luta e essa mesma amizade tudo termina. Adeus meu pequeno e boa sorte a todos vocês nessa jornada

— Beijos, Kárdia Tibria. – o grego terminou de ler o trecho que estava em destaque no diário do pai

Aqueles jovens que viviam isolados, mas felizes. Eles tinham uns aos outros como família e agora ficariam juntos pela eternidade. Aldebaran voltou para o Brasil e ficou morando com Maria, uma vampira que morava no estado de Santa Catarina, Saga e Kanon agora viviam em família com Kagaho, que namorava Ikki, Shaka, Camus, Milo e Mú finalmente aceitaram o namoro de Shun e Hyoga, Aiolos e Shura estavam felizes, depois daquela guerra o espanhol estava muito animado e brincalhão, nem implicava mais com Dite.

O pisciano estava feliz com o italiano rabugento e seu filho com personalidade igual a do pai, Misty e Aiolia descobriram que por uma casa o sueco estava esperando um filho, Alberich e Mime estavam mais enturmados com os demais jamanthys Seiya e Shiryu namoravam felizes agora, o chinês estava estudando os pergaminhos para ler as futuras profecias e ensinando aos outros. Dohko e Shion resolveram maneirar um pouco e não levavam mais as coisas tão a sério.

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— Hey! Volta aqui Shun! – o loiro corria atrás do namorado que estava com sua mochila na mão

— Parem de correr! – Ikki perseguia os dois ao lado de Kagaho

— Seus crianções, parem com isso! – Shiryu brincava

Os seis jovens corriam, no inicio era pra parar Shun e Hyoga, depois eles estavam realmente brincando. Corriam pra lá e para cá, até que Shun parou na beirada de um rio. Só que como todos corriam muito rápido bateram no mais novo fazendo todos caírem dentro d’água.

— Olha só o que você fez. – Ikki jogou um jato de água no rosto do mais novo

— Eu não, eu parei. – Shun retribuiu o jato - Você que veio correndo e empurrou todo mundo

— Parem com isso... – Kagaho molhou os dois rostos

— Ora seu! – Fênix pulou sobre o rapaz e ficaram rolando dentro do rio

— Ikki, pare com isso. – Shiryu puxou o colega, mas esse caiu sobre si.

— Bem feito! – Seiya, ria alto.

Ikki, Shiryu, Shun, Hyoga e Kagaho se entreolharam cúmplices e em seguida avançaram sobre o japonês que teve o corpo imobilizado. O afundaram e levantaram diversas vezes, depois o soltaram.

— Corram! – Shun foi o primeiro a sair e foi seguido pelos outros. Assim que se recuperou, Seiya saiu do rio e começou a perseguir os colegas.

— Vocês me pagam! – o moreninho torcia o cabelo e os outros apenas riam

— Corre Seiya!

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Longe dali um rapaz de cabelos negros e olhos cor de fogo olhava por uma espécie de bola de cristal o que acontecia na fortaleza dos Jamanthy.

— Eles não sabem, mas o verdadeiro perigo está para chegar...

—_______###________

No quarto de Milo e Camus, o diário de Kárdia estava sobre a cômoda. Um brisa veio de algum outro lugar pois a janela estava fechada. O vento parecia buscar por uma pagina, até que parou em uma e letras começaram a ser escritas na folha que estava em branco.

Milo, eu e o Degel já havíamos previsto que você irá encontrar seus amigos, irá ter uma família, você já sabe disso. Mas eu quero que você comemore a vitoria de hoje, e deixe os meninos prontos para a luta de amanhã, sinto lhe informar, mas essa batalha ainda não terminou.

##FIM###

Fim? Não. Tá mais pra um Continua...


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Notas finais do capítulo

Esse é o fim da historinha... ou não.

Gostaram?! Só pra saber... dia 27/11 é meu niver... :p

E pra quem ficou com gostinho de quero mais, fic com quase o mesmo tema (porém sem censura): https://fanfiction.com.br/historia/674872/Amor_e_Sangue/



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