Imagine Leonetta Casados escrita por mariana


Capítulo 68
Sexagésimo oitavo capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá, olá ^^ Tudo bem com vocês?
Eu realmente peço muitas desculpas pela demora.
Má notícia: Eu sei que eu ando postando pouco, mas vocês não sabem como é difícil ter uma fic com quase setenta capítulos. Minhas idéias se esgotaram.
Além disso, eu não tenho tempo. Todos os dias eu tenho compromissos, e a maior parte da minha vida eu passo correndo de um lado para o outro. Não dá para sentar e escrever capítulos completos. A cada dia, eu consigo escrever um pequeno (muito pequeno) pedaço dele.
Boa notícia: agora eu estou de férias! Uhuul!
Férias, finalmente! Tchau compromissos! Olá capítulos mais rápidos!
Eu sei que o mês de dezembro já está quase acabando (feliz natal atrasado ^^), mas desde o comecinho desse mês eu estava viajando, ou seja, nada de capítulos.
Mas enfim, vou dar o meu melhor para escrever vários capítulos nessas férias, porque eu finalmente estou com tempo. Claro que na medida do possível, afinal as idéias se acabaram.
O capítulo ficou uma droga (não é brincadeira -.-) mas mesmo assim, boa leitura ^^



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– Violetta! Por favor, me escute! - ele gritou, pela milionésima vez

– Para, Leon! - ela berrou em resposta -Será que é tão difícil entender?

– Sim, é difícil de entender! - ele tentou segurar em uma de suas mãos

Ela recuou.

– Aceite isso! - ela cruzou os braços - Agora eu estou com o Diego. Aceite!

– Mas você não entende? - ele tentou, novamente, segurar em suas mãos - Não entende que o que passamos juntos foi especial?

– Sim, eu entendo! - ela gritou - Entendo que não nos damos bem e não podemos ficar juntos!

– Vilu, as coisas não precisam ser assim.

– Pra mim sim.

Ela virou-se e saiu.

– NÃO!

Leon acordou suando frio. Essa já era a terceira vez naquela noite que esse pesadelo invadia sua mente.

– Não, não, não...

Ele levantou-se da cama cambaleando e lavou o rosto. Tentou se concentrar ao máximo para não se desesperar.

Por que tantos pesadelos? Simples. Violetta devia estar aterrissando nesse momento na terra de Diego.

Espanha.

– Papai?

Ele virou-se assustado e se deparou com Letícia.

– Ei! - Leon cruzou os braços - O que você está fazendo aqui? Não era para estar dormindo?

Ela riu.

– Seu grito me acordou.

– Ah, sim. Esqueça o que eu acabei de dizer.

A menininha correu até ele rindo e abraçou-o.

– Agora vamos voltar para a cama, ok? - ele conduziu-a para a porta - É hora de dormir.

– Não! - ela choramingou - Não consigo dormir.

Ele abaixou-se e abraçou-a.

– Por que você não consegue dormir?

– Estou com saudades da mamãe.

Aquelas palavras o atingiram com força. Por que tudo o que acontecia precisava ser tão difícil? Nada dava certo. Era como se o mundo inteiro tivesse armado um plano maligno contra ele e Violetta.

– Filha... - ele suspirou - Eu já te expliquei, não expliquei? A mamãe foi obrigada a viajar para a Espanha, por dois anos.

– E eu posso fazer alguma coisa para ela voltar, papai? - ela perguntou, esperançosa

– Infelizmente - ele levantou-se - Você realmente não pode fazer nada.

– E você não vai fazer nada, papai?

Ele sentiu um choque percorrer seu corpo e uma ideia maluca surgiu em sua cabeça: ele precisava fazer alguma coisa.

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– Leon? Leon! LEON!

Essa já era a vigésima vez que Violetta tentava comunicar o marido por telefone. Se em alguma das vezes ela havia conseguido? Claro que não.

– Vilu? - André chamou-a

– Sim?

– Estamos dentro de um avião.

– Obrigado, capitão óbvio. - ela revirou os olhos

– Vilu?

– O QUE FOI? - ela berrou, atraindo olhares dos outros passageiros

– Dentro de um avião não tem sinal de celular.

– Ah, sim.

Ela jogou o telefone dentro da bolsa e recostou-se em sua poltrona.

– Vamos aterrissar em Portugal, certo? - Violetta perguntou

– Sim, se o avião não cair até lá - ele respondeu dando de ombros

– O QUE?

– Brincadeira - ele riu - Vamos aterrissar em menos de cinco minutos. Já conseguimos nós comunicar com o aeroporto local da cidade e está tudo certo.

Ela soltou um suspiro aliviado.

– Castillo! - Clarice apareceu com sua voz de gralha rouca estridente soando pelo avião - Já avisou seu namoradinho de que vamos ter que parar em Portugal?

Violetta revirou os olhos e se conteve para não soca-la.

– Não, ainda não, Clarice - ela abriu um sorriso falso - Agora se me der licença, gostaria de passar meus últimos minutos dentro desse avião sem precisar ouvir sua voz irritante.

Clarice lançou a ela um olhar mortífero.

– Certo. Se é que ele vai vir, avise que eu já providenciei para nós duas um vôo para Madrid, que vai ser daqui a dois dias. Não quero melações na hora de ir embora.

Ela sorriu e foi saltitando para sua poltrona novamente.

– Eu detesto essa mulher - Violetta bufou e chutou sua bolsa - Ela é insuportável.

– Relaxe - André sorriu - Pense que você terá dois dias para passar com Leon.

Um sorriso radiante reluziu em seu rosto.

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– Vilu? Violetta?

– Sim? Quem fala?

– Um dia longe de mim e já não me reconhece mais? - Leon riu

– Leon? É você? - ela conteve uma risada

– Sim.

– NÃO ACREDITO! VEM PRA PORTUGAL AGORA! É QUE O AVIÃO CAIU E ENTÃO NOS PRECISAMOS FAZER UMA PARADA E A CLARICE... ELA DISSE QUE...

– Vilu? - ele interrompeu-a - Não estou estendendo nada do que você está falando.

– Ah, sim - ela suspirou - Só venha para Portugal. Já chequei os horários de voo do aeroporto de Buenos Aires, e tem um daqui a duas horas.

– Mas você não ia para Madrid? - ele perguntou, confuso - Por que eu iria para Portugal?

– Ia, eu ia, tem razão - ela sorriu - Mas um passarinho bateu na turbina do avião, e então o André disse que íamos parar em Portugal e...

– André? - ele perguntou - O que ele tem a ver?

– Ele era um dos pilotos do avião! - ela respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo

Ele soltou um gemido confuso do outro lado da linha.

– Mas enfim, isso não vem ao caso - ela disse - Apenas venha para Portugal. Quando você chegar aqui eu te explico direitinho tudo o que aconteceu. Teremos apenas dois dias para passarmos juntos.

– O que? Violetta, me fale agora o que está acontecendo!

– Tchau, Leon.

– Ela desligou! - ele praguejou

– Papai, o que a mamãe disse? - Letícia perguntou entrando no quarto

Ele arqueou uma sobrancelha.

– E como a senhorita sabe que eu estava falando com a mamãe?

Ela abriu um sorriso envergonhado.

– Eu estava escutando atrás da porta.

Ele riu e foi até ela abraça-la.

– Então, é o seguinte - ele abaixou-se e colocou as mãos na cintura - Preciso que você arrume sua mala. Nós vamos para Portugal ver a mamãe!

– Como que eu arrumo minha mala, papai?

– Aqui - ele tirou uma mochila de seu guarda-roupa - Coloque aqui as roupas que você quer levar.

A menininha sorriu sapeca e correu para seu quarto com a mochila na mão.

– Certo - ele abriu o notebook - Portugal, Portugal... aqui!

Correu até o guarda-roupa e jogou algumas coisas em uma mala. Fez a mesma coisa com os pertences de Chris.

– Certo - ele retirou as passagens já compradas da impressora - Portugal, aqui vamos nós!

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– Leon? - Violetta soou animada do outro lado da linha - Você já chegou?

– Sim! - ele respondeu, com a mesma animação que ela - Onde você está?

– No hotel - ela sorriu - E você?

– Eu estou no parque municipal da cidade - ele disse - Tem como você vir pra cá?

– Sim! - ela respondeu - Te encontro aí em dez minutos!

Ele guardou o celular e sentou-se em um banco.

– Leon! Oi!

Ele virou-se assustado e se deparou com Camila.

– Cami! - ele sorriu - Oi! Tudo bem?

– Tudo péssimo. - ela sentou-se também - Broduey é um idiota.

– Por que? - ele afagou seu braço - O que aconteceu?

– Eu vi ele abraçando outra menina! - ela cruzou os braços

Ele riu.

– O que foi Leon? - ela deu um tapa em seu ombro - Acha isso engraçado?

– Não - ele sorriu - Só acho um exagero. Lembra daquele episódio no Studio, que você ficou com ciúmes, mas no fim era só a prima dele?

– Sim - ela deu uma risada falsa - Mas hoje eu tenho certeza de que não é nenhuma prima dele.

Ele riu e abraçou-a.

– Droga, o Broduey está vindo - ela revirou os olhos - E ele continua com aquela menina! Ele está, ele... ele...

Ela virou-se rapidamente e beijou Leon. No mesmo instante Violetta chegou. Lágrimas de raiva brotaram em seus olhos, e ela voltou para o hotel, junto de André.

– Você ficou louca?! - Leon afastou-se - O que foi isso Camila?!

– Me... me desculpe - suas bochechas estavam coradas - Mas eu queria que o Broduey visse como é bom ser trocado por outra pessoa!

– Você tem noção do que aconteceu?! - ele levantou-se, pegou na mão de Letícia e Chris no colo - Com licença, mas eu estou indo encontrar a Violetta. Se ela chegar aqui, por favor avise que eu já fui para o hotel.

– Certo! - ela tentou parecer confiante

Ele saiu andando pela cidade, tentando encontrar o maldito hotel.

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– Vilu? O que aconteceu? Por que você está chorando? - André perguntou assim que Violetta passou pela porta da recepção

– O Leon! - ela jogou-se em uma cadeira - Ele estava beijando a Camila!

– O que? - ele sentou-se a seu lado - O Leon não é dessas coisas! O que aconteceu?

– Eu não sei! - ela enxugou uma lágrima - Quando eu cheguei eles estavam se beijando!

– Calma - ele afagou seu braço

Os dois permaneceram em silêncio por alguns minutos.

– Essa não - Violetta espiou pela janela - Ele está chegando.

– Tudo bem - André sorriu - Eu também sei causar ciúmes.

Assim que Leon passou pela porta, André beijou-a.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse: capitulo ruim! Yaaay!
Estou feliz de escrever aqui de novo o/



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