Ainda A Única escrita por woozifer


Capítulo 13
Reserva ambiental


Notas iniciais do capítulo

Gente, como eu fiquei meio louca e tal, e pensei que vocês tinham desistido da minha história, estou me sentido meio culpada agora :/ KKK Vejam pelo lado bom pelo menos, eu vou postar um a mais, mas quero reviews no outro também pô ):

Desculpe se houver erros.



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Acordei resmungando uma melodia conhecida, me sentei na cama e cocei os olhos, então me espreguicei com a melodia rondando meus pensamentos, me lembrei do sonho da noite passada e voltei a resmungar a melodia, até me lembrar que música era.

- Sério que eu estava cantando One Direction? – falei sozinha e comecei a rir, olhei no meu relógio de pulso que estava sobre a escrivaninha, era oito e meia, Chace chegaria dali a meia hora.

Peguei meu biquíni de parte de cima rosa de bolinhas brancas, e parte de baixo compeltamente branca, e fui para o banheiro.

Depois de tomar o banho, e de colocar o biquíni, fui para meu quarto enrolada numa toalha, olhei o que seria mais fácil para usar numa praia artificial e acabei optando por um vestido que eu quase nunca usava, coloquei o vestido, desembaracei meus cabelos e os prendi, calcei um par dos meus muitos chinelos, peguei minha mochila da escola e coloquei uma toalha dentro, filtro solar – idiotice minha, eu sei -, minha carteira, e só.

Desembaracei meus cabelos ruivos e os prendi num rabo de cavalo frouxo, pensei em passar algum tipo de maquiagem, mas francamente...

“Quem usa maquiagem para ir para a praia?”

Desci com a mochila nas costas e encontrei somente minha mãe acordada, sorri e lhe dei um beijo no rosto, eu ainda tinha cinco minutos pelo o que dizia o relógio da cozinha.

Engoli um sanduiche de manteiga de amendoim com geléia, tomei um grande copo de leite e então a campainha tocou.

- Eu abro!- gritou minha mãe e correu pra porta, eu ri e corri atrás dela, mas quando cheguei ao Hall a porta já estava aberta e eu podia ver Chace na porta, com um sorriso fofo.

- Bom dia, senhora Crawford? – disse ele educadamente.

- Bom dia, você é o Chace? – disse minha mãe, olhei pros lados procurando um lugar para enfiar a cabeça.

“Sutileza deveria de chamar Lilian Crawford, sério, completamente sutil ela”

- Sim, senhora – disse Chace e ele olhou para mim por cima de minha mãe, me encolhi e acenei brevemente.

- Entre Chace, Amélia falou bastante de você.

- Mãe! – exclamei incrédula, ela me olhou, depois olhou pro Chace que estava entrando, Chace me olhava com uma sugestão de sorriso brincando no canto dos lábios, depois Chace se voltou à minha mãe, e ela assentiu calada mas com um sorriso de orelha a orelha.

Suspirei e baixei a cabeça.

- Oi Chace, já venho – falei e fui para a cozinha, peguei minha mochila, pendurei no ombro e voltei ao hall, nem sinal da minha mãe e do Burns.

Ouvi a voz da minha mãe vindo da sala e fui até lá, ela e Chace já estavam sentados no sofá, conversando animadamente sobre algo.

Pigarreei sem acreditar que em poucos minutos – o tempo de eu ir a cozinha e voltar- eles já estavam todo amiguinhos.

Os dois me olharam e Chace se levantou.

- Estou pronta – declarei, ele sorriu para mim de um jeito diferente, como se soubesse de algo que eu não sabia, semicerrei os olhos desconfiada mas ele não falou nada.

- Então vamos, tchau dona Crawford – falou o Burns.

- Tchau filha, tchau Chace! Amélia, não faça nada que eu não faria! – gritou ela me olhando por sobre as costas do sofá.

“Mãe, se dependesse da senhora eu já teria namorado uns trinta garotos diferentes e estaria noiva do Chace agora”

- Claro mãe, tchau – falei e empurrei Chace pra fora de casa.

Quando saí de casa e cheguei à porta da Land Rover, Cahce correu a minha frente a abriu a porta pra mim, o olhei desconfiada novamente e ele deu de ombros.

- Isso é um encontro, não é? – disse ele.

Bufei e entrei no carro enquanto sentia minhas bochechas corarem, ele fechou a porta e entrou no banco do motorista.

- E isso não é um encontro – murmurei para ele enquanto afivelava o cinto.

- Se há um casal, e há comida, é um encontro – contradisse ele afivelando seu cinto também, então ligou o carro.

- Há um casal? E há comida?

- Há comida – ele apontou para o banco traseiro e vi ali uma cesta de piquenique. “Quem faz piquenique na praia? Californianos são esquisitos” – e quando há um homem é uma mulher, isso pode ser considerado um casal.

- Sem lógica pra cima de mim agora, Burns.

Ele riu e deu partida no carro.

.-.

Duas horas depois paramos num estacionamento vazio, paramos perto do que ele me disse ser a praia artificial, ele pegou a cesta de piquenique, eu peguei minha mochila e nos aproximamos da entrada. Lá havia uma placa que dizia:

Praia artificial fechada por sete meses devido à melhorias nas instalações.

Obrigado pela compreensão.

- Como assim, fechada? – disse Chace irritado.

- Legal, você sabia que tinha a praia artificial, mas não sabia se estava aberta, palmas pra você – falei sarcástica e bati palmas.

Burns me olhou e revirou os olhos.

- Vamos embora então, posso te legar para almoçar ainda, há tempo – falou ele olhando no celular.

- Já são onze horas, até chegarmos a Sacramento é uma da tarde, até encontrarmos um restaurante vai mais ou menos uma hora, aí já pararam de servi o almoço – calculei.

- Sem lógica pra cima de mim agora, Crawford – retrucou e eu ri baixinho, ele suspirou e sorriu pra mim – Tudo bem, acho que não vai dar pra almoçarmos num restaurante... Então,já temos a comida aqui, podemos ir fazer um piquenique numa reserva ambiental que um amigo do meu pai toma conta, aqui perto.

- A reserva ambiental está aberta? – provoquei, ele bufou, passou um braço pelo meu ombros, pensei em fugir mas não o fiz, então nos viramos de volta para o carro e caminhamos lado a lado.

- Vamos ver – disse ele e novamente abriu a porta do carro para mim quando cheguei ao carro.

.-.

Foi mais meia hora para chegarmos à reserva ambiental.

Assim que chegamos em frente a um portão de madeira, tivemos que descer do carro, Chace traçou o automóvel após pegarmos a cesta e minha mochila, então ligou para alguém, conversou uns minutos, e depois entramos pelo portão de madeira, havia uma trilha depois do portão.

Ainda caminhamos por mais uma hora, até chegarmos em frente a um monte de arbustos que Burns afastou para que eu passasse, assim que passei acho que minha boca foi ao chão.

Aquilo devia ser o paraíso na Terra.

Eu me encontrava no topo de uma pedra plana, logo abaixo tinha um grande lago margeado de diversas arvores, todas bem coloridas com seus frutos, do topo da pedra onde eu estava, eu podia ver arvores até perder de vista, simplesmente não conseguia ver o horizonte, porque as arvores o tampava, o sol estava a pino, e tudo parecia ter uma beleza selvagem e inexplorada.

Voltei meus olhos para água do lago imaginando sua temperatura, deixei que meus olhos fossem mais para as arvores, em frente ao lago tinha uma pequena clareira com flores roxas no chão, e arbustos coloridos em volta.

- Gostou? – perguntou Chace me tirando dos meus devaneios.

- É lindo! – falei empolgada como uma criancinha, ele riu.

- Vamos comer ali – disse ele e apontou para a pequena clareira, assenti e ele me indicou meu lado direito, fui até lá e vi que a natureza havia se encarregado até da escada que nos levaria à beira do lago.

Pedras de diversos tamanhos levavam à margem do lago, e tinha umas pedras planas que eu podia ver dentro do lago, que serviram como um belo banco subaquático.

Fomos lado a lado por toda a extensão do lago, então chegamos à clareira, o gramado verde do chão parecia enfeitado com as florinhas roxas, como se fosse um carpete fofo e de cheiro bom.

Chace tirou algo da cesta, que vi ser uma toalha xadrez vermelha e branca, eu ri e balancei a cabeça enquanto o ajudava a estender a toalha, ele colocou a cesta sobre a toalha e me indicou o lago.

- Vamos nadar? – sugeriu.

Ponderei por um tempo, imaginando o quanto ele riria ao me ver de biquíni, até porque eu era uma completa gorda, mas acabei concordando em ir nadar.

Assim que Chace deixou de lado seu chinelo e tirou sua camisa desviei os olhos para o chão e me senti corar ao lembrar o sonho da noite passada.

“Como consegui imaginar todos esses músculos malhados de seus braços e barriga sem nem tê-los visto? E... Bom, é melhor que meu sonho”

Crispei os lábios ainda sentindo minhas bochechas quentes e tentando não encarar demais sua barriga sarada e seus braços musculosos.

Senti o olhar dele em mim por um tempo, e posso jurar que ele sorriu, então entrou na água sem me esperar.

Assim que o vi submergir tirei o chinelo e o vestido, os coloquei calmamente sobre a toalha xadrez, soltei meus cabelos e quando ia entrar no lago vi Chace emergir, seus olhos se pregaram no meu corpo e sua boca se escancarou lentamente.

- Chace! – falei frustrada enquanto ele encarava meu corpo.

- Gostosa? – disse ele, depois arregalou os olhos ao perceber o que havia dito e pigarreou – Digo, o que foi Amélia?

- Pare de me encarar- choraminguei e entrei no lago.

A água estava morna, sorri com a sensação da água morna e olhei para meus pés abaixo da água, fui caminhando mais para o fundo até que a água estivesse batendo  no meu umbigo, Burns estava a apenas uns metros a minha frente e sorri de canto para mim, inspirei fundo, fechei os olhos e submergi, a água me cobriu e eu sorri, então mergulhei na água límpida do lago.


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Notas finais do capítulo

Cupcakes minhas, sei que estou ficando louca e tal, mas ainda mereço reviews? KKKKK ):