Você De Novo? escrita por Miss Sant


Capítulo 53
Último capitulo : Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Ole, ole, ole, ola.
Geeeeente, tô emotiva :((
Não creio que esta acabando...
Espero que gostem... Bjoss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357332/chapter/53

PDV Sam

Os primeiros acordes de Plug in baby soavam distantes e me acordavam para a realidade. Olhei em volta estava jogada numa cama em um quarto com uma aparência sombria e grandes portas de madeira tão imponentes que faziam com que me sentisse uma formiga. Tentei levantar, minha cabeça deu uma forte pontada me puxando para baixo. De novo, fui impedida por uma dor nas costas. Tinha que tentar mais uma vez, meu celular não parava de tocar. Desta vez consegui, pulei da cama e fui surpreendida por dois homens de paletó preto com uma arma em punho.

–Mas que merda é essa? – quase gritei.

–Que droga. O celular dessa vadia não para de tocar.

–Você me chamou do que? – eles me ignoraram novamente.

–Atende– falou o careca.

–Mas o chefe disse que era só para olhar a garota. – respondeu o de óculos escuros. Por um momento pensei em questionar o motivo de ele usar óculos escuros à noite e em um quarto, mas desisti vendo que tinham coisas mais importantes como: que porra eu estou fazendo aqui, quem são vocês, e a minha preferida: vadia é quem colocou você no mundo.

–Ei, ela acordou. – o careca finalmente notou.

–Avisa ao chefe.

Ele não precisou nem fechar à boca, na mesma hora a porta se abriu. Eu ouvi a musica da festa e me lembrei de onde estava, e para o meu azar eu sabia que eu estava muito ferrada.

–Boa noite minha... – Dominic parou no meio da frase, olhou para mim com uma cara confusa como se estivesse esperando outra pessoa. Depois seu rosto mudou drasticamente e eu pude ver sua veia alterada pulsando.

–Seus incompetentes! Vocês pegaram a mulher errada.

–Mas chefe, o senhor falou a loira. – explicou o de óculos.

–Sim, a loira, mas não essa! Havia duas loiras, seus animais!

–Desculpa chefe. – Falou o careca.

–Cortez! O que eu falei sobre desculpas?

–Que não seriam aceitas senhor mas...

–E porque elas não seriam aceitas?

–Porque não seriam admitidos erros senhor.

–Muito bem.

–Mas chefe, eu tenho uma coisa.

–O que? – disse Dom segurando uma arma.

–O celular, senhor. O celular da garota tocou.

–E o que vocês fizeram?

–Deixamos tocar senhor.

–Berry, me traga o celular.

O cara de óculos obedeceu.

–Cortez?

–Sim senhor?

–Boa viagem.

A seguir foram ouvidos três tiros. Um na cabeça, dois no coração. Minha respiração ficou acelerada e eu achei que fosse chorar. O terror tomou conta de mim quando Dominic virou-se em minha direção.

–Assustada?

–Um pouco.

–Tem medo da morte, querida?

–Não. Temo a vida mesmo.

–Corajosa você. Bom, acho que já nos conhecemos.

–Sim, já. Então, Dominic, o que eu estou fazendo aqui?

–Não era para ser você.

–Então eu já posso ir? – perguntei aflita e esperançosa.

Ele riu, e meu celular tocou antes que pudesse responder. Ele esperou até o segundo toque e mandou Berry, o brutamonte de óculos me amarrar na cama. Isto demorou tempo o suficiente para o celular parar no quinto toque.

Dominic acendeu um charuto foi até o canto do quarto, quando se virou tinha um copo de Jack Daniels.

O celular tocou novamente e um sorriso brotou em seus lábios.

–Preste atenção querida, nada disso tem a ver com você, e você pode sair viva se fizer exatamente o que eu disser. Entendeu?

–E o que você quer? – perguntei.

–Quero apenas que você respire.

PDV FREDDIE

Disse alô umas cinco vezes até finalmente ouvi a respiração de alguém do outro lado da linha.

–Sam? – questionei desesperado. Ouvindo uma risada como resposta.

–Freddie, então essa é a sua amada. Ela é mesmo muito bonita. – Dominic respondeu do outro lado da linha.

Olhei desesperado para o casal a minha frente falei sem que saísse nenhum som: Dominic está com a Sam! As reações seguintes foram fundas e cautelosas respirações.

–O que você quer?

–Passe para a Vivian, meu assunto é com ela.

A contra gosto passei o celular.

foi o que ela respondeu na maioria das vezes.

–Vamos acabar logo com isso Dom. Libere a Sam, seu assunto é comigo. – Vivian me olhou aflita.

–Tudo bem, nós iremos. Sim, sem ele. – ela desligou o celular e nos encarou.

–Seguinte, Freddie e eu vamos, você fica, Ian. Eu não posso falar muito estão nos observando, portanto rastreie meu celular. Vamos Freddie.

–O que esta acontecendo?

–O que você acha que está acontecendo, gênio?

–Vivian...

Ela parou de andar e pôs a mão na testa claramente impaciente.

–Aparentemente o Dom sequestrou a Sam.

–E ele me quer lá por...?

Voltamos a andar em direção as escadas laterais que davam acesso ao segundo andar da casa.

–Infelizmente, apesar de eu ser ótima no que eu faço, eu não se você já percebeu mas, eu estou numa maré de azar, E para o meu total infortúnio eu ainda não leio mentes de assassinos, traficantes, mafiosos latinos.

Entretanto, eu ainda sou muito boa com associações. Você pegou a garota dele e ele pega a sua Freddie. Essa é a lei do faroeste.

–Esse maldito não pode encostar um dedo na Sam.

–Então, eu acho melhor você se apressar.

Subimos as escadas e entramos numa espécie de sala, cheia de peças de madeira antiga.

Vivian parou abruptamente e mostrou dois homens a frente. Ela passou a sussurrar.

–Preste atenção. Tecnicamente Dominic quer que nos apresentemos a estes caras e que eles nos levem até onde ele está. Mas eu acho que isso significa que não sairemos de lá para vê estrelas novamente. Sendo assim você vai se apresentar a eles.

–E se eles perguntarem por você?

–Eles não vão, se você mostrar alguma resistência.

–Como?

–Freddie, só aja por instinto. Sobrevivência, a Sam, sua vida, sabe lá. Agora vai.

Vivian me empurrou e me esgueire pela parede até ficar numa distância segura, porém curta o suficiente para acertar um dardo tranquilizante em um deles. E foi o que eu fiz.

Acertei a nuca do que estava na direita e o chamei atenção do outro. Ele virou abruptamente e eu empunhei a arma.

–Ei! Quem é você?

–O Dominic me mandou encontrar com você.

–Garoto abaixa essa arma. Eu não vou tocar em você, o chefe pediu para levar você até ele. Não tinha outra com você?

–Não, sou só eu.

–Ótimo. Acompanhe-me. Já estava de saco cheio dele mesmo, você me fez um favor calando esse cara por um tempo. – disse o homem com deboche ao passar pelo outro caído no chão

Estávamos andando pelo corredor, lado a lado, até que ele recuou. Senti seu antebraço em meu pescoço e sabia o que estava por vir. Me debati, tentei usar seu corpo como apoio para me livrar e fazê-lo cair em minha frente, mas tudo isso foi em vão, eu estava me cansando, e sabia que ficaria sem ar daqui a poucos segundos, iria morrer enforcado.

Enquanto puxava as ultimas rajadas de ar, percebi que aos poucos ia perdendo a consciência, e antes de parar por completo meu coração acelerou pelo que eu imagino ser a ultima vez, quando pensei no sorriso de Sam Puckett.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente se alguma parte estiver incompleta vocês me avisam? Por favor. Problemas com o editor de novo. Acho que meus aparelhos tecnologicos estão se revoltando comigo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Você De Novo?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.