PDV Freddie

Cara, como assim a Carly quer morar comigo e agora nessa situação eu, eu não sei o que fazer, mas não posso deixar minha amiga na mão, mas, e a Sam, e se ela vê a Carly aqui, o que será que ela vai pensar e... Ah que seja não devo explicações a Sam. E não posso deixar a Carly na rua. Fui puxado dos meus pensamentos pelos gritos de Carly ao telefone.

– Aham, claro Carly mais e a faculdade e seu trabalho?

–Bom, a faculdade eu posso trancar por um tempo e o trabalho eu resolvo tudo a distância mesmo ou peço transferência por um tempo.

–Nesse caso... Você chega quando?

Carly riu ao telefone e disse:

–Será que você pode descer e abrir a porta?

–O que como assim?- Desci as escadas meio confuso e quando abro a porta, dou de cara com a Carly de malas na mão e um sorriso no rosto.

Nos abraçamos e eu a convidei para entrar, acomodei suas coisas no quarto e depois sentamos na sala para comer algo.

Por mais que pareça estranho, mantive contato com a Carly e o Spencer todos esses anos, o Gibby por um motivo que até hoje não entendi se afastou de mim e da Carly.

–Então Freddie como anda sua vida?- Perguntou a morena assim que terminou de tomar o suco.

–Bem eu ando com as pernas, os carros com as rodas, e os animais com as patas, mas a vida até onde eu saiba é algo abstrato e não substancial, portanto não anda.

–Haha, muito engraçado, até fazendo piada não deixa de ser nerd! Mas, falando sério você e a como é mesmo o nome dela? Alexia, Alex, Abigail? Ah, enfim você e a sua “namorada” como estão?

–Carly você sabe que eu não tenho namorada, e eu e a ALEX, não estamos mais juntos desde a minha mudança para Nova York, a tipo três meses atrás.

–Desculpa tá mais é que foram tantas que eu não me lembro dos nomes. E por falar nisso... Freddie até hoje não entendo o porquê de tantas mudanças.

–Eu prefiro não falar nisso.

–Ah qual é Freddie me conta vai, o que tem demais? Por favor, vai conta... -Ela implorava que eu falasse com uma voz chorosa, mesmo depois de tanto tempo Carly não perdeu essa mania.

–CARLY EU NÃO POSSO TÁ LEGAL, POR QUE É TÃO DIFÍCIL PRA VOCÊ ENTENDER ISSO. EU NÃO QUERO E NÃO POSSO AO MENOS NÃO AGORA!- Falei aos berros de um jeito que eu mesmo me assustei depois.

–Ah... me desculpa, eu... Eu não queria te deixar bravo ou nervoso.

–Sem problema, eu que peço desculpa pela forma como falei com você. Depois de tanto tempo sem te ver.

–Tudo bem, agora vem cá me da um abraço. Estou tão feliz em estar aqui com você novamente. -Disse Carly depois de ter me abraçado.

–Eu também, é como voltar aos velhos tempos.

–Hum, pois é agora só faltava o Spencer esta na cozinha preparando tacos de macarrão, o Gibby falando alguma coisa sem sentido e... -Ela parou a frase e sua fisionomia passou de alegre a triste, eu sabia o que ela ia dizer mas, mesmo assim a incentivei a terminar.

–E...

–E a Sam deitada no sofá comendo frango frito. Freddie eu sinto falta da Sam eu queria tanto que ela ainda falasse comigo ou saber alguma noticia de onde ela possa estar. -Ela falou chorando.

–Eu também tenho saudades dela, mas ela deve estar bem. -Eu não podia de repente dizer a Carly que a Sam podia está morando no apartamento em frente.

–Eu só queria entender o porquê dela ter se afastado de todos desse jeito, sem nenhuma explicação ou pista esse anos todos. Ela disse enxugando as lagrimas.

–Também queria entender...

–Enfim, eu vou tomar um banho, e descansar um pouco afinal a viagem foi cansativa.

–Tudo bem fique a vontade “mi casa es tu casa”.

–Hahahah, velhos hábitos nunca morrem não é mesmo.

Carly subiu as escadas e foi para o quarto, enquanto eu fiquei na sala pensando em uma maneira de contar a Carly sobre a Sam e de falar com a Sam ,afinal apesar de tudo ela me deve um som novo.